O Futuro Deles escrita por Sokane Limiku e Fujisaki Nina


Capítulo 5
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– ...as flores brancas chegam terça-feira e vão ficar do lado... esquerdo. No bufe da festa vai ter... Ai, eu ainda não me decidi!! – Amu se desesperava na frente do computador.– Não se preocupe Amu-chan, estou certa de que esse casamento será mais que perfeito. – Nadja tentou acalmar a amiga.– Você acha mesmo? – Indagou Amu com uma voz de choro.– Eu garanto, e por duas razões: 1°; Porque você tem a minha ajuda, a da Utau e até a Lulu está te dando dicas pela webcam. – Começou a enumerar. – E 2°; Porque a pessoa com quem você vai se casar é o Tadase-kun. – Nadja lembrou e Amu sorriu. – Sei que se amam muito e basta isso para a cerimônia ser especial.– E admita que a data ajuda muito, Amu. – Utau se pronunciou. – O Tadase fez tudo pensado para que o casamento acontecesse bem no aniversário de namoro de vocês. – Ela parou de falar e pareceu pensar por uns instantes. – Falando nisso, quantos anos vocês vão fazer mesmo? Nove; dez...– Quatorze. – Respondeu Amu e as duas arregalaram os olhos. – O que foi, pra que tanta surpresa! Que eu saiba, você e o Nagihiko vão fazer treze anos logo, logo, Nadja. – Apontou acusadoramente para a ruiva.– Depois de quatorze anos, não há mais a se esperar do que um casamento. – Utau falou para si mesma. – E agora que a Amu tocou no assunto, quando vai ser a sua vez de subir no altar, heim? – Deu uma cutucada de ombro na ruiva, com um sorriso malicioso.– E-e-e-eu... Ahh, mas que droga, Utau!! Não é só porque você já subiu que precisa ficar empurrando os outros!! – Nadja gritou descontrolada com o rosto já vermelho.– Já subi mesmo, e não me arrependo em nada. – Disse a loira com convicção. – Só estou dizendo para você se apreçar, nunca se sabe como vai ser amanhã. Peixe no anzol escapa fácil, minha mãe sempre dizia isso.Mal Utau terminou sua ajuda/brincadeira de mau gosto, quando um garotinho entrou engatinhando no quarto. A loira tratou logo de pegá-lo no colo.– O Shaoran está bem grandinho. – Amu observou.– Grandinho é bom, mas queria que ele guardasse um pouco dessa energia. – Utau respondeu cansada. – Se com oito meses ele é assim, não quero nem imaginar com oito anos. – De repete, um cheiro insuportável impregnou o ar, fazendo com que as três tapassem o nariz. – Se bem que com oito anos não vou mais ter fraudas para trocar. – Dizendo isso saiu do quarto, carregando Shaoran a uma certa distância para segurança.– Já pensou, eu e você passando por isso. – Amu falou, antes de voltar sua atenção para a tela do computador.– Está dizendo que não quer ter filhos? – Nadja perguntou mais por brincadeira do que por qualquer outra coisa, porém a resposta que veio a surpreendeu.– Isso. – Respondeu como quem fala do tempo, e Nadja não conseguiu disfarçar sua surpresa.– Não acredito no que estou ouvindo, Amu-chan. Depois de até ter me pedido ajuda para escolher o nome do bebê, você vem me dizer que não quer um!– Me deixe terminar, por favor. Eu não quero ter um filho agora. Eu e o Tadase já conversamos sobre isso e nós concordamos em aproveitar por um tempo a vida a dois.– Ah tá, que susto. – Nadja respirou aliviada.Sem nenhum aviso, uma melodia bem famosa começou a tocar. Quando reconheceu a música e reparou que o som vinha do celular de Nadja, Amu pegou o mesmo na mão antes que a ruiva pudesse impedir. Agora sim, vendo quem era que ligava, não pôde segurar uma bela gargalhada. Nadja até teria acompanhado se a vergonha que sentia não fosse bem maior.– A música Spice do Len de Vocaloid?! Não acredito que você colocou ela como toque de chamada pro Nagihiko, hahahahaha!! – Amu já segurava o estomago de tanto que ria, quase caindo da cadeira.– N-não foi ideia minha!! É o Rhythm que mexe no meu celular e cisma de colocar essa bendita música!! – Nadja protesto, arrancado o celular das mãos de Amu para poder atende-lo. Saiu do quarto batendo os pés e com o rosto em brasas.Quando Amu foi continuar seu planejamento, uma vídeo chamada apareceu na tela do computador. Abriu um grande sorriso ao ver quem era e logo aceitou.– A quanto tempo, Yaya! Como estão as coisas aí?– Oi Amu-chan, faz tempo mesmo. Para mim está tudo ótimo. Mas e você e o resto do pessoal? – Ela perguntou, porém não obteve resposta. Amu apenas olhava para ela como se dissesse “quem é você?”. – Amu-chan?– A-ah, desculpe Yaya. É que você está... diferente.– Claro que estou diferente! Você achou que ainda veria aquela bebezinha?– Bom...– Nem responda. – Yaya interrompeu. – Mas então, me conta as novidades! Da última vez que falei com o Kukai, ele me contou que estava noivo da Utau-chan.– Faz mais de um ano que você não fala com a gente então. – Disse Amu meio surpresa. - Eles já se casaram faz tempo e até tem um filho de oito meses, o Shaoran.– E como andam as coisas para a Nadja-chan e o Nagi? – Assim que Yaya perguntou, Amu teve que fazer um enorme esforço para não começar a rir de novo.– Está tudo ótimo. O casamento deles já está agendado para um mês depois do meu com o Tadase. – Amu deixou escapar a notícia sem perceber, só foi reparar quando um berro de Yaya quase estourou seus tímpanos.– Eu não acredito!! É um milagre o que acabei de ouvir, só pode!!! Você e o Tadase... o Tadase e você... FINALMENTE!!!!!– Calma, não é pra tanto! – Amu tentou pará-la, com os ouvidos ainda doendo.– Como não é pra tanto!!! Vocês, sua lesmas, vão finalmente ficar juntos e... Ahh, eu tenho que estar presente nesse momento histórico!!!!– Se isso quer dizer que posso te colocar na lista de convidados por mim tá ótimo, porque eu adoraria que você viesse.– Ahn, eu... – Yaya parou seu ataque de felicidade, encarando a amiga com culpa nos olhos. – Eu não sei se vou poder ir Amu-chan, sinto muito.– O que? Mas você acabou de dizer...– Eu disse que tinha de ir, não que poderia. – Vendo a tristeza nos olhos da rosada, Yaya não pôde controlar a língua e falou: - Vou ver se consigo uma folga na academia de bale, tá bem? Mas não posso prometer nada, parece que, de uma hora pra outra, todo mundo resolveu se casar.– Mas você é uma exceção, não é? Nunca vi você se amarrar e talvez nunca veja. – Amu disse com certeza. – Bom Yaya, foi ótimo falar com você, mas tenho que terminar as coisas aqui.– Ah, claro, vai lá. Manda um abraço pra todo mundo aí.– Mando sim, tchau.– Parabéns e tchau. – Assim que desligou o computador, Yaya acrescentou. – É o que você pensa, Amu-chan.A porta da sala se abriu e dela apareceu Kairi segurando um pote cheio do pipoca.– Com quem estava falando? – Ele perguntou, sentando-se no sofá ao lado da namorada.– Com a Amu-chan. Ela e o Tadase finalmente vão dar o grande passo.– Hum. – Foi tudo o que respondeu.– Não me diga que está com ciúmes. – Yaya ficou brava de repente.– Não, só estou engolindo a pipoca. – Kairi respondeu e a ruiva não pôde deixar de rir. – Aperte logo o play. – Ele pediu e ela o fez. Nem sabia como tinha convencido o namorado a assistir Amanhecer parte 2.– Talvez um dia tenhamos nossa própria Renesmee. – Kairi sussurrou, fazendo o ânimo de Yaya cair.– É, um dia... – Ela concordou baixinho, acariciando um pouco abaixo da barriga. Pouco antes de falar com Amu, Yaya escondeu atrás do sofá uma sacola com três testes de gravidez de farmácia e um sanguíneo, todos com o mesmo resultado: Positivo.–------------------------------------------------------------------------------------------------Naquela mesma noite, Amu finalmente tinha desligado o computador no qual passou o dia inteiro com a cara enfiada. Exausta como estava, se jogou no sofá. Foi quando sentiu um grande volume por baixo da coberta. Estranhou ainda mais quando o volume começou a se mexer.Pegou o telefone, sem saber bem para que força-tarefa ligar nesse tipo de situação e já estava se desesperando quando viu, saindo debaixo da coberta, os mesmos cabelos azuis repicados que não via a anos. Seu medo logo transformou-se em raiva e teve de se segurar para não arremessar o telefone, ou a casa inteira, em cima de Ikuto.– Seu neko hentai, será que você nunca vai me deixar em paz?! – Bradou Amu furiosa.– Não. – Ele respondeu dando de ombros. – Soube que você e o Chibbi King vão se amarrar. A quanto tempo ele te pediu?– Isso não é da sua conta!... A quatro semanas, porque?– Hum, que interessante. – Ikuto murmurou, deixando Amu ainda mais curiosa.– Por que? O que tem isso de interessante??– Falei com o Tadase no final do mês passado, dizendo a ele que estava voltando e que finalmente iria assumir e te pedir em casamento. – O neko admitiu, tão tranquilamente como se falasse sobre o tempo. Amu não pôde deixar de corar, embora percebesse que não sentia nem 1/5 da tamanha felicidade de quando Tadase a pediu.– Mas o que isso tem a vez? Por que é “interessante”?– Acontece que ele só te pediu depois de eu dizer que o faria. – Ikuto começou, dando um sorriso cumplice, como se seu plano estivesse no caminho certo. – Acho que você não sabe, mas quando ele te pediu em namoro foi a mesma coisa. O Tadase acha que precisa me vencer em tudo, ele só está tentando tirar você de mim. Acho que foi por isso que ele se apaixonou por você também...– CALE-SE!!O grito da rosada fio tão alto que pôde até ser olvido da rua, fato esse que interrompeu uma certa conversa. Tadase ficou preocupado, reconheceu a voz de Amu, e se ela estava gritando daquele jeito, estava acontecendo algo.– Desculpe Yamabuki-san, mas eu tenho mesmo que ir. – O loiro falou apressadamente, já se preparando para virar a esquina quando um par de braços agarrou o seu.– Para que a pressa, Tadase-sama? – Saaya falava em um tom de voz sedutor, puxando Tadase para mais perto de si. – Eu senti sua falta, desde a academia não nos vimos mais.“E eu queria que assim continuasse.” – Tadase não conteve o pensamento.– Talvez possamos nos encontrar de novo outra hora. – Ele não tinha escolha. Se quisesse se livrar de Saaya, tinha de prometer vê-la outra vez.– Jura? – Os olhos da Yamabuki brilharam de expectativa. – Seu telefone ainda é o mesmo? Por que se for eu te ligo.– C-claro, é o mesmo s-sim. – Tadase realmente não sabia mentir. Tinha trocado o telefone à anos, mas se dissesse a verdade perderia mais tempo ali... Sem falar que correria o risco de receber uma ligação dela. – Agora já vou. – Ele estava prestes a soltar-se dos braços que o prendiam quando novamente Saaya o puxou.– Espere, leve uma lembrança. - Com o impulso do puxão, Tadase acabou fazendo exatamente o que Saaya mais desejava: Beijando-a nos lábios.O choque pelo contato não durou mais do que dois segundos e, com uma determinação que nem ele mesmo sabia de onde vinha, o loiro afastou a Yamabuki e virou a esquina, já entrando na casa de Amu. Ainda podia ouvir uns gritos de Saaya dizendo coisas como “Você adorou que eu sei!” ou “Virá atrás de mais!”.Enquanto a conversa acontecia, dentro da casa, até Ikuto se surpreendera com a grito da rosada. A mesma estava com o rosto vermelho, segurando uma cachoeira de lágrimas prestes a transbordar. Amava tanto o seu loiro, e cada palavra de Ikuto foi como uma facada em seu peito. E o pior de tudo é que o que ele dizia fazia sentido. Saber que aquela história poderia ser verdade era o que mais doía.– Calma, vai ficar tudo bem, minha Amu... – Ikuto aproximou-se devagar, segurou-a pela cintura, limpou umas lágrimas que escorriam e, sem mais nem menos, a beijou.Ter os lábios de Ikuto contra os seus pareceu tirar Amu do transe, finalmente raciocinando o que estava acontecendo. Tentou empurrá-lo, mas Ikuto era mais forte de modo que sua única solução foi esperar que ele parasse. Pareceu uma boa ideia na hora, mas mal acabou de relaxar os músculos, a porta se abriu.Ao ver o noivo encarando-os, Amu tratou de empurrar Ikuto com todas as forças que tinha. Felizmente, foi o suficiente para ele se afastar minimamente e reparar em Tadase.– Eu juro, não é o que você está pensando!! – Amu estava desesperada. – Explique para ele Ikuto! – Ordenou, mas o neko não se encontrava mais na sala. – Desgraçado!– O que foi aquilo? – Tadase ainda estava estático.– Não é o que parece, eu te juro! E-ele de repente apareceu aqui e me beijou. Eu não queria!– Calma, eu acredito em você. – Tadase falou com certa dificuldade. Não se sentiria bem repreendendo Amu já que ele mesmo acabara de passar por algo igual, mas tinha certeza de que aquela cena ficaria em sua mente por um bom tempo.– Acredita, mas está chateado. Eu sei, dá pra ver. – Amu se aproximou instintivamente.– Bom, admito que me pegou de surpresa, mas está tudo bem.– V-você acha melhor adiar o casamento? Ou até cancelar...?– Opa, não precisa de tanto. – Tentou acalmá-la. – Eu ainda quero ficar com você, só que isso foi...– Uma surpresa. – Ela riu sem graça– Bem, eu só estava passando por aqui quando ouvi você gritar, então acho que já vou indo. – Tadase declarou, já rumando para a porta.E os dias foram passando... O incidente do beijo fora esquecido e tudo havia voltado ao normal. Ikuto não deu mais as caras, e quando Amu comentou com Utau sobre a visita do neko, a própria ficou surpresa. Os preparativos para o casamento foram feitos e o grande dia finalmente chegara.– Tem certeza de que não está muito apertado? – questionava Amu uma vez mais, passando a mão pelo vestido.– Eu já disse, está perfeito. – Ralhou Utau, já com raiva. – Esse ficou bem melhor do que aquele com detalhes azuis. Azul realmente não combina com você.– Estou vendo um duplo sentido nessa frase, Utau? – Nadja fez graça. – Mas ela tem razão Amu-chan, você não podia ter escolhido outro vestido.– Ah... eu nem acredito. – Amu suspirou, encarando-se no espelho.– É hoje. Sei que você e o Tadase serão felizes um com o outro. – Utau apoiou.– Eu tenho certeza. – A voz de Tadase se fez presente.E ficaram lá se encarando, a rosada e o loiro, olhando um para o outro de cima a baixo.– Nós vamos nos sentar. – Declarou Nadja de repente, puxando Utau pelo braço.– Você... está linda. – Elogiou-a– Você também... quero dizer, lindo... é...– Qual o problema? – Tadase interrompeu o gaguejo da garota, fitando-a seriamente.– Eu sou mesmo transparente, não é? – Amu suspirou derrotada.– Para mim. – O loiro deu um pequeno sorriso. – Agora me diga.– Eu ainda penso no que o Ikuto me falou e... isso está me incomodando. Se o que ele disse for mesmo verdade...– Mas o que ele disse? Até hoje você não me contou.– Você se apaixonou por mim apenas por que o Ikuto já gostava de mim antes. – Ela soltou de uma vez. Tadase a encarou com uma expressão completamente indignada e confusa.– De onde você tirou essa ideia estúpida sem pé nem cabeça? – Ele questionou.– Não é sem pé nem cabeça. Aliás ela tem o corpo todo! – Ralhou Amu. – Apenas responda.– Quem você conheceu primeiro; eu ou o Ikuto? – Tadase respondeu com outra pergunta.– Eu conheci vocês dois no mesmo dia! Se bem que foi primeiro você, já que nos encontramos na escola de manhã e depois no Royal Garden. – Amu parou para pensar.– Então essa sua ideia não pode estar certa. – Tadase se aproximou, encarando os olhos âmbar. – Porque eu gostei de você desde o momento em que te vi. – Respondeu por fim, aproximando os lábios dos dela.– Não. – Amu interrompeu de repente. – Você já está me vendo de noiva, se me beijar também, só Kami sabe o azar que vai nos assolar.– Tem razão. – Ele entrou na brincadeira. – Te espero no altar.Por Deus, Tadase não fazia ideia do efeito que aquelas palavras causaram em Amu. Ela ficou com as pernas bambas, seu coração batendo a mil e seu sorriso faria até o Coringa ter inveja.A cerimônia foi linda. Todos os parentes e amigos estavam lá para prestigiar a noiva e o noivo, e nenhum deles esperava nada menos que um sim. As gritos invadiram o lugar, assovios e palmas davam mais ritmo para aquela alegria.– ALELUIA!!! – Kukai berrara para se sobrepor ao barulho, mesmo estando ao lado do casal. Ele erguia Shaoran no ar, que apenas ria sem nada entender.– Parabéns vocês dois!! – Nagihiko também falava alto.– UHUUUU!! Mandou bem, o nee-chan!!! – Ami era outra que se esgoelava.– Cuide-se, Tadase!! – Mizue pedia, assoando o nariz.– Muito bem, meu sobrinho. Seja feliz e cuide bem dos frutos que essa união trará. – Tsukasa aconselhava para si mesmo, já que ninguém poderia ouvir.Numa porta escondida, onde ninguém podia ver, alguém assistia a cena feliz com o olhar pesado.– É, agora a perdi de vez. – Ikuto conformou-se, sentando em um banco de pedra. Sem perceber, começou a perder-se em pensamentos. Ele acabou de perder a garota que considerava o amor de sua vida, por que não estava triste como deveria?– Ei! – O neko tomou um susto. Virou-se na direção da voz e viu sair das sombras uma mulher, de belos cabelos castanhos e lindos olhos róseos. – Você sabia que só existem dois motivos para uma pessoa ficar triste num casamento? – Sem esperar uma resposta, ela continuou. – 1°: Você gosta do garoto ou garota que vai se casar; ou 2°: Você não queria estar aqui. Então, qual o seu caso? – Indagou, sentando-se ao lado de Ikuto.– O primeiro. – Ikuto não sabia porque tinha respondido.– Eu estou pro segundo. Minha mãe me fez vir sozinha ao casamento da filha de uma amiga do trabalho dela, é mole?! – A mulher fez graça, e por incrível que pareça Ikuto deu um pequeno sorriso. – Então, já que nenhum de nós deve querer ir a festa, tá afim de um sorvete?Ikuto não soube porque, nunca aceitou flertes de nenhuma garota que correu atrás dele, e olha que não foram poucas, mas quando viu já estava andando junto da garota até a sorveteria mais próxima.– A propósito, meu nome é Amaya. – Ela se apresentou.– Ikuto. – Respondeu simplesmente.Várias horas depois, a cidade já deveria estar em pleno sono, afinal já eram quase duas da madrugada, mas tinha uma pessoa que não obedecia a esse horário.– As estrelas previram e as pessoas fizeram acontecer. Essa é a primeira vez que torço para o futuro avançar mais de pressa. – Tsukasa falava com sigo, observando as estrelas pelo observatório.– Tsukasa-san. – Chamou uma mulher da porta. Ela rapidamente entrou e a fechou; os cabelos negros caindo em cascata e os olhos azuis brilhando ao contemplar o céu estrelando. – Correu tudo bem?– Está tudo como deveria ser, Kira-san. Em pouco tempo, teremos o nascimento de um belo cravo-silvestre. – Tsukasa declarou, sorrindo.– Nadeshiko-san será uma garota feliz e de sorte. Principalmente tendo um avô como o senhor, Tsukasa-san. – Comentou Kira, corando ao dizer a última parte.Tsukasa apenas fitou sua secretária. Kira era uma boa amiga e uma ótima companhia, além de uma mulher muito bonita. Deu um singelo sorriso ao contestar isso.– Obrigado, Kira-san. Mas não será me ter por perto que tornará Nadeshiko uma pessoa boa, e sim por ter, desde sempre, um dos corações mais puros que já tive o prazer de ver.


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