A Escolha Do Guerreiro escrita por Yui


Capítulo 3
Segundas Intenções


Notas iniciais do capítulo

Bem-vindos ao terceiro capítulo de A Escolha do Guerreiro.
A demora foi, além da faculdade e manifestação que participei, o nome do capítulo e o desenvolvimento dele não vinham. Xp

Ficou um pouco mais curto, enfim, boa leitura.



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Do topo das escadas, Tigresa e seu pai olhavam a bela vista do Vale da Paz. Era realmente esplêndido. Uma vista completa do vale, das terras a frente, pelas quais tinham passado, atrás das colinas, as montanhas. Tudo era iluminado pelo sol daquele belíssimo dia.

A pequena princesa sorriu inconscientemente pela visão daquele lugar. As casas ao pé da montanha que levava em seu topo o grande Palácio de Jade.

O pai de Tigresa bateu à porta para pedir passagem. Um porco os atendeu.

- Pois não? - Disse o porco abrindo a porta o suficiente para se deixar ver.

- Eu sou Feng, líder dos tigres de Guangzhou e venho ver o Grão-Mestre Oogway e o Mestre Shifu.

- Entrem - sorriu ele abrindo mais a porta para que os dois passassem e depois fechando-a - venham comigo.

O porco os levou até o Sagrado Hall dos Heróis e ao entrar, ambos ficaram surpresos e entusiasmados com o que viram. Naquele grande salão de jade estava a história da arte que mais amavam, o kung fu.

O trabalhador do palácio anunciou que buscaria Mestre Oogway para falar com Feng e quando o porco se foi, ambos tigres passearam pelo local, embobados com o material que continha. Armaduras, espadas, pinturas... tantas coisas. Os olhos da pequena felina se arregalaram até não poder mais com cada detalhe que captavam.

Seu pai não estava diferente, ele nunca esteve no Sagrado Hall dos Heróis antes. Só conhecia através do que o avô de Tigresa contava sobre aquele lugar, mas um grande mistério para Feng era  o de como seu pai foi parar ali. Saindo de seus pensamentos para procurar a filha, ela estava parada na frente da Piscina de Reflexão. olhando sua própria imagem e depois, focou no dragão dourado que percebeu. Viu que ele tinha algo em sua boca.

- Pai, o que é aquilo? - Perguntou Tigresa apontando para a estátua do dragão no teto do salão.

Feng se aproximou dela e examinou com a vista o que ela apontava. Já ouviu falar naquele pergaminho.

- Aquele, filha, é o pergaminho do Dragão e pertence ao Dragão Guerreiro.

- Mas, onde ele tá que deixou o pergaminho ali?

Feng sorriu pela ingenuidade da filha, mas a porta abrindo os fez calar e virar. Por ela passava uma velha tartaruga, que nenhum deles conhecia, a não ser por histórias.

- Ele ainda não foi revelado, minha jovem - respondeu o ancião com um sorriso - ele ainda não está pronto para tudo o que vai entrentar. Vocês devem ser Lord Feng e a princesa guerreira Tigresa. Como estão?

- Sim, Mestre Oogway - respondeu o tigre mais velho se curvando para cumprimentar o Grão-Mestre com um kin lai, assim como sua filha - estamos muito bem, obrigada.

- Ótimo. Venham comigo, quero lhes mostrar seus quartos, devem estar cansados - pediu Oogway saindo e sendo seguido por eles - depois vamos nos encontrar com Shifu, seu filho Tai Lung e a estudante Víbora.

Eles assentiram e Tigresa ficou com certa curiosidade. Seu pai não havia mencionado nada sobre outra filhote ali no palácio. E quanto à Tai Lung, já ouviu falar um pouco sobre ele e o que fez para conseguir aquele  tal pergaminho do Dragão que ela acabara de ver.

"Será que ele se arrependeu mesmo?", pensava ela uma e outra vez. Ficaram algum tempo em silêncio, até que a curiosidade da pequena a venceu.

- Mestre Oogway?

- Sim, lady Tigresa? - Respondeu a tartaruga olhando por cima do ombro ainda subindo as escadas para a ala dos estudantes.

- O que está escrito no pergaminho do Dragão? Eu não conheço muito a profecia do Dragão Guerreiro.

- O que você sabe sobre ele?

- Que ele vai ser um guerreiro como ninguém nunca viu na China.

- Isso mesmo, mas não é só isso. Ele será um jovem guerreiro com a bondade em seu coração, com a luz e as trevas equilibrados dentro de si e que conseguirá compreender a sabedoria que eu compreendi sobre o universo. Será escolhido por ele para, com a energia dada pelo universo, conhecer e compreender os segredos do.kung fu para usá-los em defesa ao próximo, para o bem.

- Ele vai livrar a China do mal?

À essa altura, já haviam chegado à ala dos estudantes, num imenso corredor que levava à cozinha, aos banheiros e à um outro corredor que era o dos vários quartos de hóspedes.

- Livrar não, vai equilibrar e ensinar a quem estiver disposto, como fazer isso. Todos temos os dois lados e devemos aprender como funcionam para depois, saber como dominá-los e chegaremos à perfeição. Não há luz sem trevas, pequena Tigresa.

Pai e filha olharam em volta e seguiram o mestre até os quartos.

- Bem, este é o de Lord Feng e este o seu, Tigresa.

- Obrigado(a) – disseram ambos em uníssono.

- Coloquem suas coisas e venham comigo, depois desfazem as malas. Vamos encontrar Shifu e seus alunos.

Cada um deixou a bolsa em seu próprio quarto. A pequena observou que lá havia muitos quartos vagos, mas deu de ombros. Talvez não houvesse muitos ali dispostos a estudar kung fu com tamanha determinação.

Seguiram novamente o Grão-Mestre até o Salão de Treinamento onde, desde as portas, era possível ouvir os sons do treinamento, o kiai de cada um.

Um muito grave, seguido de grunhidos e um suave, agudo com silvos. Ao entrar no salão, uma pequena serpente e um enorme leopardo, ao menos na visão da pequena felina, estavam cumprindo o circuito de treinamento. A serpente apenas em uma parte restrita a ela, para que não se machucasse e o leopardo passava por todos os equipamentos.

Tudo sob o atento olhar de seu mestre, Shifu. A orelha direita do panda vermelho, ao ouvir a porta se abrir, se virou para captar o som. Então, ele não foi pego de surpresa com as pegadas dos demais convidados junto a seu mestre.

- Hm, vejo que chegaram – disse ele virando-se e se curvou para cumprimentar Feng – olá Lord Feng. Sou Mestre Shifu e estes – disse ele virando-se para os alunos, que enquanto ele falava, se posicionaram ao lado dele – são a estudante Víbora e Mestre Tai Lung do estilo leopardo.

- É um prazer conhece-los, mestres – respondeu Feng curvando-se perante eles também – já devem saber os motivos pelos quais estou aqui.

- Sim, sabemos – respondeu Shifu – ah, filho, pode levar Víbora e Tigresa para andar pelo palácio? Mostre o lugar à nossa jovem convidada.

O leopardo curvou-se ao pai com um kin lai e apesar de não querer tomar conta de Víbora, cedeu ao pedido de seu pai.

Antes que pudesse dar um passo, a pequena felina abriu o focinho.

- Papai, por que eu não posso saber?

- Porque você ainda é muito nova pra se preocupar com isso. Depois eu conto, está bem?

Tigresa esboçou uma careta, mas entendeu que se o pai falaria depois, a coisa era séria. Eles não tinham segredos entre si.

- Tá bom – sorriu ela e recebeu um beijo de seu pai, na testa.

A pequena saiu junto aos outros dois. Ela ainda não confiava em Tai Lung, tinha receio de ficar perto dele, embora não sentisse isso de fato. Ouviu que ele enfrentou Mestre Oogway e o próprio pai para obter o pergaminho do Dragão e em sua inocência infantil, imaginava que algo muito sério e bonito o fez mudar.

Feng, ao contrário de Ming-Yue, pensava que sua filha era muito jovem para se preocupar com questões políticas. Tinha apenas dez anos! Deveria se dedicar sim ao kung fu desde cedo, mas nada deveria impedi-la de ter uma boa infância sem tantas cobranças, como foi a dele. Essa era a última coisa que queria para sua cria.

- Vamos ao salão para conversar, assim, podemos tomar um chá – disse Oogway rindo um pouco – gostaria de qual, Feng?

Shifu revirou os olhos divertindo-se com o jeito de ser de seu mestre.

- Ah, de jasmin, obrigado.

No caminho, Shifu pediu a um ganso do palácio que levasse o chá para eles assim que estivesse pronto.

Já sentados ao fundo do salão, esperaram pelo chá, conversando sobre a rotina de treinamento do líder de Guangzhou. Era dura desde sua infância, como seria a de sua filha agora com seu novo mestre e havia rendido bons resultados ao tigre.

- Vendo como evoluí, foi bom treinar duro.

- Ah, sempre é, meu jovem – concordou Oogway – quer ficar aqui por alguns dias para conhecer a rotina daqui e também o vale?

O chá chegou e foi servido à eles.

- Eu gostaria muito, pelo menos uns três dias.

- Tudo bem, fique o tempo que quiser. São muito bem vindos aqui.

- Mestres, eu tenho só uma pergunta. Como vocês me conhecem.

- Seu pai treinou conosco – respondeu Shifu.

- Sim, há muitos anos. Ainda me lembro dele, foi aqui que ele conheceu sua mãe e esses dois me deram muito trabalho – riu a velha tartaruga -, mas ele era um aluno muito dedicado que se tornou um discípulo tão fiel que quase abdicou o trono e à disputa para se dedicar ao kung fu. Como não podia abandonar seu povo, que precisava tanto dele, resolveu voltar, temendo perder o amor da tigresa que conheceu aqui, sua mãe. Mas ela o acompanhou e eu dei minha benção a ela para que fosse com ele. Não é sempre que o amor acontece – sorriu.

Os olhos do tigre se arregalaram. Seu pai quase desistiu de ser o sucessor do reino? Nunca soube. Seria por temer que Feng fizesse o que ele não fez sempre o cobrou tanto para continuar treinando e governar?

- Imagino que seja por isso que ele se preocupou tanto com seu futuro, Feng – disse Oogway e sorriu, como se lesse os pensamentos do tigre, que ficou surpreso.

A sábia tartaruga deu um gole no chá esperando que o tigre pensasse um pouco. Shifu estava apenas ouvindo, até então e já havia tomado dois copo de chá.

- Talvez, sim. Talvez tivesse medo que eu tentasse a mesma coisa – ponderou o jovem imperador e acrescentou rindo orgulhoso – bem, eu não fiz e sei que ele está orgulhoso de mim. O medo dele se foi, nem com Tigresa ele tem esse medo. Eu e Ming pedimos a ela que se dedique, ela quer se dedicar e ele fica falando que tem mais na vida do que o kung fu e do que governar.

- E ele está certo.

- Como pode estar certo? Nunca parei pra pensar nisso.

- Escute Mestre Oogway, ele tem razão – respondeu Shifu vendo a dúvida no rosto do felino listrado – “tudo o que é demais, é um veneno”, é o que ele sempre me dizia quando eu impunha à Tai Lung que treinasse. Eu enchi a cabeça do meu filho com sonhos de grandeza e quase o perdi – deu outro gole no chá – só tome cuidado com isso. Sei que me entendeu.

- Sim, entendi. Antes eu pensava que não era bom falar à Tigresa de seus deveres de governante até que ela estivesse mais velha, mas pensando bem, poderia falar à qualquer hora desde que não a pressionasse além dos limites.

- Vejo que é um jovem bem inteligente, mas há outro motivo pelo qual está aqui.

- Sim, mestre. Estou preocupado com os festivais. Sei que ainda é cedo e nem minha filha sabe o porquê desses festivais de todo ano e pretendo contar a ela logo, mas há muitos anos, antes mesmo até de eu participar de algum deles, alguém está tentando arruinar tudo e eu suspeito que sejam tigres do clã que perde. Mesmo que o meu perca, vai haver alguma confusão, então não sei exatamente se são os tigres brancos ou dos meus quem apronta. Na época em que ela nasceu, foi a mesma coisa e tentaram atacar a cidade.

- Entendo e está preocupado que aconteça algo com sua filha...

- É. Além de que logo, eu vou firmar um casamento para ela com o filho do imperador que também é um tigre.

- Negócios para garantir que ela reine? – Perguntou Shifu.

O panda vermelho, bem como seu mestre, achava horrível qualquer casamento arranjado em troca de pedaço de terra. Por outro lado, Oogway esperava por mais, esse não deveria ser o verdadeiro motivo desse casamento arranjado para um filhote de apenas dez anos.

- Digamos que sim. Meu tio já passou a coroa e seu neto tem a idade próxima à dela. Ela governaria Guangzhou e ele a China e há tigres brancos que não gostaram da ideia, mas de qualquer forma, ela terá que defender Gangzhou, mesmo que se recuse a casar e como isso é entre parentes, não haverá desonra.

- Bem, protegeremos sua filha quando a hora do casamento for se aproximando. Ela estará segura, mas se treina com Mestre Wu, que foi meu primeiro aluno, ela estará mais que pronta para defender a si mesma de tudo. Ele saberá o que fazer, converse com ele também, Wu deve conhecer seus verdadeiros motivos para isso.

Shifu olhou para o mestre com dúvida, tentando entender a que ele se referia porque para ele, estava claro o puro comércio que seria feito com a pequena Tigresa.

- Obrigado por entender meus motivos, mestre – respondeu Feng, entre aliviado e desconfiado das intenções da tartaruga.

Ele sabia e percebia mais do que aparentava. Será que deveria confiar a ele o segredo da família? No final das contas, Tigresa poderia estar aprendendo a lutar para nada, já que seria imperatriz, e seria bom deixar que ela escolhesse o que fazer em seus anos de liberdade, mesmo sabendo que ela escolheria, dentre uma das coisas, praticar kung fu.

Afastou esse pensamento de sua cabeça para seguir os mestres até a cozinha. Zeng já os havia avisado que o jantar estava pronto.

-

Durante a tarde toda, Tai Lung levou pelo palácio a jovem felina junto à Víbora, até o pátio de treinamento, a levou ao salão de treinamento e apontou os equipamentos dizendo que se o pai dela permitisse, ele a ensinaria a passar por todo aquele circuito.

- Eu também quero, tio Tai Lung – pediu a pequena serpente sorrindo.

- Está bem, mas só se o pai dela e o Mestre Shifu deixarem.

As duas fêmeas se entreolharam e sorriram uma para a outra.

Continuando a andar, ele andou com elas até chegarem ao local mais belo do vale: o Pessegueiro Sagrado da Sabedoria Celestial.

Subindo a escadaria para o tal lugar, a felina observou uma bela árvore em flor. O pessegueiro era lindo. A felina o tocou, estava deslumbrada com a beleza das flores, mas não mais com o que viu depois. A vista do vale inteiro.

Ela entreabriu os lábios e suspirou em resposta do que via. Passou a vista por tudo. Era quase igual ao que viu na entrada do palácio, mas a diferença, era que agora a vista não era obstruída pelas paredes da arena ou por qualquer outra parte da construção. Ela via as pequenas casas e alguns moradores andando pelas ruas e pontes, viu as estradas que levavam àquele lugar mágico que era o Vale da Paz, e seu nome parecia ter motivos óbvios e verdadeiros. Tudo ficou mais lindo ainda com aquela luz de fim de tarde, quando o sol está começando a se por.

Tai Lung, vendo a expressão dela e de Víbora, sorriu levemente. Adorava crianças e, apesar da serpente ser uma cria muito arteira, ele gostava dela.

Depois de muito passear pela vegetação e as montanhas, a vista de Tigresa se prendeu na rua principal, por onde ela e seu pai passaram. Viu ali algumas barraquinhas e apesar de não enxergar tão longe, deveriam ser as mesmas barraquinhas de comida e, falando em comida, aquele macarrão estava delicioso.

“Quem dera eu comesse uma sopa de macarrão assim todo dia”, pensou ela acariciando a barriga onde pensava ser seu estômago. Lembrou-se do ursinho tímido que os atendeu.

- Tá com fome, Tigresa? – Perguntou Víbora.

- Ahn? Ah, não, só to pensando.

- Em... ?

- Ah, nada. Deixa pra lá – a felina sentiu o rubor em seu rosto, mas felizmente sua pelagem escondeu.

- Ah, fala, fala, fala, vai...

- Víbora, deixa ela... se não quer falar, não pode obrigar. Você quer ser amiga dela, mas fica enchendo ela de perguntas.

- Não era pra você falar isso, tio, vai ficar parecendo que eu to desesperada por uma amiga – a serpente sibilou irritada e envergonhada.

Tigresa riu disso e se aproximou da jovem. Sentou-se ao lado dela e disse, para que só ela pudesse escutar, que mais tarde contaria, o que fez Víbora sorrir.

Tai Lung tentou ouvir o que a jovem falou, mas quando tentou aproximar um passo mais delas, Tigresa notou e parou de falar.

- Eu vou contar pro mestre que você tenta ouvir conversa, fofoqueiro.

- Não, eu... ah, Víbora. Não começa. Vamos pra cozinha jantar que já tá escurecendo e eu to com fome.

Víbora revirou os olhos cansada. Às vezes se irritava com o leopardo, mas fazer o que? Era seu companheiro de treino e babá, além disso, a protegia do mundo enquanto aprendia a fazer isso por si mesma e enquanto estivesse longe de seus pais. Seu pai protegia sua vila natal e com a chegada de suas irmãs, estaria mais ocupado. Além disso, sua técnica era a da presa venenosa e como ela poderia lutar e defender-se ou a qualquer um sem o veneno? Ela precisava de instrução em luta corpo-a-corpo, não apenas na medicina ou estudando veneno. O Mestre Víbora disse à pequena serpente que poderia sim confiar no felino e quis que ela estudasse kung fu com o grande Oogway, junto a ele e Shifu porque sabia da grandiosidade desses mestres, do nível de instrução que ela teria e também sabia sobre a mudança de Tai Lung.

Estar ali com eles era uma das melhores coisas que poderia acontecer à ela. Agora tinha a coragem que tanto necessitava para poder sair de casa nos festivais, para poder passear sem medo de não poder se defender e conseguiu um grande amigo. Talvez hoje, tivesse conseguido a felina como parte de sua vida também.


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Notas finais do capítulo

Kiai: som (gritado/falado/sussurrado) que o aluno/guerreiro emite ao golpear para liberar a energia do que ele fez.

Vocês tem algum palpite de por que Feng meteu Tigresa nessa enrascada de casamento? Ou sobre o que fez Tai Lung mudar?
Bem, ficou um pouco mais curto, mas espero que tenham gostado dos momentos entre os personagens e deixem seus comentários.

Até mais. o/