Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Quanto tempo eu não apareço. Me desculpem, mas estava sem criatividade nenhuma. Porém já estou voltando a todo o vapor.
Espero compensar a demora com este cap grande.

Desculpa mais uma vez.

Boa leitura.



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Pov’s Caroline

Abro meus olhos, estão ardendo por causa da claridade, olho em volta e estou sozinha, o que é estranho. Cadê ele? Não deveria estar surpresa é o Klaus. Me levanto para procurar minha calcinha e o resto de minhas roupas, depois de me vestir vou ao banheiro fazer a higiene matinal. Lavo bem meu rosto e dou uma boa olhada no espelho, até que hoje estou com uma aparência melhor.

Saio do banheiro pensando no que eu poderia fazer hoje, estou com fome e quero tomar sol. Paro ao sentir que alguém me observa, Klaus. Ele está todo sorridente e tem uma bolsa de sangue em sua mão. Deus, como “café na cama”!

- Bom dia, sweetheart. – Fala entusiasmado, se levanta me entregando a bolsa.

- An, bom dia. – Digo, não consigo evitar e demonstro o quanto isso é estranho vindo dele.

- O que foi? Por mais que pense que sou um monstro, não sou ok? – Diz como se eu o estivesse ofendido com o que eu disse.

- Tá, mas café na cama? Uau, eu não esperava por isso. – Falo com um sorriso meio bobo, por dentro estou realmente boba, nunca imaginei essa situação.

- Eu sou um cavalheiro. – Solta uma risada. – Sério só estou feliz, bem feliz. – Fala olhando bem nos meus olhos.

- Bom, eu também estou feliz. – Falo, pegando a bolsa de sua mão.

- O que a gente vai fazer hoje? Tava pensando em andar por ai. – Fala normalmente.

- Klaus, senta aqui. – Falo apontando para a cama. Ele obedece, logo depois me sento ao seu lado e viro para encara-lo. – Olha, ontem eu e você foi ótimo! De verdade, mas vamos com calma ok? – Digo e vejo o sorriso dele murchar um pouco.

- Ficar tipo amigos coloridos? – Fala com tom de sarcasmo. – Acho que não tenho mais idade para isso Caroline. Claro já tive sim transas casuais, mas nunca fquei no “amigo colorido”, acontece e acaba. – Diz com firmeza, está bavo.

- Não, não quero uma amizade colorida entre a gente. Eu quero te conhecer melhor, nem precisamos fazer sexo. Vamos deixar rolar aos poucos, o que acha? – Pergunto com certa esperança de que ele ache minha proposta razoável.

- Eu acho que isso será bom. Só, por favor, não fique com outro cara, vou ficar bem bravo se isso acontecer. – Responde e eu solto uma risada.

- Olha só, a gente ainda nem namora e você já quer me proibir? Baixa bola, darling, estamos nos conhecendo, lembra? – Digo entre risos.

- Lembro. Existe, então a possibilidade de namorarmos? – Indaga curioso.

Não sei bem a resposta para essa pergunta, acho que tudo depende do tempo e de nós.

Pov’s Klaus

Espero olhando em seus olhos por sua resposta, perece não saber o que falar. Sinto medo.

- Isso depende de nós, do tempo e de como vamos lidar com isso daqui para frente. – Essa é uma boa resposta, mas não a que eu queria ouvir. – Então sim, existe a possibilidade de namorarmos. – Me animo, um sorriso brota em meu rosto.

- Que bom! – Digo demonstrando minha animação. – Mas o que vamos fazer hoje? – Indago curioso, claro já fiz milhões de planos para nós, porém quero saber o que ela paneja.

- Eu quero tomar sol… só que não sei… onde, eu poderia fazer isso. – Fala entre goles. Acho que fiz bem em trazer seu “café.”

- Tem um lugar que é da minha família, lá tem uma piscina e é todo aberto. – Digo, bem no fundo eu nunca gostei de ir lá, sempre achei chato.

- Perfeito! Eu vou me arrumar e podemos ir. – Fala se levantando, mas logo para e se vira. – Você vai comigo né? – Pergunta sorrindo.

- Claro que vou. – Respondo retribuindo o sorriso.

Ela se vira e sai dando pulinhos até o banheiro. Acho melhor eu ir ver os empregados que irão conosco.

Saio de seu quarto e corro até a cozinha, onde todos os empregados ficam a essa hora. Com certeza estão fazendo fofoca sobre ontem.

- Eu e a Caroline vamos sair, preciso de 3 de vocês para irem com a gente. – Falo em tom autoritário e eles me respondem com olhares assustados. – Quem vai? – Pergunto impaciente.

- Eu , Maria e Carlos podemos ir senhor. - Fala engolindo sua saliva.

- Ótimo! 10 minutos dentro do carro. – Digo me virando em direção a porta. – E não esqueçam de levar bolsas. – Todos eles entendem quando digo a palavra “bolsa”, mesmo que não saibam o que tem dentro.

Tive que persuadir todos eles para que isso ficasse somente entre os moradores da casa e eles, não quero mais problemas nessa cidade.

Mesmo já estando longe eu escuto cochichos.

- Ele é lindo, mas me assusta tanto.

- Nem me…

Paro de escutar e volto minha atenção ao homem na minha frente.

- Em quanto tempo você pode sair? - Indago, sua cara é de surpresa.

- E-em 5 miutos senhor. – Responde, também assustado. Acho que eu deveria ser mais gentil, na verdade, acho que humano é a palavra certa.

- Certo, Isabela, Maria e Carlos virão aqui dentro de alguns minutos, leve eles até a minha casa de campo. Por favor. – Ao mensionar a última frase sua face ficou extremamente surpresa.

- Claro, levo sim, senhor. – Responde rapidamente.

Entro na casa e vejo todos indo para fora. Escuto Caroline chamar meu nome, mesmo que o faça baixo, subo e a vejo em meu quarto.

Está com um shorts curto, mas não está vulgar. Uma blusa azul aberta nas costas revelando seu biquini vermelho. Logo vejo seu rosto bravo para mim. Ela é tão linda!

- Klaus! Você ainda não se troucou?! Vá rápido. – Ordena batendo o pé.

- Tá bom, eu já vou. 5 minutos e estarei pronto. – Digo sorrindo.

- Não demora. Estou lá embaixo. – Fala saindo do quarto.

Pude sentir seu perfume, acho que o melhor que já senti em toda minha vida. Antes era bom, mas agora tudo nela ficou ainda mais bonito.

Corro para o banheiro e tiro toda minha roupa, pego uma mala e coloco duas toalhas, algumas regatas e algumas bermudas. Tenho a impressão de que ela não vai levar nada e tenho certeza de que vai querer dormir lá esta noite. Vou até o seu quarto e pego as roupas mais “a vontade” que consigo achar, coloco calcinhas e uma camisola, obviamente a que eu mais gosto.

Com a mala já pronta, me visto somente de bermuda e chinelos. Nunca me imaginei assim ou nessa situação.

- Finalmente! Achei que a noiva iria demorar mais ainda. – Fala sarcasticamente.

- É assim que você me recebe? – Pergunto me fazendo de ofendido. – Estava arrumando nossa mala. – Digo pegando as chaves do carro e da casa.

- Mala? Para que uma mala? – Indaga entrando no carro.

- Porque vamos ficar até amanhã lá. – Respondo normalmente.

- Como assim? E aonde nós vamos dormir? No meio do mato? – Questiona surpresa.

- Não vamos dormir no mato, Caroline. Olha para de fazer tantas perguntas e vamos, lá você vai descobrir tudo. – Respondo meio irritado, não gosto quando ela fica fazendo um monte de perguntas quando sabe que vai descobrir as respostas depois.

Ela acena a cabeça para mim, entendo isso como sinal de partida. Ligo o carro e acelero. Não quero chegar rápido, mas Car parece estar tão impaciente.

Depois de longos 20 minutos dentro do carro sem falar uma palavra chegamos na frente de um grande muro com um portão no meio, entramos e vejo o carro que mandei mais cedo estacionado.

- Não achei que você tinha mais uma mansão na cidade! – Que bom, parece que ela gostou!

- Viu? Não vai dormir no mato love. – Digo brincando e recebo um olhar danado.

- Vi sim, mas onde vamos dormir? – Pergunta olhando para a casa.

- As empregadas já devem ter arrumado os quartos. – Digo sem entender aonde ela quer chegar.

- Quartos? Como assim quartos? – Pergunta agora olhando dentro de meus olhos.

- Ué, o meu e o… - Paro de falar assim que entendo o que ela quer dizer. Nossa como sou lento. – Ahn eu falei quartos? Quis dizer quarto. – Caroline é doida, gosto muito desse jeito dela.

Seu rosto se aproxima do meu, logo meus olhos vão direto para sua boca, sua deliciosa boca. Passo minha mão por sua nuca e a puxo.

Sem hesitar beijo ela, mas não com o desejo de antes. Beijo-a calmamente, sentindo sua cada parte de sua macia língua, as mãos dela passeiam por meu peito parando em minha nuca, sinto meu minha calça incomodar.

Não quero continuar, não agora. Me afasto um pouco e vejo seus olhos ainda fechados, quando se abrem expressam dúvida.

- Desculpa, achei que você quisesse. – Sua voz sai falha.

Abro minha boca para responder, mas ela não está mais do meu lado. Desprendo o cinto e corro, mas para onde ela pode ter ido, não conhece nada por aqui. Paro e me concentro nos barulhos a minha volta, escuto uma respiração descompassada não muito longe. Está dentro de um dos quatros.

Começo a caminhar. Já dentro vejo tudo arrumado, chego em frente ao quarto e sua porta está fechada, coloco a mão sobre a maçanete e paro. Não sei bem o que falar.

Abro a porta, vejo as costas de Caroline. Sento no seu lado e a olho, seus olhos estão fechados e sua boca aberta, está triste. Coloco a mão em seu ombro e ela se levanta rapidamente e sai do quarto, corro atrás dela.

- Caroline para! – Grito, ela não para da andar. – Para! Dá para você me escutar? – Grito novamente, só que agora puxando seu braço a fazendo virar.

- O que você quer? – Fala olhando em meus olhos.

- Que você me escute. – Digo abaixando meu tom. – Eu quero e muito, só não agora. Nós temos a noite toda e outra você disse que nós iriamos devagar. Realmente quero que isso de certo.

- Eu também quero que de certo. Eu fiquei meio em choque quando você me rejeitou, desculpa. – Diz pegando na minha mão.

- Então vamos para a piscina, tomar sangue, beber bastante whiskey e tomar sol. – Falo sorrindo.

- Ok, vamos. – Segura minha mão firmemente e me puxa.

Pego ela no colo e corro. Paro em frente a piscina e rio alto.

- Você quer nadar não é, love? – Pergunto sorrindo malicosamente.

- Nem pense nisso! Vai se arrepender se me jogar. – Responde com tom de ameaça.

- Ta bom, você venceu. – Me finjo.

Viro as costas por um momento, mas logo volto a olhar para a piscina. Solto Car na água e me ponho a rir. Vejo sua cabeça surgir e ela está muito brava.

- Eu disse que você ia se arrepender! – Berra furiosa.

Me viro, mas sinto meu corpo ser puxado para o chão. Pingos caem em minha face, Caroline está em cima de mim.

- Onde aprendeu a fazer isso? – Pergunto sorrindo.

- Com Alaric e eu conheço muito mais que isso. – Responde, segunrando meu pescoço.

- Bom, eu conheço muito mais que isso! – Falo e agora eu estou por cima.

- Argh! Klaus me solta. – Fala.

- Sabe, gostei de te ver assim. Acho que sei o que vou fazer hoje a noite. – Sussuro em sua ouvido.

A garota em baixo de mim para de lutar para se soltar.

- Ah é? Por que não me da um gostinho do que vamos fazer hoje? – Diz maliciosamente.

Fico cara a cara com ela e deixo meus lábios rocarem nos dela um pouco. Vejo seus olhos fecharem e ela fazer um biquinho. Linda.

- An me desculpe senhor, mas eu trouxe algumas bolsas para vocês e whiskey. – Olho para a moça que está com medo no olhar. Levanto-me rapidamente e lanço um olhar mortal em sua direção.

- Tudo bem, pode deixar em cima da mesa. – Suas pernas estão tremendo, mas mesmo assim ela anda sem deixar nenhuma gota cair.

Acompanho com o olhar a moça sair, respiro fundo. Olho para baixo e não vejo Caroline, olho para piscina e ela também não está lá. Onde pode ter ido?

Sinto um peso em minhas costas, sou jogado para dentro da piscina. Submerjo e vejo Caroline sentada a beira da piscina com as pernas cruzadas tomando sangue.

- Eu disse que ia te dar o troco. – Diz bebericando seu sangue. – A água está ótima não é? – Pergunta me provocando.

- Sim está, por que não estra comigo? – Indago me aproximando.

- Pode parar, não quero disperdiçar sangue. – Fala se levantando. – Já vou entrar, mas tire seus chinelos.

Fico vendo ela tirar sua blusa e seu shorts, caminho até a beirada da piscina e coloco os chinelos lá. A loira entra e vem até mim, me abraça e solta um suspiro. Se afasta um pouco e coloca suas mãos em volta do meu pescoço, olha dentro dos meus olhos.

- Klaus o que vamos fazer com essa história do Marcel? – Fala me dando um selinho.

- Nós? Nós não vamos fazer nada. – Paro de falar e vejo um pequeno sorriso se formar. – Eu tenho um plano. – Digo por fim e seu sorrisinho murchar.

- Eu tenho medo que alguma coisa aconteça com você, ele não parece estar de brincadeira. – Diz mergulhando e voltando na mesma hora.

- O que ele pode fazer contra mim? Sou imortal e você sabe disso. – Respondo pegando a no colo.

- Eu sei que você é, mas eu tenho esse pressentimento ruim. Não sei, só me promote que vai tomar cuidado? – Pergunta.

- Prometo. – Falo dando um selinho nela. – Agora vamos tomar sangue e beber um pouco. – Digo colocando-a sentada na beira da piscina.

Saio e pego dois copos, encho-os de sangue, entrego um a Caroline e tomo o meu em um gole só.

- E as bebidas? – Pergunta me olhando.

Viro de costas e pego outros dois copos, os encho com o whiskey. Entrego um a Caroline e bebo o meu, novamente, em um gole só.

- Nossa, vai com calma. – Diz alto para mim.

- Só quero relaxar. – Falo me sentando ao seu lado.

- Achei que eu te relaxasse. – Fala bebendo o sangue.

- Você me ralaxa, mas preciso de uma coisa mais intensive para ficar totalmente relaxado. – Repondo dando risada.

- Nem pense nisso, vamos fazer outra coisa hoje a noite. – Diz decidida.

- “ Desculpa, achei que você quisesse” – Digo imitando sua voz

- Pode parar! Vai ser legal. – Diz se levantando. – Agora vou tomar um banho, porque já vai escurecer.

- Tá bom, também vou tomar banho. – Levanto-me e começo a caminhar.

- Me diz como você vai tomar banho agora? – Indaga caminhando junto a mim.

- Essa casa não tem um banheiro só, love. – Respondo entrando na casa.

- Hm, posso tomar no quarto em que a gente vai ficar? – Pergunta.

- Pode tomar banho aonde você quiser. – Falo já dentro do banheiro.

- Até já. – Diz e sai em direção aonde vamos dormir.

Retiro minha bermuda e olho no espelho. O que eu estou fazendo? Não devia ter deixado Caroline se envolver nessa situação. Ligo o chuveiro e deixo a água cair sobre mim, fecho meus olhos e começo a imaginar o que vai acontecer com toda essa situação, isso é uma guerra e eu vou ganhar.

Termino minha higiene e saio do banheiro, vou direto para o quarto onde minhas coisas estão. Carolie não está, já deve estar na sala. Troco-me e desço, vejo os empregados em fila me olhando, todos parecem felizes.

- O que está acontecendo? – Pergunto os olhando.

- A senhorita Caroline te espera, por aqui senhor. – Ela fala apontando em direção a piscina.

Caminho para onde a moça aponta e não vejo nada além de alguma velas e um cobertor sobre o chão a beira da piscina. Mas o que é isso tudo?

- Achei que você nunca sairia daquele banheiro. – Escuto uma voz atrás de mim. Caroline preparou isso?

- Sweet o que é isso tudo? – Pergunto me virando.

- Eu disse que tinha planos para hoje. – Responde pegando minha mão. – Vamos dormir sob as estrelas. – Fala entusiasmada.

- Como assim? Dormir no chão? – Indago achando estranho sua atitude.

- Sim, dormir no chão. Não faça pouco caso, é lindo dormir olhando para as estrelas. – Responde meio brava comigo.

- Não estou fazendo pouco caso, é que é estranho. – Digo apertando sua cintura.

- Eu sei que é, mas você tem importância para mim. – Fala olhando no fundo de meus olhos. – Agora vamos, estou com um pouco de sono.

Caroline me puxa até o cobertor e se deita, percebo que ela está com a camisola que peguei hoje mais cedo. Dou um sorriso e me deito junto com ela. Puxo-a contra o meu peito.

- Eu disse que seria seu último amor. – Falo convencido.

- Não seja presunçoso e se eu conhecer outra pessoa? – Pergunta séria.

- Mato a pessoa. – Digo decidido.

- E eu te mato! – Fala tentando se afastar.

- Estou brincando, não sei como eu iria reagir. – Murmuro. – Espero que isso nunca aconteça. – Falo beijando o topo da sua cabeça.

- Eu também. – Diz suspirando. Acho que dormiu.

- Vamos ficar juntos para sempre, Love. – Digo como um suspiro.

Fico admirando as estrelas, sinto meus olhos pesados. Está na hora de me entregar ao mundo dos sonhos.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Gostaram? Não deixem de comentar pfvr.

Beijos