Que ódio! Essa vaca!

- O que você fez Rebekah? – Perguntei gritando.

- Eu te dei um presente! Sabe aquele garoto, ele era delicioso não era? Qual era mesmo o nome dele? Ah Marcus. – Ela fala rindo de mim. Não posso acreditar no que está acontecendo, ela me fez pensar que eu era um monstro quando não sou, que tudo era culpa minha!

- Você é um monstro! Eu te odeio! Como pode fazer isto? – Minha voz não sai direito, um nó se formou em minha garganta e a minha vista está embaçada.

- Olha eu não sou um monstro, quem matou aquele menino foi você e não eu. – Fala séria agora, mas posso ver em seu olhar que está se divertindo.

  Não aguentei, pulo em cima dela e agarro seu pescoço, mas isso não durou muito, agora quem está por cima é essa loira nojenta. Sinto meu pescoço ser apertado, não consigo respirar, isso também não dura muito. Klaus a jogou contra a parede.

- Rebekah! O que pensa que está fazendo? – Grita raivoso. A vampira volta a ficar de pé.

- O que você está fazendo? Só vim aqui para ver meus irmãos, mas já vi que não sou bem vinda. Estou indo. – Fala virando de costa. – Tchau Car, espero te dar muitos outros presentes. – Diz e desaparece de minha vista.

Começo a me levantar e sinto as mãos de Klaus em volta de minha cintura, minhas lágrimas caem livremente por meu rosto. Não aguento, o abraço e choro, em alto e bom tom, estou cansada, parece que tudo foi despejado em cima da minha cabeça como um balde de água fria.

- Klaus eu não aguento mais! – Digo, meu tom está abafado, estou com o rosto contra o peito de Klaus e não quero mais sair daqui, seu abraço me conforta como nenhum outro.

- Tudo bem love. Vai ficar tudo bem. – Diz passando a mão no meu cabelo.

- É sério. – Falo agarrando sua blusa, gostaria de poder me enfiar em um buraco e não sair nunca mais.

- Olha eu vou preparer um banho para você, com tudos os sais de banho relaxantes que eu achar no seu banheiro tá? – Fala se afastando um pouco me fazendo olhar em seus olhos.

- Tá. – Digo baixinho.

 Segura minha mão e puxa-me em direção a escada, fomos até o quarto assim, como se eu fosse uma criança indefesa.

- Senta que eu já venho. – Diz me empurrando para a cama.

Estou sentada vendo ele pegar varios potes e despejar na banheira, espero que isso me relaxe para valer, preciso muito disso.

- Pronto pode vir. – Fala encostado na porta. Me levanto imediatamente e caminho até a beira da banheira, olho para trás e vejo Klaus me olhando. – Tá, vou te deixar sozinha.

- Não, fica, por favor. – Ele franzi a testa como se estivesse em dúvida. – Me espera, senta na cama. – O loiro assenti e sai.

  Retiro minha roupa calmamente, prendo meu cabelo e dou uma olhada no espelho, realmente preciso de um tempo para mim.

  Entro na banheira e respiro fundo, pelo menos o cheiro está muito bom. Ensabôo meu corpo todo com calma, realmente tento relaxar. Termino de retirar o sabão de meu corpo. Os acontecimentos recentes passam por minha mente como um filme, agarro minhas pernas e as preciono contra meu corpo.

  Meus olhos ardem e as lágrimas voltam a descer, estou extremamente cansada, choro alto mesmo não querendo que ninguém escute, não consigo segurar.  

  Um vento gelado passa por minha nuca, a porta está aberta, mas nem me viro para olhar. Sinto mãos me apertarem contrar um peito musculoso, não reclamo, preciso disto agora e pouco me importa se ele me ver pelada.

  O agarro com força e olho para cima, meus olhos se encontram com o dele e o desejo ascendeu dentro de mim, preciso de seu lábios. Tento disfarçar soltando-o, mas acho que já percebeu e aproxima seu rosto perto do meu, não estou conseguindo respirar direito. Ele mexe demais comigo.

  Sua face está tão perto da minha que posso sentir o cheiro de seu hálito, não consigo me controlar mais. O agarro e beijo intensamente, mas durou pouco demais, ele me afastou.

- Caroline, o que está fazendo? Você só está triste, não podemos fazer isso. Vai se arrepender depois. – Ele diz, isso até que é verdade, estou triste mas quero fazer isto a muito tempo.

- Não vou me arrepender. – Digo em um sussurro.

Em um segundo estou o prensando contra a parede, está ofegante, seu olhar transmite desejo. Beijo-o agressivamente e ele corresponde a altura, suas mãos passeiam por meu corpo,  rasgo sua blusa e a jogo longe. Klaus me pega no colo e me joga na cama, sorri safado.

- Deus, como você pode ser tão gostosa? – Fala, sua voz está rouca..

  Sorrio, ele sobe em cima de mim me beijando novamente, acho que vou enlouquecer. Estou tão molhada, alias meu corpo todo está. Inverto de posição, agora que está por cima sou eu, abro seu ziper e arranco sua calça, seu membro está duro e é bem grande. Tiro sua cueca com o dente olhando bem em seus olhos e nossa! É muito grande.

  Klaus sorri para mim presunçoso, ele percebeu minha expressão. Seus olhos cintilam de tesão, os meus provavelmente também. Dou uma boa olhada em seu membro e sinto minha intimidade pulsar, o quero dentro de mim.

  Pego seu pênis com a mão e começo movimentos de vai e vem, ele joga sua cabeça para trá e dou uma risadinha. Não consigo me segurar e o enfio todo em minha boca, indo e vindo lentamente.

- Ah love, que delícia! Continua assim. – Sorrio mentalmente, acho que ele não nem noção do quanto me deixa louca.

  Lambo sua cabeça dando chupões de leve, volto a engolir tudo, fico assim por um tempo até que sinto a mão de Klaus puxar de leve meu cabelo.

- Para! Não quero gozar agora Caroline. – Não quero parar, então não paro, continuo.

  Pena que ele não me deixa continuar, sinto meu corpo aterrissar contra o colchão. Droga! Por que tem que ser tão mais forte que eu?

- Minha vez sweetheart. – Fala dando uma risada.

  O híbrido desce lambendo todo o meu corpo, não aguento e solto um gemido. Minhas pernas são aberta e uma sensação deliciosa me atinge. Grito de prazer, sua língua passeia por meu clíroris. Acho que nunca senti tanto prazer assim, ele agarra minha bunda e com isso me faz ir mais para frente.

- Klaus! Ai que delícia! – Grito, literalmente, acho que todos da casa ouviram, mas não me importo com isso, não agora. Minhas pernas começam a tremer e eu já sei o que está vindo. – Para! Eu vou gozar.

  Ele para na hora, logo se posiciona em minha entrada. Parece que vai começar devagar. AAH! Estava errada. Está enfiando seu membro dentro de mim violentamente, realmente nunca senti tanto prazer na minha vida.  

  Arranho suas costas, Klaus geme, sei que deixei marcas.  Inverto as posições e fico de quatro para ele, quero fazer tudo o que eu puder. Enfia tudo de uma vez e eu grito novamente, estou tão molhada que sinto pingar na cama e acho que parei de respirar faz algum tempo, mas não consigo, não agora.

  Ele me vira e ficamos na posição papai e mamãe, agora vai fundo e com força.

- N-não… pa..ra – Digo sem conseguir falar direito.

  Sim devo estar no céu, sexo com Klaus é melhor do que eu imaginava. Sinto minhas pernas tremerem novamente, sei que vou gozar.

- Eu vou.. – Falo, mas sou interrompida com um beijo apaixonado.

- Eu também. – Diz e olha bem no fundo de meus olhos.

  Me entrego totalmente, grito, ele preciona seu corpo contra o meu. Minhas pernas tremem, seguro sua mão firmemente, fecho os olhos. Solto mais um grito, com certeza estou no céu.

  O vampiro cai do meu lado, está ofegante assim como eu. Nunca tinha acontecido nada assim, foi uma explosão. Solto sua mão e nos abraçamos, sem dizer nada.

Não há nada para dizer, o silêncio basta, por enquanto.