Crazi In Love escrita por Fields, Zenner


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um pequeno capitulo.



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Por 5 dias eu estive ali e fiz sempre as mesmas coisas:

Acordar e tomar banho: 9:00 horas.
Café da manhã: 09h30min.
Recreação (escrever e tocar) : 10:00 horas.
Almoço: 14:00 horas.
Recreação (escrever e tocar) : 14h30min.
Jantar e banho: 18h30min.
Terapia em grupo (segunda, quarta e sexta): 19h45min.
Dormir: 20:00 horas.

Descobri o nome e algumas coisas sobre as garotas ali, só a loira que falou comigo outro dia que ainda me era um mistério. Eu só a vi nas terapias em grupo.
Diferente do que imaginam, eu não falava com ninguém, descobri tudo na terapia.

Vamos as minhas descobertas:

Melanie: Uma ruiva, extremamente branca e com os olhos brilhantes e verdes. Ela achava que era uma fada e tinha sido aprisionada em um castelo pela rainha má – no caso, a minha mãe – então dá pra perceber porque que a Sininho veio parar aqui.

Zoey e Britanny: Uma loira e uma morena, aparentemente amigas, se conheceram ali mesmo no hospício. Foram pegas usando maconha e suas famílias acharam melhor manda-las para o sanatório do que para a rehab. Não sei por quê.

Steph: A mais nova das garota, tinha apenas 16 anos. Teve distúrbio bipolar com 14 anos após a morte da sua irmã mais nova e matou o próprio cachorro em uma das crises.

Mary e Vanessa: Dessas duas eu só sei o nome, elas eram tão caladas quanto eu.

Por ultimo e não mesmo importante, temos a loirinha. Não sei nada sobre ela, conversei com os enfermeiros e até com a cozinheira mas ninguém me falava sobre ela.

Vocês devem está se perguntando: “por que ela quer saber sobre essas garotas?”
Então eu lhes respondo: “Por que preciso personagens pros meus contos. E nada melhor que garotas com historias, um tanto, interessante.’’

Hoje seria a minha primeira sessão individual, elas eram feitas com todas, cada qual com um tratamento - e às vezes- um psicólogo diferente.
Chego à sala do meu psicólogo, o Sr. Igor, ouvi minha mãe falar dele às vezes. “Soube que ele dava tratamento especial” pra algumas meninas.
Um homem com aparência de 39 ou 40 anos entra na sala depois de me fazer esperar 8 minutos. Eu já havia lido a metade do HQ que encontrei na mesinha de centro.

-Desculpa a demora Srtª Florence – ele senta na cadeira posta ali perto.

-Taylor, me chame de Taylor.

-Certo, Taylor. Vamos começar então.

Ele pega a prancheta e começa com as perguntas idiotas.

-Como está ?

-Estou bem e você ? – digo rindo.

-Estou bem Taylor. Como é a sua relação com as garota aqui dentro?

-Maravilhosa – digo arrastando as silabas – toda noite durmo com uma diferente e chupo elas todinha – continuo rindo.

-Estou falando serio. Você sabe que só sai daqui quando eu lhe der um diagnostico de que está tudo bem – ele parecia levemente irritado.

Sento de frente pra ele e pergunto:

-E oque tenho que fazer pra sair daqui? Chupar você também?

Espero sua reação e como é de se esperar, ele se surpreende e percorre o meu corpo com os olhos e talvez pense na possibilidade de dizer ‘sim’.
Dou uma gargalhada e levanto.

-Vá sonhando, você nunca vai tocar em mim. Prefiro ficar aqui pra sempre.

Saiu da sala e o deixo babando, literalmente.

Oque eu podia fazer? Meu corpo de 20 anos estava com tudo no lugar. Sempre fui quietinha, mas sabia conquistar quando queria. Com homens eu nunca tive nada, já entrei em muita festa VIP com o simples balançar dos meus cabelos escuros e uma maquiagem devastadora que marcava os meus olhos esmeralda herdados por meu pai.

Falando em pai...


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Notas finais do capítulo

Posto mais um já já.



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