Naruto: a Saga Hokage escrita por Garudius


Capítulo 6
Passado, Presente e... Futuro?


Notas iniciais do capítulo

Ohayo minna-san!!!

Bem, este capítulo demorou um pouco para sair por dois motivos: primeiro por que tive que editá-lo várias e várias vezes, tentando não revelar nada muito comprometedor para o desenrolar da minha trama de começo de saga e ao mesmo tempo, tentando revelar um pouquinho do passado que tanto é comentado pelas personagens da fic.

O segundo motivo foi... o que foi mesmo... erh... tá bom, eu confesso! O segundo motivo foi por que fiquei tão fissurado por estes capítulo(já que trata um pouco do passado) que acabei ficando sem idéia de um gancho para o próximo capítulo.

Isso quer dizer que, mesmo eu conseguindo idéia para esse capítulo, eu não conseguia uma finalização, pois estava sem idéia para o que escrever no próximo, entenderam?

Não, eu acho que não, por que eu mesmo não entendi. Saibam apenas que eu não estava tendo idéia para uma conclusão neste capítulo e a consequência disso foi por que não tinha nada para abordar no próximo.

Mas não se preocupem, já me localizei e acredito que o próximo capítulo saia o mais rápido possível, então aguardem! Bom chega de explicações e vamos ao capítulo.

Boa leitura!



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Capítulo 6 - Passado, Presente e... Futuro?

A manhã inteira passara nublada e sem a aparição do astro-rei que se escondia atrás de grossas nuvens cinzentas. Foi só no início da tarde que os primeiros pingos de chuvas finalmente começaram a cair sobre Konoha. Era uma fina garoa que não chegava a ser incômoda, mas suficiente para lavar toda a vila e fazer com que a temperatura caísse significativamente.

Da janela do prédio principal da vila, a shinobi líder da vila encarava o horizonte com um semblante sério. Seus pensamentos estavam voltados a um pergaminho entregue à ela por um agente ANBU minutos atrás. Estava intrigada com as informações transmitidas pelo ANBU em nome do lider do clã Hyuuga.

- O que está acontecendo com o clã Hyuuga, Hiashi? - perguntou Tsunade em um fio de voz.

No mesmo instante, entrou na sala um eufórico loiro esboçando um sorriso radiante, eliminando todos os pensamentos sombrios da Hokage. Era incrível como aquele shinobi fazia com que os problemas e preocupações se dissipassem instantâneamente diante de sua simples presença.

- Baa-chan, vim dar meu relatório sobre o desempenho do time 6! - disse o loiro com o seu habitual tímbre de voz reverberante e escandaloso.

- Eu já disse... - a Hokage surgiu do nada atrás do loiro e deu-lhe um forte cascudo, fazendo-o estatelar sua fronte com violência - ...para não me chamar desta maneira!!!

Tsunade caminhou lentamente de volta à sua mesa, dando o tempo necessário para que o loiro pudesse se recompor. O mesmo levantou-se massageando o local atingido, fazendo careta de dor.

- Pela sua empolgação e o modo como entrou em minha sala, devo presumir que eles obtiveram sua aprovação!? - indagou Tsunade, sentando-se em sua poltrona.

- Sim!!! - respondeu Naruto exibindo outros de seus sorrisos e Tsunade se perguntava como era possível um simples sorriso ser capaz de transmitir tanta alegria, conforto e confiança à ela.

Talvez porque, de um modo estranho, Naruto lhe fazia lembrar das pessoas mais importantes de sua vida: o seu irmão caçula Nawaki(alegria), o seu primeiro amor Dan(conforto) e o seu amado amigo Jiraya(confiança). Ela considerava o loiro alguém muito importante em sua vida também, mesmo não gostando quando ele a chama de vovó, sentia que o relacionamento entre eles era algo parecido com o de avó e neto.

- Muito bem, Uzumaki Naruto! Prossiga com seu o relatório e diga-me qual foi sua avaliação sobre o time 6!? - inquiriu a Hokage já sentada em sua cadeira, apoiando os cotovelos sobre a mesa, entrelaçando as mãos frente ao rosto ouvindo atentamente o relatório do loiro.

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A chuva que caía em Konoha não demorou mais que alguns minutos, aquela tarde se prolongou fria e cinzenta pelo resto do dia. Na região leste do monte hokage, nas ruínas do Clã mais importante de Konoha, um Shinobi caminhava cuidadosamente por sobre aquela região desabitada. Os cabelos castanhos que antes atingiam abaixo da cintura agora não mais passavam dos ombros.

O caminho sinuoso repleto de escombros e o cheiro de morte que pairava pelo ar daquela região, traziam lembranças dolorosas para o ninja. Mesmo o tempo não foi capaz de dar paz aos que ali jaziam. Centenas... Não! Milhares de pessoas morreram no ataque avassalador feito pela Akatsuki que reduzira o mais poderoso clã de Konoha à frangalhos.

Ainda não se sabe como aquele ataque pôde ser capaz de dizimar com quase todo um clã e metade da população do vilarejo. Pior ainda, não sabiam como o ataque da Akatsuki passou despercebido pela barreira da vila e pelos sentinelas Hyuugas que, com seus tão bem treinados Byakugans, podiam ver quilômetro à frente. Havia acontecido algo parecido ainda naquela época, o ataque solo de Pain, porém com algumas diferenças.

O ataque de Pain havia sido detectado pela barreira da vila, mas errou ao informar que apenas um intruso havia atravessado-a e este escolhera invadir indiretamente, entrando na vila pelo alto da barreira. Já o ataque da Akatsuki não foi detectado pela barreira da vila, mesmo a Akatsuki escolhendo atacar diretamente pelo lado leste da vila. A escolha do lado pra invadir também é curioso, pois invadiram pelo lado que, teoricamente, deveria ter sido o de maior vigilância. Eram muitas as incoerências daquele dia e nenhuma delas haviam sido esclarecidas até o momento.

O Hyuuga parou frente à uma área sem escombros, uma clareira em meio ao amontuado de entulhos. É nesta planície fúnebre que descançavam os corpos pertencentes aos membros da família secundária do clã Hyuuga. Aquele lugar havia sido preparado por ele próprio, assim como fora quem se encarregou de enterrá-los.

Todos os que morreram da família principal, tiveram lápides e honrarias em nome do clã. Porém, os que eram da família secundária foram simplesmente esquecidos junto ao amontoado de escombros, como indigentes, nem mesmo um enterro digno tiveram direito. Mulheres, crianças... Famílias inteiras haviam morrido naquele dia e nem mesmo puderam ter seus corpos descançados em um leito mais honroso.

As mãos fechadas fortemente em um punho, apertando os dedos, mostravam claramente o quanto aquilo o afetava. Havia sobrevivido apenas por uma mera ironia do destino. Destino... Sorriu levemente ao lembrar-se das palavras do loiro - Se acha que não pode fazer nada... então não faça nada!!! Quando eu me tornar Hokage... eu mudarei o clã Hyuuga para você!!! - Olhou para o céu acinzentado daquele final de tarde e depois voltou seu olhar para a planície.

- Acho que até lá... Naruto... Não existirá clã Hyuuga!!! - as palavras de Neji se misturou ao vento como um sussurro.

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Naruto havia terminado de informar seu relatório à Tsunade. Deixou o prédio Hokage indo diretamente ao Ichiraku lamén, estava faminto. Havia dispensado seu time para almoçar e empolgado para entregar o relatório de seu time para Tsunade, esqueceu-se de almoçar.

As luzes da vila estavam sendo acesas anunciando a chegada da noite. O céu agora tinha uma coloração acinzentada mais escura e pequenos feixes de luz em meio ao manto cinzento-escuro, indicavam o prenúncio de uma tempestade.

O loiro chegou rápido ao estabelecimento e pediu logo por um lamén de porco, com porção extra, enquanto sentava em um dos bancos do lugar. O velho o atendeu de imediato e em poucos minutos já depositava a grande tijela abarrotada da iguaria.

- Itadakimasu!!! - disse o esfomeado loiro que não custou para atacar a enorme tijela de lamén.

- Será que eu posso me juntar a você!? - disse uma voz conhecida para loiro.

- Sfaffuhhaaa-fhaan! - exclamou o loiro com a boca cheia recebendo um forte cascudo como resposta.

O cascudo o fizera engasgar e uma nova “ajuda” da amiga, em forma de um soco no estômago, o fizera cospir tudo para fora.

- Você pretende me matar!?

- Se fosse tão fácil assim, já teria o feito bem antes! - respondeu a rosada sorrindo e sentando em um banco ao lado do loiro - Acho que você não mudará nunca esse seu jeito.

Naruto sorriu em resposta e voltou-se para a bancada pedindo uma nova tijela de lamén, sendo acompanhado no pedido pela rosada.

- E então? Como foi o seu primeiro dia no comando do Hospital de Konoha? - perguntou o loiro sem olhar para a amiga.

- Você já sabia, não é? - inqueriu ela - Dos procedimentos que estavam para fazer nele e que eu iria intervir.

Naruto não respondeu de imediato, continuou olhando sua tijela de lamén tentando encontrar uma resposta apropriada para aquela pergunta, mas não conseguiu nada melhor do que um simples aceno de cabeça confirmando a pergunta.

- Foi você quem sugeriu à Tsunade-sama para me colocar no comando do caso de Sasuke! - a última palavra saiu em tom de escárnio - O que quer que eu faça? - os olhos esmeraldas brilhavam devido as lágrimas contidas.

- Que o salve! - respondeu desta vez encarando Sakura nos olhos - Só você pode fazer isso! - Naruto concluiu convicto.

Um silêncio incômodo perdurou por alguns minutos, Sakura fitava a tijela de lámen desinteressada e Naruto olhava para várias direções numa tentativa de encontrar algo que pudesse quebrar aquele clima pesado que se formou entre eles.

- Eu fiz o que pude para trazê-lo de volta à vila, estava disposto a morrer por ele se isso fosse preciso. - fez uma pausa suspirando - Mas não contava com o que ocorreria no dia em que decidi fazer valer minha promessa.

Sakura sabia ao que Naruto se referia, no dia que ele havia saído da vila para cumprir sua promessa à Sasuke, enfrentando-o de igual para igual numa batalha de vida ou morte, a vila fora atacada pela Akatsuki. Milhares de pessoas morreram naquele dia e Naruto se culpava pelo ocorrido.

- Tanto ele quanto eu fomos enganados. Como em um jogo de xadrez, nos usaram como peças de sacrifício e isca. - o punho direito de Naruto apertou firmemente os hachis quase os quebrando - Eu fui um tolo!

Ela vivenciou todo o terror daquele dia. O ataque foi tão avassalador que se o comparasse ao ataque feito por Pain, seria o mesmo que comparar o sol com a terra. Por um milagre havia sobrevivido àquele inferno e o responsável por este milagre estava diante dela, lamentando-se por não ter feito mais.

- Você não foi um tolo, Naruto! - disse Sakura segurando com as duas mãos o rosto do loiro e fazendo-o fitá-la no olhos - Você foi, é e sempre será o herói da vila, nunca se esqueça disso! - disse ainda o olhando diretamente.

Naruto ainda gostava da Sakura e vê-la tão próxima, olhando-o com aqueles olhos esmeralda cintilantes, trazia à tona todo o sentimento que guardava em seu peito. Frustrava-se por não poder ter o coração dela pra si, pois sabia que era apenas ela estalar os dedos que o coração dele seria todo dela.

Sakura percebendo que estava próxima demais do loiro, afastou-se rapidamente do mesmo. Ela sabia dos sentimentos dele por ela, mas mesmo que tentasse não conseguiria correspondê-los. Havia feito aquela tolice uma vez, porém o próprio loiro havia percebido quais eram suas verdadeiras intenções.

Naquele mesmo instante, um homem de traços fortes e de pele enrugada, devido a idade, aproximou-se do casal.

- Desculpem-me interrompê-los! Mas eu poderia dar uma palavrinha com você? - perguntou ele à Naruto.

- erh... Claro! - respondeu o loiro reparando o cansaço estampados nos olhos do velho homem - Por favor, sente-se! - indicou o banco ao lado dele.

- Se não for incômodo... gostaria de conversar em particular e de preferência, em um local mais reservado! - condicionou olhando para Naruto e para Sakura.

- Ah, tudo bem! Eu preciso ir mesmo para casa agora! Amanhã eu tenho de estar cedo no Hospital e tenho que dormir bem esta noite! Tchau Naruto! - informou Sakura saindo rapidamente sem deixar que Naruto falasse qualquer coisa.

Vendo que Sakura havia saído e não poderia inventar desculpas, voltou sua atenção ao velho homem que esperava uma resposta.

- Está bem, acompanhe-me! Eu conheço um lugar aqui perto onde poderemos conversa em particular. - disse o loiro saindo da barraca de lamén acompanhado pelo homem.

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Um jovem rapaz de cabelos negros vestido em farrapos, movimentava-se por entre as copas das árvores da região sul da vila de Konoha, estava cansado e ferido. Atrás dele, cinco vultos seguiam em seu encalço e devido aos ferimentos e ao cansaço, a distância entre os vultos e ele diminuíam gradativamente.

Ele tinha recebido uma escolta de soldados, pois o líder do seu vilarejo confiou-lhe uma importante encomenda à ser entregue ao senhor do país da Garça, porém eles foram pegos uma emboscada e a maioria dos soldados foram à óbito.

Os poucos soldados que sobreviveram apenas foram capazes de atrasar os atacantes, permitindo que o jovem fugisse. Mas o atraso não foi suficiente para que o jovem pudesse despistá-los e uma perseguição implacável se iniciou. Ele havia sofrido alguns ferimentos no momento da emboscada e vez por outra era atingido por flechas de seus perseguidores.

Após mais de duas horas em fuga, o cansaço e a dor venceu e ele se viu cercado. Ele não iria decepcionar o seu líder e faria qualquer coisa para cumprir sua promessa. Então, não viu escolha se não usar seu último recurso, pegou em seu bolso três esferas: uma negra, uma branca e uma roxa.

Num movimento rápido ele jogou a esfera roxa no chão fazendo uma nuvem roxa cobrí-lo completamente. Depois colocou na boca a esfera branca que agora tinha uma tonalidade esverdeada, engolindo-a. Por último, jogou para o alto a esfera negra que havia mudado para uma tonalidade vermelha e quando ela saiu da área coberta pela nuvem roxa, brilhou intensamente.

Ao perceber os movimentos do rapaz, um dos saqueadores dispara uma flecha contra ele e logo em seguida, todos eles tentam recuar. Mas um clarão vindo do alto das copas mostrava que havia sido tarde demais.

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Depois do incidente do ataque a vila, a hokage criou um esquadrão formada por quatro jounins e doze chunins encarregados exclusivamente ao patrulhamento nas quatro extremidades da vila. Diferente da forma de patrulha anterior, que era feita dentro do raio de detecção da barreira de chakra, este esquadrão fazia a patrulha um quilôlmetro à frente.

Todas as equipes possuíam shinobis do tipo sensor e amplificadores de chakras que permitiam que as equipes se monitorassem. Além destes recursos, eram usados também os recursos tradicionais: Walktocs e os falcões mensageiros.

A equipe que patrulhava pela região sul da vila havia detectado a presença de cinco indivíduos que se moviam para próximo deles e alertas, mantiveram-se atentos a qualquer ataque. Entretanto, poucos minutos depois de terem sentido as cinco presenças, um clarão vermelho junto a uma ensurdecedora explosão à cem metros a frente de onde se localizavam, aconteceu.

- Mais que merda é essa!!! - exclamou um dos shinobis, surpreendido com o tamanho da explosão.

- Vamos verificar. - disse um outro que estava com o corpo completamente enfaixado, parecia ser o lider da equipe - Vocês dois ficam aqui! Manteremos contato pelo rádio. - ordenou aos outros dois que estavam aproximando deles.

- Sim!!! - responderam em unissono.

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A noite já reinava em Konoha e com ela, ventos fortes com micro gotículas de chuva prenunciava a chegada de uma tormenta. A maioria dos moradores já se alojavam dentro de suas casas enquanto que alguns ninjas que estavam encarregados pelo apoio interno naquela noite, preparavam-se para a tempestade iminente.

Um destes ninjas, vestido em um colete chunnin, monitorava uma equipe gennin em sua tarefa. Seus cabelos eram castanhos e rebeldes, no olho direito, possuía uma cicatriz em forma de uma cruz. Ele usava uma máscara que em conjunto com a bandana em sua testa, deixavam visíveis apenas seus olhos. Analisava o céu negro-acinzentado com certa preocupação, estava com um mau pressentimento.

- Konohamaru-san!!! - um dos gennins o tirou de seus devaneios - Já limpamos as valas para melhorar o escoamento da água da chuva e agora?

- Agora, vocês podem ir para casa, estão dispensados! - respondeu sorrindo.

- Ok! Boa noite Konohamaru-san! - disseram os gennins tomando o rumo de suas casas.

- Boa noite! - disse fazendo um aceno com a mão.

Konohamaru olhou mais uma vez para o céu e alguns segundos depois, seguiu rumo ao local onde se reuniria com o seu grupo que estava responsável pelo patrulhamento interno da área leste da vila.

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A chuva forte começou a cair sobre Konoha e em uma “casa de chá”, Naruto e o velho homem, que se apresentou como Kageru Heiji, conversavam enquanto bebiam Sakê. Haviam sentado em uma mesa mais afastada das demais para terem o máximo de privacidade.

- Basicamente, você quer que eu peça permissão à Hokage-sama para viajar com você até o país do ferro em uma missão não oficial? - perguntou Naruto resumindo tudo que lhe foi dito.

- Exatamente! - concordou Heiji - Mas volto a dizer que isso foi um pedido de Mifune-sama e que você tem todo o direito de recusar.

Naruto olhou para o velho homem à sua frente, reparando que as feições dele estavam ainda mais cansadas e sofridas. Não compreendia o que o líder do país do ferro queria com ele, ainda mais pedindo-lhe para manter o encontro em segredo de Tsunade. A única coisa que Naruto sabia era que Mifune era um homem justo e confiável, sendo algo quase improvável que ele pudesse fazer uma armadilha para Naruto. Mas o loiro havia ficado mais atento aos detalhes em relação à pessoas que conspiram ou estão mentindo e tinha quase certeza que o velho escondia algo.

- Se esse é o caso, então eu recusarei o pedido de Mifune-sama! - disse o Uzumaki - E informarei para Tsunade-sama sobre essa nossa conversa. - concluíu observando atentamente a reação do homem à sua frente.

Heiji reagiu naturalmente ao que Naruto havia dito, parecia que esperava por aquela resposta.

- Muito bem! - disse ele pegando o copo de sakê e bebendo-o em um gole - Então não há mais nada o que fazer em Konoha! Devo retornar ao país do Ferro e informar sua decisão à Mifune-sama!

Naruto estranhou a atitude do homem e mesmo parecendo que dizia a verdade, algo em Heiji o deixava incomodado.

- Está mesmo tudo bem eu contar para Tsunade-sama sobre essa nossa conversa? - indagou o loiro tentando decifrar o que, naquele homem, causava-lhe tanto desconforto.

- Como eu disse, a decisão de recusar ou não ao pedido de Mifune-sama, está por sua conta! Então nada mais natural que, em caso de recusa, você reportasse à sua líder sobre nossa conversa. - respondeu simplesmente.

Naruto não estava gostando da forma que aquele homem conduzia a conversa deles e lembrou-se de Sai quase que de imediato. Sim! Aquele Homem tinha o rosto inexpressivo como o de seu amigo. Naruto não era um especialista na arte de obter informações como Ibiki, mas faria o possível para arrancar daquele homem a verdadeira razão que o trouxe à vila em busca dele.

- Devo presumir que, se tivesse aceitado o pedido e, mesmo me pedindo sigilo, eu reportasse essa nossa conversa à Hokage-sama haveria algum tipo de represália? - observava ao homem que apenas esboçou um sorriso singelo em resposta.

- Você se tornou um homem muito prudente, Uzumaki-kun! - o velho levantou-se da cadeira onde estava sentado e Naruto se colocou atento aos movimentos do mesmo, aguardando um possível ataque.

O velho juntou as mãos em um selo, mas antes que pudesse fazer qualquer jutsu sentiu a ponta de uma kunai apertá-lo na jugular.

- Agora vejo o por quê de Tsunade-hime depositar tanta confiança em você. - o velho não se intimidou com o segundo Naruto que surgiu atrás dele ameaçando perfurar sua garganta - Mas não precisamos terminar assim.

O Naruto que ainda estava sentado olhou para o velho tentando entender o que este queria dizer com aquilo.

- Eu sei que você desconfia de mim e até sei por qual motivo, mas saiba que o que falei não foi mentira. Como sei que deu aquela resposta por estar desconfiado, darei para você um dia para pensar e me dizer sua resposta definitiva. Em troca, farei um relatório de tudo que te falei, sem entrar em detalhes é claro, e entregarei à Hokage-sama amanhã mesmo e aproveitarei para esperá-lo lá mesmo na sala da Hokage. - o loiro percebeu que o velho estava querendo fugir, mas antes que pudesse fazer algo, viu-o se desfazer em fumaça e sumir.

- Tenho que avisar o quanto antes sobre isto à Baa-chan!!! - comentou pra si mesmo, desfazendo o bushin assim que confirmou estar sozinho.

CONTINUA


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo deve saír em duas semanas, mas se eu demorar, saibam que não é por que esqueci ou nada parecido.

Se demorar será pelos motivos que sempre alego, ou estou sem criatividade para unir os espaços entre minhas idéias paralelas ou estou com pouco tempo para fazê-lo.

Agradeço de coração para todos que acompanham esta minha fic que tento ao máximo mantê-la em um nível que acho bem acima de minhas próprias capacidade, por tanto tento sempre me superar em cada novo capítulo. Na verdade, faço isso com ambas as fics.

Desejo à todos uma boa semana e até esse final de semana que vai ser quando vou poder postar o próximo capítulo da minha outra fic que está tendo o primeiro especial. hehehe

Ja ne Minnaa-sann!!!