Um tempo passou depois do meu aniversário. Respondi todas as cartas... Enfim, semana cheia de trabalho. Minha cabeça não para de doer e só vejo Rony a noite e não podemos conversar muito pelo fato de estarmos cansados.

Então estou aqui, na mesa do escritório vendo e revendo uma papelada de leis enorme e sem fim. Às vezes eu pergunto por que diabos me meti nisso tão cedo.

Há! Já ia esquecendo: Justin ainda está por aqui. A nojenta da Lilá voltou pra escola e depois voltou de novo pra cá. Passei o dia de ontem com a Ashley, Austin, Rony, Harry e Gina. Pelo menos isso pra acalmar minha semana...

–Srt. Granger? - chamou-me uma voz atrás da porta.

–Entre.

–Desculpe. Mandaram esses documentos para você.

–Ah! Claro. Mais papeis. Ótimo.

–Bom... Até logo.

–Obrigada.

Fiquei relendo os documentos até a hora do almoço. Depois sai pra procurar Rony. Andei até o fim do corredor e vi em uma porta entre aberta, Lilá abraçando ele. Incrível! Aquela oferecida nojenta abraçando meu namorado.

–H-Hermione?

–Eu mesma, Rony.

–Ãnh... Não é o que parece... – explicou-se largando a Lilá.

–Sei... Estou vendo.

–... Ora Granger! Relaxa! Ele pode ter amigas, também!

–Claro que pode! Com tanto que não seja a ex-namorada oferecida dele. – dito isso, eu sai. Andei até chegar à praça de alimentação do Ministério. Rony vinha me chamando, até sentar-se junto comigo.

–Tá tudo bem?

–É óbvio que sim. – eu não levantei o rosto e não lhe olhei nos olhos.

–Você é fofa brava. Com ciúmes...

–Você vai ver se eu sou fofa mesmo.

Depois que falei isso, ele começou a rir e não parou mais. Aquilo me deixava com mais raiva ainda, por que eu estava falando sério!

–Que foi? Para de rir! Não gosto de ver meu namorado abraçando uma loira nojenta e oferecida! Principalmente se for ex-namorada.

–Eu não a abracei. Ela me abraçou! E não somos amigos. Diferente de você e o Krum.

–Tá bom Rony. Tá bom. Mas se eu ver isso de novo, eu JURO que mato ela.

–Não vai acontecer de novo, prometo. – ele disse, e me beijou.

Almoçamos, voltamos e trabalhamos por mais 1 hora. Depois, o Ministro liberou todos do Ministério. Ele diz que estavam organizando uma festa para todos de lá. Enfim, vamos ficar uma semana ou mais sem trabalhar.

Chegamos em casa, tomei um banho, depois Rony. Me deitei com a intenção de descansar um pouco, mas...

– Vamos fazer alguma coisa? – perguntou ele.

–Rony, eu tô cansada!

–Eu também. Mas e dai?

–E dai, que deveríamos descansar.

– E deixar de aproveitar a semana de folga?

–Como você disse... Temos a semana toda.

–Mas eu planejei uma coisa tão boa!

–Tipo o que?

–Ia ser surpresa...

–Rony, eu não estou em um dia bom, então ou você fala, ou você fala! – disse eu, me ajoelhando na cama e fixando o olhar nele.

–Tá bem...

–FALA!

–Eu quero te levar em uma casa pequena, em frente a praia. Lá é ótimo. Ótimo mesmo. Agora pode me dá um tapa. – disse ele virando o rosto, então eu o beijei.

–Vamos para essa casa então.

–Sério? Você aceita?

–Claro... Vamos.

Então arrumamos as coisas. Explicamos 10 vezes para Molly onde íamos. Aguentamos piadinhas de Jorge e... Aparatamos.

Devo admitir que casa era linda! Pequena... Mas perfeita. Não sei de quem era a casa. Também não quis perguntar. Tinha uma vista maravilhosa pra praia. Íamos sentar e ver o pôr-do-sol, coisa que eu nunca havia feito antes.

Deixamos as coisas no quarto e deitamos em uma rede na varanda da casa. Rony colocou a cabeça pro lado direito, e eu pro lado esquerdo. Ele passou minutos e minutos brincando com meus dedos do pé.

Depois nos levantamos e fomos andar na areia. Eu usava um short que me agradava muito. Digamos que ele era ótimo pra tal lugar... Rony usava uma bermuda de praia. Acho que ele estava ciente de que eu entraria naquelas aguas. Sinceramente, eu não queria. Ele entrou no mar, enquanto eu fiquei chutando a areia.

Quando Rony voltou, ele pegou na minha mão. Não disse nada. Só continuamos a andar, apertando os olhos por conta do sol, até que uma hora, ele parou. Pegou um pedaço de pau no chão e escreveu: “Romione, desde sempre, até o fim”.

–Romione? – perguntei.

–É a junção dos nossos nomes. Rony + Hermione = Romione.

–Own Rony... Você é... Incrível! – sentamos lá, naquele lugarzinho mesmo. Ele me deitou na areia e se deitou em cima de mim. Ficamos por lá até o pôr-do-sol chegar.

Sentamos para olhar. Era realmente lindo! Acho incrível como essas coisas da natureza conseguem ser tão perfeitas...

–É lindo. Mas não tão lindo quanto você. – disse Rony olhando pra mim.

–Não está sendo um conquistador barato não, né?

–Não mesmo!

–Te amo.

–Também te amo. Muito.

Depois de algum tempo, voltamos para a casa. Tomamos um banho e nos deitamos.

–Desculpa se não aproveitei muito hoje, amor. Não estou muito legal. – eu disse.

–Acho que aproveitamos muito! Mas, o que você tem?

– Nem queira saber. Só mulheres sabem.

–É a tal da cólica que vocês tanto reclamam?

–Sim. E acredite... Se reclamamos, é por que faz muito mal mesmo. Mas já passou.

–Ah, que bom!

Rony me pegou e me colocou para sentar no seu colo. Pôs sua mão no meu pescoço e começamos a nos beijar. A cama ficava encostada na parede, e ele me deitou pro mesmo lado.

Depois de um tempo, ouvimos um barulho forte do lado de fora da casa, na mesma hora nos soltamos:

–O que foi isso?

–E não sei... – disse Rony pegando a varinha e se dirigindo pra a porta.

–Rony... Volta pra cá! Não vai!

–Calma! Lumus.

Eu o acompanhei fazendo o mesmo com minha varinha. Andamos um pouco na areia a frente da casa. Rony sempre ia a frente. Eu voltei um pouco e vi algo se mexendo ao lado da casa. Continuei andando, e ou me virar pra Rony, senti algo me tocando:

– RONY! – gritei.

Ele olhou, mas tarde demais. Depois disso, só senti que havia aparatado, não sei com quem, mas tenho a impressão de que logo irei descobrir...

CONTINUA...