Klaus... Meu Rei?! escrita por Babika


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pela demora, mas fiquei doente. Eu espero que gostem desse cap, me diverti ao escreve-lo, acho que vão se divertir também (em algumas partes).

Enfim boa leitura.



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Pov’s Klaus

  Caroline continua sorrindo como o diabo e me olhando com fúria, o que aconteceu com ela?

- Por que? – Ela grita para mim como um animal feroz.

- Porque o que? – Digo em um tom normal, não quero brigar com ela.

- POR QUE? – Grita mais alto ainda se aproximando de mim.

- Do que você está falando Caroline? – Pergunto sem me mecher.

  Ela não diz nada, simplemente pula em mim e agarra com suas mãos meu pescoço, gostaria de saber o que ela pensa que pode fazer comigo?

- Por que? – Seus olhos imitem desprezo e raiva. O sangue que antes escorria por seu colo, agora pinga em minha face. Não tinha reparado que suas roupas estão rasgadas, duvido que esse humano que ela acabou de drenar tenha feito isso, sua boca está tão cheia de sangue que uns respingos voam em mim. Como é possivel que ela não repare que isso está acontecendo? Tudo bem que se estivessemos em outra situação isso seria bem legal e delicioso, mas agora só parece um animal. Com certeza essa não é Caroline, pelo menos, não é a minha Caroline.

  Car me retira de meus devaneios puxando-me pela gola, ficando com seu rosto bem perto de meu.

- Por que? – Sua face parece mais calma, seus olhos estão cheios de dor. – Por que? Por que Klaus? – Ela fala, suas lágrimas escorrem por seu rosto e agora não é sangue que pinga em mim, sim, essa água salgada que sai de seus olhos.

  A moça sai de cima de mim e cai deitada ao meu lado. Levanto-me rápido pegando-a no colo.

- Caroline? Olhe para mim. – Digo já me preparando para compeli-lá.

- Klaus? O que eu fiz? – Ela diz chorando, seus olhos estão fixos nos meus. Que bom, vai ser fácil.

- Love, descance um pouco, pode dormir. Já vamos voltar para casa. – Digo e nem um segundo se passou e os olhos dela já estão fechados.

- Vamos para casa, depois a gente dá um jeito nisso.

  Caminho até o carro, com a dorminhoca em meus braços. Coloco-a deitada no banco traseiro, ela está tão serena, poderia ficar horas olhando para essa expressão amena em seu rosto.

  Seja lá quem fez isto com ela, vai pagar.

Pov’s Caroline

  Abro meus olhos vagarosamente, a luz de meu quarto ainda parece forte aos meus olhos. Pisco algumas vezes para que minha visão se acostume com a claridade.

  Mas afinal como eu cheguei aqui?

- Caroline? Love? – Escuto a voz aveludada de Klaus me chamar.

- O que aconteceu? Como cheguei aqui? – Pergunto olhando para as feições preocupada dele.

- Não se lembra? – Ele pergunta ainda mais preocupado.

- Na verdade, eu… - Fecho minha boca.

  As memórias da noite começam a vir a tona, não consigo segurar as lágrimas já caem por meu rosto. Tudo parece um sonho, mas sei que foi real. Desde Klaus aqui em casa até o homem morto no chão, que eu matei.

  Quero gritar o mais alto que posso, não consigo acreditar no que fiz. Me sinto um monstro.

- Eu me lembro sim. – Digo em meio a soluços. – Mas por que? Por que eu fiz isso Klaus? Eu sou um monstro! – Choro alto.

- Não sei love, me conta o que aconteceu? – Ele pergunta sentando-se em minha cama.

- Eu sai daqui e fui para cidade. Passei em alguns bares, bebi um pouco. E parei onde Marcel fica, bebi mais lá e esse cara – Minha boca travou, as palavras não estão saindo.

- Calma, respira. – O híbrido do meu lado fala. Respiro bem fundo.

- E esse cara veio até dizendo que queria ficar comigo, para gente ir `a um lugar mais resevado, de cara eu disse não. Eu dancei um pouco, o cara continuava a me olhar só que eu fingia que não percebia. Mas do nada eu senti um fome, raiva, parecia que eu não me alimentava a anos. Ele continuava me olhando, então sem pensar eu disse para irmos a um lugar mais reservado e o menino veio comigo. – Travo não consigo dizer mais nem uma palavra.

- Tudo bem. Não precisa chorar, isso acontece. – Klaus diz com a maior calma.

- Isso não acontece Klaus. Pessoas não devem matar outras pessoas!  - Grito. Nunca me senti tão mal, não somente por ter o matado, mas também porque eu gostei.

- Mas você não é uma pessoa, é uma vampira. Eu entendo que não quer deixar sua humanidade de lado, mas acontece quando se é um de nós. Não se sinta culpada, não fez nada que eu ou muitos outros vampiros não teriam feito. – Ele diz como se quisesse me confortar com suas palavras, sei que está certo. Só que não pode acontecer de novo.

- Tenho medo de virar outra pessoa. – Digo um pouco mais calma.

- Não vai virar outra pessoa, você é assim, linda e não só por fora. – Fala olhando bem dentro de meus olhos, meu coração acelera e minhas bochecha queimarem um pouco.

- Obrigada. – Digo sincera, as palavras dele realmente me ajudaram a ficar mais calma. – Mas acho que ainda temos assuntos a tartar né? – Pergunto, ele me ajudou e tudo, só que isso não tira o fato de ele ter mentido.

- É, temos mesmo. Te devo algumas explicações. – Olhos verdes estão cheios de dor, parece realmente arrependido.

- Tá, pode falar. – Digo seca, não quero parecer que já o perdoei pelas coisas que ele fez. Mesmo que eu já tenha, só um pouco.

- Eu não queria que você se envolvesse nisso tudo, podia acabar machucada e também porque tinha medo que você não viesse. Sabe, nunca tive ninguém, nem direito uma famiília e te perder seria terrível, acho que uma das piores coisas que poderiam acontecer, para mim. Então me desculpe mesmo, só não vá embora, fique, te provarei que posso ser sincero daqui para frente. Em tudo. – Há verdade em suas palavras e em seu olhar, parece que jogaram um caminhão em meu peito de tanto que está apertado. Tenho medo de confiar de novo e ele me decepcionar, não posso perder o controle sob mim mesma novamente.

- Ok, eu te desculpo, mas daqui para frente quero sinceridade em tudo. Mais uma mentira e eu vou embora. Estou falando sério. – Digo dura, ele precisa entender que não pode brincar com as pessoas como se fossem brinquedos.

  Ele sorriu para mim feliz com minha resposta, segura em minha mão e se aproxima. Seu toque faz meu corpo vibrar, quero chegar mais perto, me falta coragem. Klaus se se aproxima mais um pouco, seus olhos parece que me penetram a alma, seguro a respiração.

  Quero tanto o seu toque, preciso dele. Sem pensar, beijo seus lábios com urgência, passo minha mão em volta de seu pescoço e a outra pousa em seu peito. Nossa línguas dançam, parece uma briga. Uma deliciosa briga.

  Subo em seu colo, suas mãos apertam minhas coxas com forças agora, o desejo tanto que sinto minha intimidade completamente molhada. Eu deveria parar, mas meu corpo não obedece, rasgo sua camisa como se não fosse nada, estou faminta por seu corpo.

  As mãos dele agarram meu peito me fazendo soltar um gemido, ele sorri em meio a beijo. Estou desesperada, perdi o controle do meu corpo, novamente, mas se for assim quero perder sempre.

- Klaus? – Escuto a voz de Elijah atrás da porta. Saio de cima dele na mesma hora, mas que inferno! Por que ele nos interrompeu? Espero que seja algo importante.

- Já estou indo. – O homem do meu lado responde e não parece nada feliz.

Ele abre a porta para mim, saio e olho mortalmente Elijah, o mesmo me corresponde com um olhar confuso. Paro no pé da escada e meu olhar vai direto para Klaus, parece tão confuso quanto eu. O que ela está fazendo aqui?

- Caroline, gostou do meu presente. – Ela ri alto, meu peito se enche de fúria.


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Notas finais do capítulo

Oq acharam? Quem vcs acham que é? Não deixem de comentar pf. Beijooos