O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 19
Capítulo 19 - INALCANSÁVEL


Notas iniciais do capítulo

PENULTIMO CAPITULO >>> ESTOU EM PRANTOS AQUI ....



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/367816/chapter/19

O ano começara a passar rapidamente. Faltavam três meses para o fim do semestre.
Júlia agora era oficilmante uma Scharf, e fazia que toda a mídia caíssem em cima dela.
A garota do morro deixou de ser uma mera pobre favelada, para ser tornar uma das herdeira da maior fortuna do Brasil, mais, o inriquecimento não subira a sua cabeça.
A garota continuara a morar no morro contra a vontade dos Scharf e até de seu rico e tambérm namorado.
Na glória de Deus, Vegas estava firme e forte namorando o herdeiro loiro da Columbia. Uma combinação perfeita.

Boatos rolavam que a herdeira da Columbia, Cix Villard estava de olho em José.
Boatos?

Júlia estava entrertida em um computardor da lan house do morro verificando se saíra os resultados das bolsas para faculdade, mais nada, nem carta chegará para a garota que estava desanimada.
- Porra! Júlia - disse Taxilohana atrás dela.
- Que foi favela? - irônozou Júlia para garota atrás de si.
- Não acredito que você está em uma lan house podendo comprar quantos computadores que você quiser - disse a garota do morro cheia de gírias.
- Cala boca Taxilohana! Eu vou comprar é um novo nome para você - disse Júlia entrertida no computador.
Todos que se expremiam dentro da lan house riram.
- Menos - disse Taxilohana batendo o pé.
Júlia se virou e olhou  para a garota em pé a sua frente.
- Que foi? - perguntou Júlia - Quer falar algo?
- Seu lanchinho está lá fora - falou a garota favelada.
- É José! - falou Júlia desligando o computador.
Júlia se levantou falando com todo mundo.
- Valeu ae parceirotes! - disse ela ascenando para todos que lhe comprimentaram e te deram também tchau.
Júlia saiu porta a fora e vê José parado encostado no carro com aquele olhar.
- Como você soube que eu estava aqui garoto? - perguntou ele dando lhe um breve beijo na boca úmido do garoto.
- Sua mãe me disse! - falou José.
- O que você veio fazer aqui? - Júlia perguntou para o garoto lhe abraçando.
Ele sorriu.
- Tenho uma surpresa para Júlia Scharf - disse ele arquiando as sobrancelhas.
Júlia sorriu agora. Ela apertou o corpo do garoto.
- O que? - perguntou ela curiosa.
José tirou uma chave do bolso e lhe amostrou.
- Do motel? - irônizou ela rindo.
José cerrou a boca pensativo com um sorriso malicioso no rosto.
- Seu safado! - falou ela rindo.
- O Sr. Scharf  me deu essa chave e disse que era uma surpresa para você - disse ele entregando a chave para a garota.
- Mais essa chave é de que? - perguntou ela observando o objeto.
- É uma surpresa. Vamos? - falou José observando Júlia com aquela micro saia e a camiseta cinza. Ela estava sexy.
- Vamos né! - disse ela dando a volta no carro e entrando.


O carro do garoto subiu um vale em meio árvores e estacionou em frente ao um grande portão de madeira. O garoto desceu e foi ao outro lado do carro abrindo a porta para Júlia.
Ela desceu do carro.
Os dois pararam em frente ao grande portão de madeira. Por trás daquela muralha existira algo que devera ser protegido.
José a olhou e depois mirou para a fechadura.
Júlia tirou a chave do bolso e abriu o portão.
A boca da garota caiu quando ela viu uma linda casa branca de dois andares, e sua maioria as paredes eram vidros. O enorme quintal era de um gramado verde bem cuidado e estacionado sobre o canto da bela casa havia um gipe antigo vermelho.
- Uma casa? Essa é a surpresa? - ela olhou com rancor para José - Eu disse que eu não queria nada - falou a garota com a mão na cintura.
- Júlia, essa casa era onde seu pai e sua mãe iriam morar por um tempo antes de fugir - falou José a segurando no pulso - Como os dois eram muito jovens, O pai de Vegas na época comprou no nome dele e só depois passou para o seu pai, e como ele faleceu, você é a dona - disse o garoto empactando Júlia com a notícia.
Júlia respirou emocionada em saber que se não fosse por uma morte prematura de seu pai, ela iria morar por um tempo naquela linda casa.

A garota tirou a sandália, pisou de pés descalços na grama sentindo o calor sobre seus dedos e caminhou rumo a casa branca de vidro. José a observara e ia atrás dela.

A casa era de um perfeição que só. O branco dominara os móveis e adornos de decorações. A vista da janela enorme de vidro o majestoso oceano.
Júlia subiu para o segundo piso onde ficara os quartos. Ela se depara com o quarto de seu pai, onde havia uma cama enorme que nunca fora arrumada e fotos cobriam o quarto, eram fotos dele em sua juventude.
O sorriso do jovem nas fotos alegravam Júlia que sorriu junto as fotos.
- Meu pai - disse a garota sentado na cama e pegando um porta retrato da escrivaninha e vendo o jovem alegre e de olhos cinzas igual o seu.
- Esse é o presente adiantado de dezoito anos do pai da sua prima - José falou para na porta.
- Não lembra que aquela coisa é minha prima - disse Júlia sentada olhando José.
José sorriu de canto.
- Está feliz? - perguntou o garoto.
- Muito! - falou ela sorrindo.


Semanas depois ...

- Nós temos que fazer a melhor festa do ano José - falou Daniel mechendo ao computador da sala da chapa.
José o olhou.
- Vai acontecer lá no Palace, já está tudo certo - falou José vendo uns papés.
- Diva me disse que a herdeira da Columbia quer você de qualquer jeito - disse Daniel olhando José.
- Eu sei! Ela tem me enviado umas mensagens bem íntimas, sabe - falou José - Essas garotas não vê que eu namoro? - falou José balançando a cabeça.
- É isso ae, e eu não iria deixar você trair a favelada - disse Daniel rindo - Eu me apegei a ela.
- Percebi! - disse José o olhando.
Júlia entra na sala.
- Olá meus garotos - falou Júlia indo em direção a José dando-lhe um beijo.
- Oi! - disse José como sempre seco.
- Fala favela! - falou Daniel implicando.
Júlia sorriu e foi rumo ao loiro lhe abraçando.
José olhava os dois.
- Como você está loirinho? - perguntou Júlia ao garoto.
- Eu to gostoso, se percebe, não? - disse Daniel se alto bajulando.
Júlia o olhou e riu.
- E ai Júlia, vai morar na casa branca ou não? - perguntou Daniel.
- Vou! - falou a garota balançando a cabeça.
José a olhou.

O telefone de Júlia toca.
- Calma ae - falou ela para os dois saindo da sala.
Júlia atendeu o telefone. Era Hannah
- Fala ae mulher!  - disse ela no tefone.
- Você não acredita no que eu estou vendo! - falou Hannah espantada.
- O que foi Hannah? - perguntou Júlia.
- Vem na mídiateca agora - chamou Hannah por Júlia.
- Já chego ae! - Júlia falou desligando o tefone indo rumo a mídiateca.
Júlia foi correndo para a sala de computadores e encontra um grupinho em volta de Hannah olhando para o computador.
Hannah a chama e Júlia vai em seu encontro.
- O que foi? - perguntou Júlia se enfiando em meio a todos.
- Olha isso! - amostrou a amiga para Júlia.
Júlia para ao lado de Hannah e olha para o computador. Sua boca cai.

Em algum lugar do Beta.

- Vegas! - disse Cix Villard ao telefone.
- E ae? - disse Vegas.
- Põem no site de fofoca e vê! - disse Cix com um sorriso malicioso ao rosto.
Um minuto depois Vegas retorna.
- Conseguimos!! - gritou Vegas do outro lado da linha.
Cix sorriu.
- Se ele não vai ser meu, não vai ser de ninguém - falou Cix para Vegas.
- Bom, ele já foi meu, mais seu irmão e bem melhor que ele - disse Vegas rindo.
- Plantamos a sementinha do mal - disse Cix - Agora é só esperar.
- Menina, tu é das minhas - disse Vegas sorridente.
- Agora o Blanco vai ser meu - disse ela para Vegas que estava boquiaberta do outro lado da linha.
As duas cobra riram.


Sala Blanco.

- Po cara eu encontrei com a Cix Villard ontem lá na doca tribêbada. Ela não me largava de jeito nenhum - falou José - E ainda por cima, me pediu para levá-la para casa.
- E tu levou? - Daniel perguntou.
- Claro, ela se enrolou em mim - disse José.
- E eu com isso? - perguntou Daniel.
- Você acredita que ela me beijou - José o olhou.
- Nãooo! - falou Daniel.
José balançou a cabeça.
- Não acredito, bem que Diva me avisou - falou Daniel.
- Diva avisou o que? - interrogou José o garoto.
Daniel olhou tentando disfarça.
- As coisas não estão indo muito bem entre Diva e Vegas, agora que a Cix virou a melhor  amiga e cunhadinha de Vegas, as duas andam aprontado por ae - falou Daniel - Diva me disse que elas duas iam aprontar com você e Júlia.
- Como assim? - perguntou o garoto a Daniel - Creio eu que o beijo que ela me deu foi a bebida.
- Não sei - Daniel disse incrédulo com a hipótese - Vamos esperar.
- Eu vou ter que contar a Júlia - falou o garoto - Eu odeio mentir para ela, e você sabe como Júlia é brava - disse ele meio que sorrindo ou levantando o canto da boca.
Daniel riu.
- Eu sei o que ela é capaz - disse Daniel.


Júlia fica surpresa ao vêr a foto no computador. Hannah pediu para que todos se retirassem da midiateca, fazendo assim que as duas ficará só.
- O que você acha? - perguntou Hannah a garota que estava com os olhos arregalados em frente ao computador - Ta saindo em tudo que é site e revistas de fofocas.
- Eu não acho nada - falou Júlia - Eu só não acredito.
- Eu fiquei espantada - falou Hannah.
- Eu mato aquela piranha é agora - Júlia disse amarrando o cabelo.
- Você não vai sair daqui - disse Hanna a impedindo.
- Deixe-me passar - disse Júlia driblando Hannah e passando porta a fora.

Júlia andava pelo corredor furiosa rumo a sala da chapa. Os olhares dos alunos do Beta se redirecionava pra a garota.
Júlia entrou na sala.
- E ae, por que você demorou? - perguntou José.
Júlia o olhou.
- Quer me contar alguma coisa? - serena e debochada perguntou Júlia.
José olhou para Daniel.
- Contar o que? - peguntou o garoto tentando descobrir o rumo da conversa.
Júlia respirou fundo e foi rumo ao computador da mesa mestra e digitou o endereço do site de fofoca. Daniel olhava para José.
- Vem aqui amor - chamou Júlia sorrindo sinistramente para José.
- Júlia? Você está bem? - perguntou Daniel.
- Radiante como o sol - irônizou a garota.
José deu a volta a mesa olhando o jeito instável de Júlia. Eis que, ele vê a foto dele e da herdeira da Columbia se beijando em meio a rua iluminada por um pigarrante poste em sua falência.
José olhou Júlia com temor que cerrou os dentes fazendo um barulho sinistro.
- Então? O que me diz? - perguntou Júlia raivosamente linda.
- Cara, olha isso aqui! - José chamou Daniel que parou ao seu lado. Ele chingou algo. - Acho que era isso que elas estavam aprontando - irônizou José balançando a cabeça.
Júlia o olhou feroz.
- Por que você está rindo seu idiota? - perguntou Júlia mirando ferozmente.
- Diva estava certa - falou Daniel.
- Dá para falar o que está acontecendo aqui Daniel? - falou Júlia inquieta.
José ia se promunciar, mas foi impedido pela garota morena.
- Você cala essa boca que depois agente conversa - falou Júlia calando José que bufou.
- É que Cix Villard e a sua priminha, estão armando para separar você de José para que a herdeira da Columbia fique com seu namorado tupetudo - disse Daniel olhando para José que observara a garota furiosa - Ela se jogou bêbada para cima de José e lascou-lhe um beijo, e é óbvio que ela mandou alguém fotografar e por na revista - Daniel disse juntando os detalhes. Ele estava certo.
Júlia balançou a cabeça não acreditando que Vegas e Cix Villard estavam armando contra o namoro dela com José.
- Quer me dizer algo? - falou José olhando para a garota esperando eu acho que desculpas.
- Qual o CEP dessa piranha porque minha mão está coçando para dar na cara dela - falou Júlia para José enfatizando que coçava a mão.
- Garota deixa de ser favelada. Você e minha e isso ninguém vai mudar - falou José com a voz alta e rouca.
Daniel foi embora de fininho.
- José, ninguém mexe com que é meu, e ela está na minha lista negra - falou Júlia raivosa - Ela e  a loira. Deixa elas duas comigo - falou Júlia.
- Para com isso! - falou José se aproximando.
José a segurou nos braços fortes e a puxou.
Ela deu um gritinho.
Júlia não o olhava e tentava se soltar do garoto que estava enrroscado em seu corpo igual uma cobra.
- Olha para mim! - ordenou o garoto.
- Que? - Júlia relutava em olhar para o garoto que mirava seus olhos negros e intimidador.
- Você quer que eu fale com ela ou com a imprensa para desmintir isso tudo? - perguntou o garoto a olhando.
Júlia olhou para o garoto. Agora ela estava calma por saber que ele estava ali com ela e mais ninguém.
Ela respira fundo e leva sua mão ao rosto liso e bem cuidado do garoto.
- Não precisa José, eu só quero saber qual o problema de todo mundo ser contra de você ficar comigo - falou ela respirando fundo, mas não de alívio.
Ela bufou triste.
- Ei.. - José chamou a sua atenção e lhe abraçou apertado - Eu não ligo para que os outros falam - disse ele levantando agora mão da garota que estava o anel de diamente - Está vendo isso aqui? - José alisou o dedo da garoto com o anel - Isso aqui é prova que eu escolhi você para ser minha e de mais ninguém - falou ele terminando e dando um beijo quente em sua mãos.
Ele voltou a  abraçar a garota que estava com os olhos árdidos e assim lábios se tocaram. Um beijo ofegante e molhado faziam corpos se arrepiaram. A paixão estava de volta.

ÚLTIMO MÊS DE AULA ...

Júlia estava sentada a beira da sacada de seu lindo quarto da casa branca olhando o oceano turbulento bater sobre as rochas e trazendo o frio. Seus olhos ardiam e lágrimas que deciam pelo seu rosto e pingava sobre o papel em sua mão. A maioridade custava responsabilidades. O fato de ser uma garota rica, não mudará nada.
A carta da Universidade chegará trazendo alegria e tristeza. O pensamento da garota era direcionado para seu grande amor, o Blanco.

Seu telefone toca.

- Alô! - falou ela fungando.
- Júlia, você está bem? - perguntou José preocupado.
- To bem sim, José - falou ela secando o rosto.
- Você não ta bem - disse ele seco com a voz rouca.
Júlia balançou a cabeça espantando a tristesa mais sem sucesso.
- O que houve? - perguntou o garoto do outro lado da linha.
Júlia não respondeu. Ela estava em prantos.
- Júlia! - chamou ele ao telefone.
- Oi! - enfim, saiu a voz embargada.
- Diga, o que houve? - mais uma vez perguntou ele.
Júlia respirou fundo.
- Nada José, não se preocupa, faz seu trabalho ae no Palace e deixe tudo impecável para a festa amanhã - disse ela relutando para não chorar.
José bufou do outro lado da linha.
- Júlia! Eu estou aqui, ok? - falou ele - Eu te amo - disse ele seco e amoroso antes de desligar o telefone.

Júlia não se segura e começar a chorar. Sua mãe aparece se agaixando ao seu lado e lhe afagando com o amor de mãe.
- Contou para ele sobre a carta, meu anjo? - perguntou sua mãe alisando suas costa.
- Não tive coragem! - disse Júlia secando o rosto molhado pelas lágrimes de tristesa.

    


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!