Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 34
Capítulo 34




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– Dean! Dean! Acorda vamos.

– Hm. - Graças a Deus, está vivo.

Aos poucos ia abrindo os olhos, sem conseguir enxergar muita coisa por causa da claridade.

– Vem cá! – disse me ajudando a levantar, cambaleei até chegar na cama. – Você adora me assustar com esses apagões do nada.

– Ai minha cabeça!

– O que aconteceu? Acordei e você não estava do meu lado, estou a quase uma hora tentando te acordar.

– Senti uma pontada muito forte na cabeça, um enjoou tremendo... Depois... acho que apaguei...

Ela tocou em meu rosto.

– Nossa! Você está ardendo em febre. A noite de ontem foi muito agitada para você? – falou sorrindo.

– Não muito, no futuro, já tivemos noites muito mais agitadas. – pisquei e forcei um sorriso.

– Você está mau, deita ai que eu vou ver se encontro algum remédio por aqui.

– Esta bem.

Enrolei-me nas cobertas por causa do frio que sentia, foi quando percebi que eu não havia colocado a cueca. Ah não faz mal, ela já viu tudo mesmo. Em poucos minutos ela voltou da cozinha.

– Não a nada aqui.

– Tem algum dinheiro na minha carteira, eu acho.

Ela pegou alguns poucos dólares na minha carteira e o restante na dela, droga esqueci que estava duro, se despiu de minha blusa e colou seu vestido.

– Hm perdeu a vergonha? – brinquei.

– Dean?! – ela me olhou timidamente, com as bochechas vermelhas, mas logo sua expressão mudou e ela veio para perto de mim. – Depois da noite de ontem, eu não tenho vergonha de mais nada. – piscou, deu um sorriso malicioso, uma passada rápida no banheiro, um beijo e saiu. Enquanto eu estava parecendo uma mulherzinha com um sorriso bobo no rosto, lembrando da noite que passamos juntos até cair no sono.

Nina Graham

Fui até a uma farmácia ali perto comprar os remédios, quando passei pela recepcionista da pousada ela disse:

– Hei você!

– Sim? – virei-me.

– É... – uma pausa e respirou fundo. – Você por acaso passou a noite com aquele gatão do quarto trezentos e um?

Fechei a cara.

– Isso não te interessa?! – falei rispidamente.

– Droga já vi que sim, isso tira todas as minhas chances...

Soltei uma gargalhada.

– Queridinha é o seguinte, ele é meu então não se atreva a chegar perto dele. Entendeu? – quando dei por mim estava quase invadindo o outro lado do balcão de tanto que me debrucei.

– Si... Sim. – gaguejou.

Fiz o estilo de cena de filme, virei dei uma olhadinha bem esnobe para a cara dela, joguei os cabelos, bem revoltos, e sai andando. Credo me senti uma tremenda patricinha agora e eu odeio patricinhas, eca! Garota mais folgada mas aquilo não ia estragar meu dia, enquanto andava lembrava da noite que passei com Dean, de como ele foi maravilhoso comigo aquilo sim é que foi um presente de aniversario, eu estava cada vez mais apaixonada por ele, finalmente alguém havia conseguido preencher um pequeno espaço vazio e dilacerado em meu coração. Sinto falta de minha mãe, mas eu não lembro como ela era tenho só uma foto um pouco antiga dela me segurando em seus braços na maternidade ao lado de meu pai, mas a morte de meu pai foi diferente pensei que fosse morrer junto com ele, a dor não passava de forma alguma, eu queria que alguém me ajudasse a superar. Petter estava longe de mim, passou alguns dias tentando me distrair e deu certo, mas quando foi embora aquele vazio e o sentimento de solidão voltaram. Todos olhavam para mim e pensavam “Coitadinha, tão nova e é órfão.” Não queria que sentissem pena de mim, queria que me ajudassem a superar e uma pessoa me ajudou bastante foi o diretor Fisher sempre que eu não aguentava mais a pressão eu ia chorar na sala dele depois da aula e assim fui levando a vida tentando superar cada dia de uma vez. Até que certo dia encontro um maluco caído no chão, um maluco extremamente lindo e que vinha com uma historia mais maluca ainda e quem diria que eu iria me apaixonar por ele e me entregar a ele. Espero que ele consiga me salvar de minha morte no futuro, porque com certeza quero ficar para sempre do lado dele, Dean. Assim que sai da farmácia voltei para a pousada, mas uma sensação estranha me acompanhou durante todo o caminho, parecia que eu estava sendo seguida, esbarrei em um cara.

– Ah... Desculpe. – falei educadamente, ele sorriu e seus olhos estavam negros, todo o seu olho estava negro cobrindo até a parte branca.

Meu coração acelerou e por alguns estantes fiquei parada ali me perguntando o que era aquilo. Quando me recupero volto a andar. Faltando algumas ruas para chegar percebi que um carro preto me seguia tentei demonstrar calma e fingir que não havia percebido, mas foi inútil faltando duas ruas para chegar demonstrei nervosismo apertando o passo, o carro então acelerou e meu coração também, entretanto o carro seguiu em frente respirei aliviada mas não por muito tempo. Michel apareceu a meu lado como um fantasma, larguei a sacola de comprimidos no chão.

– Olá meu anjo – falou. – que tal darmos um passeio?


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Notas finais do capítulo

Oiee gente saudades de postar mais capítulos, agora estou de ferias e vou ter bastante tempo para me dedicar a minha Fic *-*. Beijos ;*
P.S:. Mencionei patricinhas, não tenho nada contra patricinhas, simplesmente criei a personagem assim que odeia frescuras e patricinhas...



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