Um Novo Ano No Colegial escrita por Sweet Carstairs


Capítulo 4
Navis


Notas iniciais do capítulo

Gente sorry pela demora sei que fiquei quase três semanas sem postar mas a culpa não foi minha, vcs sabem, provas, trabalhos, recuperação e o mais importante, criatividade. Vcs acreditam que ela só me vieo ás cinco da manhã de uma terça? Pois é. Agora vou deixar de enrolação nos vemos lá em baixo.

xx Nay



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Travis Pov



Não tenho palavras pra expressam o quanto eu odeio a minha queria professora de psicologia e sociologia a Srta. Waterson, e sabem o porque? Porque ela me colocou como dupla da loser da escola, quer dizer uma das. Acho que ela se chama Mayra ou Nayara um negócio assim. E agora nós dois teremos que fazer um trabalho sobre como é passar uma semana com seu colega. Estúpido? Sim ou claro? Pois bem aquela cacatua da Srta Waterson disse que esse trabalho, deveria ser apresentado na frente da sala toda, estaria valendo um terço da nota, o que é muito pra uma pessoa como eu.



Como eu ia dizendo, por causa da minha amada professora a garota tem que vir aqui toda sexta feira após a aula para que possamos fazer a droga desse trabalho. Agora estou em casa no meu querido sofá descansando enquanto o Connor tá dando uns pegas na Giovanna, ai meu Deus só quero ver o barraco que a Drew vai fazer quando souber que um de seus queridos lacaios está saindo com uma das amiguinhas da Thalia. Pelo menos eu me salvei por que fui obrigado a fazer um trabalho idiota.



Pois bem, eu estava sentado no sofá da sala quando ouço o som da campainha, espero uns instantes mas não escuto nenhum barulho de porta sendo aberta.



Será que só existe eu nessa casa?, pensei. Me levantei bufando e fui abria a porta no exato momento em que uma garota de cabelos castanhos amarrados num rabo de cavalo, suéter dos Ramones com as mãos cheia de livros, ia tocando a campainha.



– E você seria? - mas que pergunta mais idiota Travis.



– M-Mayara Fergunson, a professora Waterson me mandou para fazer o trabalho no meu quarto. Então subimos e ouvi alguma coisa do quarto do meu irmão, uma coisa do tipo “Connor... Ai meu Deus...” alguma coisa do gênero. Ri internamente, meu irmão não perde tempo.



– Meu santuário pode entrar... – Falei abrindo a porta enquanto ela fazia o que eu disse. – Pode ficar a vontade – completei. Ela murmurou um obrigada, colocou o seu material na minha mesa e sentou-se numa cadeira qualquer que havia por lá. Sentei-me na cama e ficamos que nem dois babacas um olhando pra cara do outro sem dizer nenhuma palavra, até que finalmente ela quebrou o silencio.



– Então...



– Então?



– Como vai a família? Cachorro, papagaio, sei lá – impossível não rir desse comentário ridículo dela.



– Vão bem e os seus?



– Bem também – levantou-se e ficou olhando pro meu quarto – bom uma hora teremos que começar esse trabalho. O que acha de começarmos agora? Fale-me um pouco de você. – falou ainda olhando minhas coisas. Fudeu, não sei mais quem eu sou. Fiquei calado até que ela enfim disse:



– Se você não sabe quem você é eu sei...



– Sabe? – Interrompi. Como assim ela sabe quem eu se ela nem é mesmo minha amiga.



– ...Você é um menino assustado e inseguro, que não é tão popular, ainda sim é popular mas você só é popular por causa da Drew. E usa o humor pra chamar atenção, já que em casa você é o filho mais velho e quase não recebe atenção, tudo nessa casa é “Connor pra cá”, “Connor pra lá” e seus pais não dão a mínima pra você, porque acham que você é um caso perdido – parou e olhou pra mim – e você é a única pessoa que sabe que não é, pois seu único amigo verdadeiro é o ursinho com quem você dorme todas as noites.



– C-como você...



– Como eu sei? Porque eu vivo a mesma situação em casa, mas o meu caso só é diferente porque eu tenho mãe, uma mãe que quase não se importa comigo, mas isso não vem ao caso. O que quero dizer é que somos parecidos, somos rejeitados pela nossa família quanto mais pela sociedade, você só é popular na escola por sorte. Mas a escola é um caso a parte, fique ciente disso, Stoll um dia ela irá acabar, depois que ela acabar o que vocês será? Certamente um nada assim como eu.



Ela pegou suas coisas deixando um Travis Stoll estático sentado em sua cama. Como ela sabia aquilo tudo sobre mim sem nem mesmo eu sabia de tudo aquilo? Tudo que ela havia falado era a mais pura verdade, inclusive a parte do ursinho, alias ele se chama Pato. Desde criança o Connor é o preferido pro papai, o filho perfeito, tudo que ele toca vira ouro, já eu o papai sempre me achou uma criança problemática, era um mini deliquente, segundo ele, e tudo em que eu tocava virava lixo. A única pessoa que me amava naquela família era a mamãe, mas ela se foi a muito tempo. Então eu estou aqui vagando pelo mundo, sem amigos, planos e até sem futuro.




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Notas finais do capítulo

Sei que tá meio curtinho mas foi o que saiu, espero que tenham gostado. Comentem isso faz um bem tão grande a minha auto estima, fantasminhas querido do coração de Nay apareçam por favor. Bjos e até a próxima povo o/

xx Nay



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