Crazi In Love escrita por Fields, Zenner


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Prontinhoo



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Meu pai morreu, há 4 anos, eu tinha só 16 anos. Era uma criança.
Sempre fomos muito apegados. Ele dizia que eu teria um futuro brilhante pela frente, não importa a minha escolha.
Ás vezes sinto que ele sabia minha sexualidade antes mesmo de mim. Era algo que eu não tinha controle, meu pai sabia tudo que eu estava sentindo com poucas palavras de conversa.
Ele era incrível. Escreveu vários livros incríveis e de grande sucesso, foi por ele que comecei a escrever.
Quando fiz 11 anos me deu o meu primeiro diário, mas parei de escrevê-los no dia da sua morte. Não conseguia escrever “meu querido diário...” sem lembrar o seu sorriso quando pulei em seus braços com o presente na mão.
Então quando queria encontra-lo e senti-lo mais perto, era só por o CD do Nirvana -meu pai tinha bom gosto- e ler um de seus diários. Havia m ais poesias do que anotações sobre o seu dia mas eu reconhecia o seu humor de acordo com suas palavras.

Ele havia se divorciado de minha mãe 8 meses antes de morrer, comprou um apartamento e passou seus últimos meses sofrendo sozinho. Quando descobri sobre seu câncer já era muito tarde e me restou poucos dias pra me despedir. Foi a pior fase da minha vida.

****

1 semana, as paginas do meu caderno estavam com 3 contos bons. Digo isso porque os outros 17, isso mesmo 17, não me pareciam qualificado a serem mostrados alguém. Faltavam 10 para completar os “treze contos de amor e vingança”. Algumas de vocês devem esta se perguntando onde já viram isso. Esse é o nome do álbum de 2007 da banda The Pierces. Pra quem não conhece eu só tenho uma coisa as lhe dizer:
-Vocês não sabem oque estão perdendo.

Hoje decidi tentar me enturmar. Iria conversar com as garotas e descobrir mais coisas sobre elas.
Sento no sofá perto da ‘fadinha’.

-Olá, eu sou Taylor –me apresento.

Ela me olha e sorrir, eu nunca tinha visto-a sorrir. Acho que as pessoas não falam muito com ela.

-É um prazer, sou Mel. Você também foi aprisionada?

-Sim, a bruxa má é minha mãe - digo a ela.

-A rainha Lucia é sua mãe? – ela parece surpresa – não vejo a energia escura dela em você.

-Herdei a bondade do meu pai – riu.

-E onde ele está agora?

-Ele morreu há 4 anos.

-Sua mãe jogou um feitiço nele? – tentei não rir pois ela parecia mesmo preocupada e se existisse mesmo fadas ou duendes eu acharia que minha mãe que seria capaz de fazer isso.

Emma, a menina loira, se aproxima. Descobri o nome dela quando passei por seu quarto e vi o nome escrito na porta.

-Melanie, o enfermeiro está lhe chamando. Hora do remédio – ela diz pra ruiva.

-Aquele feiticeiro maligno quer me dá essas pílulas do sono de novo. É melhor eu ir – a garota sai e nos deixa a sós.

Levanto e me apresento mais uma vez.

-Oi, sou Taylor. Nós conhecemos no meu primeiro dia – estendo a mão.

-Sou Emma – ela toca minha mão e sorrir.

-Você tem um lindo sorriso – as palavras saem da minha boca sem permissão e só percebo quando ela fica envergonhada – desculpa.

-Sem problema, é só que é difícil receber um elogio nesse lugar.

-É, eu sei.

Nos sentamos e começamos uma conversa animada. Passamos horas em uma conversa qualquer, parecia que já nos conhecíamos.
Aquela garota branca de olhos claros não tinha problema nenhum. Então por que ela estava ali?
Isso eu ia descobrir e só de imaginar que pra que isso aconteça eu tenha que ficar mais perto dela esse lugar começou a não me parecer tão ruim assim.


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Notas finais do capítulo

o 5° vem com 3 comentario. Bjoos '-'



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