Sempre Estarei Aqui Por Você escrita por CarolineForbesM, Mereço Um Castelo, Lady Salvatore


Capítulo 16
Capítulo 16 - O Que Nos Trouxe Até Aqui...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Bom, eu atrasei um pouco a postagem da fic porque tem algo me chateando bastante, sabe?

Uma figurinha muuuuito da cara de pau resolveu plagiar a "Sempre", assim, na maior cara dura. Chegou ao ponto de até mesmo se apossar de uma das nossas montagens, que usamos lá no "Mereço Um Castelo", pra fazer a capa da fic dela. ( A fic em questão é essa: http://fanfiction.com.br/historia/398977/Encontrando_O_Amor/ , então, se alguém quiser colaborar e denunciar também, agradeço muitíssimo, viu?)

Inclusive, tentei entrar em contato com as autoras por mensagem privativa, pedindo ao menos para que creditassem a fic (porque são duas, ou uma com duas contas distintas, nem sei...), mas o caso é que fui ignorada. Então hoje mesmo entrarei com uma reclamação formal aqui no Nyah...

Bem, é isso... Desculpem o desabafo, mas era necessário.

Agora fiquem com o capítulo e descubram um pouquinho mais da vida turbulenta do nosso corvinho, que aqui nem é corvinho, mas gosto do apelido! rsrsrs



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Haviam se passado quase quatro meses desde o dia em que Damon perdera sua liberdade. Por ter sido preso em flagrante, teria de esperar pelo julgamento na penitenciária. E ali, entre aquelas quatro paredes, as atitudes que acabaram levando-o àquele lugar o atormentavam dia após dia, e faziam-no sentir como se o que ainda tinha de sanidade (se é que sobrara alguma!) fosse escorrendo por seus dedos num ritmo cada vez mais acelerado.

Tudo se desencadeara na noite do dia quinze de novembro, que ficara para trás há tantos meses... Podia lembrar com exatidão da densa fumaça que pairava no salão daquele bar mal iluminado, dando ao lugar um aspecto ainda mais decadente. Talvez fosse para combinar com o “nível” da maioria de seus frequentadores, mas Damon nunca poderia afirmar com certeza.

Já não tinha mais tanta certeza sobre a quantia que havia apostado em todas aquelas partidas de sinuca, mas podia supor que os trocados que trazia consigo não seriam nem de longe suficientes. Maldito dia para ser assolado por uma maré de azar, não? Se na outra noite lucrara horrores com suas tacadas precisas, nesta noite a história era bem outra. Infelizmente...

Mas ele era Damon Salvatore, e não deixaria nada nem ninguém atrapalhar seu caminho. Daria um jeitinho de sair dali. Ah se daria!

Ele não soube precisar exatamente em que momento a confusão começou. Só se deu conta de que as coisas por ali estavam fora de controle quando uma garrafa passou de raspão por sua orelha, indo se espatifar na parede logo atrás dele.

Aquela era a oportunidade perfeita para sair dali sem ter de desembolsar um centavo sequer, então sem nem mesmo olhar pra trás, o rapaz foi se esquivando das cadeiras, copos e tacos que eram arremessados de um lado para outro, tentando não ser atingido por nada daquilo.

Quando estava a dois passos da saída do bar, alguém agarrou seu braço, puxando-o de volta e esmurrando seu rosto, fazendo com que Damon perdesse o equilíbrio e caísse sobre a mesa mais próxima. No segundo seguinte, sentiu-se ser puxado pela camiseta, e a dor se espalhou por seu rosto mais uma vez após outro golpe certeiro.

Na tentativa de se defender, agarrou o primeiro objeto que conseguiu alcançar, usando-o para golpear seu agressor, ato que fez com que o que ele descobriu ser uma garrafa de cerveja se despedaçasse em vários cacos ao atingir a cabeça do homem.

Enquanto o outro cambaleava por conta da dor e do golpe surpresa, Damon dirigiu-se novamente para a saída, levando consigo o que restara daquela garrafa. Mal alcançara o estacionamento quando sentiu um empurrão em suas costas, que por pouco não o levou ao chão.

Num reflexo rápido, voltou-se para quem o empurrara e acabou atingindo o homem, o mesmo que lhe acertara dentro do bar, na altura do pescoço com o objeto que trazia na mão, abrindo um grande corte na garganta do outro.

Ao ver o sangue descendo pela camisa do sujeito, tudo em que Damon pode pensar foi em fugir dali. Largou o que sobrara da garrafa debaixo de um veículo qualquer e correu na direção oposta, onde as luzes dos postes não poderiam denunciá-lo.

Enquanto corria para longe dali, a chuva começou a cair feroz, encharcando suas roupas rapidamente. Ao longe, pode ouvir o som de sirenes se aproximando rapidamente, o que o fez acelerar o passo ainda mais, tentando aumentar a distância entre ele e o bar o máximo possível.

Um pouco mais adiante, pode avistar um carro estacionado e aparentemente vazio. Aproximou-se cautelosamente, certificando-se de que não havia ninguém por perto. Espiou pelos vidros fechados e confirmou suas suspeitas. E para sua surpresa a chave estava na ignição, mas as portas estavam trancadas! Será que o condutor trancara as chaves lá dentro e deixara o carro ali para procurar ajuda? Era uma hipótese, certo? E bem... já que estava mesmo ali abandonado, não sentiriam falta do veículo tão cedo, não é?

E foi pensando assim que Damon formulou um plano rapidamente, olhando mais uma vez em volta para garantir que não estava sendo observado por ninguém. Afastou-se do carro e caminhou até um monte de entulho que avistara alguns metros atrás. Aparentemente, aquele não era um bairro muito bem conceituado...

No meio de todo aquele lixo, encontrou um pedaço de tijolo, sinal de que havia alguém fazendo obras por ali, e voltou ao ponto anterior, arremessando o objeto com força contra o vidro do automóvel, fazendo-o espatifar em vários cacos. Abriu a porta do motorista no segundo seguinte, tirando o máximo de vidro de cima do assento para que pudesse entrar.

Fechou novamente a porta e deu partida, cantando pneus ao se afastar dali. Não se importava realmente em decidir para onde iria, só precisava sumir o mais rápido possível dali. Afinal, não sabia o que de fato acontecera com o homem que largara no estacionamento do bar, mas não queria estar por perto para correr o risco de ser incriminado. Ou em outra hipótese, caçado pelos colegas do sujeito, que buscariam vingança...

*******

Damon já estava na estrada há um bom tempo, distante o bastante para não mais ser alcançado por quem quer que fosse. Mas isso não o impedia de continuar correndo, infligindo ao veículo uma velocidade muito acima da permitida, ainda mais numa noite chuvosa e de pista molhada e escorregadia como aquela.

Estava determinado a deixar a cidade, mesmo que fosse só por um ou dois dias, e quanto antes alcançasse seu objetivo, melhor, certo? Mas mesmo que sempre tenha sido bastante resistente aos efeitos do álcool em seu organismo, naquela noite ele já podia ser os membros e os olhos um pouco mais pesados do que de costume, o que não ajudava muito em seus planos.

E foi num dos momentos em que seus olhos fecharam por alguns segundos que ele acabou perdendo a direção do carro e invadindo a pista contrária. Quando deu por si, não havia mais como evitar a colisão, e tudo que se seguiu depois foi o som de metal se retorcendo e vidros quebrando, além do grito do que ele identificou como sendo de uma garota.

Levou pouco mais de um minuto para o mundo parar de girar em frente aos olhos de Damon, para que ele pudesse enfim visualizar o que provocara. O outro carro estava parado a alguns metros, virado de ponta cabeça, enquanto ele estava razoavelmente intacto, a não ser pela dor que sentia na cabeça e pelo líquido quente e viscoso que escorria por sua testa. Quanto ao próprio carro, bem... digamos que ele estava bem mais avariado do que seu condutor.

Com algum esforço, conseguiu sair do carro, aproximando-se lentamente do outro em seguida, sentindo os pingos de chuva voltarem a molhar seus cabelos. Enquanto caminhava, podia ouvir o ruído irritante dos cacos de vidro partindo em pedaços ainda menores sob seus pés.

Abaixou-se ao lado da janela do motorista enquanto tentava conter uma careta de dor, e o que viu ali o deixou ainda mais apavorado. Havia uma família toda no veículo, e o caos de metal, vidro e sangue o fez perder o resto de estabilidade que ainda tinha. A única opção que se apresentava para ele naquele momento era fugir. Fugir o mais rápido que seu corpo dolorido pudesse aguentar. E foi exatamente isso que ele fez ao dar meia volta e se enfiar em meio às árvores que ladeavam a estrada.

********

Damon caminhou por mais de uma hora até avistar uma placa familiar indicando uma lanchonetezinha que ele costumava frequentar a alguns meses atrás, e pelo que podia lembrar, o “County General Hospital” ficava a menos de um quilômetro dali. Mesmo que já estivesse cansado, e com o pânico querendo lhe tomar o corpo todo, o rapaz fez mais algum esforço para ir até lá, afinal, a cabeça latejava absurdamente.

Assim que deu entrada na emergência, inventou a primeira desculpa que lhe passou pela cabeça, a de que havia sofrido um acidente de bicicleta e que batera a cabeça. Como ninguém lhe perguntou mais nada, ele pode se sentir minimamente mais aliviado. Estava seguro. Por enquanto...

Mais alguns minutos e uma enfermeira veio em sua direção, e se Damon fosse minimamente religioso, poderia dizer que ela mais parecia um anjo do que alguém de carne e osso. O toque quente e delicado das mãos dela em seu ombro fizeram com que uma parte do terror que sentia nas últimas horas desaparecesse quase que instantaneamente.

Já na sala de procedimentos, ele permaneceu o tempo todo em silêncio, apenas sibilando vez ou outra quando sentia os ferimentos ardendo por conta dos antissépticos. Assim que a enfermeira, que ele descobriu se chamar Caroline, terminou as suturas, Damon foi encaminhado a um quarto para ficar em observação. Nas duas horas que passou no hospital, a garota loira viera vê-lo de quinze em quinze minutos, ato que colaborava ainda mais com a visão de “anjo” que ele tinha dela.

E nos dias que se seguiram, ele fez tudo ao seu alcance para se aproximar dela, e depois de algum tempo, já irremediavelmente apaixonado, conseguiu fazer de Caroline sua namorada.

Mas nada daquilo importava agora, afinal, ela o trocara por outro na primeira chance que teve, jogando fora toda a devoção que ele sentia por ela, menosprezando todo e qualquer sentimento que ele se permitiu oferecer àquela garota.

Agora Damon se encontrava ali, trancafiado, sem receber sequer uma visita. Estava sozinho, como quando era apenas um garotinho.

E foi mergulhado em todos esses pensamentos torturantes que ele pode ouvir um dos carcereiros, um carinha magricelo cujos cabelos tapavam os olhos chamado Joe, batendo na porta de sua cela, avisando que ele deveria se afastar.

- Milagres acontecem Salvatore! – diz ele, entrando e fazendo sinal para que Damon estendesse as mãos para que pudesse ser algemado. – Você tem visitas... – completa ele, com um sorriso que beirava o deboche.

- Visitas? – o rapaz pergunta, incrédulo. – Está mesmo falando sério? – e ao ver Joe acenar afirmativamente, Damon continuou. – É a... Caroline?

- A garota loira que você chama enquanto dorme? Sinto muito companheiro, mas a moça que está aí é morena, e bem, é realmente bonita. Então acho que você pode se animar ao menos um pouquinho, hein? – o carcereiro responde, dando um tapinha no ombro de Damon para que ele deixasse a cela.

*********

Já passava das dez da manhã do domingo quando Caroline finalmente abriu os olhos, espreguiçando-se em seguida. Ao esticar o braço para o lado encontrou a cama vazia, sinal de que Jasper já estava de pé.

A garota sentou-se preguiçosamente, passando as mãos pelos cabelos e fazendo as últimas pétalas de rosas brancas caírem sobre o travesseiro. Com um sorriso, lembrou-se da surpresa que o namorado fizera na noite passada, quando cobriu a cama com pétalas e fez o quarto se iluminar com velas que exalavam um suave perfume. Fora tudo tão perfeito que, se as flores não estivessem ali, ainda a rodeando, poderia jurar que tudo não passara de um sonho. Um doce e lindo sonho.

No minuto seguinte, a garota pode ouvir passos pelo corredor, e logo Jasper entrava no quarto com uma bandeja repleta de gostosuras e um enorme sorriso no rosto. Ele se aproximou da cama com cuidado, depositando a bandeja bem ao centro, sentando-se em seguida e roubando um beijo de Caroline.

- Bom dia querida! Dormiu bem?

- Maravilhosamente bem! – ela responde, enlaçando o pescoço dele e puxando-o para mais um beijo, dessa vez mais demorado. – E bom dia amor... – completa, com um sorriso.

- Será um ótimo dia... Aliás, vai me contar o que planejou pra hoje? – Jasper questiona, com uma carinha pidona.

- Hmm... deixe-me pensar... – diz Caroline, levando o dedo ao queixo.

- Posso te ajudar a decidir? – ele sugere, beijando-a no pescoço delicadamente.

- Isso é golpe baixo, Sr. Whitlock! Não se faz isso com uma mulher no meu estado, sabia?

- Que estado? – e ela pode ver a pequena ruga de dúvida e preocupação na testa dele.

- Assim... tão perdidamente louca e apaixonada por você... – ela responde simplesmente, com um dar de ombros. – Mas bem, já que você pediu com tanto jeitinho – ela continua, colocando-se de joelhos à frente dele, - serei boazinha e vou te contar o que faremos.

- Mas já? Assim tão rápido? – diz Jasper, fingindo estar inconformado. – Achei que fosse oferecer mais resistência sabe? Queria poder te torturar mais um pouquinho. – completa, fazendo bico.

- Até aprecio seus métodos de tortura, lindinho, mas temos hora marcada sabe? Então não podemos nem sequer sonhar em nos atrasar.

- Ok, você venceu! Para onde vamos então?

- Jazz... você soube que montaram um rinque de patinação no shopping do centro? – e ao vê-lo acenar afirmativamente, ela continuou. – Então... eu reservei um horário pra gente!

- Quer me ver cair de bumbum no chão, é isso? – ele pergunta, estreitando os olhos.

- Não, não é nada disso! É apenas a desculpa perfeita para passar uma hora inteira segurando sua mão...

- Entendi... E pode ficar tranquila, nunca te deixaria cair! – o rapaz responde, beijando-a no rosto. – Mas agora, o que me diz de tomarmos café da manhã, futura senhora Whitlock?

- Gostei desse título, sabe? Mas acho o café uma ótima ideia! Não tinha percebido antes, mas estou faminta.

**********

Damon deixou que Joe o conduzisse até a sala de visitas, e ao entrar, teve a impressão de que via uma assombração de seu passado ali, bem à sua frente. A única diferença estava nos cabelos que, ao invés de caírem em cachos perfeitos sobre os ombros da garota, eram completamente lisos.

- Katherine? – ele pergunta, totalmente pasmo.

- Conhece minha prima? – a garota questiona, encarando-o seriamente. – Bem, isso não importa. O que interessa é que posso ser mil vezes melhor do que aquela criaturinha sonsa... – ela continua, sentando-se e fazendo sinal para que ele a acompanhasse. – Agora diga-me senhor Salvatore... gostaria de sair daqui?

*********

Pouco mais de uma hora depois, Jasper e Caroline chegavam ao shopping, onde passariam a próxima hora deslizando sobre patins numa pista de gelo. Encaminharam-se ao pavimento três, onde o rinque de patinação havia sido instalado, de mãos dadas e conversando animadamente, e ocasionalmente cumprimentando um ou outro conhecido que avistavam por ali.

Chegaram ao local e a garota dirigiu-se imediatamente para a mocinha que parecia coordenar o pessoal que entrava e saía da pista. Havia até mesmo sonorização no ambiente, pois perceberam que pelos grandes alto-falantes ecoava uma música animada.

Após receberem todas as instruções e colocarem os equipamentos de segurança, como capacete, joelheiras, luvas e cotoveleiras, além dos próprios patins, lógico, o casal foi conduzido até a pista de gelo por um dos instrutores. Assim que o rapaz passou todas as dicas necessárias, os deixou curtir o espaço, deslizando devagar e com cuidado por ali.

- Promete que não vai rir se eu cair? – Caroline pergunta, encarando Jasper com olhinhos do Gato de Botas.

- Bem... eu prometo que vou tentar ok? Mas fique tranquila, estarei pronto pra te segurar ao menor sinal de desequilíbrio. – ele responde, estendendo a mão para ela e trazendo-a para o seu lado.

- Obrigada. – diz ela, dando um beijinho em seu rosto. – Já lhe disse hoje o quanto amo você?

- Hmm... eu acho que não. – Jasper responde, pensativo. – Mas nunca é tarde para reparar esse terrível erro, sabe? – completa, com um sorriso sacana.

- Palhaço! – a garota responde, dando um tapa no ombro dele, gesto que acabou fazendo-a perder o equilíbrio e levou os dois ao chão no segundo seguinte. – Viu só o que você fez? – ela resmunga, fazendo bico.

- Eu fiz? Tem certeza? – o rapaz pergunta, incrédulo. – Pelo que me consta, quem perdeu o equilíbrio foi você, mocinha!

- Perdi por sua culpa!

- Care...

- O quê?

- Amo você! – ele sussurra, afagando o rosto dela delicadamente.

- Também amo você! – a garota responde, desfazendo o biquinho e unindo seus lábios aos dele em seguida.


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Notas finais do capítulo

Comentários, pooor favor???


Notinha: se a situação não for resolvida até a sexta-feira, que é o dia normal das postagens dessa fic, não haverá capítulo, ok? A "Sempre" só será postada novamente quando esse assunto estiver resolvido... Espero que entendam.

Até mais...



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