Tulipas Azuis escrita por Zora


Capítulo 8
Cravo Rosa


Notas iniciais do capítulo

Comentar não arranca o dedo! Você estava achando isso, né? Pois pode ficar tranquilo(a)! Era só um boato, gente!
Depois dessa notícia quentinha, vocês já podem comentar, ok?!



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Juvia acorda com batidas leves na porta. Dizendo um 'Entre' entre bocejos fazendo Makarov entrar com expressão indecifrável.
"Juvia, você tem visitas. quero saber se posso deixá-lo entrar"
"Se for o Gray, diga que não quero vê-lo." Mas ao pensar melhor muda de ideia " Não, diga que não quero ver ninguém. Só o Gajeel. E só se ele vier me procurar"
"Querida, acho que é alguém que você não espera ver"
"Huh?"
"Sou eu minha chuva" Diz Jose pondo o corpo para dentro do cômodo, fazendo Makarov trincar os dentes.
"O que... está fazendo aqui?" Indaga surpresa
"Acho que temos alguns assuntos pendentes. Só isso" Makarov se controlava para não esmurrá-lo ali mesmo. E notando isso, Jose conclui "A sós."
"Juvia, você não precisa fazer isso. Principalmente agora. Jose pode esperar um momento menos inconveniente"
Mas ela precisava. Já conhecia o olhar profundo e discreto de Jose. Era melhor aceitar aquela maldita conversa, e logo.
"Tudo bem, senhor Makarov. Pode deixá-lo entrar. Se precisar de algo eu chamo"
"Sem hesitar?"
"Sem hesitar"
"Tudo bem então. Estarei por perto"
"Não se preocupe tanto, Makarov. Não vou machucá-la nem nada disso"
"Que assim seja, Jose. Você não seria um homem vivo se desonrasse suas palavras"
"Já poderia estar no fim da conversa se não estivesse aqui."
"Então estou indo, Juvia. Quanto mais rápido esse cara for embora melhor"
Juvia apenas assentiu de leve e observava o velhor senhor fechar a porta lentamente.

"Pode dizer o que veio fazer aqui, por favor?" Inicia seca olhando vidrada seu ex-líder
"Quanta frieza, Juvia. Achei que estivesse mais amável. Pelo visto eram só rumores"
"Isso não importa, Jose. Diga logo o que quer"
"Oh, é para ser direto? Ok" Encostando na porta e cruzando os braços ele prossegue "Sejamos diretos, então. Você tem uma dívida comigo e eu quero que a pague"
"Não me lembro de ter feito empréstimo algum" Rebate em tom igual
"Deixe-me lembrá-la. 'Bem-vinda a Phanton Lord'" Um passo a frente "'Você é uma ranking S'" Outro passo a frente "Você ganhou fama" e outro "Status" Mais um "Tudo o que tem fui eu quem lhe proporcionou querida. Se é uma das agente mais queridas e poderosas do Conselho Nacional deve isso a mim"
"Não sou tudo isso, Jose"
"Você realmente não conhece a influência que tem sobre eles Juvia"
"Não quero influenciá-los, se ainda não entendeu"
"Mas eu sim" Ele se senta na ponta da cama, fazendo a moça se encolher "Você não seria ninguém sem minha ajuda. Nunca teria conhecido sua amada Fairy Tail." Ao vê-la arquear a sobrancelha ele nota que ela quer logo saber onde pretende chegar." Se gosta tanto deles, acho melhor não arriscar e me obedecer. Sabe Ju..." Ter sua identidade pisoteada num apelido íntimo por aquele cara era nojento, no mínimo " Você não é a única que evoluiu nesse tempo. só para avisar"
"Não temo a você. Não mais" Impassiva a jovem não desvia o olhar e sabe que a conversa não vai terminar ali.
"Você eu sei que não. Mas imagino que outros temam. Eles são sua família não são? Deveria querer o bem deles"
"Eu quero"

Juvia sabia que não estava fazendo o certo. Sabia que não era assim que deveria resolver as coisas. A Fairy Tail não faria isso. Mas mesmo que os amasse com todas as forças e lhes fosse eternamente grata, sua essência ainda seria um fantasma.
Um cavalheiro, ou melhor...
Uma dama fantasma
E como uma verdadeira dama faria, sacrifícios são necessários.
De certa forma faria de bom grado se fosse por eles.
"Seja lá o que for, que tenha fim logo, Jose"
"Eu dito as regras"
"Quando eu terei que ir?"
"Agora. Agora seria o ideal"
Ele a puxa pela braço sem muita força e a ajuda a ficar de pé.
Tem uma conversa particular com Makarov e alega que sua alma é um fantasma, agradece e diz que embora as fadas sejam incríveis, não se enquadram em sua personalidade. Mesmo sem engolir uma palavra, Makarov assente e se despede, já com muito planos de investigação. e de como explicar tudo assim que as portas se fechassem com os dois rumo a qualquer outro lugar.
De braços dados com Jose - para apoio. Juvia passa pelo balcão e pega o apagador que nem mesmo pediu a Mira e retira a marca.
Jose puxa uma flor de dentro do paletó e entrega a Juvia, que revira os olhos ao ver que se tratava de um cravo rosa.
Cretino! Sabia que ela aceitaria
Ela lhe sorri o mais falsa possível e vai embora sem nada dizer.
Antes de virar as costas consegue ver Gray abaixar a cabeça e Gajeel grunhir.
Ao fechar a porta, Fita pela última vez a flor de bordas murchas, jogando-a no chão e pisoteando-a.
"Que indelicadeza, querida"
"Vá se danar!"


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Notas finais do capítulo

E recomendações? Hein? Pode ser pequenininha



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