Do You Remember? escrita por Nay Aquino


Capítulo 4
We both know


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter sumido nesses meses. Eu, realmente, estava sem tempo, fora que passei por muitas coisas. Porém agora voltei com a continuação, espero que vocês não tenham me abandonado :(
Aqui vai, então, mais um capítulo. Espero vocês lá embaixo.



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Após completarem uma hora de viagem, elas chegaram ao camping. Santana e Brittany foram quem as recepcionaram:

“Antes tarde que nunca” – Santana dissera aproximando-se da janela do motorista onde se encontrava Fabray.

“Bom dia para você também, Santana!” – Quinn cumprimentara a amiga apenas lançando-lhe um olhar.

Rachel havia permanecido em silêncio até chegar ao Indian Lake State Park, logo, foi surpreendida por Britt:

“Vamos gente! Vamos montar a barraca de vocês! – dissera a dançarina abrindo a porta do passageiro e puxando Rachel pela mão direita.

“Calma Brittany! Temos que carregar as coisas que estão no carro” – pronunciara a morena enquanto era praticamente arrastada.

Berry fitou o olhar doce de Quinn antes de sair do carro. Era quase impossível ver Rachel quieta durante tanto tempo como ela viu durante toda a viagem, mas, mesmo assim, respeitou o momento que a morena tirou para pensar na vida. Mesmo querendo dar o mundo para saber o que se passava na cabeça da pequena:

“Pode ir, Rach. Santana me ajuda a levar” – falara a loira respondendo ao olhar da morena e deixando-lhe um meigo sorriso.

“Eu vou o que?!” – surpresa, a latina fitara Quinn com um olhar de espanto.

“Ajuda vai, San” – Britt implorara para a latina que logo cedeu.

Sendo assim, Rachel e Brittany seguiram para encontrar o resto do pessoal do coral e, assim, montar a barraca. O lugar que escolheram era logo após a barraca de Kurt e Blaine e antes da que pertencia a Finn. Após terminarem, seguiram para um tronco jogado que havia a 20 metros e resolveram sentar para esperar Santana e Quinn:

“Rachel, está tudo bem?” – Britt perguntara preocupada com a pequena.

“Oi? Ah sim! Claro que está Brittany. Por quê? – respondera mentindo.

Rachel não estava bem e isso era visível. Estava confusa com tudo que estava se formando dentro de si. Por isso permanecia perdida em seus próprios pensamentos procurando algum meio de ignorar aquilo tudo:

“Porque você está sempre fechada, distante, pelo menos, desde que chegou aqui. Rachel, você está calada demais e, desculpa, mas você sempre falou demais e quer estar a par de tudo que acontece no coral”. – enquanto respondia, a dançarina fitava o olhar atencioso e confuso da morena.

“É apenas cansaço. Depois de um cochilo estarei novinha em folha” – dissera a morena na esperança de convencer Brittany que nada mais questionou.

Não demorou muito para Quinn e Santana aparecerem com as bagagens. A loira tinha pedido para arrumar tudo sozinha, tendo em vista, a má vontade da latina e a ideia de Rachel estar cansada da viagem. Brittany havia até insistido para ajudar, porém Quinn fez um sinal negativo com a cabeça e pediu para que a dançarina fizesse companhia a Rachel. Após arrumar tudo, convidou a pequena para entrar e descansar:

“Rach? Você já pode vir descansar aqui dentro” – as palavras saíram acompanhadas por um olhar cansado que visava o colchonete.

“Estou indo, Quinnie” – respondera a morena em alto tom para que a loira pudesse ouvi-la.

Não se passaram nem cinco minutos após o convite e a pequena já estava entrando na barraca. Encontrou Quinn deitada de olhos fechados com um fone de ouvido. Ela, então, observou-a por longos trinta segundos até ser interrompida pelas palavras da loira:

“Você demorou” – dissera com os olhos ainda fechados.

“Quinn? Pensei que você já estivesse dormindo” – a morena dissera surpresa.

“Desculpa se te surpreendi. Por que você não vem deitar aqui ao meu lado?” – pronunciara ainda com os olhos fechados estendendo uma das mãos.

Quinn arrumou os colchonetes para que ficassem um ao lado do outro. Assim, em sua mente, ficariam mais juntas e sobraria espaço na barraca para colocar as bolsas bem arrumadas. Mas também, queria aproveitar o tempo mais perto de sua amada.

“O que você está ouvindo?” – perguntara curiosa deitando ao lado da loira.

I've made up my mind,

Don't need to think it over,

If i'm wrong I am right,

Don't need to look no further,

This ain't lust,

I know this is love but…

Virou-se ainda de olhos fechados para a morena.

If I tell the world,

I'll never say enough,

Cause it was not said to you,

And thats exactly what I need to do,

If I'm in love with you

Ao pronunciar as últimas palavras, a loira resolveu abrir os olhos e procurou o olhar da pequena, o mesmo estava com um brilho.

Should I give up,

Or should I just keep chasing pavements?

Even if it leads no where,

Or would it be a waste?

Even if I knew my place should I leave it there?

Should I give up,

Or should I just keep chasing pavements?

Even if it leads nowhere

Rachel a acompanhou nesse refrão e, ao final dele, elas se abraçaram. Nenhuma palavra foi dita depois. E em silêncio, a morena permaneceu com a cabeça encostada no peito da loira e ambas adormeceram.

Horas depois...

“Alô! Alô! Alguém aqui nessa barraca? – gritara Kurt batendo palmas.

Já estava anoitecendo, as meninas dormiram por exatas 7 horas. Assustada com as palmas, Rachel foi a primeira a despertar enquanto a loira ao seu lado se mexia de um lado para o outro.

“Tem Kurt, pode entrar.” – dissera ajeitando o cabelo e passando a mão nos olhos enquanto o amigo entrava.

“Pensei que vocês tinham morrido” – pronunciara olhando para Quinn que agora despertava.

“Bom, já está anoitecendo e vocês passaram o dia sem comer nada. Vim chamá-las para o nosso piquenique noturno, então, apressem-se” – completara Kurt.

“Já estamos indo” – a morena respondera ao convite com um sorriso.

Assim que Kurt saiu, Rachel foi escovar o cabelo que estava um pouco bagunçado e Quinn a observava:

“Espero que você tenha descansado bem, mesmo me fazendo de travesseiro” – falara com um tom de brincadeira.

“Descansei sim e muito obrigada pelo conforto” – debatera rindo.

“Por nada, senhorita Berry” – respondera a loira fazendo um gesto de reverência. A morena apenas riu.

Rachel foi a primeira a sair barraca e juntou-se aos seus amigos, sentou-se entre Kurt e Tina na grama baixa ao redor de uma pequena fogueira. Quinn saiu alguns minutos depois e sentou-se entre Finn e Santana no lado oposto de Rachel, ficando, assim, de frente para a pequena.

Todos comeram e, logo depois, jogaram conversa fora. Uns falavam sobre futebol e mulheres, outros sobre músicas e roupas da moda. Então Blaine teve a ideia de eles cantarem algumas músicas antes de se recolherem para dormir:

“Puck?! Sam?! Por que vocês não pegam os violões e vamos cantar um pouco?” – perguntara enquanto olhava para todos ao redor da fogueira.

“Isso!” “Vão logo!” “Boa ideia!” foram escutados quando ele terminou de falar.

“É para já!” – respondera Puck enquanto fazia um sinal de positivo com a cabeça para Sam.

“A primeira música é minha! Começar com um pouco de Indie Rock. Acompanha-me Finn?” – pronunciara Puck enquanto repousava o violão em sua perna direita.

“Vamo nessa!” – exclamara Finn enquanto improvisava algo para fazer a batida.

Começava a batida da música e o solo do violão, então Puck começou a cantar:

Have you got colour in your cheeks?

Do you ever get that fear that you can't shift the tide that sticks around like summats in your teeth?

[…]


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem, por favor!
E não percam a continuação desse acampamento que reserva muitas surpresas!
Posto em breve.
Beijos!!!!



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