...” If heartache was a physical pain I could face it I could face it but you're hurting me from inside of my head I can't take it I can't take it “…

“Não é real”. Eu dizia para mim mesma. Não passa de um sonho ou de uma alucinação, você não está em suas melhores condições físicas e mentais, é só um sonho. Eu apertava os olhos fortemente, porém não tinha forças para apertas as mãos de Harold, já que ambas as mãos estavam tremulas o suficiente. Liam estava parado de pé na entrada da sala, sem mover um passo, ele sabia que se ele se movesse a possibilidade de Harold e eu explodirmos era muito grande. Eu apenas abri os olhos de novo e fitei os dele, que tinha uma espécie de angustia, medo, e saudade no olhar. Ele me olhava nos olhos, acompanhando todos os meus movimentos e de Harold esperando alguma reação, mas tanto eu quanto Harold estávamos parados olhando para aquilo, com milhões de pensamentos na cabeça. Porém a minha cabeça estava vazia. Não sabia o que pensar, não sabia o que dizer, não sabia como agir. Ele tinha morrido, a escola tinha feito um memorial, mas ele estava vivo. Ele estava VIVO na minha frente, se eu não tivesse tão louca eu acho que poderia toca-lo. Eu não estava sã em meus pensamentos não era possível. Por que ele fingiria sua própria morte? Qual seria o proposto disso? Por que ele me deixaria em ruinas por quase QUATRO semanas? Ele tem noção do que estava acontecendo dentro de mim? Ele tinha noção da bagunça que eu estava, do que eu estava sentindo, da dor que me tomava a cada passo que eu dava? Por um momento eu desejei que ele estivesse morto de verdade porque seria mais fácil entender, mas me lembrei do meu pedido na igreja de “jogue-o do céu”. Foi atendido, mas ele nunca esteve no céu, a verdade é que caiu de lá.

–Mark e Jony que fizeram isso, com os dois. –Elliot disse para Liam se referindo a mim e a Harold. –Eu disse que uma hora isso teria que ter um fim Liam, a escola já está convocada para sexta feira, é melhor contar a eles antes do que eles ficarem sabendo na hora.

–Do que vocês estão falando?- Harold grunhiu e soltou minhas mãos que já estavam ficando um pouco marcadas devido a força com que ele as apertava.

–Liam, conta. –Elliot disse e Liam suspirou. –Você precisa.

–Por que fingiu sua morte?- Eu disse de olhos fechados e praticamente cuspi as palavras, eu não queria olha-lo, eu não queria.

–Jess senta por favor, vocês dois. –Elliot disse e Harold me puxou para o sofá ao seu lado.

–Eu vou contar tudo, mas por favor me escutem antes de falarem qualquer coisa. –Liam disse se sentando na poltrona a nossa frente ao lado de Elliot. Eu abri os olhos e olhei nos de Liam por um instante, ele ameaçava chorar mas estava muito centrado no que fazia para derramar qualquer lagrima. Já não era meu caso, que chorava como uma criança. Harold apenas tinha um traço de lagrima no rosto, já que ele aparentemente se recusou a chorar.

–Conta então. –Harold disse a Liam e em seguida passou as mãos pelos cabelos, ele parecia desesperado. –Conta!- Ele explodiu e eu segurei suas mãos com força.

–Eu escutei uma conversa... –Liam começou. -Eu estava voltando do treino pela área dos drogados, meu padrasto havia estacionado ali que era mais perto, parei para ir ao banheiro quando escutei duas pessoas sussurrando dentro de da cabine do zelador.

Sete semanas atrás.

–Isso vai mesmo dar certo? Como ela vai saber que não é veneno? –Lohana sussurrava com alguém que posteriormente descobri ser Mark.

–Não tem cheiro, e não tem gosto, e nem cor. Ela vai confundir com agua. A única coisa que você tem que fazer é trocar a agua do frasco dela por isso. Um gole e a mata. –Mark dizia e eu tinha a certeza que estava presenciando um futuro homicídio. Foi quando eu peguei o celular para gravar.

–Tome cuidado para os frascos não serem confundidos. O dela e de Liam são exatamente iguais. Suma com o frasco de Liam primeiro.

–Então eu coloco o veneno no dela, vão levar para o palco já com o veneno, ela vai tomar e vai morrer, e a peça não vai ter como continuar. –Uma terceira pessoa concluiu, era Jony.

–E se isso não dar certo?-Lohana perguntou. –Vocês se lembram o que aconteceu com Tyra não se lembram? A culpa ficou toda em nós, fomos enchidos de perguntas e eu não vou suportar isso de novo, eu quase me entreguei aquela vez.

–Não me lembre disso. –Mark disse. –Tyra era para ser minha! E por um erro de vocês dois ela acabou morta! Era só para leva-la para agua, que depois eu a salvaria e quando voltássemos você estaria beijando Liam, e ela ficaria arrasada de saber que enquanto ela quase morria o namorado beijava outra!

–Foi um erro, não era para ela ter morrido!– Jony sussurrava ainda mais baixo.

–Um erro que custou uma vida, se descobrirem....– Mark continuou.

–Não vão descobrir ninguém tem provas! Eles só tem suspeitas e pessoas que dizem ter nos visto, mas não tem nenhuma prova concreta. –Jony disse.

–Mas esse vai ser diferente. Lohana você é a única que vai estar nos bastidores, faça isso dar certo ou alguém sem ser ela vai sair machucado . Ou melhor, morto. –Jony dizia. –Repita o que você deve fazer.

–Eu vou entrar na sala de figurinos, pegar o frasco dela jogar a agua fora e colocar o veneno. Quando forem levar o frasco para o palco ele já vai estar com o veneno. Então ela toma e morre. E a peça acaba ali, um final trágico para Romeu e Julieta em uma versão diferente e realista demais. –Ela ria assim como os outros dois.

–Mas Jony, eles farão autopsia no corpo dela, eles saberão que ela morreu envenenada. –Mark disse um pouco confuso.

–Na verdade não. O veneno aparenta morte de causas naturais, ele para todo o sistema respiratório e para o coração, vai ser como se ela tivesse infartado.

–Mas todos sabem que Jessica tem uma saúde de ferro. –Lohana disse, e foi ai que eu entendi de quem se tratava. O homicídio se tratava de matar Jessica. O celular em minhas mãos ficou tremulo.

–Eu falsifiquei um prontuário hospitalar que diz que ela teve um pré infarto. Todos vão acreditar que pelo nervosismo ela enfartou. E na ficha técnica dos treinos de Jessica diz que ela tem falta de ar, mais um motivo, vão pensar que pela falta de ar ela realmente morreu. –Jony concluiu.

–Lohana se você colocar o frasco errado na cesta para o palco, é Liam quem vai morrer e não ela. –Jony disse.

–Agora precisamos convencer a senhora Ali a dar o papel aos dois. Mas como?- Mark disse.

–Eu já sei como. –Lohana disse.– Essa parte podem deixar comigo.

–Finalmente livres de Jessica e você poderá ficar com Liam.–Jony disse.

Atualmente.

–Foi quando eles abriram a porta para sair e eu me enfiei dentro de um cesto de lixo, filmando ainda tudo. Quando eles saíram pela porta eu corri para o carro do meu padrasto, fiz ele passar em casa e peguei uma caixa que tinha todas as provas, depoimentos que Tyra havia sido assassinada. Corri para a delegacia e joguei todas as minhas provas em cima da mesa do detetive e do delegado, que por um momento disseram que eu estava louco e obcecado de novo por tudo aqui. Foi quando passei o vídeo do celular para o computador, a confissão deles. O inquérito foi aberto novamente mas ninguém havia sido avisado, queriam manter isso em sigilo até que houvesse provas o suficiente. – Liam disse olhando para mim e para Harold. – Eu tinha então o apoio da policia e da escola, para entrar numa missão secreta, mas ninguém, nem mesmos os envolvidos poderiam saber disso. –Ele me olhou.

–Eu descobri que eles se encontravam depois de cada treino, e eu ficava mais tarde para filmar, gravar e tirar provas de que eles armavam um assassinato. O seu assassinato. –Ele me olhou e seus olhos marejaram. Todas as terças e quintas, dias do treino eu ficava na mesma lata de lixo da sala do zelador, filmando tudo, gravando todos os detalhes e em seguida levando-os a policia que reunia provas cada vez mais concretas sobre o assassinato de Tyra e a tentativa do seu assassinato. Foi quando Elliot entrou na historia. – Ele disse.

Elliot envolvido nisso também? Tudo bem eu já imaginava, mas ele sabia de tudo e me viu sofrer? Eu estava inconformada.

–Eu achei no quarto de Liam o inquérito, e as novas provas. Fiz um monte de perguntas e ele foi obrigado a contar. Ele me levou a policia que fizeram eu jurar que não abriria meu bico. Foi quando eu comecei a ajudar nisso, a policia não sabia onde eles poderiam conseguir um veneno que o “matasse” por alguns minutos. Mas eu sabia. – Elliot disse.

Claro! Como eu não havia percebido isso antes. Aquele dia na cozinha, Elliot disse “E se eu soubesse de alguém que fabrica a mesma poção que Julieta tomou?”

–Foi você que deu a poção a ele. –Eu disse boquiaberta.

–Foi. Eu consegui a poção. E ele a tomou, parecendo morto por meia hora, foi arriscado, Liam passou por uma série de exames antes de tomar aquilo. A dose errada poderia mata-lo. –Elliot concluiu.

–Encontrei com pessoas que me ajudaram a pegar esse veneno. –Liam disse. –No parque. –Ele olhou para Harold. – Telefonemas estranhos, visitas estranhas, eu não queria que vocês soubessem de nada, tudo estava sendo muito arriscado, e eu estava a ponto de explodir.

–Quando tudo estava no lugar certo, na hora da peça vi Lohana entrando em seu camarim e trocando sua agua por veneno, assim que ela saiu eu joguei o veneno fora, limpei o frasco com esponja e muita agua com sabão, e coloquei agua novamente no frasco. Fiquei apreensivo durante a cena, fiquei com medo que tivesse trocado os frascos, o erro que Lohana poderia cometer eu também tinha medo de cometer. Mas eu vi que você respirava normalmente e isso me acalmou. Foi quando eu tomei o meu veneno. Eu apaguei em fração de segundos, e então soube que o que eu tinha feito havia dado certo. –Liam concluiu.

–Foi ai que eu entrei. –Os paramédicos na verdade estavam trabalhando com a gente, fizeram de tudo para reanima-lo, mas o veneno é forte. Eles o cobriram e o levaram para um hospital na zona norte de Londres, onde ele ficou se recuperando por algumas horas e em seguida foi para um hotel ao lado, onde ele esteve até agora. Quando observei a reação de Lohana no teatro e a reação dela posteriormente a isso, notei que tudo era uma questão de tempo até que a verdade viesse a tona. –Elliot terminou.

–Eu comecei a perseguir Lohana. –Liam disse. –Fiz ela acreditar que eu era uma alucinação, fiz ela confessar todos os crimes. Que estão muito bem gravados em vídeo. Mas eu soube que ela estava desconfiada, então soube do baile que ela foi falar com você. Era a hora de mandar ameaças, de pressiona-la. Elliot mandou todos os e-mails daqui de casa, e hoje descobriram de onde eles vinham, e por consequência isso aconteceu. Eu já tenho todas as provas contra Lohana, de ela confessando, Mark e Jony também, é por isso que haverá uma conferencia sexta na escola, eu vou aparecer, a policia vai e todos vamos esclarecer tudo isso. Me desculpa por terem feito vocês passarem por tudo isso. – Liam terminou e provavelmente esperava que eu ou Harold fosse abraça-lo, mas eu estava completamente imóvel. Sem reação.

–Você mentiu. Você forjou sua morte! Você fez eu chorar mais do que eu chorei na morte de meus pais, você fez eu pensar em suicídio!- Eu joguei as palavras pra fora como um rosnado, eu chorava mais que qualquer pessoa ali naquela sala.

–Jes...

–Não vem com Jess não! Eu não sei quem você é mais! Você não é o mesmo que eu conheci! Você está obcecado por tudo isso, você fez seus amigos sofrerem, chorarem noites não dormirem! Eu não te perdoo, eu NUNCA vou te perdoar Liam! –Eu me levantei e fui até ele chorando.

–Sabe uma coisa? Eu preferia acreditar que você estivesse morto, do que perceber que você me causou a maior dor. Minha cabeça mais explodir. –Eu disse e sai andando. Podia escutar a discussão dele com Harold da cozinha, eu não conseguia parar de chorar.

–Jess. –Elliot chegou até mim.

–Me. Solta. –Eu rosnei para ele. –Você também mentiu. Me viu chorar todas as noites sabendo da verdade, você é tão patético como ele!

–Jessica entenda, eu fiz o que foi preciso! Eu não podia colocar você em risco, Bruce e Tess concordaram...

–Eles também sabiam?- Eu o olhei incrédula.

–Sabiam. – Ele fechou os olhos.

–Eu vou voltar para Ashford. –Disse a ele de olhos fechados.

–Você é de menor...

–Foda-se que eu sou de menor! Pelo menos lá eu não precisava de ninguém o tempo todo falando que queria me proteger disso, me proteger daquilo! Eu não era feita de otaria! –Gritei para ele que ficou quieto.

–Vou embora. –Sai da cozinha e vi Harold cara a cara com Liam. –Harold?- O chamei e ele nem me olhou. –Harold!- Insisti e ele olhou. –Vamos embora.

Ele saiu da sala ainda olhando Liam e assim que saímos ambos caímos em um choro sem explicação.

–Vem pra minha casa hoje. –Ele me abraçou e limpou as lagrimas de seu rosto. –Pode dormir lá.

–Eu vou. –Eu suspirei. –Estou cercada de gente que finge se importar. – E entrei no carro deixando Liam e Elliot para tras.

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Cheguei na casa de Harold e ele contou brevemente o ocorrido para sua mãe e seu pai, que ficaram em choque com o acontecimento. A mãe dele arrumou, a cama de cima para mim e Harold dormiria na de baixo. Me deitei e fechei os olhos, estava um inferno dentro da minha cabeça. Era tanta coisa me atormentando, foi tanta coisa em pouco intervalo de tempo, eu não sabia mais o que pensar, de verdade!

–Jess?- Harold se levantou na cama de baixo e me olhou com os olhos vermelhos. –Ainda vamos ficar bem?

–Eu não sei. –Eu fechei os olhos com força. –Dói mais agora do que antes.

–Eu sei, eu sei. Tenho a impressão que se fosse uma dor física como as dos socos, eu suportaria mais isso não está acabando com minha cabeça.- Ele disse e suspirou fundo.

–Se eu pudesse eu tiraria isso da minha cabeça eu esqueceria tudo, Harold eu estou ficando louca, eu vou perder minha sanidade mental. –Eu olhei para ele já chorando.

–Você sabe que vamos ter que comparecer na escola sexta. –Ele disse.

–Eu sei. E vou ter que ver ele falando tudo. Tudo de novo. –Eu chorava.

–Eu não sei o que fazer Jessie, eu realmente não sei mais. – Ele disse e eu pulei para a cama de baixo e o abracei.

–----

Era sexta feira o povo estava aglomerado na anfiteatro, quando Liam subiu no palco pronto para declarar tudo tinha gente chorando, tinha gente boquiaberta, tinha gente que parecia estar com raiva. Eu e Harold estávamos juntos na saída do anfiteatro. Liam fez todo o pronunciamento e esclareceu tudo, a escola entrou com a parte do memorial para parecer real, e dessa parte ele não sabia. Ele esclareceu tudo, os vídeos foram mostrados e em seguida foi mostrado a ficha policial de Lohana, Mark e Jony e os 8 anos que eles pegariam de prisão, no mínimo. Eu e Harold não sabíamos o que era certo a fazer, se era perdoar, ou ignorar. Eu ainda gostava de ignorar mas estava ficando difícil fazer isso. Eu queria abraçar Liam, mas ao mesmo tempo eu queria espanca-lo. Assim que Liam terminou o pronunciamento e a polica fez todos os presentes assinarem um documento alegando que participaram da conferência e entenderam a situação, o anfiteatro ficou vazio. Algumas pessoas passavam por mim e por Harold e sussurravam, apontavam outra até chegavam a falar com a gente tipo: “que bom que ele não está morto”.

Mas ele estava morto dentro de mim. Meus pensamentos estavam uma confusão. O mesmo papo fútil de “queria te proteger” estava me irritando ainda mais! A sensação que eu tinha era de estar dentro de uma caixa de vidro, gritando e gritando onde as pessoas me viam, me escutavam mas não faziam nada.

–Harold?- Uma voz feminina atrás de nós o chamou, quando nos viramos era Anna. Harold ficou de boca aberta ao ver a barriga dela já aparecendo. –Podiamos conversar?

–Não tenho mais nada para falar com você. –Ele disse e foi saindo.

–Harold. –Eu o chamei. –Dê só essa conversa a ela. –Disse sussurrando em seu ouvido.

–Seja rápida. –Ele endireitou a postura e eu os deixei sozinhos. Segui para o campo de futebol e me sentei no topo da arquibancada, mandei uma mensagem para Harold avisando onde eu estaria, já que eu e Harold estávamos na espécie de um complô, era só eu ele. Coloquei os fones e me deitei no ultimo banco da arquibancada.

–Não é um lugar muito bom para ficar em um dia nublado. –Uma voz disse atrás de mim, quando me levantei vi que era Liam.

–Não vou me acostumar vendo você assim, vivo. –Disse de olhos fechados voltando a me deitar. –Se, você se importa, gostaria de ficar sozinha.

–Não me importo. Ficarei aqui até você ouvir o que eu tenho a te dizer.

–fale. –Me sentei e olhei em seus olhos, péssimo movimento Jessica. Um arrepio tomou conta de mim e eu voltei a baixar a cabeça. –Não tenho todo o tempo do mundo, se puder ser breve eu agradeço.

–Só me escuta pode ser?- Ele tirou um dos fones de minha orelha. –Prometo ser rápido e eu não vou atrás de você depois, se você dizer que não quer mais me ver. Eu prometo!

–Tudo bem. – Eu disse.

–Quando eu soube do que estava acontecendo, do plano de Lohana eu não quis te contar. –Ele começou. –Não quis te contar pois eu tive medo. Medo que você fizesse alguma loucura fosse tirar satisfação com ela e assim as coisas ficariam ruins para você, mais do que já estavam. Eles iriam mudar o plano e eu não conseguiria te salvar. Eu escolhi tirar você daquele carro, eu escolhi arriscar a minha pele pra salvar a tua. Se eu fiz isso uma vez, pode ter a certeza que eu farei isso mais quantas vezes for necessário até você estar segura. Por que eu te amo Jessica Thompson. –Ele disse e lagrimas escorreram por seu rosto. –Você acha mesmo que foi fácil para mim mentir para você? De não poder contar para a pessoa que eu mais confio desse plano maluco? E se eu morresse? E se eu tivesse tomado uma dose maior? Eu queria ter pelo menos contado para você o porque da minha morte, de minhas mentiras. Fiz varias cartas que hoje joguei-as no lixo porque não tem mais necessidade, eu estou vivo para te contar. Eu fiz tudo isso não só por você. Lembra de quando eu te falei do assassinato de Tyra e me julgaram louco?- Concordei com a cabeça. –Finalmente eu provei ao contrario. Graças a mim o inquérito foi reaberto, e culpados encontrados. Ela foi sim assassinada e antes todos que me chamaram de louco, me deram uma medalha por braveza , honra, coragem e determinação. Sim eu estava determinado a encontrar o assassino dela desde o dia que eu a perdi. E eu encontrei. E Jessica, eu não ia suportar perder você. –Ele piscou deixando meia dúzias de lagrimas caírem. –Então eu menti, te enganei, passei por cima de nosso amor, mas isso tudo pra te deixar longe de tudo, eu preferia morrer a ver você morrer. Eu já me expliquei e não espero que aceite minhas desculpas, só gostaria que soubesse que foi por isso que eu menti. Para não te perder, mas acabei te perdendo. –Ele enxugou as lagrimas e se levantou, saindo andando em direção ao anfiteatro.

–Liam!- Berrei de longe e ele olhou. –Eu preciso de um tempo para processar tudo isso.

–Tudo bem. Sei que não seremos mais um casal como antes, mas serei sempre seu amigo ok?-Ele disse enxugando as lagrimas e eu concordei. Então ele saiu andando e eu fiquei para trás com um choro entalado na garganta que rapidamente subiu a boca. Um soluço forte iniciou meu choro, eu simplesmente não conseguia mais parar de chorar. Eu simplesmente queria perdoa-lo, mas eu simplesmente não conseguia fazer isso. Não hoje, não agora.

PS: Galerinha! Não sei se vou conseguir postar amanha, então deixei esse para acabar com o misterio e deixar a duvida na cabeça de vocês HAHAH! mocinho ou bandido? Qual é a opiniao de vocês sobre Liam? Outra coisa! Estamos chegando na reta final da fic, e eu gostaria saber de vocês qual o proximo tema que gostariam que eu escrevesse... sei la... romance, tragedia, bruxos, fadas, sobrenatural, zombies? Mande seus temas e suas sugestões! podem deixar no review mesmo! Quando eu postar o ultimo capitulo dessa fic (que infelizmente não está muito longe) já disponibilizarei o endereço da nova fic com o tema que voc~es escolheram! Mandem suas sugestões que eu farei o possivel para juntar todas elas!

LEMBREM-SE! Faça um autor feliz! Deixe sua review no final do capitulo! Não custa nada e não vai demorar muito, menos que dois minutos! É muito importante saber sua opinião! Obrigada e até a proxima!!