O Playboy E A Abusada... escrita por Alponcho Scharf


Capítulo 11
Capítulo 11 - COINCIDÊNCIA




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/367816/chapter/11

Payphone tocava ensurdecedor no ouvido de Júlia que usava fones de ouvido.
Um pulsar ofegante. Um sorriso. Olhar de paixão. Foi isso que sentiu Júlia ao olhar José descendo do carro com aquele olhar enigmático e o sorriso playboy. O garoto de topete caminhou em sua direção com o sorriso de badboy. Júlia estava parada sobre as escadas do Beta divinamente o olhando. A música completara o momento do encontro. Agora os olhares de quem estudava no colégio eram direcionados para José e Júlia.
O garoto subiu as escada em direção a garota morena. Ele parou a sua frente e tirou os óculos escuro do bolso o pondo. Júlia o observara com seu jeito marrento. Ela sorriu.
José pois a mãos no bolso da calça escura e olhou ao redor vendo todos que estavam no Beta olhando os dois.
– Acho que viramos a atração do Beta! - falou ele dando um sorriso de canto.
– Pois é B. Calone - sorriu ela olhando em volta e tirando os fones do ouvido - Cadê o loiro?
– Deve está vindo! - disse ele a observando - Como você está, afinal? - perguntou ele.
– Eu estou bem! - disse ela pondo uma mecha do cabelo rebelde atrás dos ouvidos - E você está bem? - perguntou ela franzinho os olhos cinzas.
Um sorriso canalha surgiu em no rosto do garoto.
– Bem! Sra. Rodriguéz! - disse ele curto mais suave.
Júlia olhou para o garoto que estava bem vestido com uma blusa branca e a calça jeans clara que deixava seu visual limpo e seu cheiro era de hortelã e de roupa nova. Mais o que deixava Júlia abobalhada era o jeito estranhamente sexy do garoto rico - sorriso, olhos negros, o modo em que ele é incostante, e sua arrogância e é claro, o topete.
José sobe as escadas e pega pela cintura, a garota vibra com seu toque forte e acolhedor. Ela o olha.
– O que foi? - José a pergunta com a mão em sua cintura.
Júlia não o responde.
– Relaxa, Júlia - disse ele com os lábios cerrados - Você vem ou não? Nãos se esquece que temos aula hoje! - disse ele a apertando ainda mais.
Júlia agora sorriu e mordeu os lábios provocando o garoto, mais saiu naturalmente.
José sentiu a provocação da garota. Ele a virou rapidamente fazendo que os dois ficassem frente a frente.
– Vai me beijar aqui na frente de todo mundo? - Júlia provocou o garoto. Ela passou a língua sobre os lábios o provocando.
– Vou!- disse José sorrindo de canto.
E assim, lábios se selaram e bocas ficaram abertas, mais não dois e sim dos alunos que testemunharam o tão esperado beijo do herdeiro rico playboyzinho e da plébeia marrenta do morro.

Daniel chega com seu motorista, ele e Diva saem do carro. A boca dos cai em um espanto súbito. Mais é claro, Daniel se animou por vêr o amigo feliz com a garota certa de um mundo diferente do que com a garota errada de mundos iguais, mais Diva pegou rapidamente o celular do bolso e discou para o numero da loira, Vegas.
– Meninaaaa! você não vai acreditar no que eu estou vendo! - disse ela olhando Daniel que a olhava zangado por ter ligado para Vegas - Cala a boca e deixa eu falar! - falou ela para Vegas agora olhando o casal se beijando - Eu estou vendo José e a garota do morro aos beijos aqui na escadaria do Beta - Diva estava com a boca aberta de espanto - Você está aonde? - perguntou a ruivinha para Vegas ao telefone - Ok! Não demora, vou te esperar - desligou o telefone a garota e olhando Daniel.
– Estou pretérita com essa cena! - falou a ruivinha para Daniel.
– Caraca! Eu estou feliz mais espantado ao mesmo tempo - Daniel pois os braços em volta do pescoço da garota - Pelo menos eles parecem felizes, do que aquela coisa forçado dele com a Vegas - falou Daniel.
Os dois caminharam em direção rumo ao Beta.
– Pensa Daniel, no final do ano tem as festas no Palace e aqui na escola, com quem Vegas vai? - perguntou Diva caminhando abraçadinha ao seu lado.
– Calma! Tem muita água para rolar ainda! - disse Daniel para a garota.


Sala Blanco.

José e Júlia estava a sós na sala bagunçada da chapa organizando-a. Júlia estava pondo alguns livros sobre uma grande pratileira quando ela percebera o jeito em que José estava sentado a mesa mexendo no computador tão concentrado e com aquele olhar astuto e maduro. Ela observava o jeito do garoto quieto na sua.
Ele a pega lhe fitando com os olhos.
– O que foi? - disse o garoto apoiando-se sobre a mesa com os cotuvelos.
Júlia balançou a cabeça.
– Temos que organizar uma feira de doação - disse o garoto agora se levantando e indo em sua direção.
– Como isso funciona? - perguntou Júlia segurando a mão do garoto.
– É um sorteio em que os membros da chapa terão que ir pedir ajuda as famílias mais influentes do RJ para os lares de adoção - falou o garoto a puxando fazendo que seus corpos se colassem - Esse ano como é nosso último ano de estudo, nós escolhemos a fazer doação para crianças abandonadas. Por isso precisamos juntar bastante dinheiro para doar a esse lar - o garoto pegou em seu braço e juntou corpos.
José olhou para baixo e viu sobre o anti-braço da garota uma mancha sobre o pulso da garota.
– Minha macha de nascença - falou ela sorrindo.
Ele deslizou seu polegar acariaciando o pulso da garota onde a mancha pequena estava.
Ele franziu os olhos tentando buscar uma lembrança.
– O que foi? É só uma mancha de nascença - Júlia sorriu para o garoto.
– Vegas tem uma mancha igual essa e no mesmo lugar que você - falou o garoto pensativo.
Júlia se afastou, mais ele continuara segurando seu pulso.
– Isso se chama coincidência! - disse Júlia olhando a mancha.
– Estranho! - falou o garoto agora a olhando.
Vegas entra na sala. Os dois olham para a garota loira surpresa.
Os dois se soltam.
– Atrapalho! - perguntou ela divina, mais abalada.
– Não! - mentiu Júlia indo para o outro lado da sala.
– Preciso falar com você - Vegas falou para o garoto.
– Pode falar! - Falou José olhando de rabo de olho para Júlia.
Vegas olhou para Júlia ajeitando uns livros em um canto.
– Eu quero que essa garota saiu da chapa - falou Vegas para o garoto.
Júlia se virou a olhando e riu irônicamente.
Vegas mirou seu olhar furioso para a garota e caminhou em sua direção, mais foi impedida por José que a segurou pelo braço. Vegas se soltou e foi em direção a Júlia que já estava de braços cruzados todo marrenta. As duas se entre olharam.
– Chega vocês duas! - falou ele indo e entrando no meio das duas brigonas.
– Ela começou - disse Júlia apontando para a garota loira.
– Você roubou meu namorado sua piranha - disse Vegas gritando.
– Eu roubei? - Júlia olhou para ela e depois para José que respirou sem paciência.
– Você nunca vai fazer parte do nosso mundo. Você é uma favelada bastarda de morro, pobre, sem classe, sem educação - falou Vegas rindo irônicamente.
Júlia partiu para cima da garota a segurando pelo pescoço. José segurou Júlia que parecia está possuída.
– Eu te mato é agora sua patricinha mimada - Júlia falou agarrada em seu pescoço.
José puxou Júlia e a levou para o outro lado da sala.
– Sua piranha! - Vegas estava com as mãos no pescoço vermelho.
A Inspetora Silvia entra na sala.
– As duas para a direção, agora! - falou ela ajeitando os óculos.


Na direção estava Júlia e Vegas sentadas uma ao lado da outra em frente a meso do Diretor Paulo.
As duas se olhavam com raiva. José estava sobre um poutrona no canto da mesa olhando para as duas de gênios iguais. Barraqueiras.
– Júlia, sua mãe está a caminho - disse o diretor para a garota morena.
– Vegas, o seu pai também está vindo - disse o diretor agora para a loira.
Júlia olhou para José que mirava seus olhos negros para ela. Ela o desdenhou.
– Que bonito hem. Duas garotas bonitas brigando aqui no meu colégio. Isso é inaceitavél. As duas serão suspensas por dois dias - falou o diretor.
As duas reclamaram.
– Eu não quero saber de brigas de vocês duas aqui no Beta. Vocês escutaram? - o diretor perguntou.
As duas concordaram com a cabeça.
– Dêem as mão e façam as pazes! Isso é uma ordem - falou ele esperando as duas se desculparem.
Nenhuma das duas tomaram o primeiro passo. Até que Júlia estandeu seu braço em direção o da garota mais não manteve contato visual. Vegas lhe deu a mão. Um frenesi passou pelo corpo das duas.
Elas se olharam.
– Foi mal ae! - falou Júlia com as púpilas dilatadas.
– Desculpas! - A loira falou em meio a respiração ofegante.
José abservara as pazes das garotas. Ele franziu os olhos vendo a mansidade das duas por causa do aperto de mão.

Júlia estava no corredor com a mãe. Vegas, José e o Sr. Scharf estavam dentro da sala do diretor.
– Desculpas mãe. Aliás a senhora sumiu! - disse Júlia abraçada a mãe.
– Meu anjo, não precisa se desculpar - falou ela abraçando a mãe - Eu sumi por que o traste do meu namorado não queria deixar eu vim embora. Sabe como são esses homens - disse ela sorrindo.
A mãe de Júlia aparentava ter uns quarenta anos, mais sua jovialidade lembrava a Júlia, e seus olhos eram de um castanho-mel deslumbrante o que fazia de Júlia puxar toda sua mãe menos o olhos que concerteza era de seu pai desconhecido.
– Porque você foi brigar minha filha? - perguntou a bela mãe.
– Ela veio me humilhando ... - Júlia bufou nos braços da mãe.
– E quem é essa garota? - a mãe perguntou.
– Vaca Scharf ... digo, Vegas Scharf a herdeira do diamante - disse ela fazendo mãe ficar espantada.
– Hum - a mãe respirou.
A porta da sala do diretor se abre. Dela saiu Vegas e seu pai, o Sr. Scharf, um moreno alto de porte atlético, cabelo ficando quase grisalho e olhos cinzas. José continuara enigmático dentro da sala do diretor sentado na poltrona.
Júlia olhou o belo homem. Ele a olhou com seu olhar carrancudo que logo se descipou em um breve sorriso de canto e um aceno, Júlia olhava o homem com os olhos cinzas intensos igual os seus. Ela entrou na sala, sua mãe passou olhando com arrogância para o homem.


Depois de um tempo, agora os três estavam na sala. José, Julia e Vegas conversando com o diretor.
A porta da diretoria estava meio aberta o que fazia que José que estava sentado em um canto, ficasse observando lá fora o Sr. Scharf e a Sra. Rodriguéz em uma conversa meio que silênciosa e pertubadora.
O pai de Vegas vêr o garoto o observando conversando com a Sra. Rodriguéz. O Sr. leva a mãe de Júlia para outro lugar para o espanto de José.
– Com licença, vou ao baheiro e vê se vocês duas se comportam - falou ele indo em direção a porta.
José abre a porta lentamente enquanto o diretor dava mais bronca nas duas e falava sobre mantar uma boa indole no colégio e blá blá blá. José olhou corredor a fora e não viu o pai de Vegas nem a mãe de Júlia, José saiu rumo ao outro corredor lentamente e em passos leves.
– Que coincidência Sra Rodriguéz - a voz mascula do outro corredor chamou a atenção de José, era a voz do pai de Vegas.
– O que você quer Sr. Scharf? - a mãe de Júlia perguntou para o homem
José estava encostado na parede do outro corredor escutando a conversar dos dois.
Eles se conheciam.
– Então é ela? - perguntou o Sr. Scharf para a mãe de Júlia.
– Sim! - respondeu a mão de Júlia.
Ela o que? - pensou José.
– Quanto tempo agente não se vê desde quando você sumiu? - perguntou o homem de olhos cinzas.
– Dezessete anos! - falou a Sra. Rodriguéz.

José ficou espantado com tanta coincidência. Ele houve os passos do outro corredor e sai em disparado entrando na sala do diretor correndo e senta ao sofá.
– Algum problema Sr. Blanco? - perguntou o diretor o olhando.
José olhou para Vegas que a olhava ainda com raiva e o olhar de Júlia já estava calmo e sereno e pediu um consolo seu.
– O que aconteceu garoto? - perguntou Júlia o olhando.
– Nada! - mentiu o garoto com sua hipótese.
Será que ele estava certo que Júlia e Vegas...
Coincidências? Sim, ela existe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Playboy E A Abusada..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.