Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Finalmente um cap. novo! Desculpem-me, eu tive uma certa crise de falta de inspiração e imaginação. Mas agora eu já estou de volta, comecei a escrever o próximo cap hoje.
Vou parar de falar e deixar vocês lerem.
Boa leitura e espero que vocês gostem.



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Pov’s Caroline

Acordo e percebo que está escuro. Mas ainda? Abro meus olhos vagarosamente e vejo que estou dentro de um quarto, com as janelas todas fechadas. Klaus não está comigo, novamente. Decido que não vou levantar, talvez ele traga “café da manhã” para mim, fico encarando o teto. Espero que não demore.

Passam 5, 10 minutos e nada dele aparecer. Acho que ele não vem. Levanto-me e vou direto para o chuveiro, tomo um banho rápido e bem gelado. Espero que Klaus não tenha trazido roupas feias. Abro a mala e puxo um mini short , depois pego uma blusa que quase nem pano tem. Deus ele não presta. Dou risada alto.

Colo minha roupa. Se é que isso pode ser chamado de roupa. Vou para as escada e paro antes de começar a descer. Será que devo descer assim? Ah dane-se, não vai ter ninguém de diferente para ver mesmo! Vou para a sala de estar, paro de andar quando vejo Marcel me olhando maliciosamente. Klaus que estava de costas agora me olha irritado.

– CAROLINE! VÁ COLOCAR UMA ROUPA! – Ele grita furioso.

Saio correndo para a cozinha, vejo as empregadas me olharem assustadas.

– Vocês sabem se tem um roupão ou qualquer coisa parecida nessa casa? – Pergunto rapidamente.

– Tem uma coisa parecida, pertencia a senhorita Rebekah, mas faz conjunto com uma camisola. – A moça responde.

– Pode ser. Você pode pegar para mim? E rápido por favor? – Indago e a vejo fazer que sim com a cabeça.

Ela sai em passos rápidos. Ai que merda! Eu sabia que não devia descer desse jeito. A empregada volta com as roupas na mão.

– Obrigada! – Digo aliviada.

– Não têm de que! Agora nós vamos sair e deixar você se trocar. – Diz e todas saem junto com ela.

Abro a camisola para ver como ela é. Até que a Rebekah tinha um bom gosto, essa camisola é linda. Depois pego a parte de cima, também lindíssima. Tiro minha roupa e fico só de calsinha e sutien, visto as roupas de dormir e vou para a sala ainda envergonhada. Mas a culpa não é minha, ele que trouxe essas roupas provocantes, ainda bem que esse penhoar vai até o meu pé.

Agora quem está de frente para mim é Klaus ele me olha de cima a baixo e da um sorriso “aprovando” minha roupa. Marcel se vira e me olha. Ele me olha como fosse me devorar, que horror! Sorrio simpática.

– Eu conheço essa roupa! Era da Rebekah! Se ela descobre que você está usando, te mata! – Diz alto e dando risada. Meu Deus, que cara chato.

– Então você conhece ela? – Indago fria e seriamente.

– Conheço sim, tivemos muitas histórias juntos, não é mesmo Klaus? – Inadaga olhando para ele.

– Então por que você não disse para o Klaus que tinha sido ela que falou comigo naquela noite? – Pergunto séria, não mexo nem um músculo.

Vejo o sorriso sumir do rosto dele.

– É verdade! Por que não me disse? – Klaus pergunta segurando o ombro dele.

– Wow! Ela me pediu para não contar, você sabe como é a sua irmã, não queria vê-la brava comigo. – Diz.

– Bom, Klaus estarei no quarto, quando ele for embora, sobe lá. – Digo dando uma piscadinha para ele.

– Espera! Ele já está de saida, não é mesmo? – Fala o mostrando a porta.

– Sim, já estou indo. – Diz andando para a porta.

Viro de costas e desamarro o penhoar. Acho que está na hora de irmos embora, quero muito ir a uma festa. Sinto mãos em volta de minha cintura, sorrio e me viro, Klaus está sorridente. Nunca imaginei que isso fosse acontecer, eu o odiava tanto e agora eu tenho esses sentimentos estranhos, parecem ser até mais fortes do que os que eu sentia pelo Tyler. Passo minhas mãos envolta de seu pescoço e dou um selinho nele.

– Acho que devemos ir. – Falo determinada.

– Mas já? Você ficou com raiva dele? – Pergunta me dando outro selinho.

– Sim, eu o odeio! Mas não é por isso que eu quero ir. – Digo pulando em seu colo. – Hoje eu e você vamos a uma festa. – Falo sorrindo.

– Nós vamos? E quando você decidiu isso? – Indaga dando risada.

– Agora pouco! Então, vamos indo? – Pergunto animada.

– Vamos, mas vista uma roupa descente! – Diz autoritário.

– Como? Você só trouxe uns pedaços de pano. – Falo meio brava.

– Não estou falando de agora, na festa, quero que se vista descentemente. – Pronúncia sério.

– Ok, estarei linda. – Digo convencida. – Agora me solta que eu vou me vestir. – Dou um selinho nele.

Desvencilho-me e saio correndo, chegando no quarto pego as roupas que eu estava antes. As empregadas devem ter trazido para cá. Me visto e mexo na mala um pouco, tudo já está dentro, meu biquini que eu usei ontem, toalhas e a roupa de ontem. Ele já pretendia ir embora hoje.

– Já podemos ir? – Ele pergunta atrás de mim. – Lá embaixo já está tudo pronto. – Fala, agora estou de frente para ele.

– Podemos ir sim, estou pronta. – Digo pegando sua mão.

Ele me puxa para perto e sela um selinho, cameçamos a andar. Lembro-me bem do dia em que ele disse que seria meu último amor, talvez ele estivesse certo, me sinto tão bem do seu lado, mas as lembranças de seus atos assombram meus sonhos quase todas as noites. E essa briga com Marcel, tenho um péssimo pressentimento sobre isso, espero que não seja nada.

– Love? Você está bem? – Escuto Klaus dizer alguma coisa, me tirando de meus devaneios.

– O que você disse? – Indago ainda com a cabeça um pouco atordoada.

– Perguntei se você está bem. Estou falando com você a algum tempo e não me responde. – Sua cara é um misto de braveza e preocupação.

– Desculpe, eu estava nas “nuvens”. – Respondo olhando vagamente pela a janela.

– No que está pensando? – Pergunta curioso.

– Em você. – Respondo sorridente.

– Sei. Bom, vamos para casa. – Fala ligando o carro.

Meu Deus, eu estava tão longe que nem percebi que cheguei aqui, claro que o Klaus é rápido, mas mesmo assim, não posso simplesmente “apagar” desse jeito. Adoro viajar pela a estrada, me sinto tão calma e feliz. Acho que eu devo sugerir para nós irmos viajar.

Não demora nem 30 minutos e já chegamos, vejo os empregados entrarem com nossas coisas na casa, saio do carro depois do loiro. A porta de entrada já está aberta e Klaus está parado nela, bloqueando minha passagem.

– Posso passar? – Pergunto encostando em suas costas.

Ele não responde nada, só sai do caminho. Coloco meus pés para dentro da casa.

– Olha só quem chegou. Finalmente. – Uma voz fala.

– O que é que vocês estão fazendo aqui? – Indago brava. Não acredito que acabei de chegar e já vou ter que passar por um inferno.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Me digam por favor. Beijos!