Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oie, voltei rápido dessa vez. Tive um surto de inspiração e aqui estou eu. Espero que vocês gostem.
A música que Car escuta é essa. https://www.youtube.com/watch?v=HCpr_10YzGg
Boa leitura e não esqueçam de comentar.



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Aterriso sentindo meu corpo sacudir, fecho os olhos. Deus, o que vou falar para minha mãe? Fico sentada esperando todos saírem. A essa hora ele já sabe que fui embora, será que Klaus virá atrás de mim? Balanço a cabeça. Ai que droga! Não consigo parar de pensar nele, qual o meu problema? Eu deveria esquecer tudo e fingir que nada aconteceu, mas desde que eu entrei no carro só o corpo veio, porque a mente ficou lá.

— Senhorita? — Escuto uma voz distante. — Você precisa sair. — Olho para cima e vejo uma moça sorridente.

— Claro, me desculpe.

Quando isso vai passar? Merda!

Levanto-me e saio do avião rapidamente. Quero chegar em casa logo. Caminho até as esteiras cheias de mala, fico atenta, vejo minha mala. Observo ela “caminhar” até mim, puxo-a e saio as pressas para achar um táxi.

Na porta de saída vejo um parado, porém desta vez coloco a bagagem junto comigo no banco traseiro. Meus sentimentos estão super agitados, parece que estou prestes a ter uma péssima surpresa. Falo o endereço e pego meu Ipod colocando no aleatório, começa a tocar Who You Are. Isso só pode ser brincadeira! Deixo tocar, sentindo as lágrimas caírem. Acho que mereço isso, devia ter escutado Elena. Seco meu rosto e reviro os olhos. Que ódio! Que besta que eu fui.

Chegamos em frente da minha casa, pago, pego minhas coisas e suspiro bem fundo. Vamos lá, prepare bem seus ouvidos. Digo para mim mesma. Abro a porta.

— Mãe?

— Caroline! EU VOU TE MATAR! — Seus gritos são tão altos que a vizinhança toda deve estar escutando.

— Mãe, calma! — Falo com a voz bem calma.

— Como você vai embora e não se despede de mim? Me deixa somente uma carta e nem liga para dar explicações! — Mas que merda!

— Eu não planejei, fui na empolgação. — Vejo minha mãe abaixar a cabeça e chorar.

Corro para abraça-lá. Me parte o coração vê-la assim.

— Me desculpe.

— Você quer sair de casa tudo bem, mas não some desse jeito! — Repreende-me.

— Eu esqueci de ligar, aconteceram tantas coisas. — Explico.

— Eu liguei, mas só deu caixa postal. — Penso um pouco. Claro.

— Não coloquei para carregar. Culpada.

Damos risadas juntas, mas logo torno a chorar.

— O que ele te fez? — Liv pergunta.

— Mentiu para mim, me iludiu. — Choro alto.

— Mas isso não importa mais, ficou para trás. — Sou abraçada fortemente. — Você precisa ir ver seus amigos. — Um péssimo pressentimento toma conta de meu peito.

— Acontece alguma coisa? — Indago preocupado.

— Não, só devem estar com saudades.

— Claro. Eu vou.

Nem me troco e corro até a casa dos Salvatore. Preciso descobrir o que está acontecendo. Quando chego paro em frente a porta, prendo o ar. Mexa-se! Lentamente começo a me movimentar, passo após passo. Abro a porta rapidamente.

Elena está chorando abraçada a Damon, Jeremy está sentado chorando também.

— Caroline? Ainda bem que você voltou! — Minha amiga corre até mim e me abraça.

— Elena? O que houve? — Pergunto em desespero.

— É a Bonnie. Ela se foi. — Se foi? Como assim?

— Como assim? — Não consigo respirar direito.

— Ela morreu.

Caímos no choro, em alto e bom som. Como assim Bonnie morreu? Minha melhor amiga se foi e eu nunca mais vou vê-la.

— Mas o que aconteceu? — Não dá para entender.

— Quando ela me trouxe de volta, ficou do outro lado. A natureza sempre encontra um equilibrio. — Jer pronúncia com pesar.

— Precisamos fazer uma homenagem para ela! Merece muito mais que isso, mas não podemos mais dar. — Olho para Elena esperando que ela concorde.

— Claro, na floresta a gente leva coisas que lembrem ela. — Balaço minha cabeça positivamente.

— Vou passar na minha casa para pegar…

— Não, amanhã ao entardecer. Dorme aqui hoje. — Parece que tudo resolveu dar errado na mesma hora.

— Ok, só preciso de uma coberta. — Damos risadinhas juntas.

— Vou pegar. — Sobe as escadas.

Sento-me no sofá. Não consigo acrditar que ela, realmente, se foi. Tivemos tantos momentos juntas e agora não poderemos ter mais esses momentos. Lágrimas voltam a cair, abraço minhas pernas contra o corpo. Preciso ser forte para ajudar Elena! Ela já perdeu muitas pessoas e não precisa de uma amiga chorona para ficar lembrando disso.

— Aqui está. — Olho para cima e vejo Lena com cobertas e um traviseiro na mão.

— Vai ficar tudo bem. — Digo para ela, mas estou tentando me convencer.

— Assim espero. — Senta ao meu lado. — Mas então, por que voltou?

— As coisas não sairam como planejado, nós ficamos, ele mentiu e me fez de trouxa. — Suspiro. — Agora é a parte que você fala: Eu disse. — Solto uma risada agonizada.

— Você gostou?

— Como assim?

— Você gostou de estar com ele? — YEP!

— Alguns dos melhores dias da minha vida. — Admiti para ela e para mim.

— Então, não falarei nada. — Ainda bem!

— Eu queria que ele estivesse aqui. — Mais lágrimas.

— Eu sei. — Passo a mão em meu braço. — Vou dormir e você também devia. — Concordo.

Elena e Damon vão para o quarto deles e eu me deito puxando as cobertas, olho para o fogo e sinto o cansaço tomar conta. Preciso dormir, desse jeito não estarei completamente presente amanhã.

Fecho os olhos e sinto minha consciência vazar.

Acordo com minha amiga me sacudindo.

— Caroline, está na hora! — Como assim? Eu dormir desse jeito?

— O QUE?! — Solto um GRITINHO.

— Calma, é brincadeira. — Fala rindo da minha cara.

— Ai você quase me mata do coração!

— A claro, como se você pudesse morrer do coração. — Verdade.

— Que horas são? — Indago procurando o meu celular.

— Onze horas.

— Nossa, mas eu dormi tanto assim? — Realmente estava cançada.

Sim, você precisava descançar. — Abre um sorriso. — Klaus deve ter te cansado muito para você ter dormido assim. — Cachorra!

— Elena! Meu Deus, não foi assim! — O que ela acha que eu sou? Solto uma risada.

— Sei, sei. — Concorda irônica.

— Vou para casa, preciso falar com minha mãe e pegar uma coisa. — Levanto-me.

— Claro! — Levanta-se também. — Então, nos encontramos lá. — “Lá”,parece até um grande segredo entre nós duas.

Saio e começo a correr. Preciso descarregar toda essa energia, tem muita coisa acontecendo dentro de mim e isso precisa sair! Movimento meus pés o mais rápido que posso, sinto um pouco de conforto.

Mas isso dura pouco, já estou em frente de minha casa. Entro e percebo que minha mãe não está. Ótimo! Ela deve estar em algum turno, espero que volte logo.

Vou para meu quarto e abro as portas do armário, puxo uma caixa e logo vejo um pom-pom vermelho e preto, meus olhos ficam marejados. Tantas coisas aconteceram, era tudo tão mais facíl! Sem vampiros ou toda essa droga. Algumas lágrimas caem em cima dele.

Coloco em cima da minha cama. Arranco minha roupa e vou para de baixo do chuveiro. Deixo a temperatura da água baixa. Estou precisando de um banho bem gelado. Não demoro muito, sinto meu corpo acordar e dou uma boa espreguiçada.

O resto do dia passa correndo, me arrumo com um vestido preto e um salto baixinho, não passo maquiagem. Não preciso me arrumar muito, afinal não temos nada a celebrar.

Olho no relógio. Está na hora.


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Notas finais do capítulo

Prometo continuar rápido. O que acharam? Gostaram? Ficou bom?
Beijooos