Problems With You escrita por Holly


Capítulo 7
Capítulo 7 - I think I'd have a heart attack


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas amores e amoras! Eu demorei muito, eu estava doente e não tinha condições de vir aqui postar! Mil desculpas! ): tenham uma boa leitura! Vejo vocês lá em baixo.



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Acordei com os raios do sol no meu rosto. Acho que esqueci de fechar a cortina. Olhei para o lado e avistei meu relógio, que marcavam 6:30 da manhã. Que isso. To morrendo de sono e ainda sou acordada a essa hora. Bendito sol. Fui até a minha cortina e a fechei. Voltei para a minha cama dormir.

(...)

Acordei do nada, sem nenhum raio de sol, sem alguém me atrapalhando, acordei sozinha. Assim que eu gosto. Olhei para o relógio, que estava na minha escrivaninha ao lado da cama, marcavam 10:00 hs. Agora sim. Levantei de minha cama e fui ao banheiro me trocar e fazer minha higiene matinal. Tomei meu banho, me troquei, escovei meus dentes, penteei meu cabelo e fiz um penteado (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=83923102&.locale=pt-br). Desci as escadas indo até a cozinha e vendo James e Philip lá.

- Bom dia – disse já me sentando na enorme mesa.

- Bom dia bela adormecida – James disse passando geléia na torrada.

- Cadê o pai e a mãe? – perguntando pegando uma maçã e indo até a pia lavá-la.

- Eles estão fazendo audição.

- Audição? – o olhei confusa.

- Sim. Pra ver com quem vai ficar sua guarda.

- O que? – estava boquiaberta. Aquela conversa de ontem então, era pra decidir isso. – Mas eles já entraram com o pedido de divórcio?

- Claro. Faz uns três dias eles estavam fazendo audição pro divorcio. E agora estão lá de novo pra definir com quem sua guarda fica. Não só a sua como a de Philip – dessa vez não fui só eu que arregalei os olhos e fiquei de boquiaberta. Philip fez o mesmo.

- O quê? O que eu tenho haver com isso? – perguntou Philip.

- Papai quer vocês dois juntos morando com ele. O pafuncio só não pede minha guarda porque estou na faculdade.

- Não acredito – enxuguei minha maçã e comecei a comê-la. Philip ainda estava boquiaberto. – Philip, feche sua boca antes que um mosquito entre nela – ele fechou a boca de imediato. O telefone começou a tocar e ele foi atender.

- Alô (...) Quem é? (...) É o Philip (...) Você quer falar com quem? (...) Ta bom, calma aí – ele veio até mim e entregou o telefone.

- Alô?

- Sophie?

- Sim. Quem é?

- É a Ctherine.

- Oi Cath! Tudo bem?

- Tudo e com você?

- Sim – fui até o sofá da sala e liguei a TV, coloquei em um canal de música e fiquei escutando.

- E aí, o que vai fazer hoje?

- Eu penso que nada. E você?

- Topa sair?

- Ir pra onde?

- Vamos andar por aí com a turma?

- Tipo quem?

- Ah... eu, você, Tay, Lis, Thom...

- A Chel, o Zayn e o Brian vão?

- O Brian até pode ser.

- Por que não vai chamar a Chel e o Zayn?

- Ah, quero ficar mais com essa turma que te falei. Vou chamar mais o Brian. Mas, e aí, você topa?

- Sim. Que horas?

- Então, acho que umas 12:00. Tudo bem?

- Aham.

- Tchau Soph, até depois.

- Tchau Cath, até – e então, desliguei o telefone e coloquei no gancho. Começou a tocar Heart Attack da Demi Lovato. – Puf – peguei o controle e mudei de canal.

- Ei! Eu gosto dela! – disse James.

Eu apenas ri. Eu amo a Demi, mas fiz isso pra provocá-lo. Sabia que ele ia ficar bravo ou irritado.

- Você não vai escutar aquela menina.

- Vou sim – ele disse avançando pra cima de mim. Socorro. Era uma vez uma menina que se chamava Sophie. E então, ele pulou em cima de mim, pegou o controle e voltou no canal que tocava heart attack. E eu? Aha, eu? Eu só gemi de dor. Aquele trambolho vem com tudo e pula em cima de mim, como não quer que eu morra? – Sai de cima de mim James! – exclamei tentando tirá-lo de cima de mim. – SAI JAMES!

- Você mudou de canal quando passava a Demi, agora vai arcar com as conseqüências! – ele começou a se mexer mais em cima de mim.

- SAI AGORA JAMES!

- NÃO!

- EI, EI, EI! Que gritaria é essa? – disse Fátima, a cozinheira, faxineira de casa e “baba” da gente, bom, só quando meus pais não estão aqui. Não gosto de chamar ela de nenhuma das três coisas. Prefiro chamá-la de Fátima mesmo.

- FÁTIMA! SOCORRO! – disse quase sem ar levantando minha mão dando sinal de vida.

- James! Saia de cima de sua irmã! – disse ela se aproximando e tentando me puxar de baixo dele.

- Não! Ela mudou de canal quando tava passando a Demi. Fátima, ela deve arcar com as conseqüências, pode deixar que eu faço isso! – disse ele como se estivesse falando com o general do exercito e ele fosse o soldado que cuidaria de tudo.

- Saia daí moleque! – ela tentou o puxar.

- SAI AGORA JAMES! – ele continuou do mesmo jeito. Em cima de mim. Sua bunda estava quase me sufocando. Há! Tive uma idéia genial. É nojenta, mas genial. Que nojo. Me arrependeria depois de fazer isto. Ou não. Então, fui aproximando minha boca de sua nadega direita e a mordi com força.

- PUTA QUE PARIU SOPHIE – ele saiu de cima de mim em um pulo só.

- Ninguém manda não sair de cima de mim.

- Você ainda vai sofrer com as conseqüências mocinha – disse ele fazendo pose de geleiro quando a bola está vindo pro gol.

Legal. Já me preparei para sair correndo de lá. Me desviei do sofá e ele pulou do mesmo fazendo um barulhão. Saí correndo em direção ao meu quarto. Subi as escadas correndo, aliás, quase morrendo no meio do caminho. Continuei subindo-as correndo até chegar a meu quarto. Assim que entrei no meu cômodo, tentei fechar a porta. James estava fazendo força pra ela ficar aberta. Ai meu Deus, é agora que eu precisava fazer força. Ou... hahaha, ai Deus, e essa idéias geniais que tenho? Sou um gênio! Como a porta estava entreaberta, me atrevi a ir na frente da fresta que estava separando a porta do corredor. Coloquei meu pé pra fora e chutei o pinto do meu irmão. O mesmo caiu no chão gemendo de dor. Cara, eu sou muito genial! Fechei a porta e tranquei a mesma com a respiração ofegante. Essa corridinha me cansou e ainda mais com essa aventura e a força. Meu estomago estava embrulhado. Destranquei a porta caso algo acontecesse comigo. Corri pro banheiro e tranquei a porta. Fui até a privada e tirei o que havia no meu estômago.

- Está tudo bem aí? – escuto James na porta.

Não respondi e continuei botando tudo pra fora. Assim que acabei dei descarga e fui até o espelho me olhar. Eu estava pálida. Peguei minha escova e escovei os dentes. Destranquei a porta e saí do banheiro me jogando na cama. James só ficou observando o que acontecia naquele lugar.

- O que aconteceu com você? – Fátima estava no meu quarto.

Não consegui responder, não estava com forças, então, James respondeu por mim.

- Ela vomitou Fátima – disse ele sério sem tirar os olhos de mim.

- Ai meu Deus – ela de aproximou e colocou sua mão em minha testa e me examinou. Fátima era uma enfermeira, então, como meus pais não são tontos, contrataram ela caso acontecesse alguma coisa em casa. – Mas ela não está com febre.

- Eu estou com... virose – disse lentamente.

- Como assim? Seus pais sabem? – Fátima perguntou espantada, como se fosse uma doença que deixa você a beira da morte. Não é nada de mais, é apenas uma virose.

- Não, mas não conte, por favor.

- Por quê? Eles precisam saber o que acontece coma filha deles.

- Mas não quero preocupar mais minha mãe do que ela já está.

Escuto a porta da sala abrir e meu pai batendo o pé no chão e minha mãe fazendo o mesmo.

- Fátima, faça uma vitamina pra mim, por favor – sussurrei antes que minha mãe entrasse no meu quarto e visse Fátima preocupada comigo e James do meu lado. – Saiam daqui antes que mamãe entre aqui.

Eles fizeram como eu pedi. Depois de um minuto minha mãe estronda a porta bufando e meu pai atrás.

- Sophie, arruma suas coisas, você vai ver casas comigo – minha mãe disse bufando e revirando os olhos.

- Ela só vai ver as casas com você. Ela vai continar morando comigo Melinda! – meu pai disse raivoso.

- uou, uou, uou, espera aí. Como assim? Eu vou morar com quem?

- Comigo – respondeu minha mãe.

- Não! Ela vai morar comigo Melinda! – meu pai se virou para minha mãe e ela fez o mesmo.

- Ela vai morar comigo.

- Comigo!

- Ei, calma! Com quem ficou minha guarda?

- Sua guarda é provisória, e ela está comigo, a sua e a do Philip – meu pai respondeu.

- Isso é uma injustiça – eles começaram a discutir. Que beleza!

- Encare os fatos Melinda, ela vai morar comigo! A justiça fez isso! Você nem casa tem!

- Eu vou escolher hoje uma! – ela se virou para mim. – Sophie, vamos.

- Sim – disse me levantando e a seguindo. Meu pai me puxou pelo braço, o que me fez olhá-lo. Minha mãe já estava lá fora esperando sua BMW, já que ela trabalhava na empresa.

- Filha sua guarda provisória ficou comigo.

- Ta pai, eu só vou escolher a casa com a mamãe.

- Ok filha, mas volte.

- Não tem onde ela morar ainda, então é lógico que eu vou voltar.

- Tchau Sophie, te amo – meu pai deu um beijo em minha testa.

- Também te amo pai, tchau – disse saindo de casa.


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Notas finais do capítulo

E aí amores e amoras? Gostaram? Espero que sim, comentem! Beeijoocas!