Alvo Potter E O Mensageiro De Boráth escrita por Amanda Rocha


Capítulo 27
Um último suspiro


Notas iniciais do capítulo

**Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom**
Gostaram do título do capítulo? Achei super interessante e.e.e
SIIIIIIIIIM, AMIGUINHOS, ESSE É O ÚLTIMO CAPÍTULO *U*
Aeeeeeeeeeeeeee, finalmente :') Aleluia, irmãos, achei que não ia conseguir desempacar com essa fanfic, mas Deus me deu uma luz :')
Então, sobre o capítulo... Quando terminei de escrever fiquei um pouco decepcionada porque na escrita ficou diferente do jeito que estava na minha imaginação. Mas aí li de novo e vi que acabou do melhor jeito para o desenvolver da história, então fiz umas mudanças significativas de última hora (última hora mesmo :v) e o resultado é esse que vocês estão prestes à ler...
Sem mais delongas (sim, esta é, oficialmente, minha frase de efeito u.u), aí está o capítulo :3



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O seu segundo dia na prisão, apesar de angustiante devido aos acontecimentos, tivera algo de alegre, pois graças à pulseira de Alvo, Brubock estava conseguindo, aos poucos, contar a verdade à sua família. Não estava sendo nada fácil, porque não era algo que se despeja assim, de uma vez só, mas o Mensageiro estava fazendo um enorme progresso.

A outra coisa boa foi Rosa ter falado. Considerando que a garota não havia aberto a boca desde que foram presos, Alvo ficou muito feliz quando ela veio comentar com ele que o lado bom daquilo era que não tinham que aturar Malfoy falando besteiras, já que a situação o abalara de tal forma que ele mal falava alguma coisa (Alvo tinha quase certeza de que o ouvira chorar durante a noite).

E, enquanto Brubock trocava bolinhas de papel com sua família na sela à frente, Alvo deitou-se em seu beliche e ficou encarando o teto, sua principal atividade como presidiário. Deixou que os pensamentos lhe viessem calmamente, ele estava aprendendo a encarar sua realidade sem deixar que o desespero tomasse conta.

Lilí e Carlos foram sequestrados...

Inspirou e expirou.

Eu fugi de Hogwarts e abandonei meu irmão...

Fechou os olhos, inspirou e expirou.

Embarquei num navio com desconhecidos e vim parar na França...

Tocou sua cicatriz, distraidamente, enquanto respirava fundo.

Sou o mais novo procurado no Reino Unido. Estou preso.

Abriu os olhos, inspirou e expirou.

Ficara repetindo esses fatos em sua mente e tentando fazê-los parecer coisas não tão ruins quanto soavam. Ele sabia que estava conseguindo, pois o nó em sua garganta não apertava mais tanto a cada vez que ele lembrava do que acontecera.

Alvo não soube dizer por quanto tempo ficara ali pensando, pois quando você está na prisão, o tempo parece não passar nunca. Mas ele só parou de repassar os acontecimentos quando ouviu o barulho de batidas na grade.

– Os três – disse o guarda, após dar algumas batidinhas com a varinha em determinados pontos da grande e ela se abrir para fora. – Liberados.

Alvo quase caíra do beliche.

– O que...? – perguntou, sem entender.

– Vai sair ou prefere mofar aí dentro, moleque? – rosnou ele.

Ao ouvir aquilo, Malfoy saíra cambaleando, mas o guarda o segurou pelos ombros do lado de fora. Rosa e Alvo se olharam e se apressaram também. Antes de deixar a sela, Alvo lançou um último olhar a Brubock que lhe sorriu ternamente.

– Boa sorte – murmurou ao Mensageiro, e realmente desejava aquilo. – Obrigada por tudo...

Falou baixo porque não queria que o guarda ouvisse e isso acabasse arranjando mais problemas para o garoto.

Porém, mal botara o pé para o lado de fora da sela e sua visão escureceu. Scorpius deu um gritinho, e Alvo supôs que os prisioneiros não tinham autorização para saber a localização exata de suas selas.

Tão bruscamente quanto Alvo lembrava de como fora trazido até ali, o guarda deu um empurrão nos três para que seguissem à frente conforme eram guiados. E, assim como quando vieram, no caminho de volta os prisioneiros também gritaram para os garotos, dessa vez dando vaias e falando palavrões, provavelmente irritados por não terem sido libertos também.

Alvo andou apressadamente, dando alguns tropeços, porque o seu guarda não o guiava da maneira mais cuidadosa quanto poderia. Seu nervosismo era tanto, que milhares de coisas passaram pela sua cabeça enquanto ele subia a escada, logo após recuperar sua visão no último local que se lembrara antes dos corredores. Por que ele havia sido liberado? Seu pai havia abandonado a busca dos garotos para vir o soltar? Ou talvez alguém percebeu que ele era Alvo Potter e resolveram liberta-lo para não se encrencar ou algo do tipo. Chegou até mesmo a pensar que estava sendo liberado apenas porque Rita Skeeter talvez quisesse uma entrevista com ele contando o porquê de ter fugido (o que, Alvo pensou, daria uma ótima matéria).

No entanto, ao chegar à parte de cima do recinto, onde acabava a pequena escada, não era seu pai que estava ali, ou mesmo Rita Skeeter. Era uma das últimas pessoas que ele esperava encontrar.

– Papai?! – exclamou Scorpius, imediatamente correndo ao encontro de Draco Malfoy, que retribuíra a alegria do filho com uma carranca tão zangada que chegava a assustar. Enquanto o garoto lhe abraçava, notavelmente feliz, o bruxo erguera os braços levemente como se tivesse nojo de tocar o garoto.

Rosa e Alvo se entreolharam perplexos.

– O que...? – disse ele, sem entender, porque o professor definitivamente não era quem ele esperava ver, especialmente agora.

– Eu sabia que o senhor viria me buscar, sabia que iria me tirar daqui! – dizia um Scorpius super empolgado, que continuava abraçando o pai, ignorando o fato de Alvo ter falado e de não estar sendo abraçado de volta.

– Eu recomendaria você vazar agora – grunhiu o guarda, fechando o alçapão da escada e encarando Draco.

– E você acha que eu sou retardado ou o que? – retrucou o loiro, se soltando de Scorpius com um movimento bruto. Ele se voltou para os outros dois, que ainda estavam sem entender a situação. – Vamos logo.

E saiu, depressa, pelo corredor estreito por onde vieram.

– Espera, o que você está fazendo aqui? – perguntou Alvo, apertando o passo para alcançar o professor. – Está nos levando pra Hogwarts?

Ele virou numa porta à direita, por onde eles ainda não haviam passado, mas era basicamente como uma sacada que descia para o lado oposto da praia, um beco com vários pubs muito mais chiques que qualquer um dos que Alvo estava acostumado a ver na Inglaterra, além de algumas lojas de roupas e acessórios. Vários bruxos muito bem vestidos transitavam alegres por entre os alojamentos.

– Está tudo bem? – perguntou Scorpius, hesitante, logo atrás do pai, que não lhe respondeu.

– Senhor, o que está acontecendo? – indagou Rosa.

– Para onde estamos indo? – insistiu Alvo, quando o maior ignorou a menina também.

Draco se virou, irritado, lançando um olhar furioso aos três.

– Calem essas malditas bocas! – bufou, limpando o suor que escorria da testa. Parecia nervoso...

Os três, sabendo que não adiantaria continuar tentando, apenas seguiram Malfoy, sem falar qualquer coisa.

Ventava bastante, e o tempo estava nublado, com apenas alguns raios visíveis por trás das nuvens.

Depois de um tempo perambulando pelo beco que era um bocado maior do que aparentava, Draco entrou em uma ruazinha ao lado do prédio com uma enorme xícara de café no topo, a divisão do território bruxo e trouxa. Seguiram pela ruela - que estava quase deserta, diferente da parte central do beco, que era abarrotada de gente – e pararam em frente a um galpão antigo, de madeira, onde havia um homem montando guarda.

– Vão entrando – mandou o mais velho, fazendo uma breve saudação com a cabeça para o bruxo à sua frente, depois de dar uma olhada pelos ombros para os cantos da rua. – Você não, Scorpius.

O garoto parou, assim como os outros dois.

– O que tem aqui dentro? – desconfiou Alvo, pois tinha razões o suficiente para não levar fé em Draco.

– Seu paizinho está a sua espera, Potter – respondeu o professor, com arrogância.

Mal ele terminara de falar e tanto Alvo quanto Rosa já haviam adentrado o galpão.

A primeira reação do garoto fora paralisar imediatamente, ao ver que, ao lado de tio Rony e Harry, estava ninguém menos do que Carlos, próximo à Lilí, que se aconchegava no peito do pai.

Depois do choque inicial (e após ele conseguir mover os pés), Alvo saiu desembalado ao encontro da irmã e do amigo, sendo recebido com um caloroso abraço da parte dos mesmos. Este era um dos momentos que Alvo lembraria para o resto de sua vida. Não só por estar novamente cercado de pessoas que ele amava e que o amavam de volta, mas porque a alegria de saber que os dois estavam ali, vivos, era tamanha que ele achava que poderia explodir a qualquer momento, tal que seu coração batia como um louco.

– Eu não acredito... – murmurou, sentindo os olhos marejarem. – Isso é...

– Maravilhoso – completou seu pai, bagunçando o cabelo do filho com um sorriso satisfeito.

Alvo riu e depositou um beijo no topo da cabeça de Lilí. Sorriu para Carlos, que estava com uma aparência realmente abatida, porém visivelmente feliz.

Tio Rony correu para perto de Rosa, a levantando do chão num abraço apertado. A ruiva fixou o olhar nos amigos, o rosto irradiando alegria.

– Vocês estão vivos! – disse, após abrir a boca várias vezes.

***

Todos sentaram a uma mesa de piquenique velha que havia ali e, enquanto explicava para o pai e o tio toda a história de Brubock e o que exatamente o levara a simplesmente fugir da escola (Harry passara um bom tempo o advertindo sobre como isso foi errado), Alvo repetia para si mesmo que aquilo tudo era real. Não parava de lançar olhares rápidos para Carlos e Lilí, como que para ter certeza de que ainda estavam ali, pois havia se acostumado a pensar que estivesse na presença dos dois e lembrar que haviam sido sequestrados.

– Mas e como vocês conseguiram resgata-los? Quer dizer, encontraram com o Rondres, não é? – perguntou Alvo, notando que Harry estava com um enorme corte na bochecha e tio Rony com o lábio inchado.

Os dois mais velhos trocaram um olhar culpado antes de Harry responder, encarando o chão, as mãos enfiadas no bolso da jeans, algo que ele fazia quando estava desconfortável:

– Eh, nós o encontramos, sim... Bem, o número de Comensais tem aumentado gradativamente há algum tempo, e com uma velocidade suspeita. Logo observamos que, embora viessem de lugares diferentes, todos acabavam com o mesmo destino: França. Então deduzimos que seria uma pequena reuniãozinha, de modo que o chefe também estaria aqui. Rondres não contava com o fato de que temos uma certa experiência com este incrível país – ele falou “incrível” de um jeito que, ao mesmo tempo que zombava, parecia que isso o aborrecia -, e não havia muitos lugares onde um bando de Comensais poderiam se reunir sem chamar muita atenção.

– Encontramos a galera toda em uma caverna dentro de uma montanha – continuou tio Rony, que acariciava os cabelos de Rosa com delicadeza enquanto falava. – Bom, depois de soltarmos o terror na geral, Rondres entregou Carlos de bom grado, porém não queria liberar a Lilí. Depois de uma briguinha básica – ele apontou para o lábio -, conseguimos os dois, mas o desgraçado daquele pivete usou seus truques de Desilusão desaparatou a tempo de fugir. Pelo menos demos uma boa surra nele também...

Alvo voltou seu olhar para a irmã que estava com os olhos inchados de choro, e ouvia a história atentamente. Pela expressão ainda um tanto que apavorada da garota, provavelmente havia acabado de chegar ali.

– Me levaram por acidente – manifestou-se Carlos, com a voz rouca e cansada. Havia alguns arranhões leves em sua pele, e ele parecia exausto. – Na noite de Natal... Um Comensal acordou a gente no meio da noite, todos estavam dormindo. Ele e outro bruxo praticamente nos amarraram na carona de vassouras e voamos até aqui. Mas não era a mim que queriam, eles procuravam por você, Al.

– Por mim? – repetiu o garoto, sentindo a culpa pesar imediatamente como uma pedra em sua garganta.

Carlos assentiu.

– Ele era meio tapado – prosseguiu, lentamente. Estava com certa dificuldade de falar, como se sua língua estivesse presa por um tempo, ou algo do tipo. – Levou um bom tempo para perceber que eu não era O Escolhido, mas aí já era tarde. Resolveu me levar para Bob Rondres e se fingir de burro, o que não foi muito difícil, sabe... Bem, quando ele viu, ficou furioso, foi... Horrível... – Carlos fez uma careta e ficou um tempo encarando os próprios pés. – Bem... No fim, Rondres achou que eu serviria de isca, então me mantiveram em cativeiro junto com a Lilí.

Carlos terminou e baixou a cabeça, apoiando a mão na têmpora enquanto a outra brincava com um pedacinho de madeira na mesa.

– Não entendo porque ele quis a Lilí... – disse Harry, observando a filha. – Se você foi um erro – ele lançou um olhar a Carlos -, isso significa que ele realmente a queria. Mas por quê?

– Brubock falou sobre isso – lembrou Alvo. – Disse que ela era um tipo de elemento para uma coisa que ele estava planejando ou algo assim.

Lilí olhou assustada para o irmão.

– Bom, mas o que importa é que ele não conseguiu – tio Rony apressou-se em dizer, lançando um sorriso para a sobrinha. – E não vamos deixar que ele toque um dedo sequer em você, sardenta.

A ruivinha pareceu um pouco mais confortada com isso. Deu um ligeiro sorriso e voltou-se para Carlos:

– Ele foi muito corajoso. Não deixou que me dessem veneno – disse ela, contente.

As bochechas de Carlos coraram levemente.

– Bem, eu fiz o que tinha que fazer – ponderou ele, meio encabulado.

– Mas arriscou a vida – contestou Lilí, toda feliz. – Por mim!

O jeito com que a irmã disse “por mim”, por alguma razão, não agradou muito a Alvo.

– Bom... É, foi – admitiu Carlos, com uma pontada de orgulho na voz. – Disse que teriam que passar por cima de mim se quisessem envenenar ela. Bom, acabou que eles passaram. E fala sério, acho que nunca vou esquecer o poder de um Crúcio.

Ele usou a Crúcio em você?! – exasperou-se Rosa, completamente horrorizada.

Carlos assentiu. Isso explicava sua aparência bem mais abatida que a de Lilí.

– Eu não tenho palavras para agradecer o que fez pela minha filha, Carlos – agradeceu Harry, ao que o garoto respondeu com um gesto da mão como quem diz “que isso”, muito embora um sorriso satisfeito tivesse brotado em seu rosto. – Mas que tipo de veneno queriam dar a ela?

– Bem, não sabemos ao certo se era exatamente um veneno – Lilí respondeu, ainda sorrindo bobamente para Carlos. – Mas ouvimos ele falando com um homem que isso era pra se certificar da minha pureza ou sei lá o que. Carlos deduziu que fosse veneno.

– E fez muito bem – elogiou tio Rony, dando um tapinha nas costas do menino. – Nada que venha desse cara é confiável.

Carlos concordou com a cabeça e voltou a brincar com seu pedaço de madeira.

– Ainda acho esse interesse na Lilí muito estranho – declarou Harry, virando-se para Alvo. – Brubock não disse o que exatamente ele queria com ela? Quer dizer, não é estranho?

Alvo apenas balançou a cabeça, negando.

– Mas não deve se preocupar com isso agora – tranquilizou-o tio Rony. – Muito menos você – disse, para o sobrinho. - Ele pode ter fugido, mas foi muito bem avisado de que se voltar a mexer com um dos nossos vou tratar de arrancar suas costelas uma por uma.

Eles riram bastante. Provavelmente pela primeira vez em um longo tempo.

– Será que... – começou Rosa, hesitante, ao parar de rir. – Será que fomos expulsos de Hogwarts?

– Acabamos de sair da prisão e você aí preocupada com isso – brincou Alvo, que de repente estava realmente feliz. Sabia que não havia mudado muita coisa quanto a Bob Rondres, ele continuava vivo e solto por aí, planejando sua morte. No entanto, às vezes, principalmente quando você aprende a aceitar as rasteiras que a vida te dá, e a sempre olhar o lado bom da coisa, começa a enxergar a felicidade mesmo nos momentos mais a escuros.

– Ora, ora, ora! – a porta do galpão se abriu e Córmaco McLaggen, que segurava uma espécie de placa envolta num pano velho, surgiu acompanhado de um homem que Alvo nunca vira. Era moreno e tinha o cabelo encaracolado, e estava com a varinha a postos. – Se não é o grupo de famosinhos mais amável do Reino Unido?

– Quem são vocês? – perguntou tio Rony, também sacando a varinha e se pondo em frente à Rosa e aos garotos.

– Não se lembra de mim, goleiro? – debochou McLaggen, estufando o peito. Alvo, Carlos e Rosa trocaram olhares assustados. – Córmaco McLaggen, às suas ordens.

– Havia um Auror na porta, como entrou aqui? – perguntou Harry, erguendo a varinha. Ele, diferente de tio Rony, não parecia nada surpreso com a identidade do bruxo. Ou pelo menos sabia disfarçar muito bem.

Ele é o Comensal que nos sequestrou! – guinchou Lilí repentinamente.

– É ele! – confirmou Carlos, que aparentemente tinha uma certa dificuldade para lembrar rostos.

Os acontecimentos seguintes aconteceram muito rápido, mas Alvo viu tudo aquilo em câmera lenta: Carlos mal terminara de falar e, antes que Harry e tio Rony pudessem sequer fazer algum movimento, McLaggen e o outro bruxo, com tamanha sincronia de uma ação que obviamente já fora combinada, sacaram suas varinhas e estuporaram os dois. Completamente perplexo, Alvo viu os corpos do pai e do tio despencarem no chão logo antes dele próprio, movido pela adrenalina, se ver apontando a varinha para os outros dois, enquanto corria para a frente de Lilí.

Expelliarmus!

O feitiço de Rosa atingiu a varinha do outro bruxo, a fazendo voar longe. Antes que a garota tivesse tempo de fazer o mesmo com McLaggen, numa fração de segundo, o bruxo havia literalmente saltado para cima de Alvo, caindo por cima do garoto.

Em um movimento rápido, segurou o pulso direito de Córmaco, de modo que a mão da varinha ficasse impossibilitada de atingir Alvo. No entanto, com a mão esquerda, McLaggen retirou um pedaço do pano que cobria a placa preta que ele estava carregando e, ágil e rapidamente, a empurrou com força de encontro ao peito de Alvo.

Logo de imediato, a placa pareceu soltar uma corrente elétrica que no mesmo instante se espalhou por todo o corpo do garoto, queimando seus músculos, sufocando seus pulmões, envenenando sua corrente sanguínea. Ouviu gritos e sentiu McLaggen ser tirado de cima dele bruscamente. Berrou por ajuda, mas ao abrir sua boca sentiu a língua queimar, como se seu corpo estivesse com chamas internas que o devoravam lentamente. Seus olhos estavam prestes a saltar das órbitas. Seu estômago revirava. Seu sangue borbulhava e cada célula do seu corpo era incinerada.

E, com a sensação de uma manada de elefantes pisoteando o seu tronco, Alvo Potter deu um último grito de dor antes de se entregar para um abismo de inconsciência.


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Notas finais do capítulo

Tudo o que tenho a dizer é: "simplesmente amo quando o personagem principal morre no final" e.e.e
Mas então, galeris, eu pretendo, sim, continuar com pelo menos mais uma temporada, até porque independe do que tenha acontecido com o Al, ainda há um desfecho maior da história a ser contada, então esta temporada acaba aqui, no entanto não vou marcar como concluída pra que, quando termine a outra (sim, dessa vez vou escrever toda ela antes de postar, por isso já tenham em mente que pode levar um looongo tempo), eu poste o primeiro capítulo aqui já com o link da fanfic, assim vocês serão informados u.u
Então, amiguinhos, é isso... Acho que por um bom tempo, só tenho a dizer à vocês um "até breve não tão breve :v".
**Malfeito feito**