Pov. Zöe 

Eu estava gostando dos Cullen, mais não podia perder o propósito, eu tinha ido lá pra salvar eles não pra me apegar a eles. Coisa que era muito difícil, eles eram tão amáveis, tão gentis, tão unidos. Mais era tarde de mais, eu já tinha me apegado a eles, e os meninos também já tinham, e o Lione vivia falando da Renesmee, filha de Edward e Bella. Luck disse que admirava o poder deles, e a união.

Eu estava deitada na minha cama enquanto pensava nisso, estávamos em um quarto de hotel e já era quase meio dia, tinha dois dias que tínhamos ido à casa dos Cullen e confesso que já estava com saudades deles. Era domingo então deveria estar todos em casa. Eu fui até a sala onde os meninos estavam conversando.

-Hey gente, o que acham de fazermos uma visitinha surpresa aos Cullen? –eu disse e depois completei quando vi a cara deles –quero dizer, não temos muito tempo, Aro não espera para matar os inimigos.

-Por mim tudo bem. –disse Lione dando de ombros. Luck olhou para mim com uma cara de quem não gosta de uma pessoa e fez que não com a cabeça.

-A Luck, por favor! Você sabe que eu te amo! E que os Cullen são gente boa, e nos temos que impedir que o Aro mate eles! E também daqui a pouco a Annabeth ou o Nico manda uma coruja pra gente trazendo noticias. –eu disse indo no sofá e abraçando ele.

-Tudo bem, vamos minha esqueletinha preferida. –disse ele beijando minha testa, e eu dei língua pra ele.

Eu fui tomar banho e me arrumar, deixei o cabelo molhado e coloquei uma blusa preta de caveira uma bermuda jeans larga e um all star. Assim que estava pronta sentei no sofá para esperar os meninos, eles demoravam de mais, pareciam ate menininhas, o Luck até que se arrumava rápido mais o Lione?! Passava duas horas arrumando o cabelo.

-Pronto, podemos ir agora. –disse Lione aparecendo na porta do quarto.

Nós fomos de Skate pra mansão Cullen. Se tinha uma coisa que me deixava realmente relaxada e calma era andar de Skate, me trazia boas lembranças, lembranças de Léo.

Não demoramos mais que trinta minutos do hotel a casa deles, Lione foi cantando o caminho todo uma de nossas melhores musicas, e eu e Luck não resistimos e começamos a cantar junto com ele, era uma sincronia mais que perfeita. Chagamos na casa dos Cullen no exato momento em que a musica acabou. Agente deveria estar cantando bem alto, pois Edward estava na porta esperando agente com um sorriso.

-Porque pararam? –ele disse assim que chegamos e pegamos nossos Skates.

-Paramos de que? –eu perguntei.

-De cantar, podia ouvir vocês do outro lado da clareira. –disse Renesmee saindo de dentro da casa e vindo cumprimentar a gente. Era como se fossemos amigos há anos. Eu dei um abraço nela e Lione também deu um abraço nela deixando a pobrezinha toda vermelha. Eu ri.

-Bom, vamos entrar? Esme está fazendo o almoço de Nessie. –disse Edward. Ele viu que eu e os meninos não tínhamos entendido de quem ele estava falando e reformulou a frase. –Digo, Esme esta fazendo o almoço de Renesmee, Nessie foi um apelido que Jacob, um dos transfiguradores, deu a ela quando ainda era um bebe.

A casa estava totalmente diferente da ultima vês que tínhamos vindo aqui, os sofás, as paredes estava tudo de outra cor, os moveis em lugares diferentes, flores e jasmins enfeitavam a casa, e da cozinha vinha um delicioso cheiro de lasanha.

Estavam todos na sala, com a exceção de Esme e Jacob que estavam na cozinha. Rosalie e Emmett estavam em uma poltrona, Alice no piano com Jasper ao seu lado e Carlisle no sofá assistindo ao um jogo de Beisebol com Emmett e Rosalie.

O som que vinha do piano era um dos mais lindos que eu já tinha ouvido, uma musica de Beethoven - Sonata ao Luar, uma perfeita melodia que alegrava ainda mais a casa.

Quando entramos todos se viraram para nos olhar, menos Alice que estava concentrada no piano. Emmett veio me cumprimentar bagunçando meus cabelos e Rosalie só disse um “Olá” do sofá, e Esme veio correndo da cozinha com uma luva de cozinheiro e me deu um dos melhores abraços que já me deram na vida, só perdendo para minha mãe e pro Léo, Carlisle também veio me cumprimentar com um aperto de mão.

-Que lindo Alice! –eu e os meninos dissemos assim que ela terminou a musica e batemos palmas, o resto da casa nos acompanhou, ela abriu um lindo sorriso cheio de dentes bem branquinhos e veio correndo me abraçar, eu e Alice tínhamos tido uma forte conexão logo quando nos vimos pela primeira vez na campina, era como se nos já nos conhecêssemos a séculos, como se tivéssemos nos conhecido a muito tempo e agora nos reencontrado.

-Obrigada, e bom, você sabe tocar? Ouvi Renesmee dizendo ter ouvido vocês cantando. –disse Alice. Eu sorri, claro que eu sabia tocar piano, e quase todos os tipos de instrumento, mais tocar era tudo que eu mais gostava, tocar, cantar e dançar era minha vida, a razão de minha existência nesse mundo tão cruel. Quando eu ia responder a pergunta dela os meninos começaram a falar.

-Essa daí? Toca piano como ninguém! Ela é ótima! Alem de cantar e dançar, ela é perfeita. –disse Lione.

-E lá é muito boa mesmo. –disse Luck.

-Esqueceram a modéstia em casa, foi? –eu disse rindo, e depois respondi a pergunta de Alice. –Sim, eu sei tocar mais não tão bem quanto você. Eu só sei tocar uma musica de Beethoven.

Assim que respondi Alice saiu me empurrando pra o piano e quase arrancando Jasper do banco, eu protestei disse que não sabia tocar direito mais ela disse que sabia que eu sabia tocar.

Comecei a tocar Fur Elise de Beethoven e todos ficaram de boca aberta, manos Luck e Lione afinal tinham sido eles que me ensinaram a tocar, enquanto eu tocava, cada nota, cada som, cada elogio que eu ouvia os outros sussurrando me alegravam mais, foi ai que eu tomei outra decisão, eu realmente não deixaria os Volturi matar minha família, sim minha família, agora eles eram da minha família, e eu sabia que podia contar com eles para tudo, assim que terminei muitos aplausos surgiram,eu me assustei com isso, eram muitos aplausos e uns gritinhos que eu reconheceria quilômetros de distancia. Todos ficaram em choque com os gritos, e todos olharam para trás, e dentro de uma espécie de portal com a borda colorida estava as outras pessoas que eu mais amava. Minha família divina, ou meia divina.