Romione - Make Me Happy escrita por Megan Watson


Capítulo 4
Capítulo 4 - Eu te amo.


Notas iniciais do capítulo

Está bem grandinho né? Eu sei. Mas vocês vão gostar. Estavam esperando por esse capítulo não era? Bom, ele é meio que dividido em dois. O próximo será a partida de Quadribol. Boa leitura!



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Acabara de amanhecer. Era o grande dia, a Copa Mundial de Quadribol. Rony havia acordado extremamente cedo. Tomou banho, se arrumou, e fico lá. Ele estava de bobeira sentado na beira da sua cama. Segurava uma foto dele e de Hermione, dançando, no casamento de Gui e Fleur. Ao seu lado estava o presente que a garota lhe dera noite passada.

Rony ouviu uma porta se abrindo. Era cedo demais. Ninguém acordava àquela hora, a não ser Molly, que fazia o café sempre antes de Arthur, Percy e Jorge saírem. Então, Rony ouviu alguém bater:

– Filho? Já está arrumado? – perguntou Molly

– Sim mãe. Estou ansioso. Olhe o que Hermione me deu noite passada. – respondeu Rony, contando como Hermione lhe dera o presente.

– Bom, suponho que vá usar hoje no jogo, não é mermo?! – falou com simplicidade, Molly.

– Claro. Vou sim...

Sra. Weasley saiu do quarto do filho e desceu para fazer o café. Rony continuo lá por mais algum tempo. Não demoraria muito para ele, Harry e Gina usarem a chave de um portal até o pequeno lugar onde se hospedariam para o jogo. Os três partiriam as 09h00min em ponto. Hermione, Molly, Arthur e o resto dos Weasleys, só precisavam chegar por volta das 11h00min. Era quando o jogo iria começar.

Quando Rony desceu, Harry, Gina e Hermione já estavam tomando café. Harry com uma mochila nas costas e Gina com um malão ao seu lado.

– Bom dia pessoal. – disse Rony

– Bom dia! – assim responderam os presentes.

Os outros Weasleys chegaram se sentaram a mesa para tomar café. Iriam para o trabalho mais cedo, para chegarem a tempo de assistir o jogo. Afinal, nem mesmo o Ministro iria perder essa partida.

Enfim, era hora dos três jogadores partirem. A chave do portal estava aberta para eles. Só tinha 5 minutos para se despedir. Hermione abraçou os três. Molly, como sempre, abraçou e beijou. Eles disseram até logo para o resto da família e assim foram. A chave do portal fechou-se com a partida deles.

Hermione subiu para o segundo andar. E, sem que ninguém percebesse, entrou no quarto de Rony. Nem ela mesma sabia o que queria indo lá, só sabia que queria sentir o cheiro do quarto dele, por que, tinha o cheiro dele. Ela notou que Rony levara consigo o kit que havia dado a ele, mas tinha uma coisa estranha... Hermione percebera que ele deixara o capacete. “Ele não pode jogar sem isso! Vai se machucar!”, pensou.

A garota pegou o capacete e saiu correndo as escadas... Quase sem folego, chegou lá em baixo e anunciou em voz alta para Molly:

– Senhora Weasley! Rony deixou o capacete dele, precisamos devolver! Se ele jogar sem isso pode se machucar. – disse ela, nervosa.

– Você pode ir deixar para ele. – respondeu Molly com um sorriso sereno no rosto.

– Mais como? A chave... Está fechada.

– Olhe... Não conte a ninguém. Mas você pode usar a rede de flu! Irá parar na parte de fora do campo onde ira acontecer o jogo. Rony estará hospedado lá dentro... Você vai procurar o pequeno hotel e entrar no quarto 26. – explicou Molly

– Certo então... Mas, eles vão me deixar entrar? – perguntou Hermione.

– Ah, não se preocupe. Visitas são aceitas queria. – disse Sra. Weasley, por fim.

Hermione se aproximou da lareira, e com a mão direita pegou um pouco de pó de flu que havia em um pote. Levantou a mão e rapidamente deixou o pó cair, seguido pelas palavras: “Copa Mundial de Quadribol”.

Assim como explicou Molly, Hermione estava na lareira da parte de fora do campo. De lá, ela avistava um pequeno hotel. E, ao se aproximar de um homem, perguntou:

– Desculpe senhor, mas o senhor pode me dizer se é ali onde o pessoal de Hogwarts está hospedado? – perguntou

– É sim querida. – respondeu o homem

Hermione correu. Correu até se cansar, mas enfim, estava em frente ao hotel. Ela subiu até o terceiro andar, procurando o quarto 26, quando de repente esbarrou-se em um garoto loiro e alto.

– Granger! – exclamou Cormaco – Veio me ver?

– Não! Vim ver o Rony. Agora se me da licença... – disse Hermione, saindo da frende de Cormaco.

McLaggen virou-se para ela, agarrou seu braço e disse:

– Você será minha Granger. Não daquele ruivo sem graça. – debochou.

– Quem disse que eu quero você?! Não seja grosso Cormaco! E Rony não é sem graça! Agora me solte! Está me machucando! – disse Hermione, e por fim, soltando-se de Cormaco.

Ela andou um pouco mais, olhando para as placas dos quartos e até que enfim, achou o que mais lhe interessava. Hermione bateu três vezes na porta do quarto 26...

– Está aberta! – gritou uma voz lá de dentro.

Hermione entrou. Rony, que estava rodando de um lado para outro, nervoso e ansioso, se assustou com a chegada dela.

– Rony! Você esqueceu o capacete, você não pode jogar sem isso! Não seja descuidado assim, pode se machuc...

Hermione não pôde terminar de falar. Rony a interceptara. Ele colocou suas mãos sobre a cintura da garota, e a beijou. Ela deixou o capacete cair no chão e passou suas mãos pela nuca de Rony. Os dois ficaram desse jeito por alguns segundos. Quando se separaram, Rony estava vermelho, fixava seus olhas na garota. Ela, do mesmo jeito.

– Você não imagina o tanto que eu me segurei para não fazer isso no tempo que você passou lá em casa. – falou Rony, calmamente.

– Não queria que tivesse se segurado. – disse Hermione sorrindo – Bom, vou deixar você se arrumar. Tem um jogo para ganhar. Boa sorte.

Hermione se aproximou da porta para sair, quando Rony disse:

– Fica. Por favor, fica. Estou nervoso, muito nervoso. Preciso de você aqui comigo. E preciso te falar umas coisas também...

Hermione voltou. Rony sentou na cama e fez sinal para que ela sentasse também, então, começou:

– Eu preciso te dizer uma coisa, que já era pra ter dito há anos... Bom, quando eu te vi pela primeira vez no expresso de Hogwarts, achei que fosse te odiar pelo resto da minha vida. A menina mandona, e inteligente. Mas eu me enganei, por que... Naquele mesmo ano, depois que eu e Harry te salvamos do Trasgo viramos amigos, e eu me apeguei bastante a você. Vi o quão incrível você era. E no segundo ano, quando você foi petrificada, fiquei realmente nervoso, por causa das coisas que estavam acontecendo aos nascidos trouxas. Eu ia toda noite te ver, na Ala Hospitalar. No terceiro eu falei para o Fred que gostava de você. Ele era o único Weasley que sabia! Mas passamos a metade do ano discutindo, eu como sempre, te fazendo chorar. No quarto ano eu fui um idiota! Victor era meu ídolo, até começar a dá em cima de você! E eu deixei caminho livre pra ele te chamar para o baile, quando era pra eu ter indo com você! Mas, para nossa sorte, no quinto ano não brigamos. Lembra, quando eu te ajudei com os elfos? – Hermione acenou com a cabeça, concordando. Ela estava com os olhos fixados em Rony – então, eu já estava realmente apaixonado por você e fiquei feliz de te ajudar. Já no sexto ano... Eu me irritei com a Gina, por ela ter saiu com o Dino, e quando eu soube que você e Krum tinham realmente ficado, eu... Eu, olha... Eu realmente não queria ter beijado a Lilá! Tentei de tudo para me livrar dela depois, mas não deu! Era você que eu queria ter beijado! Sempre foi você! E então, no casamento de Gui e Fleur, quando eu vi o Victor, fiquei nervoso de te perder para ele, de novo. Então te chamei para dançar eu... Eu te amo Hermione. Sempre te amei. Foi sempre com você que eu fiz ficar, todos os anos. Eu te amo muito. Tentei achar um jeito de te falar isso esse tempo todo. Mas, eu não consegui, eu...

Rony foi interrompido quando Hermione levantou-se da cama, cruzou os braços, começou a andar para lá e para cá e disse:

– Agora você vai me ouviu Ronald Weasley! No primeiro ano, eu te dei a chance de ser meu amigo. No segundo ano correu tudo bem entre nós dois, embora eu tenha sido petrificada. No terceiro ano, eu me senti realmente sozinha, pensei que tinha perdido a amizade de vocês dois para sempre, pelo menos, foi isso que você me fez achar! No quarto ano, eu te dei chances de me chamar para o baile, mas você é tão idiota que só foi perceber que eu era garota depois que o Victor me chamou. No quinto ano, bom... Você mudou um pouco, passou até a me elogiar mais. Incrível né? Por que no sexto ano, eu estava lá, pertinho de você. E quem você foi beijar? A maldita da Lilá! Aquela loira metida e nojenta! Então, eu, você e Harry começamos a caçada das Horcruxes. Você partiu e deixou a mim e ao Harry, sozinhos, como se nem ligasse para a gente! E na guerra, eu te beijei para vê se você dizia que me amava, mas não disse nada...

Rony parecia nervoso com o que Hermione fosse falar, e interrompeu:

– Me desculpe! Eu sempre quis falar, mas, eu não era forte para isso...

– Me deixa terminar Ronald! O negocio é que... Eu não consigo entender o que se passa na sua cabeça, e muito menos na minha! Não sei como eu consigo amar um cabeça de vento com o sentimental do tamanho de uma colher de chá. Você... É Rony, eu te amo. Muito.

Rony se levantou. O seu sorriso era tão grande que podia ser visto até de costas. Ele abraçou Hermione e a beijou novamente. Um beijo calmo, demostrando que o “Eu te amo” não eram apenas palavras vagas. Eles realmente se amavam. Conseguiram falar um para o outro dos seus sentimentos.

– Você precisa se arrumar. O jogo vai já começar. E eu vou está lá para torcer por você. Sempre estarei. – disse Hermione, ao tirar seus lábios dos de Rony.

– Vou me arrumar. E fico feliz por ter você lá, torcendo por mim. Mas antes, preciso te mostrar uma coisa... – Rony abriu sua bolsa e tirou um livro. Era o exemplar de “Doze maneiras infalíveis de encantar Bruxas”.

– Para que é isso? – perguntou Hermione, curiosa.

– Fred e Jorge me deram no sexto ano para eu aprender como me livrar da Lilá, e bom... Desde então, fiquei com ele, para aprender a conquistar você. Depois que li, dei para o Harry. Nem se por que. Mas esse foi o primeiro livro que eu li de verdade, que eu li com gosto. – explicou Rony

– Ah, seu espertinho! Então é daí que vem todos os elogios que você andava me fazendo não é?! – disse Hermione, rindo.

– Ora, você sabe que eu não sou bom com as palavras não é mesmo?! Olha o tempo que eu demorei a falar que te amo. Pelo menos, agora você já sabe, e eu posso falar isso de novo. E-u t-e a-m-o! – completou Rony, sorrindo.

– Eu te amo também Rony. – termiou Hermione.

Os dois ficaram no quarto, até a partida do jogo começar. Finalmente Hermione ouviu o que tanto queria, e Rony também. Fizeram o que realmente queriam. Um segundo beijo, depois daquela da guerra. Um beijo que agora, irá mudar a vida dos dois.


CONTINUA...



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quero comentários hein! Esse capítulo continua no próximo, que será a partida de quadribol. Não sei quando vou postar. Mas não demoro okay? XOXO :D