— Ótimo! Muito bom, Sasuke vire o rosto, quero você de perfil.

Ele obedeceu ao fotógrafo a contragosto. Particularmente não gostava daquele vira, desvira, troca de pose, porém já tinha se habituado a isso, não fazia cara feia quando eles pediam mil e umas peripécias. Seu mau-humor tinha nome, sobrenome e estava agora, sentada em uma das banquetas de maquiagem sorrindo atoa para um outro modelo da campanha que ele estava participando.

Aparentemente eles já se conheciam e quando ele a viu chegando junto a Sasuke tratou logo de correr até ela para puxar assunto. Sakura não o reconheceu de imediato, no entanto isso não o incomodou, muito pelo contrário o idiota falou de uma viagem que fizeram juntos, um desfile e por fim sussurrou algo que a fez recordar quem ele era. E pronto, lá estavam agora. Ela não estava nem mesmo acompanhando o ensaio dele. Não que fizesse questão, mas foi para isso que ela veio, não? Deu um ataque por não ter sido convidada, se auto convidou e agora estava de assunto com outro. 

— Maravilhoso trabalho rapazes, podem ir trocar de figurino e a outra leva pode vir — Sasuke saiu do centro iluminado. Deveria ir comer alguma coisa, beber água, trocar de roupa, mas ficou não, preferiu ficar à espreita. Observando o amigo de Sakura e mais dois rapazes começarem suas fotos. 

— Ele é meio estranho, não é? — Perguntou para Kakashi que tinha estado por perto durante toda a sessão.

— Não, eu não acho — mas não foi o Hatake quem respondeu e sim Sakura. Virou-se às pressas, encontrando-a bem as suas costas, os braços cruzados em frente ao corpo atenta a sessão de fotos.

Maravilha!

— Não falava com você — o tom dele foi duro, mas só a fez rir e encara-lo

— Desculpa, não vou mais me envolver na conversa que estava tendo com o seu amigo imaginário — Sasuke pressionou os lábios em uma linha tênue, zangada. Enquanto o ar de riso ainda moldava a fisionomia dela.

— Eu pensei que você fosse o Kakashi, passou tanto tempo ocupada nos bastidores que não imaginei que viesse para cá — sibilou irritado, mas sua raiva apenas a divertia.

— Minha ocupação veio para fotografar, então eu o acompanhei — ela deu de ombros os olhos ainda pregados em Sasuke, que por puro despeito tinha parado de encara-la, por essa razão ele foi surpreendido com toque das mãos dela em seus ombros —, mas posso me ocupar com você e me divertir, com toda certeza.

Sasuke repeliu o contato, saindo sem responde-la, caminhando em direção a tenda onde Sakura tinha estado minutos atrás. Kakashi estava junto com a auxiliar do camarim, pegando a calça que ele usaria, sem blusa dessa vez e Karin vinha logo atrás. Ela tinha andado atrás dele durante todo o tempo, ficando por perto durante os ensaios, parabenizando-o e bajulando um pouco. Nada que ele quisesse, de fato. Mas não o incomodava.

Antes de se bandear para junto do inimigo Sakura também fez plateia para ele. Passando à frente de Karin a todo momento, não deixando que ela chegasse muito perto, ou o tocasse. Agora se Karin quisesse pular no colo dele poderia sem problemas.

— Sasuke, você estava tão lindo. Eu não acredito, você parece um modelo de verdade. — No fundo ele queria que ela ficasse quieta, estava explodindo de dor de cabeça, mas não foi rude a ponto de pedir isso. Observou de esguelha a Haruno que continuava atenta ao outro rapaz e totalmente desatenta a ele. — Espero que não se importe, mas bati algumas fotos suas, não conseguir resistir, quem resistiria depois de te ver — ela suspirou e Kakashi deu uma risada entregando a calça.

Sasuke foi para trás de um dos biombos espalhados naquela parte, trocando de peça com agilidade. Ao sair do troca-roupa duas garotas o aguardavam uma mexeu nos cabelos rebeldes e outra passou óleo no abdômen dele, deixando-o lustrado.

— já está pronto? — Kakashi questionou, com os olhos pregados na agenda eletrônica.

— Acho que sim. 

As garotas se afastaram e ele voltou para parte em que as fotos estavam sendo tiradas. Os três rapazes estavam em sua última pose e quando o fotógrafo os liberou Sakura se adiantou em direção ao velho amigo. 

— Suigetsu você estava tão maravilhoso que eu quase perguntei se não podia entrar para fotografar com você — o sorriso do infeliz se alargou de uma forma não tão amistosa, mas quase predatória.

— Deveria ter invadido — ao parar na frente dela, ele acariciou o rosto de Sakura que sorriu, virando a cabeça em direção ao contato.

Sasuke bufou alto e os dois se viraram para encara-lo. Suigetsu a largou, contraído pela interrupção, passando direto por eles. Sakura ia acompanha-lo, mas seu caminho foi embarreirado. O Uchiha se interpôs a fitando com severidade.

— Não acha que está dando muito assunto para esse cara? Veio para ver o meu ensaio, não o dele. 

— Querido, não precisa ficar com ciúmes — e ela segurou o rosto dele com amabilidade e, Sasuke se irritou por ter gostado do contato — sua fã número vai continuar babando bem ali na primeira fila — Sakura o fitou com um sorrisinho diminuto, tocando o dorso nu dele —, mas devo dizer que vê-lo assim me faz pensar em roubar essa posição dela. 

Foi preciso muita força de vontade para não sucumbir a Sakura, segurou o punho dela e o afastou de seu corpo. Passando direto por Sakura, com Karin logo atrás, a Haruno revirou os olhos, mas não se afastou como ficou a observar o ensaio dele por um tempo e ele queria não ter gostado disso. Sasuke já estava quase terminando, quando se virou para o local onde Sakura e Karin estavam e não as viu.

— Foco aqui Sasuke estamos acabando — ele voltou sua atenção para o fotógrafo, mesmo que estivesse intrigado com o sumiço das duas.

Quando acabou a sessão ele se adiantou pelo estúdio, em busca das duas, não demorou para avista-las, mas o que viu não gostou. As duas estavam juntas com o amigo de Sakura, ficou pasmo de Karin ter ido junto com a Haruno e parecer muito animada na companhia de um desconhecido.

— Isso é tinta, pinica? — perguntava Karin ao rapaz sentado na penteadeira. 

— É óleo, espirram para parecer mais sensual — O tal Suigetsu sorriu cheio de intenções e Karin deu uma risadinha nervosa. — Quer tocar? — ele puxou a mão de Karin para o abdômen dele que não protestou e pareceu ficar maravilhada.

— Uau!

Assim que Sakura o notou, se afastou da dupla e veio até Sasuke se sentando ao lado da cadeira dele. O Uchiha estava ocupado com uma caixinha de lenços umedecidos, passando-o pelo dorso, tirando o excesso de óleo de sua pele, tinha ajuda de uma das assistentes, porém Sakura a dispensou fazendo o serviço por ela. 

— Parece que a sua amiga fez um amigo. — Sasuke concordou com um aceno de cabeça observando Karin deslizar a ponta dos dedos pelo abdômen do modelo sorrindo atoa. — Não foi um dia tão ruim, né? Pensei que seria muito pior. — ela deu uma risada se demorando em uma das dobras da barriga dele — Eu estava pensando se você não queria, sei lá ir comer algo comigo depois daqui, ou fazer outra coisa... — a mão dela espalmou na lateral do corpo dele, um dos dedos desenhando padrões aleatórios na pele. Sasuke repeliu, fingindo não sentir nada com o toque. 

— Eu preciso deixar Karin em casa — respondeu sem interesse e pelo canto dos olhos a vou crispar os lábios

— Meu motorista pode fazer isso, nós a deixamos em casa e vamos nos divertir — a risada dela foi arrastada. Suave, quase um farfalhar que fazia os pelos da nuca dele se eriçarem —, se preferir a gente nem precisa sair, compra comida e vai para o apart ficar... juntos. — ele não respondeu, continuou seu intenso trabalho de remoção. 

— Talvez eu tenha lembrado de algumas coisas daquela noite — ela umedeceu os lábios em um sorriso discreto, Sasuke ergueu a cabeça a observando. 

— Como o que? 

— Que somos quentes juntos — o sussurro dela, o esquentou. Um tremor lhe subiu a espinha com aquelas palavras. — Mesmo que a nossa relação não seja real. Não tem porque não nos divertirmos, mas dessa vez eu quero lembrar de tudo — Sakura tinha se inclinado para frente, o rosto dela estava a poucos centímetros do dele.

— Sakura, eu não quero — Sasuke virou o rosto, o coração acelerado. Ele largou o lenço e vestiu a camisa, mesmo com a pele ainda oleosa. 

— Por que? 

— Não quero ficar com você, ou toca-la, a não ser que seja preciso. — ela ficou estética na cadeira, tirando a mão de cima dele. Sasuke se virou para Kakashi:

— Podemos ir? 

— Sim, se você já se trocou podem ir — Sasuke concordou com um aceno, só faltava trocar a calça.

A volta para casa foi feita em um ritmo semelhante a ida para o estúdio. Karin e Sasuke ficaram em sua conversa fechada e Sakura sobrou. No entanto ela não estava interessada em participar, manteve sua atenção na paisagem, alheia a interação dos dois. Sasuke não estava interessado em conversar tão pouco, respondia por educação sem entusiasmo. Quando deixaram Karin em casa o carro ficou em um silêncio fúnebre.

Nenhum dos dois falava e Sasuke fazia um esforço extra para fingir que Sakura não estava ali. Mas sem Karin no carro Sakura não conseguia ignora-lo, volta e meia seus olhos caiam nele. Na forma quieta e silenciosa que parecia estar perdido em seus próprios pensamentos.

— Sasuke? Eu acho que ainda não pedi desculpas o suficientes pela situação com o meu pai — ele deu um longo suspiro, abanando a cabeça. 

— Você já pediu sim, esquece isso. — apesar do tom cordial, ele nem ao menos se virava para fita-la enquanto falava e isso a afligia. — Eu entendi o que ocorreu naquela noite.

— Se entendeu, por que não me desculpa então? — a voz dela não era mais que um sussurro e isso atraiu o olhar dele. Não deveria virar, pois sabia que ela o amoleceria, porém, ainda assim, o fez.

— Eu desculpei. Eu só acho que é melhor para nós dois que a gente mantenha um distanciamento — Sasuke abaixou a cabeça e ela se agitou na poltrona —, isso é um negócio, não uma relação.

— Eu discordo, eu gostava de como as coisas eram — Sakura estendeu a mão, tocando no braço dele com leveza —, de como você parecia gostar de mim e disposto a cuidar... 

— É, mas é disso que eu falo — ele a cortou antes que ela conseguisse dobra-lo, estava resoluto, puxou o braço pondo um fim no contato —, se não nos afastarmos as coisas se embolam, se perdem, se confundem e faz parecer que é algo que na verdade não é.

Ela não disse mais nada. A resposta dele deu por encerrado aquela conversa, assassinando todas as ideias que ela teve para uma noite tranquila e agradável ao lado de Sasuke. Ficaram quietos outra vez cada um preso aos seus próprios conjecturamentos. Sem fazer ideia que pensavam um no outro.

Quando o carro parou em frente ao apart Sasuke se despediu rápido, de forma seca e Sakura apenas acenou, desejava que algo o fizesse mudar de ideia e a chamasse para entrar. Mas isso não aconteceu e ela partiu com as janelas cerradas e nenhum gracejo. 

Ele não queria ter ido para o Hotel, preferia mil vezes estar em seu apartamento, na sua cama com as suas coisas. No entanto entendia a necessidade de estar ali, pois ele próprio avistou um paparazzo ao entrar no lobby e se estavam seguindo eles não seria bom que o vissem chegar em casa. Sasuke só queria deitar e que todo esse inferno acabasse. Torcia para que Sakura tivesse mudado de ideia com relação a Neji, não por eles, porque não existia um eles. Mas porque ela merecia coisa melhor, depois de tudo se ela ainda estiver empenhada em conquista-lo, não pensaria duas vezes, largaria tudo de mão. E acabou a farsa.

— Hey, garotão. — Sasuke parou alguns passos após ter virado a esquina do corredor de seu quarto. Não tinha notado a moça parada até ela falar com ele. E ela ainda estava parada ao lado da porta do quarto dele.

— Acho que tenho algumas coisas muito importantes para falar com você — o rosto dela não lhe era estranho, mas não conseguia liga-lo a ninguém. — Algo de seu total interesse.

— Quem é você?

— Eu sou Ino Yamanaka — o nome deveria ter significado algo, mas continuou sem reconhece-la e Ino se chateou ao ver que expressão dele não se alterou — Sou modelo, a namorada do cara que você socou na festa do desfile de Oro. 

— Ah, você estava na festa na noite de Réveillon — ela sorriu, acenando com a cabeça, ele deu um meio sorriso de volta — Não tenho nada para falar com a senhorita — Ino pestanejou pela cortada, mas Sasuke não se alterou e se encaminhou para a porta do seu quarto. 

— Isso, eu já não concordo. Eu acho que nós temos muitos interesses em comum. Começando por Sakura — a menção causou um ligeiro desconforto nele, mas não respondeu e abriu a porta —, ela e o Neji estão nos fazendo de otários. Proponho vingança! 

— Não aceito e proponho que você vá para casa — Ino segurou a porta antes que Sasuke a deixasse e se arrastou para dentro do quarto. 

— Eu sou maravilhosa, você é — ela o fitou de cima abaixo antes de responder, o olhar cheio de malícia — maravilhoso. Vamos fazer com que se arrependam de ter nos traído, somos bons demais para esses dois. 

— Por favor, saia do meu quarto. — Ino respirou fundo, deixando de lado o seu teatro de mulher fatal. 

— Ok. Vamos as vias de fato: quanto ela está te pagando? Porque eu posso dar o dobro para você ir a imprensa entrega-la e acabar com essa farsa — Sasuke deu uma risada breve, mensal a cabeça e cruzando os braços em frente ao corpo. 

— Não há farsa, eu e a Sakura nos conhecemos no... 

— Desfile do Orochimaru e blábláblá — Ino revirou os olhos, fazendo pouco caso de fala dele —, eu já conheço a história, quero a verdade. Quero que confirme que ela está pagando você.

— Mas ela não está! 

— Não tente me fazer de idiota! — esbravejou a Yamanaka, o timbre agudo, a expressão irada. — Aquela boçal cor de rosa beijava o chão que o Neji passava, eu sei, eu via! Não caio nessa lorota de... Nos apaixonamos de repente... — tentou soar romântica, mas pela raiva mal contida, a interpretação ficou distorcida. 

— Você realmente parece ser uma garota esperta — Sasuke deu um meio sorriso felino, caminhando lentamente em direção a Ino que observava com atenção, afrouxando a posição defensiva. 

A Yamanaka tinha se escorada a cômoda ao lado da porta e Sasuke a prensou nela, seu quadril colado ao dela, suas bocas quase se tocando, suas respirações se misturando. 

— Tão esperta? — o tom grave saiu em um sussurro que a fez arfar, quase uma caricia, mas ele a acariciou também. Um toque breve no rosto e outro na coxa torneada que foi apalpada com gosto. — Ninguém a faria de boba, não é? 

— Não, ninguém. — Ela estava se deixando levar pelo charme inebriante de Sasuke, que a puxou para junto de si, dando um passo para trás e girando o corpo dela. Ameaçava beija-la a todo instante, mas não o fazia, suas bocas não se tocavam por mais que ela ansiasse.

— Aprende tudo de primeira, é? — Sasuke mordiscou o lóbulo dela, provocando uma onda de arrepios.

— Sim, eu aprendo. — falou em uma respiração.

— Que bom, porque eu só falo uma vez: não me procure mais! 

— O que?

Tudo aconteceu em uma fração de segundos, Ino nem ao menos viu quando ele a empurrou para fora e fechou a porta na cara dela, deixando-a desnorteada no meio do corredor. A respiração acelerada e a rejeição a queimando por dentro, junto com outras coisas. Ela nunca tinha sido rejeitada antes e não seria ele a ser o primeiro a faze-lo, Ino Yamanaka não deixaria barato. 

(...)

Voltar para seu apartamento sozinha foi pura melancolia. Não era assim que Sakura tinha planejado terminar a sua noite. Queria ter feito as pazes de manhã, passado a tarde com ele, passeado tranquilamente, dormido lá, de conchinha. Acordar como no dia anterior, com ele a envolvendo. Não, ela não a amava, mas gostava um pouco. Por trás de todo o mau-humor e resmungos Sasuke era uma ótima pessoa, carinhosa, afetuosa e mesmo tendo todos os motivos para não ser, ele sempre foi gentil com ela. Aliás muito mais do que gentil. 

Tirou o casaco, jogando-o no canto do quarto e afundando na cama com a cara prensada no travesseiro. Ele a tinha pedido em namoro, ele queria estar com ela e agora talvez ela quisesse namorar com ele, não pelas mesmas razões. Porém precisava esquecer Neji e Sasuke já estava ali, disponível, sendo dela. E agora ela o tinha perdido também. Por que precisava ser tão burra?

— Senhorita Haruno? — Sakura ignorou o chamado e a batida, mas a empregada não se deu por vencida e contínuo batendo e chamando. 

— O que é? — esbravejou irritada com a interrupção de suas lamentações. 

— Procuraram pela senhorinha hoje, o porteiro deixou o recado... — Sakura grunhiu, esse assunto de novo.

— Não me importo que estejam me procurando. 

— Mas foi o senhor Itachi Uchiha — ao ouvir aquilo Sakura se levantou e abriu a porta, fitando a empregada. 

— Itachi? Ele disse o que queria comigo? 

— Não, só que aguardava uma ligação para vocês marcarem um almoço. — Sakura franziu o cenho, confusa com aquela informação. Ela? Almoçando com Itachi? — E... tem mais uma coisa... o porteiro disse que ele viu, quando a senhorita passou e mandou dispensa-lo — a empregada respondeu temerosa, parecia ter receio da reação de Sakura. Mas ela não teve nenhuma, deu de ombros e fechou a porta. Ainda tentando entender o que Itachi queria com ela. 

Pegou o celular da bolsa, jogando-se outra vez na cama e discando um número que já sabia de cabeça. 

— Hinata, oi, eu sei que estou em dívida com você por ter sumido desse jeito, mas a minha vida andou uma correria só nesses últimos dias — ela deu uma risadinha, fitando as pontas de seu cabelo. — Consegui dar uma respirada agora e estava pensando se você não quer sair para um lanche, uma volta no shopping comigo? Temos muito que conversar, principalmente depois que eu a vi saindo de mãos dadas com o Senhor Uchiha. Quando pegar esse recado me liga, beijos!

Ao finalizar a ligação Sakura ficou olhando para a tela de seu celular, pensando se ligaria ou não para Sasuke. Tinha a impressão que se o fizesse seria rejeitada. Então, sem muita escolha, ela resolveu mandar uma mensagem, ele até poderia não ler, mas ela acreditava piamente que não era isso que ele iria fazer.

Página: Fleur D'Hiver