POV’S Klaus.

  “Caramba, estou ferrado! Não acredito ela apareceu justo agora, estava tendo um momento tão bom com Caroline e eles não acontecem com frequência.” Olhei-a, estava se levantando e falou:

- Hayley? O que faz aqui?  – Perguntou Caroline a olhando.

- Eu é que te pergunto, o que você faz aqui? – A olhou com despreso.

- Estou aqui com Klaus, vim morar aqui. – Olhou para ela presunçosamente.

- E Klaus esta aqui comigo! – Disse com raiva.

  Pronto agora que eu vou me fuder! Não acredito que essa vadia falou isso. Caroline olhou-me curiosa, certamente estava querendo saber o porque de ela ter falado aquilo.

- O que foi Car? Klaus não te contou? – Falou vitoriosa.

- Cala boca Hayley, já chega! – Falei alto e com raiva.

- O que ele não me contou? – Perguntou a loira em minha frente.

- Nós vamos ter um filho, querida. – Ela disse me olhando, com felicidade.

- O que?! – Caroline gritou olhando-me.

  Segurei seu braço e corri para longe dali, fui até onde eu e Car moraríamos, quando parei ela me olhava bravamente.

- Por que você fez isso? – Perguntou quase gritando.

- Porque eu sei que você não gosta dela, então só te livrei de ter que falar com ela. – Falei sinicamente.

- Eu não perguntei isso, eu quis dizer, por que você não me contou que ela está esperando um filho seu? E como isso é possível? – Gritava comigo como se eu já não escutasse muito bem, como isso me irrita.

- Acho que não te devo satisfações, afinal você veio para esquecer o seu “ex” e não esta nem aí para mim. Por que acha que eu deveria ter te informado sobre isso? – Berrei com ela, por mais que eu fosse orgulhoso e não aceitasse que ninguém fale daquele jeito comigo, eu não gosto de ser rude com ela.

- É você tem razão, não me deve satisfação de nada!- Falou com raiva – Deus eu não devia ter vindo pra cá, agora saia daqui! – Gritou. – “Ai essa doeu!”

Odeio quando ela se dirige a mim desse jeito, mas sem querer causar mais briga eu saio sem questionar. Entro em meu quarto que é ao lado do dela e escuto a água do chuveiro começar a cair, não queria admitir para mim mesmo, mas estou feliz de ela estar aqui e mesmo que não aceite agora eu sei que ela sente uma forte atração por mim. Senti meus olhos pesados, talvez um cochilo me faria bem.

  Acordei assustado, tivera um sonho não muito agradável, Caroline e Marcel estavam juntos e eles se beijavam. Realmente não acordei de bom humor, aquela cena até em sonho é horrível, não quero que ela se aproxime dele.

  Levantei-me, entrei no banheiro e liguei o chuveiro, tomei uma rápida ducha. Arrumei-me e sai de meu quarto, bati na porta de Car, porém não tive resposta, bati novamente e sem resposta ainda. Abri a porta, não tinha ninguém lá.

  Senti um desespero me atingir em cheio! Onde ela está? Será que resolveu voltar para Mystic Falls? Corri para onde Marcel e seus amigos ficavam durante a noite e lá estava ela, bêbada, cheia de sangue escorrendo de sua boca para seu colo ela estava tão, tão… sexy, deliciosa para falar a verdade, mas esse sentimento logo foi substituído por raiva, Marcel estava ao seu lado puxando-a para dançar. Ela ficava se recusando e o empurrando, logo nossos olhares se cruzaram e ela me olhou com malícia, fez um gesto para que eu fosse até lá.

  Fui caminhando lentamente, quando cheguei vi dois humanos atrás dela sangrando, olhei-a.

- Que foi Klaus? Quer um pouco? – Disse passando o dedo no sangue que estava em seu colo. – “Deus ela é maravilhosa!” 

- Eu adoraria. – Falei me aproximando.

  Quando eu estava prestes a lamber o sangue em seu colo, ela se lavantou e me puxou para dançar junto com ela. A única coisa que eu vi foi Marcel com uma cara nada boa.

  Ela dança passando a mão em meu peito e se esfregando em mim, pego-a pela cintura e a puxo para mais perto. “Ela me deixa louco, não aguento essa tortura”. Estava ficando cansado de ficar dançando e não poder fazer nada, peguei a mão dela e sai correndo, parei na porta de meu quarto prensando-a contra a porta. Caroline me olhava divertida, não aguentava mais aquela proximidade sem poder fazer nada, beijei com fervor e inesperadamente ela correspondeu de mesma forma. Abri o que estava atrás dela pegando-a no colo, senti minha calça incomodar. Tirei sua blusa com urgência, ela não demorou e rasgou minha camisa. Fiz menção de joga-lá na cama, mas ela me empurrou contra a parede.

-Klaus não. – Ela falou me olhando, com uma cara de dar pena. – “Mas que dorga! Não acredito que ela fez isso”

- Ah sweet, vamos lá você não me beijou por nada! – Fala com certa raiva na voz.

- A gente não pode fazer isso, tá errado. – Disse quase chorando. – “Odeio quando ela chora, fico sem saber o que fazer.”

- Ok, então só, fica aqui comigo. – Falei olhando-a

- Ta bom. – Ela foi se deitando na cama.

  Deitei ao deu lado olhando para o teto, ainda frustado, “não acredito que ela fez isso comigo”, mas estava cansado demais para pensar. A última coisa que senti foi a cabeça de Caroline em meu peito e meus olhos se fechando.