Problems With You escrita por Holly


Capítulo 18
Capítulo 18 - I just called to say i love you


Notas iniciais do capítulo

Meus amores e minha amoras, olha, eu sei que de um tempinho para cá estou demorando pra postar, mas é que eu não estou com muita ideia na cabeça... Mas vou fazer possível para postar mais recentemente! Beijocas!



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Acordei com batidas na porta. Pelo amor. Quem bate na porta de uma pessoa às..., olhei para o relógio, às 9 da manhã.

– Entra – resmunguei ainda deitada em minha cama.

Bom dia – disse meu pai sem graça.

– Ah não – sussurrei. – Sai daqui, sai agora! – disse apontando porta afora.

– Mas...

– Sem mas! Saia! Eu não quero passar estresse com você.

– Filha, eu vim me desculpar.

– Não! Eu não aceito suas desculpas. Agora, sai! – continuei apontando porta a fora.

– É sério Sophie, me desculpa.

– NÃO! EU JÁ DISSE QUE NÃO! – ótimo. A essa hora eu já estava gritando.

– Me escuta pelo menos!

– Não de mais nenhum passo para frente. Fique aí, onde está.

– Ok, mas deixe-me explicar.

– Não sei o que vai explicar né, mas, continue.

– Olha, Sophie, me desculpe, eu sei que o que eu fiz foi ruim...

– Não – o interrompi –, o que você fez não foi ruim, foi horrível, péssimo! Nunca pensei que você faria isso, sabe, isso não se faz com mulher alguma, muito menos com alguém que é da família. Eu sou a sua FILHA. Não sou uma vagabunda que você pega na esquina. E outra, não é só porque você é o meu pai que pode bater em mim.

– Me desculpa filha... – ele disse com culpa. Bem feito. Tinha culpa mesmo.

– Eu já te disse que não! Eu não vou te desculpar! Você pensa que é simples? Que é só vir aqui e me pedir desculpas? Pensa que isso não machuca? Claro, das outras vezes não me machucou fisicamente, mas dessa vez sim, e não foi só o físico. Foi o emocional como todas as outras vezes. Sabe quando eu pensei que você faria isso comigo? Nunca! Mas eu vi que estava enganada. Sabe, eu já perdoei muitas vezes, mas dessa vez não, chega! Pra mim acabou! Eu não quero mais viver aqui com você! Eu odeio a pessoa que você se tornou! Você não vê que a aquela coisa que você chama de namorada está mudando a sua vida?

– Sim. E não fale assim da Belinda.

– Ah, pelo amor de Deus, me poupe. Todas as vezes você fala “não fale assim da Belinda”, está sempre protegendo ela. Ela não é do seu sangue! EU sou do seu sangue! Em vez de você ficar protegendo ela, proteja antes quem sempre estará com você. Aquela menina não passa de mais uma fase! Sabe, eu quero que você descubra quem ela é da pior forma possível.

– Mas eu já sei quem ela é, não preciso descobrir mais nada.

– O quê? Ah, me poupe Bernardo! Me desculpe, mas, você não sabe quem é a mulher que você colocou aqui dentro de casa! Você não a conhece direito. Aposto que não sabe nem um quarto do que ela é. Um dia eu ainda vou te provar que essa menina é completamente ao contrario do que você pensa! E tomara que você já tenha se arrependido de tudo o que você pensa dela hoje. Mas, coloque isso na sua cabeça, ela não é quem você pensa – depois disso meu pai ficou quieto, apenas escutando atentamente as minhas palavras. – Depois, quando eu tiver razão, não quero que você venha atrás de mim. Não, na verdade, eu quero sim. Pra eu jogar na sua cara do que aquela cachorra é capaz – apontei meu dedo em sua cara. – Na pessoa que você falava que era sua “namoradinha”. Tomara que esse bebê que está na barriga dela não puxe o lado dela, se não, o mundo estará perdido. Bernardo, ela fez a sua cabeça contra a sua própria FILHA! E VOCÊ AINDA NÃO QUER ACREDITAR EM MIM! – disse a ultima frase gritando e dei ênfase na palavra “filha”. – Isso dói! Sabia? Saber que seu PROPRIO PAI, NÃO ACREDITA EM VOCÊ! – gritei. De novo.

– Ei, ei, ei – disse James na porta. – O que está acontecendo aqui?

– James, pelo amor de Deus, pede pra esse ser vivo sair do meu quarto! – disse quase sem paciência.

– Pai, por favor – James olhou para Bernardo.

– Ok né – disse meu pai em um tom vencido.

Assim que ele saiu de meu quarto James veio até mim.

– Sophie, o que aconteceu?

– Ai maninho – me joguei de costas em minha cama. – Aquele ser vivo vei me pedir desculpas.

– E pelo jeito você falou não.

– Isso mesmo.

– Soph – ele começou a mexer em meu cabelo. Apenas resmunguei um “hum”. – Você não pode viver nessa guerra com ele. Ele é seu pai querendo ou não.

– Mas eu posso morar com a mamãe.

– Mas agora você está com ele e você sabe que esse julgamento da guarda não é uma coisa de 2 segundos.

– O Bernardo me agrediu, acho que agora a guarda será mais rápida.

– Mesmo assim. Não é coisa de hoje você estar morando com ele e amanhã com a mamãe.

– Eu sei James...

– Bom... Vai se aprontando aí, acho que a Chelsea e o Zayn vêm aqui.

– Ok.

Levantei de minha cama e James saiu de meu quarto. Fui até o banheiro, tomei um banho e me arrumei (1). Desci até a sala tomar café da manhã. Meu pai estava saindo de casa todo arrumado, do tipo terno e gravata.

– Onde você vai? – Philip perguntou.

– Vou para uma audição.

– Audição?

– Sim. Da guarda de vocês.

– Mas ela não está com você?

– Sim, mas depois de ontem os juízes repensaram. Talvez vocês continuem comigo. A sua irmã, infelizmente, acho que vai morar com a mãe dela.

– Ah... – disse Philip encerrando o assunto. Não olhei um minuto para a cara de Bernardo. Escutei a porta se fechando, significando que ele havia saído.

– Bom dia pirralhos – disse Belinda. Sim. Ela nos chamava de pirralhos e todo mundo odiava.

– Gloriosos foram aqueles três meses que passei no hospital e não poder ver a cara de um capeta em minha casa! – disse olhando para o teto, significando que estava falando com Deus.

– Ai, como você é engraçadinha Sophie – disse Belinda em tom sínico e dando aquelas risadinhas falsas nojentas. Belcah. Vontade de vomitar quando fico perto dela.

– Bom dia Belinda – disse Fátima. Não sei como ela conseguia ser simpática com aquela monstra.

– Fátima, faça o meu café da manhã e leve para o meu quarto – disse ela mexendo em seu celular. Ignorante.

– Pode deixar – respondeu Fátima.

Assim, Belinda subiu para seu quarto e os meninos também. Fátima foi levar o café da manhã para ela e depois voltou. Eu estava na cozinha.

– Fátima, como você consegue ser assim, tão simpática com aquela monstra?

– Tem que ser boa com os patrões – disse ela rindo e eu ri também.

– E uma paciência danada.

– Lógico. Não por nada, mas eu nunca tive uma patroa assim, tão ruim igual a Belinda.

– Ela nem é sua patroa Fátima.

– Mas é a namorada do meu patrão.

– Por enquanto – sussurrei.

– Han? Como assim? Sophie, o que você vai fazer? – perguntou ela autoritária.

– Desmascarar aquela monstra.

– Sophie, não mexa com fogo.

– Pode apostar Fátima, não estou mexendo com fogo. E se ela for o fogo, eu sou a água... Ok, ficou horrível, mas eu não tenho imaginação o suficiente – nós rimos. – Poxa, quebra essa Fátima, me ajuda.

– Você seria um... incêndio?

– Não sei...

– Um... vulcão?

– Pode ser. Ha. Serei um vulcão.

Ela riu. – Ai Sophie, você não tem jeito mesmo – eu ri.

– Fátima, eu não quero abandonar você. Provavelmente minha guarda fique com minha mãe. Eu quero que você saia daqui e vá para a casa dela. Assim você não teria que agüentar uma monstra.

– Que isso? Nananinanão – disse Belinda na porta da cozinha se achando a tal.

– Desde quando você está aí?

– O suficiente para escutar o que você queria que a Fátima fizesse, Sophia.

– É SophiE – dei ênfase no meu nome correto.

– Tanto faz – disse ela em um tom ignorante. – E você – Belinda apontou para a Fátima – não sairá de casa não.

– Escuta aqui – eu pronunciei me colocando na frente de Fátima. – você não manda nela! Ela faz o que quiser da vida. E você não irá impedir isso.

– MAS COMO VOCÊ É IRRITANTE MENINA! – ela gritou.

– Tenho uma simples palavra a sua opinião. FODA-SE!

– Como você é otária garotinha. Não aprendeu que eu posso fazer você sofrer dependendo do que você faz comigo? Burra – ela disse colocando as coisas dela na pia e saiu da cozinha.

– Nossa, mas eu tenho uma vontade de socar a cara dessa vagaba – de repente escutei meu celular tocar e corri atendê-lo, já que ele estava na sala.

– Alô? – disse assim que atendi.

– Filha! – minha mãe disse animada.

– Oi mãe!

– Tudo bem com você, meu amor?

– Tudo, e com você mãe?

– Eu estou ótima! – ela continuou animada.

– Eita. O que houve para você estar assim tão animada? Conheceu um gatão? – disse e última frase rindo.

– Que isso Sophie – ela disse rindo também. – Não foi isso não. Eu acabei de sair da audição.

– Mas nossa, já?

– Essa foi rápida.

– Deu pra perceber né. Então, me conte.

– Que a sua guarda está quase comigo! – nesse momento eu arregalei meus olhos e sorri de orelha a orelha. – Só que você terá de ir fazer uma audição também.

– O quê? Como assim? – disse surpresa.

– Sim. Você terá que escolher com quem quer morar.

– Ah ta. É lógico que eu vou escolher com o papai né.

– O quê? – ela quase gritou.

– Eu to brincando mãe – disse rindo. – É lógico que é com você né. Nem queria morar com ele naquela.

– Acho bom... Filha, vou ter que desligar, tchau, te amo.

– Tchau mãe! Te amo.

E então eu desliguei. E liguei para a casa de Chel.

– Alô? – disse alguém do outro lado da linha. Eu até já sabia quem era.

– Zayn? É a Soph.

– Oi Soph! – ele disse animado.

– Você e a Chel não querem dar um pulo aqui em casa? Hoje eu vou à piscina e ninguém vai me impedir!– escutei a risada do outro lado da linha.

– Pode deixar Soph, nós estaremos aí daqui a 5 minutos se a dona Chelsea não me atrasar mais – e então eu ri.

– Tchau Zaza.

– Tchau Soph. Amo você – e então ele desligou.

– Também te amo – disse sozinha.


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Notas finais do capítulo

Link da roupa:
(1) http://www.polyvore.com/1898/set?id=89613231
E aí amores e amoras? Gostaram? Espero que sim! Comentem, comentem, comentem, comentem, comentem, por favooor! Beijocas e até a próxima!



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