Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oieee, como estão? Espero que bem, queria dizer que estou bem feliz com esse cap e que adorei escreve-lo. Espero que vocês tbm gostem de lê-lo e não esqueçam de deixar um comentário, fico animada toda vez que recebo um.
Beijooos e boa leitura.
Dica de música https://www.youtube.com/watch?v=ulyG94KsJpY



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Pisco algumas vezes e as lágrimas começam a descer. Abro minha boca, mas nada saí. O que eu faço? O que eu deveria fazer? Eu não esperava por isso. Meu peito arde. Filho da puta! Bato com toda a minha força em seu rosto, claro que isso nem o afeta. Desgraçado! O bato novamente. Como pode aparecer desse jeito? Depois de me deixar esperando tanto tempo. Quando tento bater nele pela terceira vez, ele me segura.

— Eu também, estava com saudades. — Bastardo. — Você está linda.

— Por quê? — Pergunto chorosa.

— Por que, o quê?

— Por que demorou tanto tempo para vir atrás de mim? — Falo com certa dor na voz.

Ele não responde nada, somente sorri. Ele está sorrindo? O que há de errado com esse homem? Klaus, solta meu braço e me abraça, desabo em choro. Sou muito burra, não devia sentir-me assim. Agarro fortemente sua blusa, a ponto de quase rasga-lá. Solto um grito, que fica abafado por sua camisa.

— Desculpe, não deveria ter demorado tanto tempo. — Passa a mão em meus cabelos. — Vou fazer o meu melhor daqui para frente.

— Eu comprei uma passagem e você aparece assim do nada, eu… — Não consigo terminar, fico sem ar.

— Olha, podemos adiar a passagem até descobrirmos como vamos lidar com isso, o que você acha?

— Se com “isso”, você quer dizer nós. Acho que é uma ótima ideia, amanhã ligo para a companhia aérea. — Afasto meu rosto de seu peito, para poder olhar em seus olhos.

Ele aproxima sua boca da minha, posso sentir seu hálito fresco. Fecho meus olhos. Não! Não! Não! Para com isso agora! Viro meu rosto.

— Eu também, estava com saudades, mas não podemos. — Suspiro. — Precisamos resolver as coisas antes.

— Tudo bem… — Sei que não era isso que ele esperava, mas não posso ficar com ele se não resolvermos as coisas.

— Você não esperava isso, não é?

— Eu esperava que fosse você pular em mim, mas me contento com isso. — Se contenta?

— Se contenta? Como é que é? — pergunto. — Eu esperava que você não fosse mentir e nem esconder coisa, mas eu me contento com isso. — Ele solta um sorriso safado.

— E é por isso, que eu te amo. — Abro minha boca, mas não sai nada.

Fico completamente, sem reação. Então é isso? Eu começo uma briga e você me deixa sem palavras? Qual é? Isso não é justo! Suspiro irritada, querendo dar um soco em sua cara.

— Que foi? Sem palavras? — Deu risada. — Você me escutou, eu te amo, mesmo você sendo chata, irritante e tão cabeça dura, eu te amo.

— E o que eu deveria responder à isso? Que eu também te amo? — Fico completamente, chocada. — Me diga! — elevo minha voz. — Por que eu não sei, o que eu devo responder. — Paro de falar e fico esperando uma resposta, mas ele só me encara, com seu olhar vibrante. — Agora você não tem nada a dizer? — Sorri.

— Não precisa responder agora, depois de conversarmos, você pode responder. — Merda. Suspiro em derrota.

— Só me leva para casa, amanhã conversamos. — Viro-me. — Você tem aonde ficar? — Sei que vou me arrepender de ter perguntado isso.

— Eu adoraria dizer que não, mas eu tenho. — Mas que idiota! Dou uma risadinha e viro-me novamente.

— Então me leva para casa, porque eu estou um pouco “alta” e uma menina nas minhas condições não deveria ter que ir para casa sozinha, existem muitos cara malvados por aí. — Sua risada causa eco na enorme floresta.

Hum, então hoje é o seu dia de sorte.

— E por quê? — Sorrio com safadeza.

— Porque você está com o cara mais malvado bem do seu lado. — Bato em seu braço e dou risada.

— Eu não sei se isso bom ou se é ruim.

— No seu caso, é bom. — Ele se aproxima. — Na verdade, muito bom.

— É mesmo? Por quê?

— Porque o cara malvado, está completamente, apaixonado por você.

— Ok, você é o meu “bad boy” e agora vai me levar para casa, sem tentar nada.

— Claro, menina. — Klaus enfatiza a palavra “menina”.

Começamos a andar lado a lado, eu o empurro e ele me empurra de volta. Acho que as coisas possam dar certo para nós. Klaus passa seu braço em volta de mim, penso em retirar, mas não retiro. Eu quero muito, que dê certo.

Caminhamos até a porta da minha casa abraçados e sem trocar nenhuma palavra, ele se desvencilha de mim.

— Boa noite, Caroline. — Se aproxima.

— Boa noite, Klaus.

Ficamos nos olhando durante um tempo, até que eu desvio o olhar. Como ele consegue fazer isso? Me deixa tão nervosa. Sorrio e entro.

Vou direto para o meu quarto. Não quero ter que conversar com minha mãe, porque se eu falar alguma coisa sobre ele, acho que ela me mata. Começo a me despir e prendo meu cabelo, escuto um barulho na sala. Deve ser minha mãe indo trabalhar. Tiro minha calça e meu sutiã. Amanhã vai ser um dia complicado, Klaus vai querer conversar e depois do que ele me disse, não sei como vou reagir a nossa conversa, só espero que eu não faça nada que eu possa me arrepender. Sinto que alguém está atrás de mim, viro-me com rapidez.

— Essa é, com certeza, uma bela visão. — Idiota!

— Klaus! — grito. Tampo meus seios com minha mãos. — O que você está fazendo aqui? — Continuo gritando.

— Se eu fosse você não gritava tanto, vai acordar a sua mãe desse jeito.

— Foi ver se ela estava acordada? — Eu deveria ter previsto isso, ele não me daria somente um “boa noite”.

— Claro, mas não vim aqui só para me certificar de que minha sogra esteja tendo um sono tranquilo, eu vim aqui para isto.

— Isto o quê? Me ver pelada? Por que se foi… — Sou interrompida.

Ele me rouba um beijo tão rapidamente, que nem tenho tempo de pensar, somente consigo corresponder a altura, sinto meu corpo flutuar como se nada mais importasse e em meu peito, explode tantas emoções que sinto meu rosto queimar e meu estômago revirar com borboletas dentro dele. Nos separamos sem ar.

— Eu vim aqui para fazer isto. — Sorri. Novamente, o que eu devo responder? — Agora sim, boa noite, Caroline. — Ele sussurra meu nome tão sensualmente, que meu corpo todo arrepia.

Nikklaus, some de minha vista tão rápido que parecia que ele nem tinha estado ali. Ele tem me deixado sem resposta muitas vezes, isso não pode ser um bom sinal. Balanço minha cabeça negativamente. Pena que eu me sinta tão bem com isso, amanhã com certeza, será um dia muito difícil.

Me jogo na cama, não consigo mais pensar em nada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Por favor, me digam.
Beijos, até o próximo!