Terror Ao Anoitecer escrita por Srta Winchester


Capítulo 14
Capítulo 14




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 Pet me levou de carro de volta para casa, onde só se encontrava Dean.

 - Oi meu amor! – disse ele com aquele sorriso encantador – Que bom que chegou.

 - Passei na oficina para ver minha moto e saber como Pet estava os dois estão bem e amanha pego minha Ninja.

 - Hm que bom isso merece uma comemoração.

 Disse ele deixando alguns papeis de lado e aproximando-se de mim, os olhos e o sorriso comprovavam que ali existiam segundas intenções. Ele pegou minha bolsa e deixou-a em um canto, agarrou minha cintura e me beijou. Porque não?

 Quando vi estava sentada em seu colo, mordendo sua orelha.

 - O Dean olha o que eu... – disse Sam, já dentro do quarto. – Ai meu Deus!

 Eu havia tomado um baita susto, saltei do colo de Dean e fui parar no chão.

 - Mais que droga Sam, não sabe bater?

 - Pensei que estivesse sozinho!

 - É mais não estou.

 Senti meu rosto queimar de vergonha, sabia que estava vermelha igual um tomate.

 - Escutem, cheguei a uma conclusão – tomei partido enquanto colocava a blusa de Dean e levantava-me – não podemos mais continuar aqui. Cada um de nós precisa de sua privacidade, porque agora tenho um casal aqui. Já está decido vamos todos para minha casa.

 Após arrumarmos nossas coisas dentro de algumas malas e mochilas, fomos para minha casa, onde com certeza todos nós ficaríamos muito melhor acomodados e sem momentos constrangedores.

 - Sam esse será seu quarto. – disse ao entramos no quarto de hospedes. – Fique à vontade.

 - Obrigado Nina e desculpa pelo...

 - Não... precisa se desculpar, apenas vamos esquecer esse... momento constrangedor. – disse sem jeito.

 Ele assentiu deixei-o arrumando suas coisas e fui para meu quarto, que agora era de Dean também, suas malas estavam em cima da cama, porém ele havia sumido, talvez estivesse no banheiro. Mesmo sem ele, coloquei suas roupas em uma parte do meu guarda-roupa.

 - Sorria. – disse ele encostado ao batente da porta, com minha câmera fotografia na mão.

 - Nossa – disse baixinho quando o flash disparou – estou horrível.

 - Não está não. – disse com aquele sorriso que eu amava. – Vamos chamar Sam para tirar uma foto também, o começo de uma nova vida.

 Depois de tirarmos algumas fotos e revela-las através do scanner, pedimos Yakissoba e fomos dormir, ou pelo menos acreditava que Sam estava dormindo, já eu e Dean...

 No dia seguinte sai mais cedo de casa, levando meu capacete para finalmente buscar minha moto. Pet estava com o rosto inchado de sono e pude perceber que ainda estava de pijama, olhei no relógio meu expediente só começaria daqui à uma hora, tempo suficiente para testar minha máquina. Peguei um acesso para a rodovia e acelerei, era uma sensação de liberdade, 80, 90,100, parecia voar diante de poucos carros e caminhões que deixava pra trás, a adrenalina estava muito forte, meu coração batia rapidamente, eu queria mais, muito mais, 175km/h era seu limite, parecia que meu coração ia sair pela boca a velocidade com que o vento batia em algumas partes expostas de minha pele, doía mais ao mesmo tempo era bom estava rindo sozinha, minha boca estava seca embora a viseira estivesse baixa. Parei no acostamento para ver a hora, eu só tinha trinta minutos livres, tempo de voltar e esperar o restaurante abrir, voltei para a pista e acelerei a moto ao máximo, em vinte e cinco segundos eu estava perto do restaurante, mais alguns segundos para encontrar uma vaga, estacionar e pronto minutos depois eu já havia colocado meu uniforme e servido algumas mesas.

 Tempo depois meu celular vibrou, era Dean.

 - Anny, atende aquela mesa, por favor, vou ao banheiro e já volto. – disse a ela.

 - Tudo bem! – berrou do outro lado do salão.

 - Oi meu amor! – disse sorrindo.

 - Bom dia linda, você saiu que eu nem vi.

 - Pois é você estava dormindo tão bem que fiquei com pena de te acordar e sai mais cedo também pra pegar minha moto, aproveitei pra testa-la na rodovia.

 - Tome cuidado Nina. Mas como você está em horário de trabalho vou ser breve, hoje à noite vamos sair um pouco pra se divertir e comemorar sua libertação.

 - Claro, para onde vamos?

 - Enquanto Sam e eu investigávamos, passamos por uma sinuca falam que lá tem shows bem legais.

 - Combinado quando sair daqui vou direto pra casa.

 - Tudo bem, dirija com cuidado.

 - O mesmo pra você.

 Desliguei o celular e voltei ao serviço, o dia seria longo e um pouco mais cansativo já que eu iria trabalhar no almoço também. Em meio aos pedidos, fiquei imaginando uma roupa adequada para ir a uma sinuca, já que nunca tinha ido a uma na vida. Talvez um vestido, mas pelo o que sei de sinucas a muitos homens, melhor não.

 Quando o expediente acabou, fui direto para casa como combinado. Sam estava tomando banho enquanto Dean via alguns papeis.

 - Sabia que o policial que o demônio possuiu, não tinha Fé? – disse ele.

 - Por isso ele foi um alvo fácil.

 - E além de tudo era corrupto, ou seja, mais fácil ainda de se possuir.

 - Pois é. Vem cá essa roupa está boa? Quer dizer está adequada? – perguntei a ele. Estava usando uma calça jeans escura, blusa frente única preta que amarrava atrás marcando a cintura e sapatilhas azul-escuro.

 - Está linda, qual o problema?

 - Nunca fui a uma sinuca, não sei o que vestir. Estava pensando em um vestido, mas...

 - Não de jeito nenhum, a muitos homens lá não quero eles babando em cima de você. Essa roupa está ótima, só o decote que esta um pouco de mais, mas não tem problema.

 Analisei o decote, não era tão grande.

 - Não é tão grande. – respondi.

 - Porém um pouco aberto de mais.

 - Hm ciumento.

 Ele sorriu e me deu um selinho.

 - Já descobriu o que está causando as mortes em St. Louis?

 - Sim, é um metamorfo. Ele se passa por pessoas para cometer seus crimes e quem acaba sendo preso são as pessoas que não tem nada haver.

 - Nossa que horror. Acha seguro irmos para lá, quer disser, ele pode ser qualquer um e se ele tentar nós atacar?

 - Ele não vai tentar nada e mesmo se tentar, estamos prevenidos.

 - Nem todos, estou sem nenhuma arma e você ainda não me ensinou a mexer em todas.

 - Vamos por partes, ele só pode ser morto com balas de prata no coração ou na cabeça. Quando chegarmos ao carro te darei uma arma com essas balas, outro dia eu te ensino a mexer em todas.

 Assenti e terminei de me arrumar deixando o cabelo liso com pontas cacheadas e carregando um pouco na maquiagem.  Após todos estarmos prontos fomos para St. Louis onde estacionamos perto da Sinuca do Carlos. Dean me deu uma pistola totalmente carregada, depois de escondê-la entramos.


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