Problems With You escrita por Holly
Notas iniciais do capítulo
Meus amores, mil desculpas por ter demorado tanto! Sério, o meu computador não estava muito bom e não tinha como eu escrever, mas, eu estou de volta, e mais uma vez, mil desculpas! Está aí mais um capítulo fresquinho. Boa leitura e até lá em baixo.
Sophie P.O.V
– Sophie, eu não sei se você ainda não me escuta, mas se estiver escutando, eu quero que saiba que já se passou um mês desde o seu acidente. Venho aqui todos os dias. Não vejo a hora de você sair dessa cama – disse Chel.
Eu queria abraçar minha melhor amiga. Necessitava abraçá-la, dizer que eu estou escutando o que ela diz, que estou melhorando, que não está sendo fácil aqui pra mim ficar imóvel em uma cama, mas eu estou sendo forte, estou tentando me recuperar o mais rápido possível.
Caramba. Já estou a um mês nesse hospital. Um mês. Faz um mês que eu sofri o acidente, tudo por causa daquele mal amado. Tomara que ele se foda com aquela patricinha gorda.
Calma Sophie, você não pode se estressar a toa, ele é só um idiota que não te mereceu, muito menos o seu amor. Seja forte e pisoteie nele – dizia uma vozinha em minha cabeça.
3 meses depois.
Eu já estava em um quarto reservado para mim. Até que enfim saí daquela U.T.I. Estava assistindo TV quando alguém bate na porta e entra. Era a enfermeira teazendo minha comida e o medico atrás.
– Bom dia Sophie! – ele disse sorrindo.
– Bom dia! – respondi sorrindo.
– Você está bem? Está com alguma dor?
– Estou ótima! Sem nenhuma dor! Pareço novinha em folha.
– Que ótimo! Eu tenho uma noticia para você.
– Ai meu Deus, continue – disse me endireitando na cama.
– Hoje você irá ter alta.
– O que? – sorri de orelha a orelha.
– Sim – ele fez o mesmo.
– Não acredito! Finalmente livre desse hospital – ergui os braços. – Nada contra vocês – disse me referindo ao medico e a enfermeira –, lógico, é só que eu não agüento mais esse cheiro de hospital.
– Eu te entendo – disse o médico.
– Olha, nem sei como vocês agüentam! – disse e todos que estavam lá riram.
– Sophie, suas malas já estão arrumadas?
– Claro! – sorri.
– Ainda bem! Você vai embora às – ele olhou no relógio – 14:00 horas.
Olhei no relógio que estava ao meu lado, que marcavam 12:00 hs.
– Daqui a duas horas! – disse triste.
– Você devia ficar feliz, para quem ficou quatro meses no hospital.
– Ok, aliás, duas horas voam mesmo – disse me encostando na cama.
– Sim. Vamos embora Sheyla? – perguntou o medico olhando para a enfermeira.
– Claro doutor. Tchau Sophie – ela disse sorrindo e então, saíram do quarto, me deixando só. Alem de uma companheira demais. A comida, lógico. Comecei a comer e depois dormi.
Acordei com o medico entrando no meu quarto. Ele estava andando de fininho. Assim que percebeu que não adiantou todo o silencio do mundo ele veio até mim.
– Sophie, você não quer tomar banho? Já são 13:45.
– Claro! – disse me levantando da cama. Tomei um banho e me troquei (1).
Saí do banheiro e ninguém estava lá. Peguei minhas malas e fui até o corredor, onde encontro o meu medico.
– Sophie! Já está pronta?
– Sim!
– Então vamos?
– Mas... ninguém veio me buscar?
– Vamos até a recepção.
– Ok.
Quando chegamos na recepção vejo um monte de balões. Um monte mesmo, do tipo que não se consegue ver nada. De repente vejo sete pessoas. Que são: meu pai, minha mãe, meu irmãos, a mãe de Chel, Zayn e Chel. Sorri de orelha a orelha e comecei a chorar, de felicidade, lógico. Chel correu até mim e me abraçou. Senti uma dor quando o seu corpo se encostou ao meu. Ela me apertava e chorava de soluço.
– Chel, não me aperte muito, por favor, meu corpo ainda dó um pouco com essas pancadas – sussurrei em seu ouvido.
– Desculpe Sophie! Eu estava morrendo de saudades de você, dos seus abraços, da sua voz, de tudo. Eu nem acredito que você está aqui de volta.
– Pois é eu estou. E mais forte que nunca. Não muito, mas ficarei – disse quebrando o abraço para olhá-la
– Sim, se você está aqui hoje é porque você é forte por superar tudo o que você passou. Sophie, você estava à beira da morte e deu a volta por cima – ela estava chorando.
– Awn que fofa, eu te escutava quando você falava comigo na U.T.I. Eu tinha vontade de te abraçar.
–Ok, momento fofura de amigas, mas e a família? – perguntou minha mãe e corri até eles.
Depois daquela encenação toda de saudades e fui falar com o médico.
– Sophie, eu estou te liberando hoje, mas você tem que tomar alguns cuidados. Você não poderá passar por emoções muito fortes, não poderá dirigir, comer muita coisa gordurosa, lembre-se de que você acabou de sair do hospital!
– Ok doutor! – disse sorrindo.
– E manere nas coisas, não quero você de volta aqui – ele disse rindo a última parte.
– Nem eu quero voltar aqui, credo. Só em ocasião de alegria. Tipo um nascimento – falei sem pensar e imediatamente lembrei de Lisa, que me lembrou de Brian, que me lembrou que foi por culpa dele que eu parei nesse hospital! Ele é todo o culpado disso tudo que me aconteceu.
– Que assim seja – ele sorriu e eu desmanchei o meu sorriso. – O que aconteceu?
– Nada – disse com lagrimas nos olhos só de lembrar que foi por causa de um idiota que eu quase morri.
– Sophie, você não está bem. Pode contar.
– Tipo um desabafo?
– Claro. Sou seu amigo agora, não sou? – é, nada como ter um amigo mais velho. Se você pensar que o medico é velho você errou, ele é novo. Devia ter uns 25 anos.
– Sim...
– Então me conte.
– Ta... Você sabe como eu vim parar aqui?
– Por causa de um acidente de carro.
– Sim, mas você sabe a causa desse acidente.
– Como assim? O porque você sofreu?
– Sim.
– Eu acho que não sei.
– Como assim acha?
– Ta, eu não sei.
– Então, sabe quando eu falei que eu só quero voltar aqui quando ocorrer um nascimento ou coisa parecida?
– Sim. Por que o seu sorriso desmanchou?
– Então, porque foi tudo culpa de uma gravidez que eu vim parar aqui.
– Como assim Sophie? Você estava grávida?
– Claro que não, ainda bem. Deus que me livre ficar grávida aos 17 anos.
– Ainda bem – ele disse colocando as mãos em seu coração.
– Ok, agora me deixe continuar – ele assentiu com a cabeça. – Eu tinha ido na casa do meu namorado, quer dizer, que agora é ex. E uma menina que eu odeio tinha ido lá e falado que ela estava grávida. Daí eu briguei com ele, saí nervosa de lá, liguei para minha amiga e deu essa merda toda.
– Nossa – ele falou surpreso.
– Sim...
– Mas pela sua saúde, eu te recomendo que não veja ela, muito menos ele.
– Ok, mas se algum dos dois aparecer na minha porta é capaz de eu voltar aqui. Ou ela.
Ele apenas riu. – Ai Sophie, mal sai da cama e já fala essas coisas.
– Oué, apenas estou falando a verdade – disse e ele continuou rindo.
– Você não tem jeito mesmo.
Me aproximei dele e o abracei.
– Obrigada por tudo... Yuri?!? – disse o nome dele com incerteza.
– Sim.
O abracei mais forte.
– Obrigada mesmo.
– Não foi nada – nos separamos e fomos até a minha família.
Depois de tudo fui até em casa.
– Filha, o final de semana você vem passar em casa – disse minha mãe.
– Ok mãe.
– Não se preocupe, que lá já tem algumas roupas suas.
– Ta bom. Tchau mãe, te amo – dei um beijo na bochecha dela.
– Tchau filha.
Entrei em casa, fui até o meu banheiro, tomei um banho e me deitei na cama, o que me fez dormir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Link da roupa:
(1) http://www.polyvore.com/cgi/set?id=85541113&.locale=pt-br
E aí meus amores? Gostaram? Espero que sim! Sentiram saudades da Sophie? Se sim ela voltou! o/ Beijocas!