Vegas estava ao beijos com o garoto moreno atleta em um canto no grande ginásio. Júlia estava de boca aberta vendo a cara-de-pau da garota que fazia tanta questão de José. Sentada a arquibancada fofocando Hannah, Júlia e chamada por seu amado e desejado José.
– Aguarde ae! - falou Júlia se levantando e descendo a arquibancada em direção a José -O que foi José? - perguntou ela com um sorriso no rosto.
José vê Vegas ao beijo com o garoto moreno.
– Também estou surpresa. Mais o que você quer? - perguntou Júlia olhando para o garoto.
– Meus pais querem conhecer você - falou o garoto fitando seus olhos na garota.
– O quê? - Júlia falou surpresa - Quando?- perguntou a garota.
– Hoje eles farão um jantar - José disse - Eles querem conhecer a menina do morro.
– É assim que eles me chamam? - perguntou Júlia para José.
– Sim! É como ele lêem nas revistas e jornais - José respondeu cruzando os braços a sua frente.
– Aé! - disse Júlia revirando os olhos.
José a observará sobre o curto vestido branco decotado.
– Mais eles querem me conhecer por que? - Júlia franziu os olhos.
– Eles querem conhecer a garota que roubou o filho deles de Vegas - José deu um sorriso disfarçado.
– Eu roubei? - sorriu ela se apoiando sobre o peito de josé que usava uma blusa manga longa preta.
– Praticamente - disse ele levantando as sobrancelhas.
– Mas agente nem namora - falou Júlia mansa.
José a olhou e se aproximou ainda mais dele. Ele acariciou seu rosto.
– Esses cinco meses juntos é praticamente um namoro - falou ele desdenhando de Júlia.
– Acorda José. Eu sou fina - debochou Júlia - Para me namorar, tem que me pedir primeiro, e o que me consta, durante esses cinco meses você nunca me pediu em namoro - falou Júlia o olhando já grudada nele.
José sorriu amostrando poucos dentes.
Júlia adorava quando ele ria.
– Júlia Rodriguéz! Você aceita a ser minha favelada? - irônizou o garoto.
– Rá. Rá playboyzinho - disse ela rindo.
José envolveu seus braços na garota. Rostos ficaram colados
– Você aceita a ser minha namorada? - perguntou o garoto quase a beijando.
– Claro, seu idiota! - soriu Júlia lhe dando um beijo rápido e amoroso.
Ela parou o beijo.
– Vai ser no Palace? - perguntou Júlia.
– Lá em casa! - respondeu o garoto dando-lhe um mordisco em seu queixo.
Júlia sorriu.
– Eu chegarei lá as sete - respondeu a garota sentindo o corpo quente e forte de José sobre o seu.
– Eu te busco - falou ele abraçando ela.
– Não precisa José - Júlia deu-lhe um beijo.
– Mais eu faço questão. Eu estarei em frente sua casa as seis e meio por ae - falou ele a olhando.
– Mas ... - disse Júlia protestando sem sucesso.
– Mas nada. E fim de conversa! - ela deu um beijo úmido e quente, sua barba que crescia roçava sobre o rosto da garota fazendo cócegas.
Assunto encerrado.

– Olá Sr. Blanco! - uma voz doce e agresiva ao mesmo tempo chamou a atenção de José e Júlia que curtia um ao outro no ginásio.
Júlia se virou e viu a estonteante e nova aluna passar com um sorriso malicioso ao rosto olhando para José que agora a observara.
José a comprimetou com a cabeça.
A garota olhou para Júlia sorrindo falsamente, Júlia a retribuiu.
– Vai piranha! - Júlia falou para sí mesmo vendo a garota indo em direção ao outro lado da quadra.
José a cutucou.
– Que foi? - Júlia o indagava - E de onde você conhece ela?
– Cix Villard - falou o garoto olhando Júlia que o olhava com a cara feia.
Ciúmes.
– Ata! E de onde você a conhece? - perguntou Júlia agora de braços cruzados.
– Nós dois ... - José ficou olhou para o lado.
– Vocês dois ... O quê? - Júlia agora ficava com língua inquieta dentro da boca.
– Nois dois ficávamos - falou ele observando Júlia.
A garota riu irônicamente.
– Puta que pariu! - chingou a garota - Já não basta Vegas agora tem outra loira que você pegava aqui no Beta. To ferrada mesmo - falou ela com as mãos na cintura.
– Para de graça Júlia, se esqueceu que agora agente namora? - perguntou o garoto a olhando sem expressão - Você está com medo delas?
Júlia riu alto zombando do Garoto.
– Eu? Medo? José eu me garanto! - falou Júlia o olhando - Só espero que elas não entrem no meio caminho se não o bagulho fica doido - Júlia estava exaltada.
José balançava a cabeça incrédulo com a marra da garota.
– Cala a boca Júlia! - José a puxa.
– Se elas se meterem com meu namorado... - disse Júlia antes de se calada com um beijo quente e intenso de José.
– O que acontece se elas se meterem com seu namorado? - José perguntou entre beijos.
– Eu mato elas ... - Júlia disse derretido continuando o beijo.

A lanchonete do Beta estava cheio e Júlia saira correndo corredor a dentro para a fila que já passava dos quinze metros quando ela esbarra no aluno novo, o loiro de cabelo espetado.
– Desculpas! - falou a garota recuperando-se.
– Eu te conheço de algum lugar - falou o loiro atlético ajeitando-se.
– Não conhece - Júlia o ignorou.
Júlia saiu andando sabendo quem era o garoto.
– Você é a garota do morro - gritou ele para Júlia que ia rumo a lanchonete lotada.
Júlia parou o olhando.
– E você é um playboyzinho de quinta categoria! - gritou ela.
– Agente se esbarra por ae - disse o garoto rindo.
Júlia mandou-lhe um sinal feio.

José toca a buzina de sua Mercedes. Júlia saiu portão a fora. Ela estava deslubrante em um vestido prateado que deixava suas lindas e grossa pernas de fora e o decote estava comportado e a manga do vestido ia até os pulsos o deixando elegante e sexy.
José saiu do carro abobalhado pela beleza da garota. Agora, seus cabelos estavam presos em uma trança bem trabalhada.
José a beijou e sussurrou entre beijos.
– Você está linda - disse o garoto sendo cavalheiro e lhe abrindo a porta do carro.
– Obrigado. Você está... - ela olhou para o garoto de blusa preta calças skinny preta e as bota preta e o topete - Você está tão ... Você.
– E isso é bom? - perguntou o garoto meio que sorrindo, eu acho.
– Muito! - sorriu ela dando lhe um selinho e entrando no carro.

A caminho do edifício onde José mora Júlia questiona o garoto sobre sua família e o modo de vicência de ambos.
– Sua mãe está feliz com minha visita? - perguntou a garota.
– Eu não sei. Ela só quer te conhecer - disse o garoto dirigindo.
– Como é seu pai? - Perguntou Júlia ao garoto.
– Na dele, fala pouco, mais se abrir a boca parra falar e muito questionador - falou o garoto.
Júlia olhou pra José e riu sabendo que José é uma versão mais jovem de seu pai.
– Eu tenho um irmão. Eu lhe disse? - falou o garoto virando em uma rua cercada de edifícios.
– Não! Quando você ia me contar? - Júlia o olhou - Quantos anos ele tem?
– Ele tem quatro anos - falou José entrando rapidamente em uma garagem de um lindo e luxuoso edifício.
– Qual nome dele? - perguntou Júlia.
– Pietro - falou José dando um sorriso tímido.
José estacionou a Mercedes e virou-se para a garota olhando.
– Você está pronta? - perguntou José segurando a sua mão.
Júlia respondeu balançando a cabeça positivamente.

José abre a grande porta do apartamento onde ele mora. Júlia se depara com uma grande sala de chão de granito negro com adornos luxuosos. Ele segura a sua mão e leva para sala enorme com grandes sofás branco e um tapete que parecia pelo de algum animal e muits esculturas e fotos espalhadas pela sala.
Surge uma criança correndo e agarrando as pernas de José, era Pietro, o garoto era parecido com José em uma versão menor e cabeluda. Ele era linda e buchechudo. José o pega no colo com um sorriso no rosto. Agora, José balançava o garoto no ar. Júlia estava parada rindo vendo os dois se divertirem, ela nunca viu José sorrir tanto em um único dia, afinal, ela mal viu o garoto sorrir nos cinco meses que se passaram.
Ela percebera que José era muito apegado ao irmão.
– Quem é José? - perguntou Pietro se embolando as palavras apontando para Júlia que sorria.
– Essa é Júlia - disse Joséchamando a garota - diz oi para ela - faloiu José com o irmão ao colo.
– Oiii - falou o garoto com o dedo na boca.
– Oi Pietro - falou Júlia apertando as buchechas do garoto.
Barulho de tamanco ecoou sobre o chão escuro da sala.
– José é você? - perguntou uma linda mulher morena.
– Sim , mãe! - falou José se virando.
Júlia virou-se vendo a mulher que aparentava de uns quarenta anos linda de cabelos curtos e corpo escultural que usara um vestido preto longo e grande saltos. Seus olhos miraram para Júlia.
– Mãe! Essa e Júlia minha namorada - falou José para a mãe.
– Prazer Sra. Blanco - Júlia estendeu as mãos para comprimentá-la.
A mulher sorriu e segurando lhe abraçando.
– Por favor, nada Sra; me chame de Brigite - falou a mãe do garoto a soltando - Você é linda, nem parece que veio do morro - falou a mulher a reparando.
– Mãe! - repreendeu José a sua mãe.
José colocou Pietro no chão que saiu correndo.
Júlia riu.
– Adorei o colar - falou Júlia para mulher.
– Diamantes Scharf - falou ela sorrindo passando a mão sobre o pescoço - Venha, deixa eu lhe apresentar ao Pablo - Brigite segurou mão de Júlia e arrastou casa a dentro.
José arregalou os olhos para Júlia sendo arrastada casa a dentro.