Problems With You escrita por Holly


Capítulo 6
Capítulo 6 - this kiss


Notas iniciais do capítulo

Olá amores e amoras! Tudo bem com vocês? Está aí mais um capítulo, boa leitura e até lá em baixo.



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- Hum, que cheirosa – disse Philip sentado ao lado de meu pai ainda no sofá. Me sentei ao lado dele.

- Eu sou cheirosa querido.

- Você é fedida sua nojenta – disse ele me olhando com desgosto.

- Vai se catar moleque – coloquei minha mão na cara dele.

- Vai você sua chata e fedida – ele bagunçou meu cabelo.

- Você ta pedindo pra morrer moleque? – o encarei.

- E se eu estiver hein? O que você vai fazer? – moleque valente.

- Eu vou te socar e você vai morrer.

- Duvido.

- Duvida é? – o encarei e o mesmo saiu correndo. É lógico que eu corri atrás dele. Aquele moleque ta pedindo umas desde que chegou aqui.

- Ei, pare de correr vocês dois – meu pai gritou ainda no sofá. Quando eu falo que aquele velho não sai de lá ninguém acredita, mas aí está a prova, sua filha querendo matar o irmão mais novo e ele não faz nada, só pede pra parar. Esse é o tipo de pai exemplar! Nem liguei, continuei correndo. – Sophie, pare de correr atrás de Philip.

- Não – respondi cercando o baixinho que se acha valente. Só acha mesmo, que de valente aquilo não tem nada.

- Parem!

- Socorro pai – Philip disse quando consegui o pegar e prendi ele na parede. Mostrei meu punho cerrado e pronto pra bater dele. – PAI – ele gritou e de repente escuto a porta se abrindo. Poderia ser Zayn e Chel, ou só Zayn ou só Chel, ou os amigos deles.

- Olá família – disse meu irmão mais velho, James.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei incrédula. Que isso? Agora todo mundo resolveu voltar pra essa casa é? Aqui virou uma pousada?

- JAMES! Socorro! – disse Philip. Ainda estava o segurando com meu punho para cima em sinal de que ia socá-lo.

- Sophie, mal chego aqui e você já quer bater no menino, além de me recepcionar muito bem – disse ele entrando em casa com suas malas e logo depois fechou a porta. Minha mãe desceu as escadas para ver o que estava acontecendo.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou ela.

- Melinda! Me salva! Ela vai me bater! – Philip continuou pedindo. Aposto que qualquer pessoa que passasse por ali ele pediria ajuda.

- Filha, solte o garoto – ela veio até mim, abaixou minha mão que estava erguida e o soltou de mim.

- Mãe! – James sorriu largo e foi até ela abraçando a mesma.

- Oi meu filho, que saudades de você – ela também estava sorrindo largo. De repente escuto o interfone tocar. Agora deve ser Zayn e Chel. Vou até lá e atendo.

- Quem é Will? – perguntei a nosso porteiro.

- Um advogado. Acho que da sua mãe Soph.

- O que será que ele quer?

- Ele quer falar com Melinda. Deixo-o entrar?

- Claro – coloquei o “telefone” no gancho que ligava da portaria a minha casa.

- Quem é filha? – meu pai perguntou.

- Um advogado. Ele quer falar com você mãe – me referi a minha mãe. A mesma parou de abraçar James e fez uma cara de séria.

- Subam todos, por favor. O assunto vai ser comigo, Dr. Otavio e o pai de vocês.

- Ta. Você me ajuda a levar as malas para o quarto baixinho? – perguntou James a Philip que assentiu com a cabeça.

- Er... eu estou esperando o Zayn e a Chel chegarem – disse meio desconfortável. Não quero nem saber o que vai rolar entre eles. – Vou lá na portaria. Tchau – dei um beijo na bochecha de minha mãe e de meu pai e saí de lá o mais rápido possível. Quando abri a porta dei de cara com o advogado de minha mãe. – Olá – disse com um sorriso no rosto. – Sinta-se a vontade, eu vou sair, mas meus pais estão a sua espera – dei passagem para ele entrar em casa.

- Muito obrigado. Tchau. E boa... hum, farra?!?

- Obrigada – sorri e saí de casa. Estava indo pra portaria até que sinto uma mão em minha cintura. Uma não, duas. Me virei para trás num pulo e dei de cara com Zayn rindo. – Idiota! Quer me matar de susto? – perguntei com os olhos arregalados. E o idiota estava rindo.

- Desculpa. E tenho que admitir que você está linda – ele disse acabando de rir e me deu um selinho. Atrevido? Que nada! Aquilo é um santo! Santo do pau oco.

- Por que você me deu um selinho?

- Porque eu quis.

- E você acha que eu sou um objeto?

- Não.

- Então. Atrevido. Agora, vamos logo para o carro – começamos a andar até o portão. – Você trouxe mais alguém?

- Sim.

- Quem?

- O Brian, o Taylor, o Thom, a Lisa e a Catherine. E a minha irmã lógico.

- Como coube tudo isso no carro?

- É... então... eles já foram pra lanchonete. Eu posso ir com você?

- Claro. Mas e se eu não pudesse ir com algum carro daqui?

- Aí eu pediria pra alguém vir buscar a gente, mas acho mais fácil você levar seu carro. Incomoda você levar o carro?

- Não. Vou pedir pro Will pegar o carro. Ou o Blake – Blake era nosso motorista. Ele tinha 30 anos e era charmoso, vamos dizer. Chegamos ao portão. Como posso chamar aquilo? É meio que uma casinha no portão. Esqueci o nome. – Blake, você pode pegar meu carro?

- Tem alguma preferência? – perguntou nosso motorista.

- Pega o meu carro mesmo.

- Ok. Já volto – ele saiu a “casinha” e foi buscar o meu carro. Depois de uns 2 minutos vejo Blake chegando com minha hyundai veloster. Ele saiu do carro e agradeci por ter trazido. Entramos no carro e fomos rumo a lanchonete. – Em qual lanchonete a gente vai?

- A que fica perto da casa do Brian.

- Ok – fomos até a lanchonete e estava cheia. Procurei um lugar para estacionar e achei. Assim que estacionei o carro saímos e vimos que tinha muitas pessoas lá. Assim que entramos no estabelecimento vimos Brian, Taylor, Thom, Lisa, Catherine e Chelsea e fomos até eles. – Oi gente.

- Oi – eles responderam juntamente.

Eu e Zayn nos sentamos na mesa e ficou na seguinte ordem: Lisa, Brian, Eu e Zayn. No outro “banco” de frente pra gente ficou: Thom, Catherine, Taylor e Chelsea.

- Estou com fome – disse Brian.

- Gordo – disse rindo.

- Que nada, ta vendo algum gordo nisso? – ele pegou minha mão e colocou em sua barriga. Barriga? Desde quando aquilo é uma barriga? Aquilo é uma maquina de lavar, nem tanquinho é. – Muito gordo né – ele sussurrou em meu ouvido, o que me arrepiou e deu um beijo na minha bochecha. Tirei minha mão de lá corada. Todo mundo estava rindo, menos Zayn. Brian chamou a garçonete e fez o pedido. Depois de vinte minutos os lanches chegaram. – Poxa, que demora, e eu aqui morrendo de fome.

- Brian, eram oito lanches! – me atrevi a responder ele.

- Mesmo assim. Esse gostoso aqui estava com fome.

Eu ia dizer que nele de gostoso não tem nada, mas me arrependeria depois, pois é uma mentira e ele colocaria minha mão em sua maquina de lavar de novo e eu ia corar. De novo.

Assim que comemos tudo começou o karaokê. Primeiro Zayn foi cantar. Tadinho, pegou uma música da Carly Rae Jepsen, não que a cantora seja ruim, mas era uma menina que cantava e... ah, que se foda. Ele cantou tonight I’m getting over you. O que me surpreendeu foi que ele cantou olhando pra mim. Estranho né? Também acho... do nada, senti duas mãos em minha cintura.

- Vou cantar uma música pra você gatinha – Brian sussurrou em meu ouvido de repente, o que repentinamente me fez arrepiar. Porra, ele gosta de me fazer arrepiar? Brian puxou meu corpo mais para o seu e começou a beijar meu pescoço. Eu ainda estava olhando Zayn cantar. Sua voz era muito contagiante, eu não conseguia me distrair. Assim que a música acabou Brian disse em meu ouvido: - Estou indo amor – e me deu um selinho. O porquê desse comportamento comigo? Brian e eu já ficamos duas vezes. Eu me sentia atraída por ele. E agora eu penso que ele por mim. Zayn chegou bufando até o meu lado.

- Eu já disse que adoro sua voz Zayn? – sussurrei em seu ouvido sorrindo. O mesmo tentou sorrir. Só tentou mesmo, que aquilo não foi um sorriso nem aqui nem lá na China.

- Obrigado Soph – ele puxou meu rosto e me deu um beijo na bochecha.

Fiquei sentindo falta de algo, até que percebo que o meu celular ficou no carro.

- Gente, eu já volto, vou buscar meu celular que está no carro – avisei todos que estavam na mesa.

- Eu vou junto – Zayn se levantou e eu fiz o mesmo.

Fomos até o carro e entrei nele procurando meu celular. Vasculhei em tudo e não achei o santo, até que eu me abaixo e vejo que este em baixo do meu banco. Como ele foi parar ali? Só Deus sabe. Quando saí do carro vi que Zayn estava com os braços cruzados, mordendo o lábio inferior e fitando meu bumbum. Esse moleque ta muito atrevido.

- Zayn! – o chamei e o mesmo saiu do transe chacoalhando a cabeça.

- O quê?

- Pare de ser atrevido – fechei a porta do carro e me encostei no mesmo.

- Oué, eu sou homem Soph.

- Isso não quer dizer que você precisa ficar fitando MEU bumbum.

Ele só aproximou de mim. Zayn estava estilo bad boy, com uma camiseta branca, jaqueta preta aberta no peito, calça preta e tênis preto. Sua jaqueta estava puxada até os cotovelos. Conclusão: ele estava lindo. Zayn se aproximava mais e mais de mim, até que chegou uma hora que não tinha como se aproximar mais. Mentira, a única distância que tinha era de nossos lábios, e ele fez questão de separar essa distancia os selando iniciando um beijo. Seu beijo era muito bom, era doce, talvez seja porque ele comeu um Browne. Enquanto ele me beijava o mesmo fazia massagem em minha cintura e eu puxava seus cabelos. Não muito, mas um pouco. Nos separamos por falta de ar. Zayn estava sorrindo e eu fiz o mesmo.

Voltamos até a nossa mesa e Brian ainda estava cantando. A música era let me Love you do ne-yo. Chegamos acho que uns 30 segundos antes de acabar a musica. Assim que acabou eu subi lá no palco. Não sabia que música cantaria. Até que veio uma na minha cabeça. Ava!?! Então, cantei swagger Jagger da Cher Lloyd. Assim que acabei de cantar escutei vários aplausos e assobios. Não sabia que cantava tão bem assim. Fui até a mesa chamar as pessoas para irem embora. Deixei Zayn em sua casa e fui para minha. Assim que cheguei fui para o meu quarto, coloquei meu pijama e dormi.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem, por favor! Beijocas!