Sweet Revenge escrita por Gabi


Capítulo 13
Capítulo 13 - Smooth Criminal


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Então, desculpem a minha demora, estou numa longa batalha com a minha internet e ela parece ganhar, mas sou insistente e estou a internet da Tim ( socorro!) mas está ai o capitulo.
O nome do capitulo é o mesmo da musica do MJ - Smooth Criminal, não que tenha haver com a musica, só que me inpireino nome da mesma para criar o capitulo

Beijinhos e boa leitura *-*



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A cidade de Bowling Green, Ohio, nunca mais foi a mesma desde a onda de assassinatos que atigiam o local. Todos os moradores estavam assustados, trancavam as portas, observavam qualquer tipo de movimento estranho. Depois das 22:00hrs não tinha mais ninguém na rua.

- Sr Joey – Dizia a mulher recolhendo as coisas do seu local de trabalho – Estou saindo. Já recolhi tudo e verifiquei o caixa

- Sim – Respondeu o homem encostado – Natalie, está muito perigoso sair a noite assim – Seu tom era de preocupação – Não quer uma carona não?

- Minha casa fica a uns 10 minutos daqui – Respondeu – Não se preocupe! Tenho como me proteger e irei correndo – Completou e piscou o olho para o Sr Joey e saiu da loja. Deixando o velho homem preocupado

A jovem andava pela deserta rua, fechou a jaqueta preta quando um vento passou por ela. Tinha que admitir estava com medo.

- “Devia ter aceitado a carona” – Pensou consigo mesma – “Vamos lá, você consegue!”- tentava ser positiva

Já avistava a sua casa ao virar a esquina. Já tinha um sorriso no rosto, sobreviveu ao massacre de Bowling Green. Mas tudo mudou quando viu um homem na sua frente

- Quem é você? – Perguntou assustada – Veio me matar? É a minha vez?

- Isso parece fala de filme de terror barato – Respondeu – Claro

- Eu...eu tenho spray de pimenta e uma arma – Disse afastando-se – E eu sei atirar

- Assustador – Respondeu aproximando-se da mulher a sua frente

Natalie correu para a direção contrária a sua casa, se ele quisesse a matar, teria que ter trabalho/

– Sempre a mesma coisa – Tinha um sorriso assustador na boca

– Como? – Parou de correr ao ver o homem a sua frente – Impossível – Disse e puxou o spray de pimenta e espirrou no homem, que nem sequer se mexeu

– É o seu melhor? – Respondeu irônico – Tente a arma

A moça puxou a arma e apertou o gatilho, e de novo, ele não aparentou nenhuma reação. Apenas abaixou a cabeça para ver aonde tinha sido atingido

– Ótimo – Bateu as palmas com um sorriso vitorioso –Acho que terei que comprar outra camisa – Passou as mãos na roupa – Minha vez

Aproximou-se da jovem e a atingiu com um soco, seguido de outros. Divertia-se com o sofrimento, era algo que lhe dava prazer. Podia ouvir a jovem pedir para parar, e aquilo era música para seus ouvidos. Estava há muito tempo vivendo escondido, tentando não entrar em problemas com os caçadores. Mas ser ruim estava na sua essência, e estava precisando retomar o seu posto.

- Chega! – A jovem implorava no chão – Eu pro...pro...prometo que não conto nada a ninguém. Só pare

– Ah! Você não vai contar – Disse quando pegou Natalie pelos cabelos e aproximou- se do rosto dela – Mortos não falam – E a matou friamente. Encarou sua roupa por uns instantes, estava com um buraco de bala e suja do sangue da jovem – Definitivamente terei que comprar ou camisa - Olhou para a jovem morta no chão, banhada pelo seu próprio sangue. E isto aumentava seu ego, sua sede por morte – Eu voltei! – Disse vitorioso

XOX


– Boa tarde. Somos do FBI – Disse loiro mais baixo ao homem do outro lado da porta que os encaravam pelo olho mágico

– Identidades? – Perguntou desconfiado quando os dois mostraram os distintivos e logo em seguida abriu a porta – Desculpa falar desse jeito, mas do jeito que a cidade está, temos que ter cuidado

– Sem problemas – Sam respondeu gentilmente – Viemos falar sobre o assassinato da sua filha

– Ah sim – Sua voz tomou um tom de tristeza – Podem entrar

– Pode nos dizer o que aconteceu? – Dean tomou a frente

– Era um dia normal, ela foi trabalhar... – Suspirou, era um assunto ainda muito indelicado – E desde que a cidade se tornou muito perigosa, ela vinha chegando tarde porque passava um tempo trancando tudo e então eu ia buscá-la de carro, apesar de ser apenas uns 10 minutos daqui – Podia-se ver uma lágrima descendo do seu rosto – Me desculpe, é que...

– Nós entendemos, mas precisamos que o senhor nos conte tudo para que possamos ajudar – A voz terna de Sam acalmou o homem que chorava a sua frente

– Naquele dia, eu fui dormir mais cedo e não escutei o celular tocar para eu ir pega-la e então ela voltou sozinha – Era impossível segurar o choro, as lágrimas caiam do seu rosto sem que tentasse controlar – Eu devia ter ficado acordado, é culpa minha

– Essas coisas acontecem – Sam disse – Não se culpe pois a culpa não é sua

– E a mãe dela? – Dean perguntou quando Sam o repreendeu com o olhar, mas a pergunta era necessária

– Morreu quando ela tinha 5 anos – Respondeu

– Onde ela está enterrada? – Perguntou novamente

– Ela foi cremada – Disse não entendendo a pergunta e os dois irmãos se entreolharam

– Sei que a cidade tem passado por maus bocados e notei que não tem quase ninguém na rua. Algum problema?

– As coisas aqui estão estranhas – Dizia encarando os dois homens a sua frente – Pessoas aqui estão sendo assassinadas. O prefeito até colocou um toque de recolher, estamos trancando tudo, não podemos confiar em ninguém – Suspirou e continuou – Se a policia funcionasse, sem ofensas, decentemente não estaríamos assim, minha filha estaria viva

– Concordo – O mais velho respondeu quando os dois homens restantes na sala o encararam – Quero dizer, essas polícias locais, arg! Por isso que assumimos o caso. Vamos descobrir quem matou sua filha e todas as pessoas dessa cidade

– Façam isso – O homem implorava a frente dos dois – Tem muita gente aqui sofrendo como eu – Levou os dois até a porta e despediu-se trancando toda a porta novamente

– O que acha que pode ser? – Sam perguntou entrando no carro

– Não consigo imaginar nenhuma criatura que faça isso – Disse – Quer dizer, com a morte da Natalie já são 6 pessoas mortas assassinadas em 3 semanas

– Temos mais dois lugares para ir: O local do trabalho da Natalie e a família da penúltima vitima – Sam pegou alguns papeis da bolsa que levava consigo – Quer o que?

– A 5 família chorando ou um velho num bar – Dean fazia uma cara de pensador, como se o que fosse escolher era algo extremamente difícil – Acho que ficarei com o bar

– Porque eu ainda pergunto – Sam murmurou e o Impala seguiu ao encontro com os familiares

XOX

– Um federal aqui no meu bar? – Dizia o velho homem ao moço sentado no balcão de terno - O que deseja?

– Como sabe?

– Não vem muitos homens assim como você no bar – Respondeu – E imaginei que viria depois da morte da Natalie

– Certo...me vê uma cerveja? - Perguntou

– Bebendo em serviço?

– Sou diferente – Respondeu com um sorriso maroto no rosto – Beber me ajuda a raciocinar melhor

– Ah sim – Respondeu entregando a bebida ao homem – O que quer perguntar?

– Me diga sobre a Natalie, ela tinha algum inimigo ou alguém que não queira o bem dela?

– Não, a Natalie era uma menina muito boa – Sua voz ia tomando um tom de tristeza ao falar da moça – Trabalhava aqui há anos e todos gostavam dela

– E na noite em que ela morreu?

– Estava bem tarde, o ultimo cliente tinha saído e ela estava trancando tudo – Deu uma pausa ao recorda-se daquele dia – Eu ofereci uma carona, como sabe, a cidade está passando por um momento difícil, e ela não aceitou, disse que é perto da casa dela e que tinha como se proteger. Droga! Tinha que ter insistido

– Pode me dizer alguma coisa dos outros assassinatos? Quer dizer, a cidade sempre foi assim?

– Não, foi de um tempo para cá – Respondeu – Pessoas começaram a morrer e a policia não está dando conta. Então nós fazemos o que dá, não saímos de casa a noite, trancamos tudo.

– Já tenho tudo o que preciso – Dean deu um ultimo gole na cerveja e colocou o dinheiro na mesa – Obrigado!

XOX

Sam tocou a campainha da casa da ultima vitima, ajeitou a gravata e respirou fundo. Era a hora de entrar no personagem

– Senhora Fiedman – Sam disse ao bater na porta – FBI

Esperava calmamente no lado de fora da porta quando um senhora com aparentemente 50 e poucos anos atendeu a porta com um fuzil apontado para o homem do suposto FBI

– Mãos pro alto! Quem é você? – Perguntou ríspida com o fuzil apontado para a barriga do homem

– Eu... eu sou Sam Carter – Dizia quando alargou tudo no chão e levantou as mãos – FBI! FBI! FBI! Paz, policia, pode abaixar a arma!

– Como eu vou saber? Cadê sua identidade? – O homem fez sinais com os olhos como alguém que indicava que teria que se mexer – Coloque suas mãos calmamente no bolso – Sam abaixou as duas. Um erro. – Opa! Opa! Apenas uma

– Aqui! Aqui! Sam Carter, FBI – Entregou a identidade a senhora que deu uma checada – Pode abaixar a arma?

– Posso, mas vou ficar de olho em você – Disse abrindo passagem para o federal passar – O que deseja?

Sam entrou pela casa, estava com medo do que poderia encontrar quando entrou, mas foi surpreendido. Parecia aquelas casas dos contos infantis: Paredes com cores calmas, flores e portas-retratos

– Surpreso? – A senhora sussurrou atrás do homem – Já fui assim meu filho, mas com o que passei e com o que essa cidade está passando. É impossível confiar em qualquer homem de terno e gravata

– Pode me dizer da sua filha? – Perguntou

– Ela era cheia de via, tão linda. – Disse quando passou a mão pela foto de sua filha - Ela não é linda?

– Sim, certamente – Respondeu – Mas o que aconteceu?

– Ela teria adorado conhecê-lo e teria o amado como padrasto – A senhora insinuava alguma coisa

– Senhora Fiedman – Disse tentando desviar o foco – Como aconteceu à morte da sua filha?

– Ela estava na casa da amiga e brigou com ela – Respondeu com lágrimas em seus olhos - E veio para casa sem me avisar. Morreu

– Pode me informar as horas?

– Depois das 22 hrs – Respondeu

– Obrigado Senhora Fiedman – Levantou do sofá e apertou a mão da senhora a sua frente que com um único gesto o puxou para um abraço longo e apertado o usava como uma espécie de conforto – Isso não é apropriado

– Ah me desculpe é que desde que ela morreu eu tenho estado sozinha e você me passa tanta paz – Respondeu e soltou Sam – Se quiser alguma coisa, pode vir aqui eu ainda posso ser útil – E piscou olho, dando margem para segundas intenções

– Pode ter certeza – Sam respondeu e saiu dali o mais rápido e gentil bonito, tinha medo de ser atacado.

XOX

– Conseguiu alguma coisa? – Sam perguntou ao irmão tirando a gravata

– Nada demais – Respondeu – Ela era uma boa garota, sem inimigos e nem nada. E você?

– Bom, fui ameaçado com um fuzil, e bulinado pela senhora Fiedman – Fez uma cara de nojo e pavor – Mas valeu pelo esforço, pois não consegui nada – Dean não pode conter a cara ao saber pelo o que o irmão passou

– Ela é bonita? – Perguntou com um sorriso e Sam ergueu as sobrancelhas, não acreditando no que o irmão estava perguntando – Sammy tem namorada e ela é mais velha que ele – Fazia um tom infantil justamente para implicar com o mais novo – Quantos anos ela tem? Pode ser experiente

– Cresça! – Respondeu

– Você foi bulinado – Dean ria ao ver o tremendo desconforto do irmão e isso o divertia – Pegou o numero dela?

– Haha, muito engraçado! – Disse desviando do assunto – Falando do caso, acho que temos um padrão. Todas as vitimas foram para casa sozinhas depois das 22- Dean prestava atenção no irmão – Todas as vitimas eram boas pessoas.

– É alguma coisa que gosta de boas pessoas – Dean disse – Mas isso não é o suficiente para sabermos o que é. Tem milhões de coisas que atacam gente boa

– Sim, mas aparentemente eles atacam depois das 22 – Sam insinuava algo que Dean ainda tentava captar – Então teremos que sair a caça as 22 hrs e esperar para ver o que

– Vamos ver quem é e depois resolver o que fazer?

– Sim, problemas?

– Nada – Dean respondeu totalmente seguro de si – Na verdade eu tenho um

– Qual?

– Você ainda não me apresentou sua namorada - Dean podia ver o mais novo rolando os olhos e xingando algo baixinho para si.

XOX

Os irmãos deixaram o carro escondido numa ruma próxima a principal, e como era de se esperar, não tinha ninguém na rua. Os bares estavam fechados, as casas e os apartamentos todos trancados.

– Parece à madrugada dos mortos – Disse Dean andando pela rua e olhando a sua volta – Só que sem os mortos e as pessoas gritando – Completou – Quer dizer, nem pessoas na rua têm

– Engraçado – Sam ironizou –Temos que esperar em algum lugar agora

– Como assim esperar?

– Esperar – Respondeu – Não sabemos quem ou o que está matando...

– Quanto tempo?

– Os assassinatos aconteceram por volta das 22 hrs – Encarou o relógio e bufou – falta 30 minutos para a magia acontecer

– Mal posso esperar – Respondeu sarcasticamente quando um mendigo passou na frente dos dois recolhendo a lata que caiu no chão – O senhor! Não sabe que a cidade está perigosa essa hora? O que esta fazendo o que?

– E eu vou para onde? – perguntou – Para a minha casa? Eu não tenho

– Vá para algum lugar seguro – Sam tentava ajudar o moço

– Não sou muito importante para ninguém – Respondeu caminhando – Se eu morrer hoje é sorte

– Mas...? – Dean tentou intervir mais o homem a sua frente tinha tomado uma decisão

XOX

A pequena Louise acordou com o barulho vindo do quarto dos pais. Sua mãe estava de plantão no hospital e apenas seu pai estava em casa. Então não tinha motivo para ter escutado algum outro barulho, pois o homem já dormia.

– Pai? – Perguntou assustada aproximando-se do quarto do pai – Pai? Está bem? – À medida que se aproximava, o medo crescia dentro de si. Com suas pequenas mãos alcançou a maçaneta e abriu a porta – Onde você está? – Estava assustada, a cama estava desarrumada, mas não tinha ninguém nela. Quando se virou para ir embora viu a figura de seu pai presa pelo pescoço atrás da porta – Nãooo

3 horas depois...

– Sammy – Dean chamou o seu irmão que dormia ao seu lado encostado no banco – Acorda!

– Ah sim – Disse assustado – Já apareceu?

– Claro, só que deixei você dormindo para admirar a sua beleza – ironizou – Claro que não, estamos aqui há 3 horas e nada. Será que desistiu?

– Talvez, vamos voltar para o hotel e mais tarde resolvemos o que vamos fazer – Disse puxando o mais novo consigo para voltar para o hotel em que estavam.

XOX

– Dean, acorda – Sam puxou o mais velho da cama para que ele se atentasse a noticia que estava na televisão

– O que houve?

– Daniel Roberts foi encontrado morto – Disse fechando o notebook – Aqui diz: “O administrador Daniel Roberts foi encontrado morto, pendurado na porta de seu quarto, pela sua filha Louise. A policia desconfia que o serial killer esteja envolvido nisso...” O resto não nos interessa, mas foi ele. Eu tenho certeza

– E o que vamos fazer? – Dean perguntou confuso – Ele não desistiu e ele não vai parar se não pararmos eles. Acha que é apenas um serial killer?

– Pouco provável – Disse coçando os olhos – A não ser que...

– O que?

– Se ele sabe que estamos aqui – Sam levantou-se do banco como se tivesse encaixado o quebra-cabeça – Dean, está vendo o padrão?

– Claro, está na cara... – Respondeu fingindo que estava entendendo o raciocínio do irmão

– Então, os corpos das pessoas não tinham nenhum sinal de ataque de alguma criatura, porque não foi um monstro – Sua voz tomou um tom confiante – E a ultima vitima foi um homem, o que difere do padrão que eram mulheres. E à hora da morte foi 22:00,o que bate com a hora da morte de todas as vitimas. Ele quer brincar com a gente

– Brincadeira de mau gosto – Respondeu – Como?

– Ele mesmo criou um padrão para atrair caçadores e nós viemos - Sentou-se do lado do loiro e o encarou – Ele sabe que estamos aqui. Ele iria nos atacar naquele dia, antes do horário de sempre. Mas desistiu por sermos dois

– O mendigo – Dean se lembrou do homem na hora – Ele estava caminhando ontem e quando paramos por uns segundos ele nos passou

– Ele estava nos seguindo – Sam completou o raciocínio do irmão mais velho – E foi para a direção norte da cidade, onde a casa do Daniel Robert fica a exatos 30 minutos

– O que vamos fazer?

– Eu tenho um plano...

XOX

– Dean, eu cansei de ficar obedecendo as suas ordens – O moreno gritava – Voce não é o papai e nem um sargento, é apenas o meu irmão

– Eu cuido de você desde pirralho e eu sou o mais velho – O loiro também – Então as ordens são minhas

– Como se isso fosse parâmetro – Respondeu – Este é o melhor plano

– Você como isca? Ir sozinho contra ele? Nunca. E isso não está em discussão

– Tem idéia melhor?

– Algo vai surgir – Respondeu grosseiramente – Você não vai!

– Vou sim – Sam bateu o pé e dirigiu-se para a porta – Pessoas estão morrendo e se eu posso parar eu vou fazer

– Se você for por essa porta eu não vou te ajudar – Dean disse abaixando a cabeça

– Desculpe – Sam respondeu batendo a porta e saindo na rua

XOX

O Winchester mais novo andava pela cidade chutando algumas pedras, talvez tenha sido muito impulsivo com o irmão mais velho. Afinal, ele estava um pouco certo: Dean sempre cuidou dele e então ele tinha o direito de talvez opinar por sua vida, mas não dar ordens apenas por ser o mais velho.

– Droga! – Murmurou – Não devia ser assim

– Olha quem eu achei sozinho – A voz do homem atrás dele chamou a sua atenção – Um Winchester

– Se sabe quem eu sou então sabe do que sou capaz

– Talvez sim – Respondeu – Não me importo e não custa tentar

– Não parece com o mendigo de ontem...

– Estou mais bonito? Tenho que ficar trocando de corpo para não chamar muito a atenção

– Demônio? Quem é você?

– Que falta de educação minha. Meu nome é Johnny – Respondeu com um sorriso – Eu queria atrai vários caçadores, só que um Winchester vale bem mais

– Por que fez isso? Para atrair caçadores?

– Não, os caçadores foram uma conseqüência do meu plano – Dizia com um tom de orgulho – Estava cansado de me esconder, fugir de pessoas como você. Uma hora isso cansa. Resolvi me divertir e nada melhor que essa cidade que era tão segura e tão boa, agora não é mais

Sam aproximou-se do homem a sua frente e tentou acertar um soco que Johnny desviou. Sam tentava acertá-lo mais ele era rápido demais, não conseguia nada. Mas em certo momento o pegou pela gola da camisa e com a outra conseguiu acertar um soco que o acertou, mas não com a força suficiente para deixá-lo cambaleando

– Esse é o seu melhor? – Perguntou limpando a gota de sangue que escorria da sua boca – Esperava mais de você

O Winchester mais novo puxou a arma e atirou contra o demônio, mas foi inútil pois o mesmo desviou

– Como?

– Posso não ser um demônio do mais alto escalão – Respondeu com um sorriso – Mas eu sou ótimo com os poucos recursos que eu tenho. Agora é a minha vez.

O demônio aproximou-se do Winchester e começou a deferi-los socos fortes, a arma já estava bem longe. Ele divertia-se cada vê que atingia a cara do moreno, cada sangue que saía, cada machucado que fazia.

Apesar de ser forte, Sam já tinha tomado muitos soco e chutes, não agüentava mais com o peso de seu corpo e cada vez mais ganhava mais socos. Até que em um momento soltou o seu corpo e caiu no chão, desmaiado.

– Sério? Eu esperava mais – Johnny disse agachando próximo ao corpo do Winchester mais novo – Winchester? Que piada. São sortudos por terem ajuda de outras pessoas, pois fora isso são um monte de nada – Agarrou pela gola da camisa e levantou o punho pronto para acertá-lo quando ouviu a voz do loiro atrás dele – Ora, ora... antes tarde do que nunca

– O solte – Dean disse agressivamente – Agora!

– Ou o que? Vai me bater? – Disse ainda segurando a gola – Seu irmão não teve muita sorte

– Eu vou exorcizá-lo

– Só isso? Não vai funcionar – Respondeu quando levantou a manga da sua camisa – Me prendi no corpo desse homem – Sorria orgulhoso – Estava observando vocês, quando vi a grande briga dos dois agora noite, eu fui me preparar para problemas como esses, tipo, o exorcismo. – Mostrava o sinal que impedia que saísse do corpo do homem seja por vontade própria, ou seja, por exorcismo

– Está vendo essa arma – Apontou para a cintura Tem pentagramas nela, apenas uma bala que te acerte e você fica preso no corpo dele para sempre, e agora imagina preso ai e sem a cabeça e alguns membros e tudo escondido e espalhado e você vai desejar morrer

– Se me acertar... – Disse quando se levantou deixando o moreno no chão e indo em direção ao mais novo. Quando Sam puxou o seu pé o fazendo cair – Como?

– Agora Dean! – Gritou Sam ainda caído no chão

O loiro puxou a arma e a mirou para o demônio caído no chão. Puxou o gatilho, mas Johnny não era qualquer demônio, como ele havia dito, não era do mais alto escalão, mas sabia defender-se muito bem. Desviou da bala a tempo de ser atingido fazendo que com o alvo fosse a perna do Sam

– Sammy! – Dean gritou

– Esse é o seu melhor? – Johnny gritou quando empurrou o Winchester mais velho para o chão – Vamos lá

Acertou Dean com três socos, o loiro estava tonto mais ainda tentou uma única alternativa, pegou a faca da Ruby e com o pouco de visão que tinha conseguiu fazer um pequeno corte no demônio que gritou de dor

– Merda! – Bufou – Mas ainda não é suficiente

– Mesmo? Olha pro seu braço

Jhonny olhou para o seu braço, a faca acertou justamente a marca, desfazendo-a

– Exorcizamus te...- Começou Dean ao ver que o demônio parou, as palavras começavam a fazer efeito no seu corpo

– Acho que é hora de ir – Johnny disse, dessa vez ele conseguiu ser pego o corpo que estava possuindo começou a dar sinais de que o tinha ali iria sair, sem ao menos dar tempo de completar o ritual

– Pode fugir – Dean disse ainda caído no chão – Mas fique sabendo que isso não vai ficar assim, eu vou te caçar, nem que você esteja do outro lado do mundo. E vou te matar, pode ter certeza – Disse quando fechou os olhos um pouco, apenas para recuperar o fôlego e tirar o seu irmão, machucado, dali.

XOX

– Sam, como está à perna? – O mais velho perguntou terminando de fazer a mala

– Vai melhorar – Respondeu – Acho que esse não foi o nosso melhor plano

– Fingir a briga? Foi um bom plano só que não deu certo

– É – Respondeu –Está estranho... Ficou ofendido pelo o que disse? Desculpa mas era tudo mentira, e eu tinha que fazer parecer que era de verdade

– Eu sei. Não é isso que me incomoda

– O que?

– Fomos imprudentes, quase que você morre se eu não tivesse chegado a tempo

– Era isso que eu ia perguntar: porque demorou?

– A gerente do hotel ficou me prendendo aqui. Disse que ouviu uma denúncia que tínhamos armas

– Foi ele – Sam respondeu – Ele sabia já e fez a denúncia

– Isso não tira o fato que temos que tomar mais cuidado.

– Eu sei Dean, mas ele era esperto – Respondeu – Sabe, ele citou algo sobre estar sendo controlado e que precisava se libertar. Estranho, como que se prende um demônio e por qual motivo?

– Eu não sei, mas o que ele fez com você e com essa cidade não tem perdão – Deu um gole na cerveja e pegou a chave do Impala em cima da estante - Mas vou achá-lo pode ter certeza e vou fazê-lo pagar por tudo o que fez

– Vai rastreá-lo?

– Sim – Respondeu – E a única pessoa que pode nos ajudar a rastreá-lo é o Keith, então nos vamos fazer uma pequena visita

– Ele não tem casa

– Ligo para ele no caminho – Respondeu quando parou na porta e encarou o mais novo – Perai

– O que foi? - Sam perguntou

– Despediu-se da sua namorada? – Perguntou quando o mais novo o encarou e passou pela porta sem responde-lo – O que foi? Agora é ame-as ou deixe-as? – O moreno deu os ombros e seguiu em direção ao Impala – Qual é Sammy?

Os dois partiram atrás do Keith, matar Jhonny virou prioridade na vida dos Winchester



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Notas finais do capítulo

Eu não sou muito boa em descrever cenas de ação e apesar de modificar diversas vezes, ele acabou ficando assim, espero que tenham gostado
Agora a fic começa a entrar nos eixos para finalizar a primeira parte, deve faltar ainda uns 4 ou 5 capitulos - nao tenho certeza-. Para depois entrarmos na segunda fase.
Fiquei fascinada em escrever capitulos grandes - mais ou menos *---*
Beijos *--*



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