O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 12
Capítulo 12 - SEM LIMITES




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A casa de Daniel ficava em um condomínio fechado e cercado de mansões. José estava na casa do garoto após deixar Júlia em casa com sua mãe. Daniel e José passaram horas conversando no quarto.
– Calma ae! Isso é loucura cara! - falou Daniel sentado a uma grande mesa de estudo - Irmãs? - desdenhou o garoto que riu irônicamente.
– Estou falando! - disse José com seu jeito sério sentado a cama bagunçada.
– Cara, Vegas e Júlia se conhece não tem nem um mês e você já vem com essas hipóteses só porque a garota não tem um pai? - irônizou.
– Não cara, escuta. Quando nós estavamos na diretoria eu vi quando o pai de Vegas estava conversando com a mãe de Júlia - falou José o olhando.
– Eles devem estavam apenas se socializando - disse Daniel.
– Aé! Então porque o pai de Vegas perguntou para a mãe de Júlia, o quanto tempo agente não se vê? - disse José.
Daniel pensou.
– E o que a mãe dela respondeu? - Daniel perguntou agora curioso.
– Há dezessete anos - falou José.
– Calma ae, é a idade de Júlia, não é isso? - Daniel agora falou interessado.
– Então. Por que você acha que eu estou tão encucado assim? - falou José - Cara liga os pontos. Vegas e Júlia tem as mesma marcas de nascença no pulso, são barraqueiras, tem o gênio forte ... - José contava nos dedos os traços idênticos das duas.
– Caralho! Pior que é verdade - disse Daniel espantado.
Os dois ficaram pensativos.
– Cara é muita coincidência a Júlia ter conseguido uma bolsa no Beta. Eu estou espantado - Falo Daniel para o garoto - O que você vai fazer? - perguntou o amigo.
– Não sei! Eu quero falar com Júlia primeiro - disse José.
– Não é melhor você ter provas primeiro? - falou Daniel.
– Tipo o que? - José franziu os olhos para o amigo.
– Não sei! O Sherlock holmes aqui é você - sorriu o amigo intrigado.
– Eu tenho uma idéia melhor - José falou pensativo.
– Qual? - curioso disse José.
– Eu vou na empresa do Sr. Scharf e vou o perguntar - falou José para Daniel que o olha com espanto.
– Para de graça! Eu duvido que você tenha essa cara de pau - falou Daniel rindo - Aliás, isso tudo é uma hipótese ainda! - Daniel falou a verdade.
– Você acha que eu vou chegar lá e vou falar: Oi Sr. Scharf eu estou aqui para saber se você tem outra filha fora de seu casamento? - falou ele irônicamente e seco.
– José, eu espero tudo de você. Você quebrou o celular da garota - Daniel o olhou desprezando - E falar em Júlia o que está acontecendo com vocês dois? Você pensa que eu não vi aquela troca de sálivas em público lá na escadaria do Beta - o amigo agora riu.
– Cara! Eu estou solteiro e estou curtindo - falou o garoto de topete.
– Vegas está furiosa com você e fica descontando em mim - disse ele sorrindo - Ela pensa só porque eu tenho uma amizade com Júlia, fez com que eu juntasse vocês dois - Daniel falou bufando.
– Porra! Ela sufoca cara - José se levantou e ajeitou a roupa .
– Agora que você percebeu isso? - irônizou o amigo - Não sei como Diva aguenta ela.
– Vou ligar para o escritório do Sr. Scharf vê se ele está lá.

Assim o garoto fez. Ligou para o escritório do Sr. Scharf. Daniel o olhava e observara aguardando uma resposta.
José desligou o telefone.
– E ai? - Daniel perguntou para o garoto.
– Indo para Minas Gerais - José guardou o telefone.
Daniel riu.
– Coincidência? - irônizou Daniel.
– Muita! - bufou José.
– Ele vem quando? - perguntou o amigo ainda rindo.
– Daqui a cinco meses - falou José.
– Porra! - falou Daniel - E agora? - perguntou o amigo.
– Agora e esperar - falou José.


José naquela noite foi na casa de Júlia com o outro carro escuro. O garoto dirigia sem camisa apenas de calça skinny escura e a bota preta e uma touca cinza deixando seu visual sombrio e estiloso.
O carro parou em frente a casa da garota. José desceu do carro.
– Júlia! - gritou o garoto com a voz rouca por cima do muro da garota.
Júlia saiu de casa apenas de shorts curto e um top, seu cabelo estava solto mais o boné vermelho a deixava marrenta.
– O que você está fazendo aqui? - perguntou Júlia abrindo o portão para o garoto.
– Eu passei la da doca e não vi você trabalhando e seu celular esta caindo na caixa de mensagens - falou José sem camisa.
Júlia olhava seu peitoral salpicado de sardas e leves pintas.
– Não trabalho mais - disse a Júlia ajeitando o top branco chamando a atenção de José para os seus seios fartos.
– Porque não? - perguntou o garoto se encostando ao muro.
– Fui demitida - dissse ela - Me denunciaram por eu ter dezessete anos.
José sorriu de canto.
– Por que você está rindo garoto? - perguntou ela revirando os olhos.
– Eu acho que sei quem foi que te denunciou - disse ele ajeitando a touca.
– Eu sei que foi aquela vaca da Vegas - falou Júlia respirando fundo.
José observou Júlia que estava linda com aquela roupa que destacava seu lindo corpo.
– O que você está fazendo aqui José? - ela agora se aproximou do garoto com um sorriso safadinho.
– Eu quero te levar lá para orla para gente andar de long - falou o garoto juntando os lábios e arquiando as sobrancelhas.
– José eu não tenho esse skate não, se esqueceu que eu não trabalho mais e não tenho mais condições? - disse ela observando José sobre o muro.
José caminhou dando a volta no carro e abrindo os porta-mala. De lá de dentro ele tirou dois Long uma preto com tribais e caveiras e um azul metalizado com rosas em vermelhos e detalhes pretos.
– Um para mim e o outro para você - José ficou com o preto. Claro! E deu o azul para Júlia.
– Que lindo! é meu né? - a garota indagou e José deu um leve sorriso.
– É seu - falou o garoto - Vamos para a orla? - perguntou ele.
– Claro! Deixa eu avisar minha mãe e por uma outra roupa - disse ela parada a sua frente vendo o esguiu e comprindo skate.
Júlia sorriu para o garoto e se aproximou lhe dando um leve e molhado beijo. José sorriu entre beijo.
– Obrigado José - Júlia deslisou su mão pelo peito do garoto nu.


Júlia estava de uma curta blusa preta com mangas finas que deixava praticamente toda sua barriga de fora e uma saia curta jeans azul desbotada e um tênis apropriado para andar de skate e o cabelo continuará rebelde mais o boné controlava os fios revoltosos.
Os dois passaram a noite andando sobre toda orla de Copacana de long. Uns tombos aqui e ali não abalava Júlia que surpreendia José com seu jeito marrenta e astuta. José pro outro lado dava aulas de manobras e habilidades em cima da prancha comprida.
Agora os dois estavam andando sobre o calçadão. Cada um carregava seu long debaixo do braço.
– José daqui a seis meses é seu aniversário - falou Júlia caminhando ao seu lado suada.
– É sim por que? - Ele segurou a mão da garota livre.
Júlia sorriu com seu toque.
– Não vai ter festa? - perguntou Júlia o olhando com a aba do boné para trás a deixando com ar mais alegre.
– Não! - curto e grosso como sempre.
– Você não gosta de festas? - pergutou ela rindo.
– Não é que eu não goste, é porque eu acho desnecessário - falou o garoto apertando a mão dela.
– B. Calone é o maior festeiro da elite carioca - irônizou Júlia.
– São as pessoas que me induzem a isso ae eu sou obrigado a ir - falou ele.
– Aé, te induzem - disse ela com sarcasmo.
José a olhou de rabo de olho meio que a repreendendo. Júlia o debouxou.
Eles pararam em frente ao carro do garoto. José guardou os long e foi em direção a Júlia.
José arrastou a garota pelo braço até o outro lado do carro a encostado sobre a porta de passageiro fazendo que seus corpos ficassem bem grudadinhos. José a olhava merrento e Júlia respirava ofegante e excitada pelo calor do momento. O garoto deslisou sua grandes mãos sobre as costas da garota e a puxou, ele mirou seus olhos negros para os acizentados da garota. Então, em um rápido momento eles se beijaram com uma intensidade e rapidez mais depois o beijo ficou lento e macio fazendo que línguas explorassem bocas, mordidas errepiassem corpos. Assim os dois se curtiam no estacionamento em frente a praia escura.

CINCO MESES DEPOIS ....

Começara o segundo semetre de aula. Graças a Deus, faltará seis meses para o fim de ano. Daniel completou seus tão sonhado dezoito anos e daqui a um mês José completara a maioridade também.Vegas curtia seu novo romance deixando José e Júlia em paz.
José e Júlia curtiam uma estranha e gostosa relação.
Com a metade do ano se passara, eles agora estava preparados para fazer a coleta de doações para o orfanato.
Pelo sorteio Júlia tirou a casa da família Scharf. Claro, tudo armado por José e Daniel que já sabiam que o Sr. Scharf estava na cidade.

Júlia e José estavam visitando o abrigo dos õrfãos com os outros membros da chapa.
A chapa foi convida para o evento de agradecimentos pela doação que irár ser feita.
José agora estava na sala da coordenadora acertando numeros de contas para depois que receber o dinheiro por na conta do abrigo entre outras coisas.
Júlia estava sentada em uma cadeira pequena e era rodiada por crianças e sendo pintada no rosto com tinta. Ela sorria e se divertia em volta das crianças.
Daniel e os outros da chapa estavam também se divertindo com outras crianças lá fora.

José saiu da sala sendo agradecido pela cordenadora quando ele vê Júlia sorrindo em volta das crianças toda suja de tinta. Ele ficou a observando o seu jeito simples e sensível.
Ele sorrir ao vê-la sendo bombardiada de tinta pelas crianças. Pela primeira vez ele sorrir amostrando os belos dentes brancos.
José a admirava. Júlia olha para o garoto que lhe acena.

No dia seguinte, Júlia estava apoiada sobre a parede conversando com Hannah no corredor do Beta. Almas jovens corriam sobre o corredor quando de repente entra três pessoas desfilando chamando a atenção de todos. Uma menina de longos cabelos loiros platinados e corpo escutural de olhos azuis, um garoto de cabelos longos até os ambros castanho cobre e o corpo atlético e o outro garoto era um loiro de cabelo espetado, olhos azuis e sardas salientes sobre o rosto e seu corpo também atlético.
Eles passam cheios de marras sobre todos. O loiro de cabelo espetado passa por Júlia e pisca para a morena que debocha da cara dele.
Os três sumiram corredor a dentro.
– Menina você viu? - perguntou Hannah de boca aberta para a garota.
– Três metidos a bestas se achando que estão no filme do crepúsculo? Vi! - irônizou Júlia.
Hannah sorriu.
– Você não reconheceu os irmãos Villard? - perguntou Hannah a morena.
– Irmãos, quem? - perguntou ela.
– Os filhos mimadinhos e ricos do dono da Columbia Records Brasil - disse Hannah.
– E eu lá vou saber! - desdenhou Júlia - Eu mal lembro de que eu comi ontem e você acha eu vou saber quem são eles? - falou Júlia sorrindo.
– Júlia, em que buraco tu mora mulher? - sorriu Hannah espantada com a ignorância da garota morena - Mais você se lembra de quem você beijou ontem? - perguntou a amiga.
– Como não lembrar daquele topete! sorriu Júlia lembrando de José.
– Júlia! José é muito esquisito, você não acha? - perguntou Hannah - Aquele olhar dele,. Eu nunca o vi sorrir na minha vida - Hannah falou rindo.
– Ihhh ... Ele é lindo e é esse jeito dele que faz com que eu fique caidinha por ele - sorriu Júlia sorrindo ao lembrar do garoto.
Hannah sorriu.
– Ta apaixonadinha! - zuou a garota.
– To mesmo - Júlia sorriu


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