Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oie, voltei finalmente. Gostei bastante de escrever esse cap e não me matem, a história não acaba aqui. Para quem ainda não leu a minha one-shot, leia, tudo fará muito mais sentido. O link é http://fanfiction.com.br/historia/484269/I_will_be_your_last_love/.
Recomendo para essa leitura uma música. https://www.youtube.com/watch?v=ATfUdaZQLMA
Boa leitura e não esqueçam de comentar.



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— Não quero sentar. — Cruzo os braços. — E então? — Nem sei se quero saber.

— Por onde podemos começar? Ah, sim, Tayler. — Rebekah começa irônica.

— Tayler? O que tem Tyler? — Ele está com sua matilha, por que ele seria uma das coisas que eu não sei?

— Ela está na cidade. — Pronúncia Elijah.

— Que?

— Veio se vingar de Klaus e agora, está em uma masmorra. — Masmorra? Klaus é louco?

— Quer saber, eu vou embora, mas antes preciso tirar Ty de lá. — Passo a mão em meus cabelos com forme meu nevorsismo aumenta.

— Não pode, está cheio de guardas. — Elijah intervém.

— Ele não vai ficar em uma masmorra Elijah. — Deus o que há com eles?

— Eu o tiro de lá.

— E eu arranjo a passagem. — Rebekah levanta-se.

— Vou arrumar minhas coisas.

— Caroline, não deixe que Klaus perceba. — Os dois falam juntos, somente concordo com a cabeça.

Subo e coloco algumas peças de roupas dentro da mala o mais rápido possível, escondo minha mala dentro do banheiro. Sento-me na cama e sinto as lágrimas descendo. Sou uma tola! Não acredito que cai nesse papo todo. Seco meu rosto, estou com raiva. Preciso escrever uma carta para ele saber que eu não sou tão idiota quanto pensa! Pego um papel e uma caneta.

— Consegui passagem, `as 4:30. — Maldita hora! Aceno

— Klaus estava conversando com uma loira, quem é ela?

— Cami, a terapeuta, ele a admira. — Vira os olhos.

— E como eles se encontravam? Eu estava com ele o tempo todo. — As lembranças passam rapidamente por minha mente.

— Bem, não o tempo todo. — Senta do meu lado. — Olha, vá embora e esqueça isso, essa cidade, viva sem o peso que eu e meus irmãos temos. — Seu pesar é palpável.

— Que peso?

— Desde que viramos vampiros nossa humanidade foi tirada, isso fez o que você vê hoje. — Seu olhar torna-se distante.

— Então, 4:30 eu vou. — Solto um suspiro.

— Sim, não deixe que ele perceba. — Alerta novamente.

— Não deixarei. — Sorrio com confiança.

— Vai escrever alguma coisa? — Pergunta olhando o papel em minha mão.

— Vou, é uma carta para ele. — Não sei o que eu deveria escrever, então, provavelmente, não fique muito bom, mas de qualquer jeito ele saberá que não sou boba.

— Termine rápido, vou te deixar sozinha.

Rebekah levanta-se, massageio minhas têmporas. Melhor eu começar.

Klaus,

Não sou boba, achou mesmo que todas as suas mentiras iam passar despercebidas? Que eu me entregaria a você e, por isso, ficaria cega? Bom, cega eu fiquei, afinal só fui desconfiar de você agora.

Como está sua amiga loira? Qual o seu nome? Cami? O que você tem com ela? Quando eu os vi juntos, vocês pareciam muito íntimos, queria que ela fosse embora da cidade para que não se machucasse. Afinal, como ela se machucaria? O que está acontecendo? Eu, obviamente, não sei de nada e parece que nem preciso saber.

De qualquer jeito, estou indo embora, assim pouparei meus ouvidos de escutar mentiras e você a sua boca, de ter que conta-lás. Por favor, não me procure, finja que isso não aconteceu, porque é isso que vou fazer.

Espero que consiga o que quer,

PS: Quando for fazer algo para mim, que seja inteiramente meu.”

Dobro a folha, coloco-a de baixo de meu travesseiro. Escuto a porta de entrada bater. Ele chegou. Meu coração acelera. Preciso me acalmar, ele não pode perceber. Seus passos estão mais perto.

— Caroline, está tudo bem? — Sua voz exibe uma preocupação cautelosa.

Respiro fundo.

— Sim. — Levanto-me — Está tudo bem.

Dou-lhe um selinho.

— Foi tudo bem? Demorou.

— Sim, só me econtrei com Marcel. — Sorri.

— Entendi. — Sorrio de volta.

— E o que você ficou fazendo? — Pergunta sentando na cama.

— A nada de mais, escutei um pouco de música, tomei uma ducha. — Sento do seu lado.

— Bom, agora eu vou tomar banho e se você quiser me acompanhar, ficarei muito feliz. — Isso não estava nos planos.

— Mas eu acabei de tomar banho. — Começo a demonstrar sinais de nervosismo.

— E o que tem? Tome outro! — Passa a mão em minha cintura ternamente.

— Claro! — Não sei se consigo fingir desse jeito.

Pega em minha mão e me puxa para um beijo ardente, sinto todo meu corpo reagir a favor. Posso estar com muita raiva dele, mas isso que sinto parece não se apagar com facilidade. Passo a mão em volta de sua nuca,posso sentir o seu coração batendo rapidamente. Minha cintura é esmagada contra seu abdomen, começamo a nos mover em direção a seu quarto.

Minha blusa é arrancada e não perco tempo em tirar a dele, separamos nossos lábios e nos olhamos, seus olhos passam intensidade e tesão. Sorrio.

— Vamos tomar banho, depois descançar, amanhã podemos ir a algum lugar, o que acha? — Acho que amanhã não estarei mais aqui.

— Acho que será ótimo! — Engulo.

Seguro sua mão, o conduzo até o banheiro. Tiro o resto de minhas roupas e ele as dele, ligo o chuveiro, sinto a água quente descer por minha nuca até passar por minhas costas. Um leve arrepio toma conta de meu corpo quando sinto lábios sendo pressionados contra meu pescoço.

Beijo-o e ele me pega no colo. Não deveria fazer isso, mas simplesmente não resisto. Sou invadida e solto um gemido baixo, ele se move lentamente, o beijo que antes era urgente, agora é terno e carinhoso.

Me afasto e o abraço, Klaus continua investindo devagar. As lágrimas saem de meus olhos, seguro o ar, para ele não ver que estou chorando. Por que você tinha que arruinar tudo? Agora aqui estou eu, apaixonada e tendo que te deixar. Arranho suas costas, seus movimentos ficam mais rápidos, ajudo-o e me movimento também, sinto seu liquido me encher. Está acabado.

Ponho-me no chão, dou um passo para trás, coloca suas mãos em meu rosto.

— Está tudo bem? — Pergunta me olhando. — Você parecia distante. — Não consigo decifrar seu olhar.

— Não estava distante, eu estava muito presente! — Uso meu dom brincalhão para espantar qualquer dúvida.

— Tudo bem, o que quer fazer amanha? — Ufa!

— A pode escolher, me faça uma surpresa. — Você que terá uma surpresa.

—Hum, será bem especial! — Me da um selinho.

Terminamos o banho, rapidamente, nos enrolamos nas toalhas e eu o jogo na cama.

— Agora eu mando. — Subo em cima dele. — Essa noite você vai dormir como um anjo e terá ótimos sonhos, comigo. — Beijo sua boca.

— Simples assim?

— Sim e ai de você se não me obedecer. — Saio de cima dele.

— Boa noite, amor. — Amor.

— Boa noite, Klaus.

Corro para meu quarto, fecho a porta e encosto-me caindo. Isso vai ser mais díficil do que eu pensei. Agarro meus joelhos. Nunca deveria ter vindo, foi um grande erro sair da Mytic Falls para vir com Klaus, sabia que ele me traria sofrimento. Escuto batidas na porta. Levanto-me.

— Caroline, você precisa ir. — Rebekah entra.

— Mas já? Ainda são 02:30.

— Você vai em um vôo comum, precisa chegar antes.

— A tudo bem, vou pegar minha mala. — Respondo-a indo para o banheiro.

— Vai ficar mais facíl com o tempo, sabe disso, não é? — Como é que eu vou saber? Nunca senti nada desse tipo.

— Não, eu não sei. — Suspiro. — Mas espero descobrir o mais rápido possivel.

— Vou te levar até o aeroporto. — Passa a mão em minhas costas.

Descemos silenciosamente. Klaus Já dormiu, acho que tenho mais influencia sobre ele do que imaginava. Solto uma risadinha. Deus, o que estou pensando?

Vejo Elijah me esperando na porta.

— Caroline, por favor, nunca mais volte. — Sorri cordialmente.

— Não sei se isso é uma coisa boa. — Falo, mas logo me arrependo.

— Para você sim e eu espero que não esteja no nosso destino nos encontarmos novamente.

— Não está. — Pronúncio decididamente.

— Adeus.

— Adeus.

Abro o porta malas e joga a minha dentro, sento no banco do passageiro, de meu lado, Rebekah sorri e acelera.

–------

Pov’s Klaus

Abro os olhos rapidamente, estou ofegante, acabo de acordar de um pesadelo. Caroline me mandou sonhar com ela, mas não era esse tipo de sonho que eu tinha em mente. Minha vista fica embassada, algumas gotas descem por minha face. Ela tinha ido embora, parecia tão real. Ela me odiava.

Levanto, olho o relógio. 4:31. Abro a porta. Preciso saber que ela está aqui e bem. A porta de seu quarto está entre aberta, empurro-a. Vazio. Adentro, mecho nos armários, algumas roupas não estão mais aqui.

Vejo sua cama, tem um pedaço de papel, corro e pego-o. Uma carta. Leio palavra por palavra, frase por frase. Meu corpo vai ao chão, não tenho forças para outra coisa além de chorar. Meu pior pesadelo tornou-se realidade.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ficou bom? Gostaram da música para o cap? Beijos.