Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oiiie! Nossa, faz tempo que não venho aqui! Me desculpem, mas não bateu vontade de escrever e por isso demorei muiiiiito. Maaas aqui está o cap e espero que gostem, eu gostei hihi.
Boa leitura, beijoooos!
Não esqueçam de comentar.



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Suspiro alto, esfrego meus olhos com certa força. Que saco! Não quero levantar, mas também não posso passar o dia na cama. Jogo as cobertas no chão e sento ainda de olhos fechados. Tyler idiota! Me deixa, mente para mim e ainda, se acha no direito de fica bravo. Lágrimas começam cair sobre meu rosto, grito, soco meu travesseiro, estralhaço meu abajur na parede e caio no chão chorando. Sou muito burra, escolhi dois homens que mentiram, omitiram e me fizeram de tonta.

— Caroline, o que está acontecendo? — Escuto os passos apressados de minha mãe virem até o quarto.

Não respondo, só continuo chorando. Merda! Porra! Que ódio!

— Caroline, o que houve? — Senta junto a mim.
— Estou com raiva! — Encosto a cabeça no seu ombro. — Raiva de mim, raiva do Tyler, por ele ter me atacado, raiva de me sentir culpada e principalmente, raiva por sentir falta dele. — Dou certa ênfase na palavra, "dele".
— Como assim? O Tyler te atacou? — Pergunta, espantada. — E você ainda sente falta dele? — Olha em meus olhos. É, isso realmente, não fez sentido nenhum.
—Eu não sinto falta dele, mas sim, daquele híbrido desgraçado. — Cuspo minhas últimas palavras.
—Ah meu amor, não fica assim! Ele não te merece. — Eu sei, mas eu estou apaixonada.
— Ai mãe, como se eu não soubesse, mas não consigo esquecê-lo.
— Olha, já considerou em ficar com outra pessoa. — Arregalo meus olhos. O que deu em você, mãe? Ficar com uma pessoa para esquecer de outra, não é o caminho. DEFINITIVAMENTE.
— O quê? — Arregalo meus olhos em espanto a sua proposta.
— Eu sei, que esse não é melhor caminho…
— Mas não é mesmo! — Interrompo-a.
— Tá bom, mas pense nisso. — Não, obrigada.

Ela levanta e se retira, reviro os olhos e vou me trocar. O que eu deveria fazer hoje? Ver o Stefan? Balanço a cabeça. Vou fazer compras e depois vou ver o Stef. Sorrio em aprovação.

— Mãaae! — Grito. — Vou fazer compras hoje, quer alguma coisa? — Pergunto em um tom mais baixo.
— Não, e vê se não gasta muito. — Claro, só algumas “roupinhas”.

Olho no espelho. Pronto! Pego as chaves do meu carro, minha bolsa e meu celular. Se eu encontrar o Tyler hoje, juro que acabo com ele. Dou partida, vou em direção ao centro. Não sei o porquê, mas tenho a impressão que será um bom dia.

—————

— Você vai partir à tarde? — Coloco algumas roupas em uma pequena mala.
— Sim, devo voltar daqui a dois dias. — E com ela, espero eu.
— Então, resolveu me escutar? — Suspiro.
— Olha, não começe com sua prepotência. — Que inferno! — Só porque você está certo, não significa que pode esfregar isso na minha cara.
— Está nervoso, por quê? — Por que, será?
— Eu… não sei se consigo.
— Consegue? O quê?
— Ir até lá, ela não me quer.
— Ah, para com isso. — Isso, porque você não está no meu lugar. — Ninguém disse que o amor seria fácil.
— Obrigada. — Eu nunca falo isso. Ele faz uma cara estranha. — Por não me deixar… desistir dela. — Ele solta uma risada.
— Imagine! Você não é um total sádico quando está com ela, então tenho que me esforçar para vocês dois ficarem juntos. — Não sei se isso é bom ou ruim.
— Espero que isso seja, bom.
— Vou pegar o nosso almoço. — Merda! O que eu estou fazendo?
— Ok.

Subo o zíper, fechando a mala. Não é possível uma menina me controlar assim, nunca fiz isso por mulher nenhuma. Caminho até minha mais nova obra, sorrio. Essa, com certeza, é a mais bonita de todas que já fiz. Escuto uns passos acelerados, de salto, até meu quarto.

— Klaus? — Genevieve chama. — Klaus? Você vai viajar? — Mas que bosta! Agora tenho que dar satisfações a ela.
— Vou sim, Genevieve.
— Para aonde? — Deus!
— Olha, precisamos conversar. — Isso não vai acabar bem.
— Claro.
— Nossa… err…. relação…— Suspiro. — Precisa acabar. — Sua expressão fica a pior possível. Bosta!
— COMO É, QUE É? — Grita.
— Olha, isso já foi longe demais. — Me levanto. — Eu vou viajar e na volta conversamos.
— Então, viaja, tenho certeza que vai mudar de ideia. — Eu espero não ter que mudar.
— Ok. — Estendo o braço mostrando a porta.

Ela dá um beijo no canto da minha boca. Não vai ser fácil de me livrar dela. Genevieve sai e Elijah entra. Pelo menos vou tomar meu almoço em paz. Estou tão agitado, parece que estou esperando por isso à muito tempo.

— Foi difícil?
— O quê?
— Dispensá-la.
— Eu não... — Sou interrompido.
— Como assim? Não terminou com ela?
— Não completamente. — Mas que bosta,vou escutar um monte agora.
— O que você tem? — Balança a cabeça negativamente. — Olha, se ela descobre sobre a Caroline, o que acha que vai acontecer? Vai mata-lá. — Não tinha pensado nisso.
— Eu não tinha pensado nesse, detalhe.
— Quando voltar, termine e espere um pouco para apresentar Caroline para todos. —Muito boa ideia, meu irmão.— Tem certeza de que fez Marcel esquece-lá?
— Me certifiquei disso, assim que ela foi embora.

Engulo, rapidamente, minha bolsa de sangue. Preciso ir, daqui a pouco é o voô. Jogo no lixo meu alimento, suspiro. Será que Elijah vai cuidar bem das coisas? Pelo jeito, vou ficar bem estressado lá em Mystic Falls.

— Eu tenho que ir.
— Vai e fique tranquilo. — Bate em meu braço. — Vou cuidar de tudo aqui.
— É bom mesmo, quando eu retornar quero tudo do jeito que deixei. — Faço uma voz ameaçadora.
— Pode ficar calmo, vai ficar tudo bem.
— Então, até mais. — Pego minha bagagem. — E obrigada mais uma vez, irmão.

Carrego a mala até o carro e vejo Hayley e Rebekah me olhando. Sei que Bekah acha isso errado, mas preciso muito dela ao meu lado. Quanto a Hayley, melhorou muito, principalmente depois que Elijah e ela começaram a se ajeitar. Dou partida.

–------------

— STEFAN! — Grito. — Vem ver as coisas que eu comprei.
— Nossa, quanta coisa. — Minha mãe vai querer morrer.— Abriu uma fábrica de dinheiro? — Estreito os olhos. Engraçadinho.
— Até parece, mas o que acha? — Mostro uma saia.
— Ann legal, acho que não sou a melhor pessoa para avaliar suas roupas.
— Eu sei, mas hoje está difícil. — Abaixo o olhar.
— Se é por causa do tal Tyler, eu acabo com ele. — Solto uma risadinha.
— Não é só isso, é o Klaus. — Suspiro pesadamente. — Estou com muita saudade dele.
— Vá atrás dele, você o ama. — O QUÊ? — E não pode viver desse jeito.
— Eu não o amo. — Eu acho.
— Olha, pode tentar se enganar o quanto quiser, mas a mim não. — Puta que pario, não devia ter vindo para cá.
— Não sei o que fazer...
— Já disse, vá atrás dele. — Que droga!
— E se ele não me quiser mais? Talvez já esteja com outra.
— Esse cara te ama e ainda, arrisco a dizer que muito. — Assim espero.

Sento-me, naquele, banco horrível. Se eu for, as coisas precisam mudar, assim vamos poder recomeçar. Ponho a mão nas costas de Stef e olho em seus olhos.

— Obrigada, por tudo.
— Só estou fazendo meu papel, o melhor amigo. — O melhor de todos! Sorrio abertamente.
— Preciso comprar minhas passagens.
— Claro, mas antes vamos tomar umas cervejas. — Dou risada. — Precisamos comemorar o fato de você ter, finalmente, tomado a decisão certa.
— Ok, mas tem que ser rápido, vou comprar as passagens ainda hoje. — Vejo ele levantar e ir pegar as latinhas na bolsa térmica.
— Aqui está.

Começamos a beber e a conversar sem parar, como se nada mais importasse. Acho que nada importa, sei que tudo vai ficar bem, tudo tem que ficar. Damos risada. Sinto tanta falta dele, quado o vir vou pular nele. Olho pela janela. Deus! Já escureceu.

— Stefan, preciso ir. — Levanto-me em um pulo. Ai que tontura. — Acho que bebi demais.
— Pode ficar, se quiser. — Ficar nesse cemitério? Não, obrigada.
— Vou para casa, valeu. — Espero conseguir chegar direito. — Depois te ligo.

Começo a andar cambaleante pela floresta. Nossa, nem comprei minha passagem, não posso esquecer disso. Afinal, como eu esqueceria. Solto uma risada. Aquele idiota que eu amo. Escuto um barulho atrás de mim, paro e olho em volta. Que estranho, sinto como se alguém estivesse me abservando. Balanço a cabeça negativamente e volto a cambalear. Acho que estou ficando louca, se isso for possível. Escuto, novamente, um barulho, porém mais perto. Merda!

— Apareça! — Grito para o nada. — Se "tiver" coragem. — Desafio.

Nada acontece. Isso só pode ser brincadeira, se for o Stefan, eu o mato!

— Olha, se for você Stef, juro que te mato. — Nada, novamente. Vou correr daqui, isso está muito estranho.

Preparo-me para correr.

— Olá, Caroline.

Viro-me e perco a respiração, minhas pernas ficam bambas e estou completamente, aterrorizada.


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Notas finais do capítulo

Quem será que ela viu??? Não deixem de comentar
Beijoooos, até o próximo!