Problems With You escrita por Holly
Notas iniciais do capítulo
Meus amores e mias amoras, mil desculpas, eu sei que dessa vez eu demorei MUITO para postar, mas eu tive uns probleminhas e não vinha ideias na minha cabeça... Bom... Espero que vocês gostem desse capítulo! Boa leitura e até lá em baixo.
Acordei era umas 7:30. É hoje que a mascara dessa lacraia vai cair. Fui tomar um banho e estava super feliz. Hoje o dia promete. Me troquei (1) fiz minha higiene, passei perfume e liguei para Chel, que não atendia. “Vadia” pensei. Desci até a cozinha e todos estavam lá.
- Estávamos a sua espera – disse meu pai.
- Bom... não precisam mais esperar, estou aqui – disse sorrindo. Hoje o dia seria longo. Dia de gloria.
- Então vamos.
- Calma aí – corri até a mesa e peguei uma maçã. – Pronto.
Fomos até o carro e em minutos chegamos ao local desejado. Meu pai e meus irmãos entraram no estabelecimento para registrar Belinda. Mas a nojenta ficou lá fora comigo. Idiota.
- Você está se aproveitando disso né, pirralha? – ela perguntou com os olhos semi-cerrados.
- É pra falar a verdade? – perguntei sem medo.
- Você acha que eu tenho cara de falar a mentira?
- Você É falsa sua burra – continuei tranqüila.
- Af menina, me erra, você é muito infantil.
- Ah, claro, falou A adulta
- Sim, sou muito mais que você.
- Nem nos seus sonhos, né, minha querida?
- Infantil. Voltando ao assunto. Você está se aproveitando disso, né?
- Mas não está na cara? É LOGICO que estou me aproveitando dessa situação. Ver você com o rabinho entre as pernas, nunca perderia.
- Af garota, como você é tola.
- Eu? Ah ta. Por favor, não me confunda com você, pelo amor de Deus.
- Nunca confundirei você comigo.
- Acabou de confundir, meu amor.
- Claro que não confundi. Você é muito tola.
- Pelo amor de Deus Bevadia, ops... Belinda. Onde tem de linda, nem Deus sabe. Ah, verdade, esqueci, o capeta te fez.
- Quando eu falo que é infantil ninguém acredita.
- Ah é, verdade, esqueci que você não tem argumentos.
Após minha fala ela ficou quieta. Ótimo. Adoro vencer nessas discussões. Depois de uns dois minutos meu pai nos chamou, indicando que era a vez dela. Belinda deitou na maca apreensiva.
- Esses jovens são parentes? – perguntou o medico indicando eu e meus irmãos.
- Eles são meus filhos, doutor – disse meu pai.
- E você é o pai da criança? – o medico olhou para James. Eu e Philip começamos a gargalhar.
- Não, eu sou o irmão – respondeu James corado.
- E quem é o pai?
- Eu – disse meu pai. Eu e Philip continuávamos rindo que nem uns loucos.
- Ah ta – disse o medico constrangido. – Então vamos ver esse garotão ou essa gatinha – disse o medico pegando o gel. – Você pode subir a sua camiseta?
- Er... É que... Doutor, eu não estou confiante – disse Belinda.
- Que isso, serei seu doutor. Não precisa ter vergonha. Já vi muitas barrigas com um bebê dentro em minha vida. Posso erguer a sua blusa? – perguntou o medico indo em sua direção. Logo após ele subiu a blusa identificando uma barriga falsa.
- Eu sabia – disse confiante de braços cruzados. Todos lá estavam boquiabertos, menos eu e Belinda.
- Eu... eu… eu posso explicar – disse Belinda
- Que o que? Que você só queria dar um golpe? Por que você fingiu que estava grávida, Belinda? – perguntou o meu pai com lagrimas nos olhos e com ódio. – Era verdade? Você só queria o meu dinheiro?
- Me desculpe amor…
- Não me chame de amor! - Bernardo interrompeu-a.
- Eu… eu pensei que estava grávida, só que quando eu menstruei e vi que não estava,mas você ficou tão feliz, que não quis dar essa noticia ruim a você. Me desculpe Bernardo.
- Você me amou algum dia da sua vida?
- Eu…
- Vamos logo Belinda, diga que você nunca amou esse coroa, que só queria o dinheiro dele – disse já farta daquela coisa.
- Quer saber? Eu não te amava mesmo! Nunca te amei! Eu só queria o seu dinheiro! – disse ela revelando-se. Não via a hora disso acontecer.
- Sua vagabunda – disse meu pai com ódio na voz. – Vamos logo embora, James, Sophie e Philip.
- Espera, me leva embora né, você que me trouxe aqui – disse Belinda já sainda da maca.
- Não! Vá embora a pé.
- Claro que não, você que me trouxe aqui, seu idiota, agora me leva embora né.
- Não! Você é muito vagabunda. Tchau – disse meu pai já saindo da sala bufando e batendo a porta.
- Senhor, você não vai pagar a consulta? – perguntou a atendente.
- Não, peça para a vadia que está lá dentro pagar essa consulta. Obrigado – disse meu pai estressado e praticamente correndo para o carro. Entramos no mesmo.
- Eu te disse que aquela mulher era uma vadia – disse já satisfeita.
- Me poupe dessas porras que você fala, Sophie – disse meu pai estressado.
- Que saco, hoje vou fazer minhas malas, não agüento mais viver com você.
- Não vai porra nenhuma. A sua guarda está comigo.
- Pai, deixa que eu dirija – disse James.
- Dirige essa bosta que não estou com paciência – disse meu pai saindo do lado do motorista e indo pro banco do passageiro.
- Agora, procura acreditar mais em mim – continuei.
- Vai se fuder Sophie, cala a porra dessa boca, puta que pariu não, não tenho uma porra de um momento em silencio, você vem me encher o saco.
- Depois não sabe o porque de eu querer morar com a minha mãe.
- Quer saber? Então vai morar com aquela vadia também.
- Pai, você está exagerando – disse James.
- MINHA MÃE NÃO É VADIA – gritei já me exaltando.
- Não, imagina, ela é o tipo da Belinda.
- VAI SE FUDER VOCÊ, QUE SACO, VOCÊ DEVIA MORRER NO INFERNO SEU VELHO CAPENGA, EU QUERO QUE VOCÊ MORRA! NÃO FARÁ FALTA A NINGUÉM. SAI DESSE CARRO AGORA! – gritei super irritada. –PARA A PORRA DESSE CARRO AGORA, JAMES.
- Sophie, se controle.
- O QUÊ? ELE CHAMOU MINHA MÃE DE VADIA QUALQUER E VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA? VOCÊ BEBEU O QUÊ? QUEROSENE É? PARA A MERDA DESSE CARRO, QUE SACO! – abri a porta, então, James parou.
- Soph, não resolva as coisas de cabeça quente – ele disse saindo do carro.
- Me deixa James, eu sei o que eu faço e Philip – o mesmo me olhou. – Você vem comigo.
- Ok – ele disse descendo do carro, parando ao meu lado.
- Não Philip, volte pra dentro do carro.
- James, chega, para velho. Para de ser o protetor do Bernardo, eu não quero que ele faça nenhum mal a Philip – abracei o mesmo de lado que me retribuiu.
- Soph, se eu não cuidar de meu pai, o que pode acontecer com ele?
- Não sei James, só sei que por mim acabou. Não agüento mais viver do lado dele. Você pode ficar ao contrario de mim, mas pra mim, chega e eu não quero o mesmo para Philip. Ele irá morar comigo e com minha mãe. Você faça o que você quiser.
- Eu vou levar papai para casa e depois ligo para vocês – disse ele coçando a cabeça nervoso.
- Ta bom. Tchau – dei um beijo em sua bochecha e vi-o entrando no carro que ia se afastando. De repente senti meu celular tocar. Ótimo, era minha mãe.
- Mãe?
- Sim, filha, eu tenho boas novas.
- Você não sabe o quanto estou precisando disso.
- Por quê? O que aconteceu, meu amor?
- Aleluia a mascara da vadia caiu.
- Como assim?
- Bernardo descobriu que Belinda estava dando um golpe nele. Mas, no final eu acabei brigando com ele, que mandou eu ir me fuder e falou que eu só encho o saco.
- Que horror. Não agüento mais te ver com ele. E foi por isso que eu liguei.
- Ãn? Explica direito, mãe.
- Filha, a sua guarda e a do Philip estão comigo – disse ela alegre.
- O QUÊ? – perguntei surpresa e super feliz. – Jura? Ai mãe, que felicidade, mas como assim a guarda do Philip está com você também?
- Eles viram que com o tapa que ele te deu, o Philip correria o mesmo risco e como a mãe dele não está mais viva, a guarda dele está comigo.
- Mãe, eu estou muito feliz. Não conseguiria abandonar o meu pequeno.
- Filha, se mude o mais rápido possível. Os quartos de vocês já estão quase prontos, só faltam umas coisinhas. Mas, você pode comprá-las qualquer dia.
- Ok mãe, eu vou pra casa arrumar minhas malas e as do Phillip também.
- Ta bom filha, espero ver você logo.
- Pode deixar.
- Tchau meu amor, te amo.
- Tchau mãe, também te amo.
Assim que desliguei o meu celular olhei para o Philip, que fez uma cara confusa.
- O que houve?
- Philip, você vai morar comigo – sorri e ele fez o mesmo, mas logo seu sorriso desmanchou.
- Mas eu vou ter que deixar meu pai.
- Você supera isso. Vamos, temos que arrumar nossas malas.
- Mas como nós vamos embora? É longe de casa – ih. Fudeu. Ele tinha razão, onde estávamos era longe de casa. Desmanchei meu sorriso.
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Link da roupa:
(1) http://www.polyvore.com/cgi/set?id=92461937&.locale=pt-br
E aí meus amores e minhas amoras? Gostaram? Espero que sim! Beijoquinhas, e me desculpem de novo pela demora!