The Climb escrita por Nina


Capítulo 8
Sentido


Notas iniciais do capítulo

Está meio paranoico. Eu tive um momento de revelação e decidi que seria legal compartilhar.
Eu agradeço a todos os comentários do último capítulo.



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Eu vivo dizendo que não sou romântica. Mas essa é umas das grandes mentiras da minha vida. Cara eu só queria alguém pra me amar, com toda essa bagagem que vem comigo.Não alguém grudento nem alguém distante demais. Sei lá alguém pra mim. As vezes nos dias como esse num momento pós sono onde tudo que eu mais quero é alguém pra me abraçar, alguém pra dizer : Tudo bem querida,chore eu te abraçarei.Alguém que me daria sorrisos de tirar o fôlego e que soubesse responder as minhas perguntas afiadas. Alguém que meu não gostado dos meus (estranhos) gostos me respeitaria e saberia tirar sarro de mim de uma forma que não me magoasse. Eu meio que sou obcecada com romances. Mas todos os romances eram monótonos. Bom ,Jace e Clary (TMI) estão salvos. Ele é sarcástico o suficiente para me deixar de bom humor, e talvez Edward e Bella (no livro é claro) (N/A : O Robert e o resto são perfeitos e a Kristen também é muito boa,mas poxa no livro Ela é tãaao mais legal). E claro Hazel e Gus. Só de pensar eu já me endureço toda. É aquele tipo de romance que a gente desde o inicio sente que alguém vai morrer. Eu achei que era só um livro ridículo, mas cara é o romance mais lindo que conheço. É um romance maduro, estranho e reconfortante. Um pouco de esquisitice sempre faz bem nesse mundo tão normal .

Vocês devem estar todos perdidos,mas relaxem é só um momento depressiva-barra- existencial . Eu me sinto ridiculamente só dentro dessa casa. Talvez seja isso que me faça mergulhar nos livros ou talvez seja a gravidez. O vazio é o grande buraco no meu peito. Eu já quis me matar. Isso é meio protocolo adolescente. Mas eu não permiti. Qual é, eu estou no mundo por um propósito, mesmo que tudo esteja uma droga eu não vou me deixar perder pelo mundo. A dor é algo pra ser sentida. Sem ela tudo seria fácil demais, desinteressante demais. Eu creio que a vida seja como um trem. Regido pelo destino. As vezes a parada da felicidade está a uma porta. Mas não é o momento certo, talvez a “estação” seja a mais certa. Eu creio que a gente não recebe mais dor do que possa suportar. As vezes estamos fracos e vem o pensamento que é demais. Mas tudo faz parte de um processo. Cair,levantar,sentir a dor da ferida,cicatriza-la e seguir em frente. Não é fácil,mas também não é impossível.

Estranhamente depois de tantos romances e autores extraordinário eu consigo entender um bocado das coisas. Eu nunca me encaixei em festas ou bebedeiras. Eu sempre fui cautelosa. Mas depois que Apolo chegou tudo meio que perdeu o sentido.Ele era o cara que faria jus ao romances. Seria o príncipe encantado. Ele era o sol e eu que sempre dizia ser independente, quis ser sua lua. Deixei que tudo girasse em torno dele. Talvez minha estação não fosse aquela e eu fui obrigada a embarcar de novo. Eu me senti vazia naquele momento. E pude perceber que fui deixando algumas pessoas para trás. Fazendo-as desembarcar. Talvez naquele momento elas precisassem ir para outros caminhos. Eu distraidamente notei quando Órion entrou. E pareceu que ele preencheria todo vazio. Atena nem discutiu, ela estava lidando com seus próprios fantasmas. Eu tentei, juro que tentei estar com ele,ser a mulher dele. Eu me entreguei a ele. E num período de tempo eu pude vê-lo desembarcando,dessa vez eu o chutei pra fora. E entrou alguém totalmente inocente entrou. Uma criaturinha desconhecida que fez ama-la no instante que soube dela. E que fez outras pessoas embarcarem também. Pessoas que pensei que nunca mais entrariam na minha vida. Eu senti o trem dando uma guinada. Parecendo estar no rumo certo. E eu decidi movida pro aquele amor incondicional que nunca a deixaria por nada. Eu a protegeria sempre. Minha Luna. Eu a ensinaria a brilhar por si própria. Eu a instruiria no máximo e deixaria que ela vivesse. Que ela aprendesse por si só o quanto o mundo é estranho. E se no meio do caminho ela caísse, eu cuidaria dela,dos seus machucados, a abraçaria e deixaria que ela decidisse o que fazer.

Depois de refletir eu percebi que tudo até a traição de Apolo ( a que ele negava) fazia parte da lógica que eu havia criado. Talvez uma força divina que causou tudo isso para que eu compreendesse coisas que naquela nevoa de imaturidade e paixão eu não entendia. Talves tudo fizesse parte de um estranho sentido afinal.

A dor é como um tecido. Quanto mais forte, mais valioso.

–A culpa é das estrelas


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoal

PS: Eu escolhi Luna também porque foi uns dos mais citados mas também porque sou fascinada pela bizarra inteligência de Luna Lovengood.



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