Problems With You escrita por Holly
Notas iniciais do capítulo
Gente, é o seguinte: eu estou triste. Vocês não andam comentando direito a minha fic, e é por isso que eu demoro para postar, além do tempo. Mas eu só ganho UM comentário, e eu gostaria muito de agradecer por essa leitora linda que sempre comenta meus capítulos, não preciso nem dizer quem é porque ela já sabe, e isso é o que importa. Então, é o seguinte: ou vocês comentam mais, ou eu excluo a fic, porque não tem graça ter poucos comentários em um capítulo que eu me esforço demais para fazer e postar aqui! Se esse capítulo não tiver mais de dois comentários, eu deleto a fic, e estou falando sério. E esse capítulo está grande. Bom... Acho que é só. Boa leitura e até lá em baixo.
LEIAM AS NOTAS INICIAIS DO CAPÍTULO, É MUITO IMPORTANTE!
Estacionei o carro em frente da casa de Bernardo e vi uma ambulância chegando no local. Corri até a porta de entrada deixando Zayn pra trás.
– Mas o que houve aqui? – perguntei com os olhos arregalados vendo Bernardo deitado no chão desacordado.
– Ele bebeu muito álcool e agora está desacordado.
– Era só o que me faltava agora ele virar alcoólatra! – os enfermeiros já estavam colocando Bernardo na maca.
– Cala a porra da sua Sophie, ele está desmaiado e você reclamando.
– E o que você queria que eu fizesse? A ambulância já está aí, e eu apenas estou falando a verdade.
– Da pra você parar de reclamar dele por um segundo na sua vida?
– Eu já segurei tanta coisa que tive vontade de falar, agora não da mais!
– Caralho Sophie, o nosso pai ta quase morrendo e você falando essas merdas! Cala a boca, velho, deixe-o em paz Sophie! Sai daqui! Eu pensei que pelo menos com esse susto você pararia de criticá-lo tanto.
– Eu saio daqui com o maior prazer, não me chamasse, eu não vou mudar minha opinião sobre ele, pelo menos por enquanto. Só se acontecer uma coisa muito grave, talvez, quem sabe.
– Sai daqui, deixa o meu pai em paz, Sophie!
– Ai que saco James! Quer saber? – ele fez sinal pra eu continuar falando. – Vai se foder! Vai tomar no seu cú, seu corno, viado, não se mete mais na minha vida, e nem na do meu namorado, eu não quero você intervindo em nada, você não é o meu pai! Quero que apodreça nessa casa junto com o Bernardo! Você é que nem ele, um tremendo idiota! Tchau – disse virando as costas e saindo da casa.
O momento parecia uma cena de um filme, estava tudo lento ao meu redor, os médicos levando meu pai na maca, desacordado, eu chorando, o vento batendo e os meus cabelos voando lentamente, tudo estava lento. Olhei pra trás e não consegui ver Zayn. Onde ele estava? Justo agora que eu preciso dele.
– Zayn – chamei-o.
– O que houve, princesa? – Zaza estava saindo carro. Apenas corri até ele e abracei-o forte.
– Só me abraça. Por favor.
– Claro – ele me apertou mais.
[...]
Estava deitada na minha cama assistindo TV, quando ouço batidas em minha porta.
– Entra – disse com má vontade. – Ah não – disse assim que vi a pessoa entrando no meu quarto. – O que você quer?
– Da pra parar de ser grossa comigo? Eu vim aqui te pedir perdão pelo que fiz hoje mais cedo...
– James, você passou dos limites.
– VOCÊ passou dos limites – disse ele dando ênfase no “você”.
– Eu já segurei tanta coisa James, que agora eu tenho que falar mesmo, e não passei dos limites porra nenhuma. E o que eu falei ainda foi pouco.
– Não. O que você falou passou dos limites, aquilo não foi aceitável, aliás, hoje voe está com a macaca.
– Eu estou com a macaca, James? Tem certeza que sou eu quem estou com a macaca?
– Sim, você mesma.
– Foi você que começou a dar chilique hoje de manhã.
– Eu não comec... Chega. Agora vou falar do jantar com a nossa família, e a de Zayn.
– Fale.
– Já conversei com os pais deles, e será na semana que vem.
– Onde?
– Aqui em casa, só que você terá uma surpresa.
– Que surpresa?
– Ah, uma surpresa.
– Fala logo que coisa é essa.
– Não, se é surpresa. Surpresas não se contam.
– Então vai se fuder, James.
– Não, vou à cozinha, isso sim.
– Então vai, porque está demorando de mais aqui.
– Tchau pessoa que me ama – ele disse indo à porta.
– Meu Deus, que iludido, quem disse que eu te amo?
– Eu sei que você me ama, ninguém precisa me iludir e me falar o contrario.
– Nossa, acho que alguém te iludiu legal hein.
– Tchau pessoa que me ama – ele repetiu e saiu do meu quarto fechando a porta.
Voltei a assistir TV, que estava passando pretty little liers. Já disse que amo essa serie? Não? Então, eu amo. Já estava de noite, então, desci para o jantar.
– Eu já estou indo, tchau mãe, tchau Philip, tchau Soph – disse James dando um beijo na testa de cada um.
– Onde você vai?
– Eu estou morando com o papai, Soph, não vou deixá-lo sozinho a essa altura do campeonato.
– Ah é, porque sem o filhinho, o papaizinho pode morrer de overdose – disse em um tom de criancinha.
– Por que morrer de overdose? – perguntou minha mãe curiosa.
– Nossa mãe, você não soube que Bernardo desmaiou por causa do excesso de álcool em seu corpo? Ele está praticamente virando um alcoólatra – respondi.
– Que? Quando aconteceu isso?
– Hoje mesmo. James não te contou?
– Não – minha mãe fez um olhar pra James de “por que você não me disse isso antes?”.
– Desculpa mãe, eu estava apressado hoje – ele disse rápido. – Agora, vou pra casa. Tchau, amo vocês – e assim a porta se fechou.
Minha mãe ficou a porta boquiaberta. Depois de uns dois minutos, ela subiu as escadas. Olhei para o Philip confusa e ele fez o mesmo.
– Vou lá em cima ver o que aconteceu – disse apontando para as escadas.
– Ok.
Estava subindo as escadas quando a campainha tocou. Olhei pela segunda vez pro Philip confusa e ele fez o mesmo. Desci os degraus lentamente.
– Você ou a mamãe chamou alguém?
– Não. Você chamou?
– Não.
Fui até a porta abrindo a mesma e dando de cara com o meu lindo namorado. Suspirei aliviada.
– O que houve amor? – perguntou Zayn confuso.
– Nada, eu estava indo ao quarto da minha mãe quando a campainha tocou e não estávamos esperando ninguém, então achei estranho.
– Eu estou atrapalhando?
– Claro que não, amor – disse dando um selinho no Zaza. – Entra – dei passagem para ele. – Só que eu vou lá em cima ver minha mãe, o jantar está na mesa, coma com Philip.
– Tudo bem.
Finalmente, subi as escadas e fui ao quarto de minha mãe. Mas algo me impediu de entrar naquele cômodo. Eu escutei soluços de choro. Bati na porta e esperei a resposta.
– Quem? – perguntou minha mãe com voz de choro.
– Sou eu mãe, posso entrar?
– Pode, claro – pude vê-la passando as mãos em sua bochecha secando as lagrimas que por ali passavam.
– Mãe... – fui até ela e segurei sua mão, sentando-me na cama.
– Não se preocupe filha, já passou – ela disse tentando dar um sorriso.
– Não force um sorriso, eu sei que você não está em condições.
– Meu amor...
– O que houve lá em baixo? Por que você subiu pra cá correndo quando soube do Bernardo?
– Sophie...
– Você ainda o ama? Depois de tudo que ele fez com você? – perguntei sentindo uma dor no coração. Minha mãe não pode amá-lo, de jeito nenhum, em pensar em todo mal que ele já fez pra ela.
– Não é isso...
– É o que então? – fiquei curiosa.
– Em pensar nos momentos felizes que eu, o seu pai passamos juntos, que passamos em família, dói o meu coração saber que ele está daquele jeito e o pior, foi ele mesmo que fez aquilo, que provocou tudo isso.
– Eu te entendo mãe...
– Não o julgue filha, principalmente no momento que ele está.
– Eu não consigo mãe, eu pens...
– Você consegue sim, Soph, apenas precisa se esforçar – ela me interrompeu.
– Olha o mal que ele já fez pra você e pra mim, sim, ele fez coisas boas, mas agora ele fez coisas muito piores, que ninguém poderia imaginar. Se me dissessem a um ano atrás que Bernardo viraria alcoólatra, eu não acreditaria, do mesmo jeito que não acreditaria em que ele te largaria e ficaria com a primeira vagabunda que visse pela frente e que parasse de acreditar em mim, e sim naquela vadia.
– Eu sei... Mas ele é b...
– Não tente consertar as merdas que ele fez. Se ele está assim hoje, é porque fez por merecer. Você é uma boa pessoa, mãe, é carinhosa, amorosa com todo mundo, não entendo como se casou com ele e ainda agüentou ser traída.
– Eu o amava...
– Mãe, você precisa de um homem que te trate bem, como você merece, que tal procurar um? – sugeri com um sorriso no rosto.
– Vou parecer uma vagabunda assim, Sophie!
– Mais do que já é? Difícil hein – disse num tom serio.
– Vai se fuder, Sophie! – ela disse rindo, fazendo-me rir junto.
– É assim que gosto de ver você! Agora vamos descer para jantar – disse rindo. – AH! – ela me olhou assustada pelo meu grito, nem preciso dizer que ri muito da cara dela.
– Fala logo menina – ela bateu em meu braço.
– Semana que vem tem jantar aqui com a família de Zayn.
– Uhu! – ela comemorou feliz.
– Mas que animação é essa, dona Melinda?
– Nenhuma oué, eu só gosto do Zayn e da família dele.
– Ok, falando nele, o ser está aqui – disse já descendo o primeiro degrau e vendo-o jogando vídeo-game com Philip. – Vou assustá-lo, shiu hein! – sussurrei para minha mãe.
Desci os degraus de fininho e olhei para dona Melinda que estava rindo sem fazer barulho, mesmo antes de tudo acontecer. Vai entender a pessoa. Abaixei e fiquei em sua altura, como ele estava de costas para mim, não dava para me ver.
– Que bonito! – disse ironicamente em seu ouvido. Zayn deu um pulo, o que fez eu e minha mãe rir muito da cena.
– Cacete Sophie, quer me matar!? – disse ele ofegante.
– Você tinha que ver sua cara! – minha mãe disse gargalhando e eu acompanhei-a.
– Até você, sogrinha? – ele perguntou desapontado.
– Não consegui me conter! Sua cara foi muito engraçada.
– Verdade! Eu deveria ter filmado isso! – disse ainda rindo.
– Ah, então é assim? – ele disse com uma voz sedutora e vindo até mim.
– É sim, por quê? – enfrentei-o.
– Porque não vai ficar assim não – ele passou por mim serio.
– Ai que medo do Zayn! Meu Deus, vou morrer, socorro – disse ironicamente, recebendo um lindo dedo do meio. – Enfia no seu cu – comecei a rir.
– No seu – ele respondeu pegando um copo e colocando água no mesmo.
– O seu é mais arrombado, já está acostumado.
– Vai se fuder, Sophie.
– Vem comigo.
– Gente, safadeza pra lá, tem crianças aqui – disse minha mãe tapando as orelhas de Philip.
– Ei, mãe! Eu já tenho 13 anos! Não sou mais uma criança – ele protestou.
– Nossa, falou O adulto – disse olhando para meu irmão caçula.
– Adolescente.
– Pré-adolescente.
– Adolescente.
– Pré.
– Adolescente.
– Pré-adolescente.
– Ok, chega de discussão, vamos comer – disse minha mãe puxando todo mundo pra mesa de jantar. Zayn sentou do outro lado da mesa.
– Ficou bravinho, é, Zayn? – perguntei com ironia.
– Cala a boca Sophie – ele disse com cara emburrada
– Vem calar.
– Vamos comer! – disse minha mãe pegando a comida e colocando em seu prato.
LEIAM AS NOTAS INICIAIS, SÉRIO, E MUITO, MUITO, MUITO IMPORTANTE.
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E aí amores? Gostaram? Espero que sim! Não esqueçam de comentar, por favor. Beijocas