Problems With You escrita por Holly


Capítulo 17
Capítulo 17 - Show you off


Notas iniciais do capítulo

Olá amores e amoras! Desculpa a demora, era pra esse capítulo ser postado quinta, mas teve uns probleminhas. Espero que gostem, boa leitura e até lá em baixo.



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- Estão com fome? – perguntou Zayn saindo do carro e nós o acompanhamos.

- Sim! – eu e Chel dissemos juntas.

- O que querem comer?

- Eu quero macarrão! – disse animada.

- Ok, então a gente vai a um restaurante que tenha macarrão.

O nosso almoço foi assim. Nada de emocionante, então, voltamos para casa.

- Voltamos família – disse já na porta. – Vamos nadar?

- Claro! – disse Philip já de shorts e toalha.

- Nossa, que menino preparado! – comentou Chel.

- Vamos todos à piscina! – disse animada.

- Ah... Eu... Eu... Eu não quero... Ir à... Piscina – disse Belinda.

- E por que você não quer? – perguntei em um tom desafiador. – Tem algo a esconder?

- E por que eu teria, hein, Sophie? – perguntou ela em um tom desafiador. Odeio quando me desafiam. Muito mais quando me imitam. Vaca.

- Não sei, eu é que te pergunto isso. Por que você não quer vir à piscina conosco? – a enfrentei. De novo.

- Porque eu não quero, que coisa! – ela disse estressada.

- Sophie, não a estresse! Isso faz mal ao bebê! – disse meu pai irritado.

- Mas que saco! Para de protegê-la! Porra, isso está me irritando pra caralho!

- Olha o modo que você fala comigo, mocinha! – ele aumentou o tom de voz.

- Eu falo do jeito que eu quiser porra! – ótimo, estávamos gritando. Foda-se.

- Sophie! Eu sou o seu pai! Me respeite! – ele levantou de seu lugar e veio até mim.

- Porra – me aproximei mais dele –, como você quer que eu te respeite trazendo uma vagabunda aqui em casa – apontei para Belinda. – Você trocou minha mãe por esse clone de capeta! – de repente só escutei um estalo e meu rosto ardeu.

- O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA FILHA? – perguntou minha mãe gritando zangada. Eu o olhei com lagrimas nos olhos. Nunca pensei que ele faria isso comigo. Minha mãe estava acompanhada de um moço de terno e gravata, segurando uma maleta. Deduzi ser seu advogado. Bernardo estava possuído, não era possível. Ele estava com uma cara de raiva, ódio. Aquele não era o meu pai.

- Você me bateu? – perguntei assustada e com um pouco de medo. Minha voz saiu baixa.

- Agora você vê doutor, o porquê de eu estar tanto na briga da guarda da minha filha?! Ela acabou de se recuperar de um acidente, não pode passar por nenhuma emoção, o acidente foi muito grave, ela corria risco de morte. Com Sophie em minha guarda, ela nunca se machucaria – disse minha mãe para seu advogado.

Todos estavam olhando atentamente a cena. Ele consegue estragar o meu dia inteiro só com um gesto ou uma palavra.

- Bom... neste caso, acho que você ficará com a guarda senhora Nounds.

- E por que vocês vieram aqui em minha casa? – meu pai estava sendo grosso. Não é possível. Aquele homem está possuído.

- Porque eu preciso conversar com você senhor Lockie – continuou o advogado com um tom suave.

- Ok, entrem – ele apontou para a mesa de vidro grande que tinha na sala. – E vocês – ele olhou para todo mundo que estava lá, menos minha mãe e seu advogado –, subam.

- Tchau meu amor – disse Belinda com uma voz melosa e deu um selinho em meu pai. Que nojo.

Eu, Chel e Zayn subimos até meu quarto. Fechei a porta e os dois estavam sentados em minha cama. O clima estava tenso, então, eu me deitei no colo dos dois.

- Meu pai estraga tudo. Nem tem mais clima para irmos à piscina.

- Deixa pra outro dia, Soph – disse Chel. Zayn estava mexendo em meu cabelo, e Chelsea estava com o meu quadril para baixo. – Zayn – ele a olhou –, vamos.

- Mas já? – perguntei triste.

- Qualquer coisa você me liga – disse ela se levantando e veio dar um beijo em minha testa.

- Ok – quando o Zayn veio me dar um beijo da bochecha eu agarrei seu pescoço e puxei-o para mim.

- Eita – ele disse já agarrado a mim.

- Sophie! – Chel riu. – Solte-o. Nós precisamos ir.

- Não, vocês não precisam – eu ainda estava segurando Zayn.

- Precisamos sim. Solte-o – ela veio até nós e o puxou.

- Mas poxa – fiz cara de cachorro que acabou de cair do caminhão de mudança.

Apenas vi-os saindo porta afora. Saí de meu quarto e estava andando no corredor quando trombo com alguém.

- Ei, olha por onde anda – olho para a pessoa e advinha quem era. Sim, a bruxa.

- Nossa, que rebelde que você é, seu pai deveria te internar em um hospício.

- Garota, cala a sua boca, eu te odeio, nem sei o que meu pai vê em você, nem sei o que VOCÊ vê no meu pai – dei ênfase no “você”.

- Ai menina, me erra vai – ela disse com desprezo.

- Escuta aqui sua vagabunda – puxei o cabelo dela. – Olha como você fala comigo. Primeiro, eu não sou sua mãe para você ficar falando comigo como se eu fosse lixo. Segundo: eu não desejo a morte de ninguém, mas a sua eu desejo mais do que tudo. Terceiro: você não é minha mãe, você não manda em mim, então, abaixa a bola aí. Quarto: você é um capeta! Não é possível! Você mudou toda a cabeça do meu pai! Você está jogando-o contra mim. Eu O-D-E-I-O você.

- Mas que pena que você não pode passar por muita emoção, seria uma pena se você passasse por uma emoção muuuito forte, né queridinha – ela disse com um tom de vadia e de quem manda ali. Eu mando ali.

- Escuta aqui vadia – bati no rosto dela. – Você não é ninguém aqui. Eu não tenho medo de você sua cachorra. Você merece voltar ao inferno! Ah, lembrei, nem o capeta que quis lá e você veio aqui atormentar minha vida né? Verdade. Você é um pecado! Nem sei porque existe, não faz diferença na vida de ninguém.

- Minha querida, qual é o teu problema? Você só sacou isso agora? Que lerda hein. É lógico que eu estou fazendo a cabeça do seu pai contra você, e a minha operação está sendo um sucesso – ela disse isso sorrindo. – E pretendo fazê-lo mais contra, até você parar de existir.

- Uau. Você é a bruxa que eu pensava que era.

- Meu docinho, você nem sabe do que eu sou capaz – ela disse acariciando meu rosto.

- Sai daqui, eu tenho nojo de você. Não sei o que meu pai vê nessa criatura – bati na mão dela e a retirei de meu rosto. – Eu vou acabar com você, vou acabar com a sua raça, você não vai conseguir me deter, eu tenho os meus truques na manga. Nunca duvide de um mestre!

- O mesmo para você. Você acha que eu sou idiota? Retardada? Até parece que uma bebezinha igual a você vai me deter. Meu amor, EU tenho os MEUS truques nas MINHAS mangas. Espere e veja. Se eu fosse você não mexeria comigo – o quê? Como é produção? Essa rodada está me enfrentando?

- Nossa, ui, estou morrendo de medo – disse irônica.

- Acho bom ter medo mesmo.

- Aí você caiu da cama e acordou né? Quer saber, não vou perder meu tempo com você. Eu ainda vou descobrir o que você trama e vou acabar com a sua raça! – apontei o meu dedo em sua cara. Aqui não é rosto, é uma cara mesmo.

- Eu não tenho medo de uma menina indefesa, sem armas, que se acha demais.

- E quem te disse que eu sou indefesa, vadia? Acho que você está colocando os seus defeitos em mim. Não é possível. Você não é tudo o que fala. Pare de fingir.

- Espere e veja – ela sussurrou e saiu de minha frente. Se ela ficasse mais um segundo ali eu partiria para agressão física. Sério, não agüento mais ela.

- Meu Deus do céu, por que você fez isso comigo? Isso é a conseqüência dos meus palavrões? Se for essa a conseqüência, pode me dizer. Eu só não agüento mais ela, e quero que ela morra. O senhor poderia fazer isso por mim? – disse olhando para o teto de casa e sorri com a minha ultima frase.

- Que isso. Eu hein – disse James com os olhos arregalados.

- James, pelo amor – eu disso indo até ele. – Eu preciso da sua ajuda.

- Pra quê? – ele semicerrou seus olhos.

- É coisa de irmão. Me ajuda. É irmandade, brother – dei um soquinho em seu braço. – Tu andou malhando? – perguntei o olhando.

- Claro. Eu sou um gostoso né Sophie – ele disse mostrando seus bíceps.

- James, James, James, meu caro, não é por aí que você conquista as mulheres.

- É lógico que é por aqui, eu já fiquei com muitas.

- Não James, não se confunda mulher com vadia. Pelo amor de Deus. As mulheres você conquista com a sua inteligência, com o seu carinho por ela, com a sua gentileza. As vadias se jogam em cima e vão em cima por causa disso – bati em seu peitoral e seus braços. – Não se confunda de novo James. Pelo amor – ele ficou parado apenas me olhando e piscando os olhos. – Continuando – continuei assim que vi que ele não falaria nada.

- E o que você quer comigo, Sophie?

- James, por favor, eu preciso muito da sua ajuda e talvez a de Philip.

- Sophie, me fala pra que você quer nossa ajuda?

- Eu preciso deter a Belinda, mostrar para o pap...

- Uou, uou, uou – ele me interrompeu. – O quê?

- Você nem me deixou terminar de falar – semicerrei os olhos.

- Eu acho que o que você vai falar vai ser uma loucura né, mas, continue.

- Então, eu preciso mostrar pro papai que aquela vadia só es...

- Uou, espera aí. Vadia?

- Puta que pariu James, para de me interromper, porra! – disse já irritada.

- Mas você está xingando a Belinda de vadia.

- FODA-SE! – aumentei o tom de voz. – Ela é isso mesmo, pra que mentir?

- Nossa, nervosinha.

- Cala a boca e deixa-me falar, que saco!

- Ta bom, continue.

- Então, a Belinda não gosta do papai, ela me odeia... – James ia me interromper... DE NOVO. Então, fui mais rápida e tapei a boca dele. Mas tapei com o maior prazer sabe? Taquei a minha mão na boca daquele infeliz que fez até um estralo. É lógico que a boca dele doeu, porque minha mão também estava doendo. – Se você me interromper de novo, eu juro que faço algo pior com você – o ameacei. – Porra. Continuando pela terceira vez! – fiz um olhar mortal. – Ela me odeia e está fazendo a cabeça do papai contra mim e ela pretende me machucar, James, eu preciso da sua ajuda para desmascará-la.

- Sophie, você está ficando paranóica, está com febre? – ele perguntou e colocou a mão em minha testa. – Não – o mesmo se respondeu. – Sophie, você está paranóica.

- James, por favor. Eu já implorei por algo assim que não fosse grave? – perguntei quase pulando em cima dele para batê-lo.

- Mas Sophie, ela é uma pessoa normal, que nem sei o que viu no papai.

- Então! Ela não viu nada, tem coisa aí por trás e acho que isso se chama dinheiro. James, por favor, eu nunca te implorei por algo, me ajuda, por favor.

- Traga-me provas.

- Se você tivesse chegado um minuto antes você não precisaria de provas nenhuma. Mas, eu tento arranjar uma.

- Ok. Agora descanse, você está agitada – ele me guiou até o meu quarto. E lá eu fiquei. Até na hora do jantar. Nem jantei na mesa. Peguei meu prato, subi, assim que acabei a comida, desci e deixei o prato na pia. Subi até o meu quarto, me arrumei, escovei os dentes e dormi.


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Notas finais do capítulo

E aí amores e amoras? Gostaram? Espero que sim! Beijocas!



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