José estava em fúria. Júlia agora tentava se soltar do garoto que estava de calcas jeans escura e a apenas usava a jaqueta sem uma blusa por baixo.
Ele abriu a porta do carro e a colocou lá dentro sem sua permissão.
Júlia olhava com fúria para o garoto arrogante que deu a volta no carro e entrou sentando ao seu lado.
– Você está maluco? - falou Júlia toda suada o olhando.
José pois as mão no volante o apertando e respirou fundo até mirar seu olhos negros para Júlia.
– Era para isso que você quis vir a festa? Para ficar se esfregando em outro homem? - perguntou o garoto com a voz rouca e baixa.
– É o que? - falou Júlia olhando José - Você acha que eu estava de safadeza com aquele garoto? - Júlia mirou seus olhos para o garoto instavél.
– E não estava? - José a olhava com os dentes cerrados.
– Eu não acredito que você está dizendo isso sem me pergunta o que aconteceu - Júlia o olhou com desprezo.
José mirou seus olhos para a garota.
Júlia abriu a porta do carro e desceu. José saiu do carro. Agora, Júlia andava em meio a calçada se afastando do campo e de José.
O garoto foi entrás de Júlia furioso.
– Volte aqui Júlia - José falou atrás dela, calmo e sereno, mais com raiva.
Júlia se virou e cruzou os braços.
– E se eu não voltar? - disse ela já gritando - Você vai me bater? Vai obrigar a entrar dentro do carro? - falou ela rindo irônicamente.
José respirou fundo.
– Júlia! - a voz do garoto saiu rouca e alta - Não sei o porque de você está com raiva de mim sendo quem estava se esfregando com outro pessoa era você - ele agora apontou o dedo para ela.
Júlia sorriu desdenhando da cara do garoto.
– Seu idiota! Aquele muleque estava me provocando falando asneiras sobre você e ele que me agarrou e eu estava tentando me soltar - Júlia respirou levantando os ombros - Eu não sei porque eu estou discutindo com você. Não vale a pena - disse ela balançando a cabeça e se virando e andando.
– Não foi o que pareceu - falou ele a olhando profundamente.
– Nada é o que parece seu idiota - ela disse com razão - Olha para você... - Júlia parou e apontou para o garoto - ...Você chega batendo nos outros, qualquer coisa fica irritado, e suas mudanças de humor estão me matando - falou ela despejando tudo em cima do garoto.
José a olhava. Suas púpilas se dilataram ao ouvir aquilo.
O garoto não disse nada. Júlia observara que o garoto estava com o olhar perdido e desapontado.
–Tchau, José agente se vê - Júlia disse com vontade de dar um beijo e acariciar o abdomêm nu do garoto, mais ela foi decida em não fazer as pazes com o garato.
Júlia fora embora, sim, a pé e sem Hannah que sumira.

Júlia acordou destruída. Sua cara estava enchada de sono e olheras. Ela tinha que está no Beta daqui a uma hora. A linda morena fora tomar um banho bem frio e esquecer os problemas mas em vão, e foi de baixo do banho que Júlia derramou as lágrimas que deciam perdidas em meio a água fria.

José por outro lado continuava obscuro sentado a mesa da cozinha com sua mente na garota morena. A dúvida pairava sobre o garoto que pensava na cena do seu arquiinimigo o Villard abraçado a Júlia.
José estava apoiada a mesa apoiando seu braços sobre a mesa. Seu pai entrou vestindo um terno preto.
– Bom dia, meu filho! - falou o pai de José se sentando a cadeira mestra.
– Bom dia, pai! - respondeu o garoto com o olhar perdido.
O Sr. Blanco pegou o jornal e o folheou mais não pode perceber que seu filho estava pensativo.
– O que houve meu filho? - perguntou o pai dobrando o jornal e o pondo sobre a mesa.
– Nada! - falou ele sacudindo a cabeça e calmo.
– José, é a sua namorada? - perguntou o pai o olhando.
– É! - José o olhou.
– Mais o que aconteceu? - perguntou pai.
– Nós discutimos feio! - falou o garoto.
– Por que? - o pai perguntou.
– Esquece! - falou ele para o pai pensando na cena de Júlia e o Villard se abraçando.
– Agora fale, você sabe que entre nós dois não há segredos José - falou o Sr. Blanco.
– Ela estava na festa lá no campo da Columbia, e aquele Villard estava abraçado a ela - disse José falando com rebulsa.
– Hum... - mumurrou o pai dele - O que você fez? - perguntou o pai.
– Fui obrigado a agredi-lo - falou José rude e seco, o mesmo jeito de seu pai.
O Sr. Blanco sorriu de canto e balançou a cabeça não acreditando.
– Acho que vou ter que lhe tirar da aula de Boxe - irônizou o pai.
José sorriu de canto.
– Mais e a Júlia, disse o que para você? - perguntou o pai curioso.
– Ela disse que: nada é o que parecer ser... - bufou José - ... Ela acha que eu nasci ontem - falou o garoto.
– Ela pode está certa, porque você conhece a fama de desordeiros daqueles Villard - falou o pai com razão.
José pensou.
– José nesses últimos cinco meses que você encontrou essa menina, eu nunca vi você feliz por está com alguém - falou o pai dele - Você ama essa garota marrenta? - sorriu o homem o perguntando.
– Do que você está falando, pai? - deu um de desentendido o garoto.
– Para um garoto que nasceu em berso de ouro e ir para em uma favela para encontrar uma garota, isso só pode ser ... - falava o homem antes de ser interrompido por José.
– Tenho que ir para a escola, estou atrasado - falou o garoto levantando e dando um beijo ao rosto do seu pai que sorriu sabendo que o garoto querendo ou não estava sim apaixonado e amando a garota.

Júlia estava de óculos e um vestido todo florido e o cabelo preso em um rabo de cavalo. Ela estava conversando com Hannah na entranda do Beta quando vê saindo do carro José arrogante e sendo comprimentado por todos do colégio.
Hannah olhou para Júlia que desdenhava da cara de José.
– Acorda! - balançou Hannah a mão na frente do rosto da garoto.
– To bem acordada - falou ela olhando para a amiga que tambem estava destruída.
– Vocês dois precisam conversar!- falou Hannah.
José mirava seus olhos para Júlia.
– Só se for para mim agarrar no pescoço dele e arrancar o pouco cérebro que lhe resta -falou Júlia.
Hannah riu.
José passou pelas duas e entrou no colégio. Ele não olhou para a garota que também o ignorou.

Os Villards chegaram para a satisfação de Júlia. Os irmãos passaram sendo ovacionados por todos por darem a festa. Mais os olhos de Júlia miravam como um fúzil no loiro de cabelos espetados que a agarrara na festa da noite passada.
Hannah viu o sorriso assombroso na cara da garota.
– Júlia, nem pense em ir lá tirar satisfação com ele - falou Hannah.
– É ruim de não, hem - Júlia foi em direção ao garoto e o puxou para um canto.
Todos os olhavam. O loiro sorria.
– Sra. Roriguéz, me desejas tanto, é? - irônizou o Villard.
– Cala a tua boca - falou Júlia - Você se lembra de ontem? - perguntou ela cruzando os braços.
– Pouco, mais sim! - disse ele sorrindo olhando em volta todo mundo prestando a atenção nos dois.
– Esse é o último aviso que lhe dou seu mimadinho recalcado - falou ela quase gritando - Se você ousar tocar em mim de novo, por Deus, eu não me responsabilizo pelos meus atos - falou Júlia apontando o dedo na cara do garoto que irônizava dela.
– Quem você pensa que é, para falar assim comigo garota? - ele agora parou de sorrir.
Um círculo de pessoas começou a se formar em volta dos dois que descutiam.
O garoto loiro se aproximou ainda mais dela.
– O que você vai fazer se eu tocar em você sua favelada - disse ele alto em bom som - Olha para você - apontou ela para ela.
A máscara estava caindo.
Júlia riu irôzinado-o
– Do que você está rindo? - perguntou ele.
– Todo mundo sabe que eu sou favelada e não precisa ficar gritando para todo mundo, não. Eu sou favelada e com muito orgulho - disse Júlia.
O garoto olhava para Júlia raivoso.
– E eu estou indo-me embora, porque a única coisa que dar moral a merda - ela apontou para o garoto - É mosca.
Júlia se virou sendo ovascionada por esculachar o herdeiro Villard. Agora a nova marrenta do pedaço era a garota do morro meiga e abusada. Mas o Villard a segurou no braço com força.
– Eu não acabei ainda! - disse ele a apertando com força.
Júlia tentou se soltar mais não conseguiu. Sua única saída foi dar um chute no meio das bolas do garoto que se ajoelhou no chão com a mão sobre a verilha.
Ela o olhou.
– Está avisado! - falou a garota jogando o cabelo e saindo em direção a Hannah pretérita nas escadarias.
– Você me paga! - gritou ele.
– Foda-se! - gritou ela.

Em aula a garota não olhava para José que estava nas primeiras carteiras. Mais José sempre dava um jeito de olhar a garota disfarçadamente.
Os videos da briga de Júlia começou a circular por todos que tinha um celular na escola, o título era: Villard é humilhado pelos ovos.
Todos começaram a ver o video. Júlia ficou pasma por todos terem o video em menos de poucos horas.

Júlia olhou o garoto lá na carteira da frente e de repente José se vira a vendo e assim olhares se encontram. Júlia queria sorrir mais fez um bico para o garoto que se virou.
O celular de Júlia vibra em seus seios.
Uma mensagem de B. Calone.

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De: B. Calone.
Para: A garota mais arrogante do mundo.
Assunto: Se me olha é porque me deseja.

Qual o seu problema?

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De: Júlia Rodriguéz.
Para: O garoto que vez de usar o cérebro usa os músculos.
Assunto: Se me olha é porque me deseja.

Você é meu problema u.u

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De: B. Calone.
Para: A barraqueira que chuta ovos.
Assunto: Se me olha é porque me deseja.

Sou.
E que video era aquele de vocês brigando?

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De: Júlia Rodriguéz.
Para: O desenformado do RJ.
Assunto: Se me olha é porque me deseja.

Eu defendendo a minha honra. E que isso sirva de lição.
Meu amor, Júlia não é bagunça... u.u

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De: José, arrependido.
Para: A garota mais linda do morro
Assunto: Me perdoa?

Desculpas por não acreditar em você?

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Júlia sorriu surpresa. Ela olhou para o garoto que estava olhando o celular.
José virou-se com aquele sorriso que derrete o coração da garota e lhe mandou uma mensagem.
De: B. Calone.
Para: Júlia Rodriguéz.
Assunto: Seus lábios ficariam melhor grudados ao meu.

Para de morder os lábios Júlia.

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A garota recebeu a mensagem e percebeu tarde de mais que estava mordiscando os lábios. Ela sorrir para o garoto de topete que sussurra para ela.
– Você me perdoa? - disse ele movendo os lábios.
Júlia balançou a cabeça com o ar de dúvidas e pegou o celular.
De: Júlia Rodriguéz.
Para: B. Calone.
Assunto: Provar.

Me prove que você quer ficar comigo.

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José leu a mensagem e pensou bastante. Ele respirou fundo.
De: B. Calone.
Para: Júlia Rodriguéz.
Assunto: ♥

Se eu falar que eu te amo?

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José pensou em apertar em enviar. Seria certo ele dizer que a ama?
Respirou fundo e mandou a mensagem.

Julia recebeu a mensagem e ficou surpresa e olhou para o garoto. Seus olhos cinzas inundaram de lágrimas.
O garoto sorria de canto.
– Eu também te amo seu playboy - ela falou olhando para o garoto sussurrando,
– Minha abusada! - sussurrou José passando a lingua nos lábios superiores.