Incompatíveis escrita por Puella


Capítulo 10
A dança ao luar, o pedido


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, eu sei que eu demorei com essa, mas foi mal... eu estava com crise de bloqueio, mas agora me veio uma luz, e aqui está mais um capítulo... Este é bem romântico (escritora torcendo nariz pq não gosta de escrever cenas românticas), e aposto que muita gente vai gostar do Vostagg nesse capítulo, mas só lendo pra saber!



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Sif e Loki pareciam estar em outro lugar enquanto se beijavam, até que Loki se separa dela e vê atrás deles os três guerreiros os observando. Um sorriso se desenhou em seus lábios.

– Ora, ora quem apareceu – disse Loki fazendo a atenção de Sif voltar-se para os três guerreiros.

Sif fitou os três homens com um sorriso torto. Logo o casal caminhou de mãos dadas até os três, Sif alegre cumprimentou cada um deles.

– Olá meninos –era assim que ela os chamava – chegaram agora?

– Sim – disse Vostagg – e já estou com fome.

– Me diga outra novidade, Vostagg – disse Loki brincalhão – e para sua alegria o almoço será logo!

Frandal e Hogun ainda tinha aquela expressão de incredulidade no rosto, já Vostagg sabia disfarçar melhor, o ruivo fitou a casal e notou que os dois pareciam estar muito alegres, principalmente Sif, a jovem radiava alegria, logo ela que era tão sisuda e arisca, agora ali parecia mais delicada e doce.

– Que caras são essas? – disse Loki cutucando indiretamente Hogun e Frandal.

– Hã... nada Loki – disse Frandal – é que eu ainda estou processando os últimos acontecimentos que me foram relatados por sua mãe, eu realmente fiquei surpreso por sua vitória contra Karnilla, meus devidos reconhecimentos.

– Grato, Frandal.

Hogun não falara nada, e agora apenas mantinha a sua expressão séria de sempre. Os cinco ainda continuaram conversando, e logo depois foram para o palácio para se prepararem para o banquete. Os três guerreiros foram cumprimentar Odin, este lhe pediu informações de Thor, porem eles lhe disseram que jovem ainda ficaria por lá – pelo fato de ainda estar zangado com o pai.

Depois do almoço Loki e Sif saíram para dar uma volta no castelo. Já em outra ala os três guerreiros conversavam em particular.

– Vocês viram com a Sif está? – disse Hogun – Ela mudou muito...

– Ela está se relacionando com o Loki! – disse Frandal.

– Credo! – disse Vostagg mordendo uma coxa de javali que trazia consigo – Voces falam dela como se ela estivesse com um problema grave!

– Mas é claro! O problema grave se chama Loki!

– Mas que raios! E o que é tem ela estar com Loki!

Frandal encarou o volumoso com olhos estreitos.

– Meu caro Vostagg... afinal, de que lado você está? Parece até gostou de ver os dois juntos!

– Isso não tem nada ver com que lado estou! Eu não estou de lado nenhum! E depois qual é o problema? Sif estava feliz! Viu como ela sorria! Nunca a vi daquele jeito antes! E Loki... oras vejam, aquele rapaz está se regenerando, livrou Asgard de uma guerra ! E isso é bom! Não vejo por achar isso ruim!

– Vostagg tem razão por um lado – disse Hogun – eu também percebi o quanto Sif estava alegre.

– Mas Sif ama o Thor! – disse Frandal.

– Ou amava – falou Hogun.

– Escute Frandal – disse Vostagg – nós sabemos que Sif sempre amou o Thor, mas ele nunca a viu dessa forma, nem quando namoravam. Para ele Sif é como se fosse um de nós, um guerreiro, amigo de batalha, e não como uma mulher. E além do mais, Thor está com a Jane, e certamente irá casar com ela. E você acha justo que a pobre Sif fique amando Thor sem ser correspondida? Ela tem todo o direito de se envolver com quem ela quiser. E se ela está feliz com Loki, eu fico feliz por ela.

Frandal não teve como argumentar, Vostagg tinha razão no que dizia.

– Só não entendo como esses dois ficaram juntos – falou o loiro.

– Sentimentos não escolhem pessoas – disse Vostagg – minha mulher me disse isso uma vez, e por falar nela preciso ir meus caros, eu vou em casa ver a minha família, até!

O volumoso saiu deixando apenas os dois. Vostagg chegou a sua casa sendo logo derrubado no chão por uma pilha de crianças que lhe abraçavam. Seus filhos. Em seguida caminhou até a esposa dando-lhe um beijo caloroso de saudade, ela assim como ele era roliça porem possuidora de um lido rosto com traços delicados, depois jantou com sua família aproveitando para contar suas aventuras nas terras de Midgard.

Loki aproveitou céu estrelado para levar Sif até a parte mais alta do castelo real, onde se podia ver a vista panorâmica de Asgard, era simplesmente divino. Sif nunca havia visto o céu daquele ângulo, olhou para Loki e sorriu.

– É realmente muito lindo... eu nunca havia visto o céu assim.

– Eu adoro a vista daqui, costumava muito vir para cá quando era criança, principalmente quando eu queria ficar sozinho – ele roça o polegar na mão dela enquanto a segurava, e então fitou os olhos claros de Sif – já se imaginou dançando entres as estrelas?

– Não? – ela falou – Nunca havia pensado nisso...

– Posso tornar isso possível – ele a puxou delicadamente para perto do corpo dele – se você me permitir...

E antes que se Sif pensasse em responder algo, a jovem se viu levitando, levemente assustada se segurou mais fortemente em Loki que apenas ria divertido. Aos poucos os dois dançavam no ar, Sif sentia as borboletas querendo bater as asas dentro de seu estomago. A jovem fitava o céu deslumbrada, e depois voltou seus olhos para Loki, ele tinha uma feição diferente de todas que ela já havia visto, ele sorria, simplesmente sorria, sem malicia, deboche ou ironia, era apenas um sorriso.

A jovem sorriu docemente. O casal se beijou em pleno ar, rodopiando de forma lenta, ambos com os olhos fechados, beijaram-se até ficarem sem ar.

Loki pousou os no chão, só então a jovem percebeu que eles estavam na varanda do quarto dele, ele segurava as mãos da jovem lhe encarando, parecia ter uma pequena interrogação na face.

– O que há Loki? – Sif perguntou notando isso.

– Sif... – ele olhou para o chão e depois para ela – você está feliz?

– Por que não estaria? – respondeu rindo – É claro que estou.

– Quero dizer... você está feliz estando comigo.

Sif compreendera o que ele dissera, a jovem então acariciou o rosto do caçula de Odin, pensou um pouco, relembrado os acontecimentos dos últimos meses e da reviravolta de sentimentos em sua vida, se antes se sentia deixada de lado por Thor por tantos anos, e ela o amando devotadamente, agora se via completamente apaixonada pelo irmão dele, que sorria, que dizia estava linda, lhe era romântico e a amava de maneira copiosa e louvável. Ela amava Loki, e o que antes sentia por Thor agora não passava de uma antiga paixonite que se encontrava morta e enterrada.

– Eu estou feliz ao seu lado – ela disse lhe beijando o nariz – o que preciso fazer para lhe provar isto. Eu te amo, Loki.

Loki colou o rosto no dela.

– Isso parece tão irreal – ele disse inalando o perfume dela – tenho medo de acordar e me vê dentro daquela cela fria de Nivadellir.

– Shhhh – Sif colocou o dedo indicador nos lábios dele – não é irreal, eu estou aqui com você, logo nós dois – ela riu divertida – mas enfim, o amor não escolhe ninguém, não é?

O jovem a abraçou forte, sentindo o aroma que emanava dos longos cabelos negros como a noite sem lua, que ela tinha.

– Eu te amo, Sif.

A jovem sorriu, gostava quando ele dizia aquilo, sentia o peito se aquecer.

O casal tornou a beijar-se, agora de certa forma mais exigente, trocaram caricias intimas, alguns risinhos abafados. Eram apenas eles. Faziam alguns dias que os dois não dormiam juntos. E agora estava ali, deitados após mais uma noite de amor. Abraçados com rostos próximos um do outro, adormecidos com aquele pingo de plena satisfação no rosto.

No dia seguinte Sif acordou e notou que Loki estava sentando na ponta da cama vestido com seu roupão verde, ele parecia fitar o horizonte, pensativo, notando que a jovem havia acordado ela a mirou com um olhar terno.

– Dormiu bem?

– Claro! – ela respondeu rindo e se encolhendo entre os lençóis – você parece tão pensativo...

– Pensei em muitas coisas... – ele tornou a olhar para o horizonte.

Ele olhou para o chão e depois tornou a olhar para Sif.

– Sif...

A jovem também o encarou atentamente.

– Aceita ser minha esposa?


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Notas finais do capítulo

E então...?