O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 20
Capítulo 20 - IMPERFEITOS ANJOS


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPITULO ... CHOREI DE MAIS ESCREVENDO ...

DESCULPEM O ERRO GRAMÁTICAL,



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Júlia estava pondo o vestido preto que era curto e decotado. O cabelo estava liso e negros como a noite. E claro, o grande salto que era dourado e a deixava sexy.
Ela se olhou no espelho de corpo inteiro e sorriu sem humor.

Já se passará das seis da noite. José estava no salão luxuoso do edifício Palace vendo os últimos detalhes para a festa de fim de ano. A cabine do Dj ocupava um espaço enorme no palco e luzes de vários tipos estavam iluminando todo o grande salão. O esperado para a noite era para mais de mil alunos fora outras pessoas.


Respirando fundo Júlia desce do gipe vermelho velho de seu pai. Ela e bombardiada por fotógrafos na portaria cercada de seguranças.
A festa do Blanco era conhecida como alavancador social onde todos os herdeiros da alta sociedade se reunem todo fim de ano para curtirem a luxuosa festa no Palace.
Júlia entrou direto passando pelo enorme portal que parecia ser feito de ouro.
Pronto. Dentro do Palace.
A garota não estava nada bem. Ainda, ela não contou nada para José sobre a bolsa fora do país.

No hall do Palace estavam contratantes e funcionários guiando os convidados até o salão. Todos apressados
– Sra. Rodriguéz? - chamou a funcionária - Por favor, siga-me - ela sorriu levando a garota ao lado oposto do salão.
– Para onde vamos? - perguntou Júlia.
– O Sr. Blanco está lhe esperando - falou a mlher com um sorriso no rosto abrindo uma linda porta e tacando-lhe Júlia lá dentro.
Júlia estava dentro da da sala da administração que praticamente era toda branca e parado sobre a mesa ajeitando o terno um tanto causal, José mirou seus olhos e erguei um sorriso preguiçoso.
– Oi meu amor - José soou rouco.
Ele se aproximou da garota com a mão estendida. Júlia o segurou sorrindo triste.
– Você está linda - falou ele a olhando fixadamente.
Um selinho molhado e desejado.
– Obrigada - sorriu ela acariciando o rosto do garoto que lhe achava perfeita.
José encostou-se sua testa sobre a da garota e mirou seus olhos para os dela e percebera a sua tristeza.
– O que está acontecendo com você Júlia? - perguntou o garoto sério e rígido - Você anda muito estranha ultimamente. Me conte o que há de errado - falou ele.
Júlia suspirou e acariciou o rosto do garoto. Uma lágrima escorreu de seus olhos.
José não entedeu o motivo do porque a garota chorava. Foi então que a garota tirou a carta de seu decote e deu ao garoto que impulsionado pela curiosidade, fora até a mesa e sentou para lê a carta.

José estava atencioso a carta e enigmático. Júlia estava desolada em um canto vendo o garoto.
José jogou a carta sobre a mesa e a olhou incrédulo.
– Você vai embora? - perguntou ele a observando. Seu olhar era de soberbidade.
– Essa é minha grande oportunidade - falou Júlia com a voz trêmula.
– Não vem com essa, Júlia - falou o garoto incompreensivél - Você é rica e não precisa dessa bolsa.
– Não se trata de dinheiro José. É meu sonho - falou a garota secando algumas lágrimas sobre o rosto.
– E eu? - falou o garoto se levantando e se aproximando dela.
– Eu quero que você venha comigo - falou ela.
José sorriu, sem humor.
– Júlia, eu completei meus dezoito anos e agora eu serei o vice-presidente dos edifícos Blancos, como você quer que eu largue tudo para ir com você para Londres? - José balançou a cabeça - Essa é minha chance de ser alguém na vida e deixar de ser um playboyzinho como todos dizem.
Júlia olhava o garoto. Ela suspirou fundo e desviou seu olhar.
– Então você não vem comigo? - ela perguntou baixa e serena.
– Você não quer ficar aqui, comigo? - perguntou o garoto.


A batida da música estava insurdecedora. Todos que estavam na pista de dança do Palace se jogavam, pulavam ao som da música eletrônica. A festa de fim de ano já estavam bombando.
Vegas e Cix estavam sobre o balcão de bebidas dançando e despojando vulgaridade e sendo ovacionadas pelos marmanjos de plantão.
As luzes coloridos se alternavam iluminando todo o salão.
Júlia vai de encontro a Hannah que estava se pegando com um herdeiro.
– Curtindo? - perguntou Júlia a Hannah agarrada com um garoto.
Ela o dispensou.
– Muito - disse Hannah sorridente - Parece que você que está mal.
Júlia não respondeu.
– Toma isso vai te fazer, bem - Hannah lhe entregou um copo de bebida que estava em cima de um balcão - Beba tudo em uma golada só.
Júlia rejeitou, mais foi forçada a beber tudo.
– Viva a maioridadeeeee ... - cantou Hannah sorrindo tomando a bebida - Olha aquilo lá - apontou a garota.
Júlia se virou e viu Vegas e Cix sobre o balcão puxando José que parecia não estar nem ai para as duas. O garoto agora estava em pé no balcão na meio das duas que o encoxava.
Hannah olhava para Júlia de boca aberta.
– Eu quebrava esse copo na cara das duas - falou Hannah boquiaberta com tanta piranhagem.

Júlia só observava. Ainda pouco os dois se desentenderem e não sabia como estava a sua relação . Mais ela sabia que José não seria tão baixo de fazer isso.
Todos que ali estavam, ficavam gritando para as garotas que encoxavam José que ria sem graça com a mão no rosto.
– Júlia, você não vai fazer nada? - perguntou Hannah.
– Eu? Agora deixa ela curtir - falou Júlia incrédula e com os olhos ardendo.
– Você não vai empedir esssa palhaçada? - perguntou Hannah admirando a frieza de Júlia.
– Não! Ele sabe o que está fazendo - disse Júlia bebendo mais Vodka pura.
– Vai com calma, Júlia - disse Hannah.
– Vamos dançar também - J´lia pegou a garrafa de bebida em cima da mesa e puxou Hannah que ria loucamente.
As duas começarama a dançar e beber. E assim foi passando a noite. Disputas de egos de um lado e afogar as mágoas.

A madrugada caíra. Alguns jovens fora embora tribêbados, mais Júlia estava loucamente com Hannah dançando ao som de ''swedish house mafia'' , o olhar de José em meio aos jovens que restara eram para a garota morena que parecia bêbada.
José estava sóbrio, e não gostava nada do fato de vêr Júlia sendo observando pelos outros caras.
O ciúme bateu.

Em um surto o garoto saiu de onde estava e fora rumo a direção a garota que dançava loucamente com um copo na mão e um cigarro posto ao dedo. José agarrou o braço da garota furioso e a arrastou para a sala da administração. Ele jogou a bebida e o cigarro fora.
– Meu cigarro - falou ela.
– Você nem fuma garota! - falou ele a puxando para a sala da administração.
– Agora eu fumo - falou ela com dificuldades por conta da bebida.
– Está vendo como você está? Bêbada! - ele a pois sobre a poltrona confortavél.
– Cala a boca seu mauricinho. Você não é mais nada meu. Volta para lá e fique se esfregando com as piranhas - falou Júlia com os olhos em órbitas.
José riu de canto com o ciúme da garota.
José a olhava toda arreganhada no sofá, por sorte ela estava de shorts por baixo.
– Me leva para o salão que eu quero curtir minha solterisse - falou ela tentando se levantar.
– Pode ficar ae! - gritou o garoto a ordenando.
– Tá bom! - disse ela fazendo um bico e sentando.
Júlia dormiu igual uma criança no poltrona. José balançou a cabeça não acreditando.
Ele a levou para um dos quartos mais luxuosos do Palace com a ajuda de Daniel.


Júlia acorda com uma dor de cabeça horrível. Ela mal conseguia abrir os olhos. Do seu lado parado apoiado sobre os cotuvelos está José a observando acordar. Ela toma um susto com o garoto quieto e com uma expressão enigmática.
– Como eu vim parar aqui? - perguntou ela com os olhos fechados.
– Não lembra não? - perguntou o garoto com a voz rouca.
– Se eu to te perguntando é porque eu não lembro - falou Júlia lhe dando um fora.
Júlia passou a mão sobre o corpo que estava apenas de calcinha e sutiã.
– Cadê minha roupa? - perguntou ela para o garoto que estava apenas de calças escuras mais sem camisa.
– Já providênciei - falou ele com os dentes cerrados - Você se molhou toda de bebida e tive que tirar suas roupas - falou ele.
– É, eu me lembro dessa história - falou ela lembrando da noite que encontrará o garoto bêbado e olevara para sua casa.
Júlia levantou e foi rumo ao banheiro e José a observara.
O garoto se levantou e foi atrás dela.
– O que foi José? - perguntou ela para o garoto parado na porta.
José a observava se ajeitando no espelho.
– Fica? - falou ele para ela.
Júlia se virou emirou-lhe os olhos.
– Não dá José - disse ela - Por que você não vem comigo?
– Não dá - falou ele.
Júlia se apoiou a pia e balançou a cabeça se controlando para não chorar. José se aproximou por trás da garoto e se apiou na pia por cima de sua mão. O garoto afastou o cabelo da garota e o jogou para frente e assim ele deu-lhe um beijo em sua nuca demorado e com paixão.
Eis que ele sussurrou:
– Eu sei que ninguém vai ceder, mais eu só quero que você saiba que você realmente foi a única razão de eu ter uma vida normal e de poder amar alguém a não ser a mim mesmo - sussurrou ela com sua voz suave ao pé do ouvido da garota.
Júlia se arrepiou com o respiração quente e confortante do garoto.
Ela se virou ficando de frente para o garoto. Em um suspiro fraquejante ela sorrir.
– José, eu te amo muito - sussurrou ela - Aconteça o que acontecer eu só te penso uma coisa - ele respirou antes de continuar - Não me esqueçe não - falou ela sorrindo.
José sorriu.
– Como eu vou esquecer de você? - disse ele com o sorriso sincero - Mais eu só prometo se você jurar que nunca irár também se esquecer de mim - falou ele.
Júlia riu, mais uma lágrima escorreu de seu rosto, mais José asecou.
– Eu prometo! - disse Júlia sussurrando.
– Eu promento, meu amor! - disse José selando seus lábios no de Júlia úmidos pela lágrimas.


2 Semanas depois ....

Júlia estava de malas prontos e já se dispedira de todos, menos de José que sumirá e ninguém sabia onde estava o garoto. E isso preocupava ainda mais Júlia que não desistia de saber onde ela estava.
Tarde de mais. A garota tinha que ir para o aeroporto, pois já estava atrasada.
Londres a esperava.

– Alguma noticia de José? - perguntou ela para Daniel ao telefone.
– Nenhuma! Eu to preocupado demais cara - disse Daniel - Faz uma semana e nada, ela ta ferrado na minha mão - falou Daniel.
Júlia desembarcou do Táxi e entrou aeroporto a dentro.
– Faz o seguinte, qualquer notícia me liga - falou ela indo fazer o check in do voô.
Júlia estava ansiosa que não parava de bater o salto no chão.
Seu telefone toca.
Era José.
– Alô José - falou ela animada mais desesperada.
– Oi! - falou ele calmo e com a voz rouca.
– Onde você está? - perguntou ela.
– Olha para trás - disse ele.
Júlia riu antes de se virar.
– Eu nãoacredito! - falou ela.
– Vire-se então! - disse ele.
Júlia se virou e viu José parada com um sorriso canalha na cara. Ele estava vestido de camiseta branca gola ve e acalça preta justa e botas pretas. Um baque passou pela garota, José estava sem o topete, seu cabelo estava cortado a máquina curto e deixava seu visual rebelde.
Júlia se aproximou de José e tirou a bolsa dos ombros e deu-lhe um bolsada no braço do garoto.
– José seu idiota. Por onde você andou? - ela continuou batendo no garoto - Você some e aparece com esse cabelinho cortado brega e diz que está bem? - ela respirava ofegante e todos os olhavam e alguns riam.
– Mais eu não disse que estava bem - falou ele segurando a bolsa.
– Onde você estava? - perguntou ela.
– Arejando a mente - falou ele.
– Por que você veio aqui? - ela perguntou agora calma.
Ele não respondeu. Mais Júlia sabia que era para ela mudar de idéia.
– Eu soube que você é o novo vice-presidente dos Edifícios Blanco - falou ela.
– Pois é, acho que depois dessa meu pai vai mudar de idéia - falou ela cosando a nuca.
Júlia riu.
A garota o abraçou e sentiu o seu cheiro. José esalava sabonete de hortelã.
Um aviso elertou Júlia, hora do embarque.
Ela soltou o garoto que a surpreendeu dando-lhe um beijo ardente.
– Eu te amo minha Júlia - falou ele sussurrando entre beijos.
– Eu também José - falou ela o soltando e indo em direção sala de embarque.

José jogou a cabeça para trás respirando fundo e inconformado com a ida de sua amada.
Júlia se vira o olhando e vê que o garoto deixa rolar uma lágrima em seu rosto. Ele grita.
– EU TE AMO MINHA ABUSADA - ele gritou secando a lágrima solitária em meio a um sorriso brincalhão.
– EU TE AMO MAIS MEU PLAYBOY - gritou Júlia sorrindo antes de sumir rumo ao avião.


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