Encontro do Destino escrita por kaka_cristin


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

aê gente o 2º campitulo. que bom q estão gostando. bjus ^^



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E foi assim por dois meses, ficávamos os dois dentro do quarto e só descíamos de vez em quando pra comer alguma coisa, mas não falávamos nada. Donna, tentava sempre uma aproximação com a gente, mas não dávamos o braço a torcer e ficávamos calados sem olha-las nos olhos. Foi então que num dia ela subiu até o nosso quarto, eu lia um livro quando ela entrou no quarto com um envelope na mão.


 

D: bom dia. – disse ela. Resolvi dar atenção e a olhei. Mikey olhou pra mim e vendo que eu dava atenção, olhou pra ela também. – eu quero entregar isso a vocês. – e estendeu o envelope. Mikey se levantou e pegou o envelope da mão dela.



M: o que é isso?



D: leia.



M: Mikey way…turma 1000A...matrícula de colégio?



D: inscrevi os dois hoje no colégio. – e nos olhou esperando uma resposta. – vocês estudavam na sua vó então pensei que quisessem continuar os estudos...

 


Ela ficou nos olhando e eu voltei a ler meu livro. Escola! Quem quer pensar em alguma coisa agora? Eu lá queria saber de escola nesse momento? estava péssimo, minha mãe tinha acabado de morrer e ela vem com negócio de escola.

 


D: as aulas começam nessa segunda. Depois de amanhã. – visto que não íamos responder ela resolveu sair do quarto, enfim. - Ok, o almoço está pronto, quando quiserem é só descer. – e fechou a porta.

 


M: Gerard... – Mikey me tirou da minha leitura.



G: o que é?



M: você vai estudar?



G: não sei.



M: eu estou muito abalado ainda. – disse pegando sua bombinha de ar e usando-a. – não sei se vou conseguir estudar.



G: nem eu... – respondi ficando pensativo.

  

Enfim segunda-feira havia chegado e eu tive que ira pra escola. Logo cedo Donna veio até o quarto e abriu as cortinas deixando o sol entrar no quarto e arrancou nossas cobertas. Aquilo tudo era um saco. Estudar sem ter cabeça pra isso era uma droga. Fomos andando até o colégio, Donna nos disse como chegava e o colégio era dez minutos de casa. Quando chegamos nos deparamos com um colégio enorme todo pintado de cor de tijolo. Na frente do colégio estava lotado de adolescentes. Mikey estava me seguindo olhando assustado pro tanto de pessoa. De vez em quando usava a bombinha de ar. Parei em frente ao caminho e fiquei olhando antes de entrar.



M: to com medo.



G: eu não quero entrar. – disse enquanto olhava pro colégio. – acho que vou fugir. – pensei um pouco e decidi entrar.


 

Conforme ia andando até a porta de entrada do colégio ia olhando pras pessoas que estavam ali do lado de fora. Roqueiros revoltados com a vida, mauricinhos, líderes de torcidas, patricinhas, nerds e os “garanhões” do colégio. O mesmo de sempre. Estávamos andando quando um cara e uma garota pararam na nossa frente se agarrando, ou melhor, o garoto a agarrava tentando arrancar-lhe um beijo. Fiquei parado esperando eles saírem e se tocarem que estavam no caminho quando a menina olhou pra mim com seus enormes olhos azuis.  Reconheci aquela menina, só não sabia de onde. 

 


E: Opa, foi mal. – disse nos olhando. O cara que a agarrava olhou e quando nos viu ficou com cara de deboche.



P: o que está fazendo aqui? – disse ele cruzando os braços.



G: esperando você sair do meu caminho.



P: como é que é? Sair do seu caminho? fique sabendo que está se metendo com a pessoa errada.



G: eu não tenho um pingo de medo de você. – e olhei ameaçadoramente.



E: Paul para. – disse ela segurando ele. Logo se juntou um monte de pessoas pra olhar o escândalo do menino.



G: parece que seu namorado gosta de público.



E: ele não é meu namorado.



P: me solta Emily.



E: para Paul, a diretora vai vir se continuar assim. Para. – disse tentando segura-lo.



M: Gerard vamos sair daqui. – disse mikey atrás de mim.



G: calma. – falei pra ele.



P: ok, mas tome cuidado de agora em diante seu pivete. – disse ele e depois se soltou de Emily e deu as costas indo pro lado oposto do nosso. 



E: foi mal. – ela nos falou depois saiu correndo atrás do garoto.



G: vamos mikey. – disse em seguida e entramos no colégio.



M: ufa! Pensei que ia rolar briga.



G: e se rolasse?



M: você ia se machucar.



G: fala sério Mikey, não tenho medo daquele bundão.



M: minha sala é aqui. – disse parando em frente à uma sala que dizia 1000 A.



G: OK, nos vemos no final da aula.  



M: boa sorte.

 


Andei mais um pouco e cheguei na minha sala. Me sentei no fundão. A sala estava ainda meio vazia e tinha pessoas em pé conversando. Uma menina desenhava no quadro, outras duas conversavam sentadas na mesa do professor. Foi quando o mesmo menino que eu “conheci” do lado de fora entrou na minha sala.

 


P: não acredito. – disse ele em tom de deboche. A tal menina a Emily pegou-o pelo braço e os dois ficaram de cochichos.

 


Babaca...pensei. Olhei a sala em volta, até que era bem bonita, estava nova, toda pintadinha, nem parecia a sala do meu antigo colégio onde as paredes eram todas pichadas. Olhei pela janela e vi um casal do lado de fora namorando. Aquilo me deixou meio pra baixo, pois me fez lembrar da Michelle. Todo aquele sofrimento me fez esquecer de outra pessoa tão importante pra mim. Como será que ela estava? Será que estava mesmo em nova Iorque? Será que ela sabia onde eu estava? Milhares de perguntas invadiram minha cabeça, foi quando um menino sentou na cadeira ao lado e estendeu sua mão pra mim.

 


F: sou o Frank, prazer.



G: Gerard. – disse sem apertar a mão dele.



F: é novo né? – disse ele sem graça recolhendo a mão.



G: é.



F: vi que não gosta muito de papo.



G: também. – e ele se calou.

 


A aula foi a mesma chatice de sempre. Nem aprestei atenção. Só conseguia pensar na michelle naquele momento e em como ela devia estar péssima por eu não ter me despedido dela. Mas eu não tive culpa. Mas será que ela sabia disso? Foi então que enfim as aulas acabaram e quando sai do colégio, Mikey me esperava em frente a ele.

 


M: e como foi sua aula?



G: péssimo.



M: até que gostei da minha.

 


E acabou o assunto. Voltamos calados pra casa.

 

Quando chegamos em casa, estava o maior silêncio. Mikey subiu direto e eu continuei no andar debaixo.

 


G: donna! – chamei e nada dela responder. Na verdade fiz aquilo testando pra ver se ela realmente não estava em casa.

 


Foi então que aproveitei o momento pra ligar. Peguei o telefone e estava bloqueado com o cadeado. Precisava da chave pra ligar. Olhei em volta da sala e vi uma cômoda. Fui até lá e comecei a abrir todas as gavetas em busca da maldita chave. Tinha que conversar com a Michelle, ouvir uma voz conhecida. Foi então que na terceira que eu abri encontrei outra coisa que chamou bastante minha atenção. Havia uma arma dentro dela. Fiquei olhando praquela arma dentro da cômoda alguns segundos e então fiz o que tanto me hesitava, peguei a arma em minhas mãos. Examinei-a e havia bala dentro dela. Foi quando ouvi barulho de chave na porta. Enfiei a arma de volta na gaveta e a fechei. Me virei e vi donna abrindo a porta.

 


D: oi, já chegaram? Pensei que chegariam mais tarde. Fui comprar comida pra gente.



G: chegamos agora também.



D: o que faz aí? – perguntou desconfiada.



G: nada eu só estava olhando as fotos em cima dessa cômoda.



D: é, sou eu nas fotos. Quando era mais nova.



G: eu vou subir pra tomar um banho. – e subi pro meu quarto às pressas.


 

Quando cheguei mikey estava saindo do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra ele secava os cabelos.



M: por que demorou pra subir?



G: procurava a chave do telefone.



M: pra que?



G: ia ligar pra Michelle.



M: faz tempo que não fala com ela né?



G: nem sei que fim levou nosso namoro.



M: minha mãe já chegou?



G: acabou de chegar.



M: por que não pede a chave pra ela?



G: esquece. Outro dia eu ligo da rua.

 


Mais uma noite sem dormir. De madrugada acordei aos berros, Mikey acordou e perguntou o que tinha acontecido e eu mandei-o voltar a dormir. Chorei em silêncio toda a madrugada. Em pensamento chamava minha avó e pedia perdão por tê-la matado, apesar de saber que aquilo tinha sido imperdoável. Ela confiou em mim e eu a matei!

 


G: perdão vó. – dizia baixinho várias vezes pra mim segurando uma foto dela que eu guardava embaixo do travesseiro. – perdão vó...perdão vó...perdão...

 


No dia seguinte chegamos no colégio e lá estava na entrada o tal do Paul com Emily e outros três garotos com mais duas meninas de uniforme de líderes de torcida. Passamos por ele e ouvi quando Paul me zoava me mandando beijinho. Não liguei, continuei minha caminhada pra dentro do colégio.

 


Cheguei na sala e fiquei pensativo. Mais uma vez não aprestei atenção na aula. Estava odiando aquilo tudo, aqueles babacas da minha sala estavam me dando no saco. E eu não estava bem, não tinha dormido bem, estava sem comer vários dias, estava pirando totalmente. Desenhava numa folha do caderno minha avó. O desenho estava pela metade quando minha vontade de sair dali, aumentou ao extremo. Tinha outros planos em minha cabeça. Planos esse que eu acreditava que iriam aliviar minha dor. E foi o que eu fiz, no meio da aula saí da sala com mochila e tudo sem pedir permissão pro professor. Todos da sala ficaram me olhando espantados, inclusive o professor. Dobrei a esquerda atrás de um banheiro e a primeira porta que eu vi eu entrei. Entrei dentro de um dos Box e arriei a tabua da privada e fiquei agachado em cima dela. Abri minha mochila e lá estava ela novamente.

 


Peguei a arma e fiquei olhando-a. joguei a mochila no chão e concentrei minha atenção novamente pra arma. Estava decidido a fazer aquilo. Passei a noite toda pensando nisso. Destravei-a e abri minha boca colocando o cano da arma dentro dela. Deixei algumas lágrimas rolarem em meu rosto, estava em desespero, senti um medo. Mas com certeza eu morreria na hora e sem dor, ou será que não? Com as duas mãos segurei no gatilho e estava decidido a fazer aquilo quando desisti. Afastei a arma e olhei pra ela novamente. Chorei, sequei as lágrimas, batia em minha própria cabeça com a mãe, sentimentos de culpa me invadiam.



Segunda tentativa: fui aproximando-a lentamente, contei até três e novamente perdi a coragem.

 


G: nem isso você consegue fazer? – perguntei baixinho a mim mesmo. – seu burro.

 


Ok, terceira, agora vai e quando já ia puxar o gatilho ouvi a porta do banheiro se fechando. Alguém tinha entrado. Afastei um pouco a arma, mas ainda mirava pro meu rosto, iria esperar a pessoa sair do banheiro pra concluir minha missão. foi quando empurraram a porta do Box que eu estava que bateu na minha mão e eu acabei apertando o gatilho.

[Visão da Emmily] 

Noite quente, todos estavam na praça. Onde eu morava todos se conheciam, era muito pequeno aquele lugar. Eu e alguns amigos conversávamos quando algo me chamou atenção. Passava um ônibus de viagem em volta da praça e numa das janelas vi um rosto, um rosto triste. Alguém que eu nunca tinha visto por ali. Nosso olhar se encontrou, mas logo ele virou o rosto e fechou a cortina da janela dele. E eu parei de olhar.



Quase três meses depois...


Enfim começaram as aulas. Estava torcendo pra que isso acontecesse. Não agüentava mais aquela monotonia dentro de casa de não ter nada pra fazer. Tudo bem que eu iria pedir pelo amor de Deus pra que as aulas acabassem assim que elas começassem, mas eu já estava injuriada de ficar em casa. No colégio eu fazia parte das líderes de torcidas. Já tinha namorado um dos garotos mais famosos do colégio, um jogador do time do colégio, mas terminamos fazia um ano e pouco.

 


Apesar das outras lideres, eu era bem diferente, gostava de falar com todos no colégio e dava atenção também. Não era metida, até por que conhecia quase todo mundo da minha sala, já que eu estudava com quase todos desde o maternal. No primeiro dia de aula assim que eu cheguei estavam todos lá. As meninas da equipe, os meninos do futebol e o Paul, meu ex. eu fui até eles e estávamos conversando de como tinha sido as férias quando o vi chegar. Tinha certeza que era ele, o menino do ônibus. O mesmo olhar triste de antes. Eu nunca o tinha visto antes pelas ruas. Ele ra alto, tinha o cabelo um pouco acima dos ombros, negros e lisos, os olhos claros e estava acompanhado de um outro magricela de óculos grossos e cabelos castanhos claro. os dois vinham em direção ao colégio.

 


Resolvi ir dar as boas vindas já que adorava conhecer todos do colégio, foi quando alguém me agarrou por trás, era o Paul. Eu não tinha mais nada com ele e nem queria. Eu me virei pra ele e ele ficou tentando me beijar. Foi quando olhei pro lado e vi o tal menino dos cabelos negros, parado a nossa frente.

 


E: Opa, foi mal.
– me desculpei. Então Paul cruzou os braços e começou a debocha-lo.



P: o que está fazendo aqui?


G: esperando você sair do meu caminho.


P: como é que é? Sair do seu caminho? fique sabendo que está se metendo com a pessoa errada.


G: eu não tenho um pingo de medo de você.


E: Paul para. –
Eu o segurei pra que não avançasse no menino. Logo se juntou um monte de pessoas pra olhar o escândalo.

G: parece que seu namorado gosta de público.



E: ele não é meu namorado.
– respondi de imediato.



P: me
solta Emmily.



E: para Paul, a diretora vai vir se continuar assim. Para.
– disse tentando segura-lo.



P: ok, mas tome cuidado de agora em diante seu pivete.
– disse ele e depois se soltou de mim e se distanciou.



E: foi mal.
–  me desculpei mais uma vez e fui atrás dele.

 


Pra minha surpresa o mesmo menino estudava na mesma sala que eu. Paul chegou a querer procurar briga, mas eu o convenci a parar com aquilo, então nos sentamos. Quando as aulas acabaram e eu cheguei do lado de fora o vi indo embora com o mesmo menino que ele chegou. Fiquei interessada nele, em saber da onde tinha vida, de onde era...os olhos deles me deixavam intrigada, sentia como se eles me chamassem...ele era diferente, mas muito bonito. Me senti atraída por ele.

 


No dia seguinte faltavam vinte minutos pro recreio e a aulas estava um saco, foi quando alguém teve atitude. Fez o que muitos dali queriam fazer,mas não tinham coragem. O menino pegou sua mochila e se retirou da sala sem ao menos pedir. O professor nos olhou espantado e não falou nada. Eu pedi o professor pra que pudesse ir ao banheiro. Quando entrei estava vazio, todas as portas estavam abertas.

 


Me olhei no espelho arrumando meu cabelo e depois empurrei a primeira porta do primeiro Box, foi quando ouvi um tiro dali de dentro. Levei um susto e me joguei pra trás na hora. Fiquei assustada encostada na parede olhando pro Box, foi quando começou a sair água por debaixo da porta. Me abaixei e vi uma mochila. Fui chegando mais perto do Box com medo. Chegava bem lentamente, estava morrendo de medo do que estava ali por trás. A porta não se abria, será que quem estava atrás estava morto? Empurrei a porta devagar e quando ela se abriu totalmente o menino dos olhos triste estava todo encolhido em cima da privada com desespero em seu rosto e lágrimas escorriam em seu rosto e segurava uma arma em sua mão. Olhei mais pra cima dele e o cano da descarga estava furado e escorria água. No momento não sabia o que fazer, se corria, se sentia pena, se ajudava. Fiquei em estado de choque de frente pra ele.

 


Foi então que começou a entrar pessoas dentro do banheiro pra ver que tiro foi aquele. Logo fui empurrada e deixada pra trás por curiosos que olhavam pro menino. A diretora pediu passagem e ao vê-lo sentado ainda em choque pediu pra que todos saíssem do banheiro e só ficasse a inspetora Mirna.

 


E: eu posso ficar? – queria saber o que tinha acontecido.



A: melhor não. Queira se retirar com os outros. – disse ela pra mim. Eu queria saber o que tinha acontecido e o que seria dele.


[Visão do Gerard]
 


A porta do Box que eu estava bateu na minha mão e me desequilibrei. Isso foi uma sorte, pois o tiro não acertou na minha cara e sim no cano de descarga. O cano furou e a água começou a escorrer molhando tudo. Fiquei em choque depois daquilo. A porta se abriu devagar e vi a tal da Emily parada me olhando assustada assim como eu. Nenhum dos dois teve reação alguma. Minutos depois o banheiro se encheu de gente e por fim uma mulher entrou e expulsou todos de lá. Ela parou e ficou me olhando.

 


A: me dá essa arma. – disse ela esticando a mão pra mim. Eu ainda tremendo coloquei a arma na mão dela. – o que pensava em fazer? – eu não respondi. Não conseguia nem pensar direito quanto mais responder alguma coisa. Estava ainda em choque. – responda, ou senão terei que ligar pra sua mãe.



G: tentava suicídio. – respondi na hora quando ela disse que ligaria pra Donna. Voltei a si. – por favor, não ligue pra ela.



A: me desculpe, mas eu serei obrigada a ligar.



G: ela não é minha mãe. Minha mãe morreu.



A: Venha comigo. Vou te levar à psicóloga do colégio. Pegue suas coisas e me siga.

 


Peguei minha mochila e a segui. Pelo corredor o pessoal me olhava espantado. A outra mulher que seguia a tal diretora mandava os outros irem pra sala de aula. Chegamos em frente a uma sala e quando entramos uma mulher que aparentava uns vinte e poucos anos estava sentada a uma mesa lendo uns papéis.

 


J: Alice, entre. – e entramos e a mulher que nos seguia fechou a porta e ficou do lado de fora.



A: esse aluno precisa conversar com você.



J: o que houve? – perguntou me olhando espantada. Talvez por que eu não parava de tremer. E a mulher amostrou uma arma.



A: vamos nos falar lá fora.



J: ok, você...? – disse perguntando meu nome.



G: Gerard.



J: ok, Gerard.pode se sentar. Fique a vontade. – disse num tom gentil e eu me sentei e esperei até que ela voltasse.

 


Quando voltou ela me fez milhares de perguntas e eu falei pouco. Não queria entrar em detalhes e não contei sobre como aconteceu a morte da minha mãe. Ela disse que queria que eu viesse mais vezes na sala dela pra conversarmos. Achei tudo aquilo um saco. Quando saí do colégio, Donna esperava em seu carro em frente ao colégio e Mikey estava ao seu lado. Entrei no carro e ela ficou me olhando.



D: onde encontrou essa arma? – perguntou séria.



G: no seu armário.



D: por que fez isso? – disse me dando um tapa na cabeça.



G: sua maluca, isso não é da sua conta.



D: eu sou sua mãe, me respeita.



G: minha mãe morreu. – gritei e depois saí do carro.



D: volte já pro carro. – gritou ela saindo do carro também. Eu não dei ouvidos e corri. Corri sem rumo.

  

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