Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 36
Capítulo 36




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/371883/chapter/36

– Eu sinto muito Michel.- sussurrei.

– E anos depois, vou morar na casa de uma velha cuja neta parece um anjo e me lembrava de mais alguém que eu havia conhecido. Quando sua vó me mostrou a foto, não consegui acreditar, mas sim era ela. Não havia mudado em nada, o mesmo sorriso encantador... – mais um gole de agua. – descobri então que ela estava morta...

– Michel olha – respirei fundo. – tudo bem que você foi e talvez ainda seja apaixonado pela minha mãe, mas eu não tenho na haver com isso. Eu não sou ela!

– Pode até não ser, mas a semelhança é muito grande olhe.

Ele tirou a foto do bolso, minha mãe me segurando na maternidade. Puxa realmente estou bem parecida com ela. Simplesmente assenti.

– E já que eu não consegui a mãe eu tenho que ficar com a filha.

Engoli em seco, ele veio se aproximando de mim até encostar de leve seus lábios nos meus, aproveitei e dei um golpe em sua garganta ele caiu deitado com a mão no local e com de falta de ar. Fique em pé em cima da cama e pulei para o lado direito, quando quase alcancei o chão ele segurou meu tornozelo esquerdo, cai com força no chão batendo os cotovelos e os dois joelhos um no chão e o outro no ferro da cama. Gritei mas não podia parar embora meus joelhos e cotovelos estivessem gritando de dor, dei outro golpe de mão aberta em seus olhos riscando a visão e corri até a porta, estava trancada e sem a chave na fechadura, fui até a janela velha e tentei abrir o que foi inútil, peguei impulso e me joguei contra a porta que nada fez a não ser barulho e machucar meu ombro, fiz os mesmos movimentos três vezes e nada aconteceu. Olhei para a cama Michel não estava mais lá, estava em pé se segurando na cômoda tentando recuperar a visão, a chave só poderia estar com ele, mas se eu tentasse pegar não sabia se conseguiria chegar a tempo na porta, com certeza ele iria tentar alguma coisa.

– Você consegue. – falei respirando fundo. – Vamos lá sua molenga, golpes rápidos e firmes.

E assim sai correndo chutei suas costas, ele caiu no chão. Procurei nos bolsos e nada ele conseguiu me derrubar atingindo meu joelho dolorido por causa da pancada de antes, rolei para lado deixando a mão dele no vácuo e levantei assim como ele. Senti uma pontada de medo, ele era bem mais alto que eu, mas tratei de converter esse medo em auto motivação. “Molenga não aguenta uma lutinha de nada!” pensei, “Seus pais teriam vergonha de você”. Droga, apelei de mais agora estava com ódio de mim mesma por ter dito aquilo, usei todo esse ódio e fui pra cima dele. Ameacei um soco nas costelas ele acreditou e deixou a cabeça desprotegida acertei-lhe um soco depois outro, ele ficou tonto mas conseguiu me passar uma rasteira. Tentou acertar um soco em meu rosto mas consegui segurar sua mão, foi quando vi um cordão em seu pescoço e nele uma chave prata brilhando, joguei a mão dele para o lado fazendo barulho quando tocou o chão. Acertei de raspão sua parte intima ele se afastou e levantei rapidamente tentando pegar o cordão, mas foi um ato desesperado e sempre pensar, ele aproveitou para pegar meu pulso e me jogou por cima dele.

– Você é uma gatinha muito má! – falou enquanto deitava em cima de mim, prendendo minhas mãos em cima da cabeça.

– Me solte! – falei tentando me livrar.

Ele hesitou por um momento, ficou parado me fitando sua respiração ia se acalmando assim como a minha, não sabia o que ele estava pensando ou planejando contudo tinha que ficar esperta. Com uma mão ele continuou segurando minhas mãos sobre a cabeça a outra foi descendo tirando uma mecha de cabelo do meu rosto acariciou meus lábios, minha respiração acelerando cada vez mais enquanto sua mão ia descendo pela minha barriga até chegar a minha coxa e a apertou, ele apertou suavemente seus lábios nos meus eu estava com nojo daquilo, ele era sim um cara bonito, mas só de pensar o que ele queria fazer comigo me dava à força me dava arrepios. Mas deixei que ele se distraísse. Aos poucos ele soltou minhas mãos aproveitei e coloquei-as em sua nuca “é o Dean, é o Dean.”, pensei. Enquanto Michel me beijava puxei levemente o cordão de seu pescoço, juntei uma grande quantidade de força e com a ajuda de minhas pernas que envolviam os quadris dele, coloquei meus pés em sua barriga e joguei-o para o outro lado e mais uma vez senti a droga do joelho. Levantei rapidamente e sai correndo até a porta ignorando a dor, coloquei a chave na fechadura mas a chave ficou presa, forcei para que girasse, tentei tira-la de lá mas foi inútil.

– Chave errada gatinha. - sua voz era sombria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Terror Ao Anoitecer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.