O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 5
Capítulo 5 - SURPRESAS




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Júlia saiu correndo atrás do ônibus na rua de trás do Beta, mais o ônibus não parou. José passa de carro nesse exato momento abaixando o vidro do carro e estacionando em seu lado. Júlia o vê.
– O que é? Quer me atropelar de novo? - Júlia cruzou os braços e olhou para a rua para vê se vinha algum ônibus.
– Está indo para onde? - ele perguntou quase rindo.
– Casa! E cade seu amiguinho? - perguntou Júlia por Daniel.
– Está ocupado - falou José abrindo a porta de pessageiro. - Entra! Eu te levo em casa - falou o garoto agora olhando para a rua.
– Muito obrigado, mais, não! - Júlia descruzou os braços pondo os óculos rayban.
– Garota, deixa de ser orgulhosa e entra logo nesse carro porque minha bondade tem limites. - ele meio que gritou por causa do barulho dos carros. - Bom... Eu sei que esse é o último ônibus dessa linha a passar a essa hora e o próximo passa daqui a uma hora - ele mesmo balançou a cabeça se confirmando.
Júlia voltou a cruzar os braços e bufou. Olhou para o relógio no pulso com esperanças.
– Puta que pa... - gemeu baixinho a garota.
Ela entrou no carro sentando sem contato visual com o garoto.
– Que morro você mora? - falou o garoto dirigindo.
– Me deixa na orla que eu pego um ônibus para minha casa. - falou ela aborrecida com o que ele disse.
– Eu te levo em casa. - disse ele segurando o riso.
– Cara, você tem algum carma comigo, não sei. - ela se virou olhando para ele. - E pare de rir de mim, o fato de eu morar no morro não é engraçado - ela deu um tapa em seu braço.
– Agressão agora? - ele olhou o celular vendo a hora.
– Eiii! Você me deve um celular José - falou ela surpresa por lembrar.
– Não começa não e me diz onde você mora que já estou me arrependendo de lhe dar uma carona - falou o garoto na grande avenida passando em meios aos grandes prédios luxuosos.
– Lá naquele morro lá. E não desvie do assunto não. É sério José, eu nescessito de um telefone. Aquele telefone que você quebrou, eu dei minha vida para comprá-lo, minha mãe teve que vender bastante empada para pagar as prestações - ela disse olhando janela a fora.
Ninguém falou nada, até que José se pronuncia.
– Empada? - Ele falou contendo a risada.
– Tá vendo, para você e brincadeira, mais é sério - ela disse olhando para ele - A nossa diferença e que você tem dinheiro e eu não - ela bufou e continuou - E a empada da minha mãe é a melhor da cidade - ela sorriu.
Ele não respondeu. Ele desviu de uns carros e entrou em um estacionamento subterrâneo fazendo Júlia olhar para ele assustada.
– E agora que você me estrupa e esconde meu corpo aqui? Para esse carro já se não eu vou gritar José. - falou ela olhando janela a fora, já era tarde, eles já estavam dentro do estacionamento.
– Menos Júlia - disse ele estacionando em uma vaga.
O carro parou. José colocou seu celular no bolso e abriu a porta do carro saindo. Júlia, por sua vez continuou no carro sentanda.
Ele se abaixou e ajeitou o topete e pos o seu oculos escuro.
– Vai criar raiz se continuar sentada ae - o garoto falou olhando para o espelho.
– Para onde você está me levando, eu mal te conheço - disse ela tirando o cinto de segurança e saindo do carro ajeitando a roupa.
– Se você não sair do carro, como você vai descobrir? - José já sem paciência disse - Vamos!

José a conveceu a sair do carro e assim os dois seguiram para o elevador. Júlia estava de braços cruzados olhando para o enorme espelho e José a observara.

A porta do elavador se abre para a surpresa de Júlia. Eles estavam no shopping. As pessoas que ali transitavam em meio as vetrines estavam todas bem vestidas. Mulheres elegantes passavam exibindo suas jóias pelo corpo, outras com sacolas da Prada, D&G e outras marcas caras. Tarde demais, a garota percebeu que existia um mundo bem diferente do seu onde comprar roupa em feirinha era mais agradavél e confortante.
– Fala sério! - a garota estava de boca aberta.
Os dois saíram andando em meio ao luxuoso shopping. Os olhos da garota reluziam vendo as vitrine. Alguns olhares suberbo passaram sobre a garota humilde.
– Acho que todos estão te olhando - falou o garoto do seu lado.
– Percebi - disse Júlia fazendo cara feia para as pessoas que a reparavam.
– Acho que é sua micro saia! - falou José andando de mãos ao bolso olhando seu corpo.
– Micro? Não é para tanto garoto - falou ela deslisando a mão sobre o colo - Seu topete é mais chamativo do que minha roupa. - ela o olhou de cima em baixo.
– Meu topete? - José passou a mão no cabelo - Esse topete é minha marca resgistrada e é sexy e todas as cocotinhas gamam nele - ele sorriu encostando seus braços no dela esbarrando.
Os dois se entre-olharam e sorriram até que ele para em frente a uma vitrine onde estavam posto vários celulares de última geração. Ela para também e olha para o garoto que lhe retribui um sorriso mordendo os lábios.
– Escolhe ae! - apontou o garoto para a vitrine.
– Sério? - falou Julia contendo um sorriso.
– Escolhe logo! - falou o garoto dando tchau a um grupinho de garotas que estavam no outro lado do shopping.

Dentro da loja Júlia escolhe o celular. Um BlackBerry escuro.
– Vai levar esse? - perguntou José debruçado sobre o balcão.
– Esse mesmo! - disse a garota para ele.
– Ok! - falou o garoto bufando de tédio. - Vamos? - continuou ele
– Mais temos que pagar o celular. - disse Júlia olhando para o atendende.
– Eduardo! Põem na lista. - José sorriu para o atendente que lhe retribuiu com um aperto de mão.
Os dois sairam da loja. Júlia encucada com o porque o garoto não pagou o celular.
– Porque você não pagou o celular? - perguntou a garota.
– Eu não preciso pagar minha filha! - levantou os braços se gabando.
– E porque não? - Júlia agora mexia no celular - Vai me dizer que sua famíliua e dona do edifício? - irônizou ela
– Fazer o que né! - o garoto sorriu com as mãos nos bolsos.
– Não brinca! - surpresa Júlia estava de boca aberta, denovo.
– Júlia, sua falta de confiança em mim dói - irônizou o garoto.
– Qual nome desse shopping? - a garota parou esperando uma resposta.
– Edifío Blanco'S - ele apontou para o B enorme na entranda do edifício.
– Meu Deus! Sua família e dona do Palace? - Júlia estava perplexa.
– Uhum - o garoto balançou a cabeça.
A garota não acreditava que estava com o herdeiro Blanco, o garoto mais rico da alta sociedade carioca.
Na entrada do edifício a garota se lembrou do carro no estacionamento.
– Não vamos para o estacionamento? -perguntou ela pondo o celular entre os seios.
José olhou disfarçadamente o novo porta celular e lembrou da noite que ela estava com o seu entre os seios também.
– Não precisa, eles trazem o carro - falou o garoto descendo as escadas que dava ascesso o lado de fora do edifício.
José estendeu as mãos para a garota a ajudando a descer já que o salto dela não ajudava em nada.
– Porque vocês mulheres usam uma coisa tão grande como essa? - ele disse pegando a chave com o guardador de carros que lhe abriu a porta tanto para ele e para a garota entrar.
Dentro do carro Júlia observa o edifício que era majestoso e tinha o estilo europeu e o grande B em um logo pintado a dourado reluzia com a luz do sol.
– Júlia tu mora naquele morro mesmo? - perguntou o garoto não acreditando.
– E moro sim, porque? Você não vai mais me levar? - perguntou ela.
– Claro que vou! - afirmou José.
– Posso te fazer uma pergunta? - perguntou a garota.
– Fale!- disse ele balançando a cabeça.
– Eu tenho que fazer o que para entrar na chapa? - ela agora ajeitava a blusa.
– Bom! O que eu disse: Nos surpreenda - falou o garoto já subindo uma rua tortuosa de chão batido.
– Tá, mais o que eu ouvir falar sobre isso é que as coisas são... muito apelativas - disse ela dando tchau para alguém la fora.
O carro virou subindo a comunidade. O pagode rolava solto em um bar e do outro lado da rua um carro de funk estourava os ouvidos dos que estavam dançando loucamente até o chão.
– Depende do que você fizer - falou o garoto olhando as pessoas pelo retrovisor - Não precisa ser nada apelativo, só precisa se algo que nos surpreenda - sorrio ele de óculos escuros.
– Pare ali na casa rosa - apontou Júlia pondo os óculos.
Ela ontinuou.
– Mais esse é o problema, eu não tenho a mínima idéia do que fazer. Eu até pensei em mostrar os seios a vocês - sorrio ela olhando o garoto.
Ele sorriu parando o carro. Ele olhou para a garota.
– Olhaaa... Todas as meninas que entraram na chapa amostraram os seios - sorrio o garoto.
– E ruim hem seu tarado. Eu estava brincando. Não vou fazer nada obceno - falou ela dando um tapa no seu braço e rindo junto a ele.
– Estou brincando! - disse ele se apoiando no volante e mirando seus olhos para a garota.
Um silêncio tomou conta dos dois.
Júlia abriu a porta e sorriu para o garoto. Ele saiu do carro também dando a volta no carro e ficando ao lado da garota.
Agora, eles dois viraram a atração do lugar. Todos que ali habitavam estavam de olho no garoto novo de Mercedes e a filha da mulher da empada, a garota mais desejada do morro.
José se apoiu no muro da casa da garota observando cada canto da comunidade, Júlia parou a sua frente.
– Bem-vindo a minha luxuosa casa! - ela sorriu.
– Então assim e uma favela? - ele se encostou no muro olhando as meninas passando de shortinhos e blusinhas que o flertava na cara de pau.
– Nunca foi numa favela? - perguntou ela tirando o óculos.
Ele balançou a cabeça negando.
– Não é tão ruim quanto parece! - falou a garota se aproximando dele.
– Estou vendo. - disse ele meio assustado pelo ambiente.
– Você quer entrar? - perguntou ela.
– Não, tenho que ir, tenho um encontro daqui a pouco. - falou ele indo em direção ao carro.
– Assim! - disse Júlia dando um sorriso nada simpático.
– Fui! - disse ele dando um tchauzinho - Até que você superou minha espectativa garota - sorriu.
– José! - gritou ela o fazendo-o ficar em pé em frente a porta do motorista - Espere ae.
Ele ficou ficou parado aobservando chegar perto dele. Júlia encosta sua mão no peito do garoto se apoiando. Ela da um beijo na buchecha do garoto.
– Obrigado pelo celular! - ela se afastou dele sorrindo. - Ah! Você superou minha espectativas sobre você - disse ela com um sorriso tímido e parando em frente ao portão da sua casa.
Ele sorrir pensantivo com o choque eletrizante dos lábios macios de Júlia sobre sua buchecha e entra no carro meio que abobalhado e sai em disparado morro abaixo.
– Quem era o carinha? - perguntou uma garota da comunidade.
– Ele não é para seu bico! - disse ela entrando portão a dentro.
– Relaxa Júlia, eu não quero seu lanchinho não - falou a garota cheio de gírias.
Júlia mandou um sinal feio para a garota e entrou dentro de casa com um sorriso estampado no rosto e com o gosto do garoto sobre os lábios.


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