– Depois de você meu amor os outros são os outros. Repetiu ela com os olhos marejados.

– Depois de você minha linda não existe mais ninguém. Te amo hoje e sempre.

Fatinha e Bruno continuaram ali conversando e trocando juras de amor. Eles caminharam e depois pararam em uma barraca para tomar um sorvete. Afinal, aquele dia estava muito quente.

– Amor vamos tomar um sorvete? Está muito calor! Falou Fatinha fazendo aquela cara de dengo que só ela tinha e que deixava Bruno derretido.

– Eu não sei quem me deixa mais derretido se é você ou esse calorão? Disse ele rindo por conta do bico que a namorada estava fazendo.

­– Não achei graça, pois claro que tinha que ser eu. Falou ela fazendo um bico imenso.

– Para sua boba claro que é você. Dito isso ele puxou a namorada para um beijo calmo e muito apaixonado.

Depois, de um tempo eles tomaram o sorvete e também tomaram um banho de mar e resolveram que estava na hora de voltar para casa. Fatinha mesmo estando muito feliz em está ali com o Bruno estava insegura por conta das palavras de Ana. Todavia, não queria falar nada, pois tinha medo de estragar aquele clima entre os dois.

Eles chegaram ao prédio e cada um foi para o seu apartamento.

Na casa de Bruno...

– Oi maninha! Como estás? Falou ele dando um beijo na cabeça da irmã.

– Oi maninho estou muito bem e você. Perguntou Ju dando um abraço no irmão. E a Fatinha como está?

– Ela está bem! Estávamos na praia tentando esquecer um pouquinho os últimos acontecimentos.

– É maninho essa volta da Ana promete muitas reviravoltas pode está certo disso.

– Verdade! Não quero falar nada para preocupar a Fatinha, mas a Ana é meio obcecada tenho medo do que ele pode querer aprontar. Porém, eu tenho certeza dos meus sentimentos por ela dos dela por mim. Por isso, fico mais tranqüilo.

– É sim, mas é sempre bom ficar alerta, pois tenho certeza que jogará muito baixo para tentar ser sua namorada de novo. Falou Ju olhando fixamente nos olhos do irmão.

– Ela pode tentar o que ela quiser, mas essa possibilidade não existe, pois eu não sinto nada por ela mais. Na verdade nunca senti nada demais por ela imagine agora. Disse ele com um olhar bem sério.

­– Maninho mudando de assunto. Precisamos ir fazer compras.

– É mesmo maninha. Vou aqui tomar banho e depois vamos tudo bem?

– Tudo bem. Vou terminar de me arrumar também.

Cada um seguiu para seus respectivos quartos. E quando Bruno estava chegando ao quarto seu celular apitou. Ele olhou e abriu um sorriso era mensagem de Fatinha.

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De: Fatinha

Para: Bruno

Amor. Tó indo no mercado com a mamãe.

Mais tarde nos vemos.

Te amo!!

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De: Bruno

Para: Fatinha

Amor eu também vou com a Ju.

Me espera que vocês vão de carona com a gente.

Beijos

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De: Fatinha

Para: Bruno

Tudo bem te esperamos lá na garagem então beijos

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De: Bruno

Para: Fatinha

Ok! Beijos

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E assim Bruno tomou o banho e se arrumou e depois foi chamar Ju.

– Vamos maninha, pois a Fatinha e a mãe vão com a gente.

– Hum... Já quer fazer à média com a sogra é?

– Para Ju... que ela nem sabe que é minha sogra!

– E vai saber quando hein? Juliana estava se divertindo em perturbar o irmão.

– Logo, logo, mas vamos para de conversa mole e vamos. Bruno estava impaciente e agoniado com esse encontro. Tinha medo que Ju fizesse alguma piadinha antes dele conversar com os pais de Fatinha.

Eles foram para a garagem e lá encontraram as duas os esperando.

– Boa tarde Fat tia Vilma. Ju falou indo dar um beijinho em cada uma.

– Boa tarde Ju. Boa tarde Bruno. Como vai? Falou Vilma indo dar um beijo no rapaz.

– Boa... Estou bem e a senhora? Boa tarde Fatinha. Falou Bruno todo sem graça.

– Quero ver quando você vai aprender a não me chamar de senhora e passar a me chamar ou de você ou Tia Vilma? Falou a mulher rindo da cara que o menino fazia.

– Mãe... A senhora sempre diz isso e o Bruno nunca consegue mudar o hábito. Oi Brunito boa tarde! Falou Fat indo dar um beijo em Bruno (na bochecha) e foi correspondida.

– Hahaha... Tudo bem minha filha um dia ele aprende, mas acho que daqui uns dias ele irá me chamar de outra coisa. Não acha não Ju? A mulher perguntou aquilo deixando Bruno e Fatinha super envergonhados e vermelhos até a alma.

– Não é que eu também acho Tia. E tenho certeza que não irá demorar muito mesmo. Né não maninho? Ju estava adorando a situação. Ver os dois daquele jeito não tinha preço.

– Acho que está na hora de irmos pro mercado. Vocês não acham? Indagou Bruno tentando fugir do assunto.

– Também acho vamos logo. Respondeu Fat tentando mudar o rumo daquela conversa o mais rápido que conseguia.

– Então vamos. Respondeu Ju e Vilma ao mesmo tempo.

Quando chegaram ao mercado cada um foi para um lado.

– Dona Juliana que palhaçada foi aquela ali. Você quer me matar do coração é? Quer que eu tenha um infarto só pode né? Perguntou o moreno com uma cara super nervosa.

– Oxe maninho o que foi que eu fiz? Eu só respondi as perguntas da Tia Vilma quer por sinal não tinham nada demais. Não estou entendendo essa agonia toda. Falou Ju tentando controlar a vontade de dar risada.

– Oh Juliana você usou quantos óleos de peroba para lustrar essa sua cara de pau hein? Falou Bruno com uma cara séria?

– Ai maninho desse jeito você me ofende viu? Rai ai! Que calúnia. Magoou. Disse Ju fazendo uma cara manhosa e olhando para o irmão.

– Tudo bem Juliana, mas pare com suas gracinhas.

– Não posso parar com o que eu não comecei, mas agora eu vou continuar as compras.

Do outro lado do mercado...

– Mãe o que foi aquilo?

– Aquilo o que minha filha?

– Mãe não se faça de desentendida. Aquelas piadinhas que você e a Ju ficaram soltando.

– Não sei do que você está falando Maria de Fátima? Ou tem alguma coisa que eu deveria saber, mas não estou sabendo? Indagou a mulher se divertindo com a cara da filha.

– Claro que não mãe. Que pensamento mais maluco. Falou Fatinha tentando desviar o rumo da prosa.

­– A pareceu, pois você está toda rosadinha. Mas, tudo bem, vamos às compras.

– Vamos sim.

Eles continuaram fazendo as compras. Depois foram tomar um suco e Dona Vilma e Ju ainda se divertiram muito deixando o casal sem graça e depois foram para casa.

– Obrigada pela carona Bruno. Disse D. Vilma.

– De nada. Disponha D. Vilma.

– Rai ai. Tomara que você passe a me chamar de outro nome logo. Falou isso e Ju não se agüentou e começou a rir.

– Mãe! Falou Fatinha toda vermelha.

– O elevador chegou. Tchau D. Vilma e Fatinha.

– Tchau. Gritou a senhora.