As Aventuras De Thalia - Um Mundo Novo escrita por Stephany Pevensie


Capítulo 6
Nós? Tem certeza?




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Nós? Eu, Hector,Lice e Ítalo? Salvarmos o mundo? Impossível. Principalmente de um mal escondido. Ainda não aprendi a usar meus poderes direito, em uma missão como essa eu iria botar tudo a perder. Ainda estou em choque e Hector também parece estar.

– Nós? Tem certeza? - Digo quando me recupero.

– Toda a certeza do mundo. - Afirmou Lorenzo.

– Espere, como sabem nossas características se na profecia só diz que somos quatro crianças? - Indagou Hector desconfiado.

– O homem que recitou a profecia fez desenhos de vocês por todos os lados e dizia que vocês eram a salvação. E a proposito até hoje, a não ser vocês, nenhuma criança apareceu do nada. - Disse sublinhando a ultima palavra.

– Há quanto tempo vocês estão nos esperando?

– Quinhentos e cinquenta anos, exatamente. - Disse Lorenzo.

– E vocês estão sem rei todo esse tempo? - Perguntou Hector espantado.

– Claro que não. Fizemos um acordo com o ultimo rei de sangue para que ele abdicasse do trono enquanto não tinha filhos...

– Por que? Ele poderia governar até nós chegarmos? - Interrompeu Hector.

– Acha mesmo que um rei abdicaria um trono para quatro crianças governarem em seu lugar? Para a nossa sorte esse ultimo rei aceitou abdicar do trono para um bem maior. Desde então, de cinquenta em cinquenta anos elegemos um rei para governar por alguns anos...

– Eleger? Rei não se elege. Seria muito mais fácil deixar a família real governando do que deixar o reino não sei tantos anos sem rei e quando tem é eleito. - Interrompeu Hector novamente.

– Não sei como funciona as leis de onde você veio, mas aqui nós temos leis muito flexíveis para nosso governo. Continuando ele governa alguns anos para não corrermos risco de vocês chegarem. Há um ''torneio'' - Ele fez sinal de aspas com as mãos - Entre homens de dezenove a quarenta anos, e o que se mostra mais puro vai se tornar rei.

Hector parecia que ia dizer algo então o olhei com censura, e ele pareceu mudar de ideia.

– Agora que vocês já sabem sobre a profecia, receio que decidam não tentar fugir por perceberem o quanto são importantes.

Se somos tão poderosos como poderiam nos sequestrar? Essas leis daqui são muito estranhas e complicadas, quem as criou devia ser um maluco.

– Bem, vou levá-los a seus aposentos, pois amanhã teremos outro grande dia.

– Não é necessário, nós estamos mesmo muito cansados, prometemos não tentarmos ir lá fora novamente. - Falei.

– Tudo bem. Vocês tiveram muita sorte desta vez. Boa noite, majestades. - Lorenzo fez uma reverência e saiu do salão.

Observo ele ir embora e quando o perco de vista, digo:

– Nosso plano foi realmente por água abaixo.

– Pois é. Vamos ter que ficar governando este reino até acharmos um jeito de sairmos daqui.

– Tem alguma ideia desse mal que nós teremos que lutar?

– Não eu não sei de nada sobre este lugar. Eu nem fazia ideia de que este lugar existia, ele nunca apareceu no mapa do Vale.

– Mas você sabe que existem outros mundos, certo?

– Claro, sempre soube de outros mundos mas este nunca apareceu em nenhum registro! E eles nem parecem saber da existência do Vale, a não ser Lorenzo por causa de seu pai...

– É verdade. Bem, acho que vou dormir. Amanhã nós conversamos com Ítalo e Lice.

– Eles vão ficar felizes, não queriam ir embora mesmo. Até amanhã. - Então entrou em seu quarto.

Demorei um tempo no corredor, apenas pensando na profecia. Eu nunca seria capaz de salvar o mundo, ou melhor outros mundos. E o que mais me incomoda é esse tal de mal escondido. O que poderia ser? Não sei e nem quero descobrir.

Entrei em meu quarto e me joguei na cama. Rapidamente adormeci.

– Thalia! Thalia! - Alguém me empurrou e cai da cama.

– Aí! Quem foi o...? - Era Lice. - Ah, era você. Por que me derrubou da cama? Ainda é noite.

– Ahn, Thalia já é dia. - Ela disse como se fosse óbvio.

Olhei para a varanda e realmente lá estava o sol naquele céu azul sem nuvens.

– Ok. Mas precisava me jogar?! Eu podia ter me machucado muito sério! - Falei com raiva.

– A empregada tentou te acordar e você não acordava então resolvi eu mesma te acordar. E pare de ser dramática.

– Que horas são? Estou atrasada para a aula de Lorenzo? - Disse me levantando.

– São oito horas. E hoje não temos aula com o Lorenzo! Temos um dia livre! - Disse Lice com um sorriso.

– Por que não vamos ter aula?

– Lorenzo teve que sair para resolver alguns problemas e só volta no fim do dia.

– Que tipo de problemas?

– Eu não sei. E também não fico perguntando sobre a vida dele, ora.

Me engana que eu gosto.

– Bem... Vou me arrumar me espere lá na mesa, daqui a pouco eu desço.

– Tudo bem. - Ela saiu saltitando do quarto.

Que tipo de problema será que Lorenzo está tendo? Deve ser um grande problema, principalmente por ele só voltar no fim do dia. E a maior coincidência é ele ter esse problema no dia seguinte do que eu e Hector tentamos sair. Muito estranho.

Escolhi uma roupa e me vesti, e sai correndo pelas escadas.

– Olá, dorminhoca. - Falou Ítalo.

– Olá, esfomeado.

– Não gostei achei ofensivo, peça desculpas.

– Me obrigue.

– Alguém está mal-humorada hoje.

– Claro, ser acordada sendo jogada de sua cama é muito agradável. - Comentei ao sentar me a mesa.

– Não é culpa minha se você dormiu tarde.

– O que iremos fazer para passar o tempo já que Lorenzo não está aqui? - Perguntei, me servindo de pão.

– Fazer pegadinhas nos empregados! - Disse Ítalo animadamente. - Bagunçar tudo!

– Não sei se você sabe Ítalo, mas isso não é o comportamento de um rei. - Comentou Hector.

– Mundo diferente, leis diferentes... Nunca se sabe. - Respondeu Ítalo.

Hector revirou os olhos.

– Vamos... Não sei passear pelo castelo...?

– E ir a lugares secretos... - Disse Ítalo esfregando as mãos.

– Talinho, não seja bobo. Não existem lugares secretos, Lorenzo nos mostrou o castelo inteiro. - Disse Lice.

– Primeiro estamos aqui há três dias e o castelo é enorme, não devemos ter conhecido tudo. E segundo como pode confiar que ele não nos escondeu algum lugar, Doralice? - Ele sublinhou a última palavra como sempre.

– Talinho, meu querido amigo, ás vezes você pede para que eu crie uma segunda cabeça bizarra em você...

– Dá para vocês dois pararem pelo menos por um dia? - Falei.

– Se a Doralice deixar de existir, sim eu posso ser uma pessoa normal.

– Se o Talinho, deixasse de ser um insuportável o mundo seria mais feliz.

– Não me chame de Talinho!

– E o mundo seria mais calmo se vocês dois parassem de brigar o tempo inteiro. - Acrescentou Hector. - Então vamos fazer um tour pelo castelo. - Disse levantando-se.

Enfiei um pedaço de bolo na boca e os acompanhei.

– Onde vamos primeiro?

– No ultimo andar do castelo. Últimos andares sempre tem algo sombrio, típico. - Disse Ítalo.

– Pode ser.

Subimos as escadas.

O último andar parecia que ninguém entrava ali a anos. Era muito sujo e com umas teias de aranha aqui e ali.

Lice parou no penúltimo degrau.

– Não entro aí nem com chicotada.

– Por que não? - Perguntei.

– Ela tem medo de insetos e aranhas, principalmente. - Disse Hector.

– Tenho medo de aranhas enormes. E aqui parece ter aranhas grandes e insetos enormes. - Se defendeu Lice.

– Lice, vamos. Qualquer coisa a gente mata. - Tranquilizei-a.

Ela lançou um olhar para Ítalo, que estava estranhamente sério, e entrou no corredor.

– Satisfeitos?

Hector pegou uma tocha na parede que estava coberta por teias de aranha. Ele murmurou algo e a tocha acendeu.

– O que exatamente vamos procurar? - Perguntou Hector.

– Jóias, tesouros... - Começou Ítalo.

– Aquela porta no final do corredor. - Falei apontando para a porta que estava a uns cinco metros de distância.

– O que tem ela?

– Não sei... É curioso... Queria dar uma olhada...

Nem eu mesma sei o porque dessa porta tanto me intrigar. Apenas sinto que devemos entrar.

– Só por curiosidade, Thalia, você tem algum detector de ouro natural? - Perguntou Ítalo.

– Deixe de ser tapado, Ítalo. - Disse Lice.

– Vou primeiro já que estou com a tocha. - Hector seguiu até a porta e a empurrou. - Está trancada, mas...

Ele fez um movimento e a porta abriu com um rangido.

– Como você aprendeu isso? Mamãe falou que só aprenderíamos isso ano que vem. - Disse Lice.

– Ao contrário de você Lice, eu olho os livros e aprendo feitiços sozinho.

Lice bufou.

Entrei pela porta junto com Hector.

O cômodo parecia um quarto antigo. Na verdade era um quarto mesmo. Havia uma cama enorme por um lado com um cobertor puído e travesseiros mofados; o guarda roupa parecia que iria cair a qualquer momento; havia um lustre com várias camadas de teia de aranha; também tinha um sofá e uma mesinha de centro em frente a uma lareira.

– Este quarto é digno de um rei. - Comentou Ítalo.

– Você quis dizer era digno de um de um rei.

De relance vi Ítalo pegar uma aranha morta e chegar perto de Lice, antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele botou a aranha no ombro dela. Ela olhou para o ombro e deu um berro.

Hector se sobressaltou e quase deixou a tocha cair, Ítalo começou a rir e eu tapei a boca de Lice.

– Tira isso de mim!

– Nem está viva. - Joguei a aranha para um lado e tirei a mão da boca dela. - Ítalo isso não teve graça. Se Lorenzo não nos trouxe até aqui era porque não queria que viéssemos aqui. E com o berro de Lice alguém vai vir até aqui!

– Chega de sermão! Foi engraçado admita.

– Talinho... - Lice levantou a mão, não para bater, mas para fazer um feitiço. Ouvi passos.

– Alguém está vindo!

O guarda roupa era pequeno demais. Embaixo da cama? Sabe se lá o que há lá de baixo.

– Pessoal, achei uma corda. - Disse Hector.

– Hector, isso não é hora temos que nos esconder.

Ouvi um baque surdo. Hector havia puxado a corda e uma escada desceu. Ele subiu na minha frente. Lice parecia hesitante.

– Lice, isso não é hora para medos. Tem alguém vindo!

Meu incentivo pareceu funcionar, e Lice subiu. Hector e Ítalo puxaram a escada de volta, no momento que ouvi uma voz vindo lá de baixo.

Olhei ao redor. O lugar não era tão sujo assim. Havia pegadas no chão, não eram nossas e pareciam ser recentes.

– Pessoal, acho que não somos os primeiros que descobriram esse lugar. - Falei apontando para as pegadas.

– Acho que está certa. - Disse Hector.

As pegadas levavam a uma escrivaninha, onde havia fotos iluminadas por um buraco no teto. Não entendi como ali poderia haver fotos, já que Devonne não é um lugar avançado em tecnologia.

Caminhei até lá. Ao lado da escrivaninha havia algumas caixas com objetos amontoados. Assim que cheguei mais perto vi que nas fotos havia um bebê que parecia uma versão de Lorenzo menor. Era parecido demais só podia ser Lorenzo. Em uma das fotos ele estava sentado nos ombros de um homem, que só podia ser seu pai.

– Lorenzo.

– O que tem ele? - Perguntou Ítalo irritado.

– Estas fotos são do Lorenzo. - Falei. - Você sabem o que são fotos, certo?

– Claro que sabemos. - Disse Lice chegando perto. - Oh... O Lorenzo é tão fofo quanto hoje em dia.

– Doralice, não seja mais idiota do que o normal. Ele é feio desde de sempre! - Disse Ítalo.

– Talinho, qual o seu problema? Ele é lindo!

– Para de me chamar de Talinho! E eu não sou uma garota boba que gosta de um garoto mil anos mais velho.

– Uma hora você vai ter uma segunda cabeça e nem vai saber porque. - Ela se virou para as fotos. - Vou pegar uma dessas fotos. Lorenzo está tão fofo!

– Não! Você não percebe que Lorenzo vem aqui? Se pegar uma dessas fotos ele vai

desconfiar que entramos aqui!

– Thalia tem razão. Temos que apagar nossas pegadas... - Disse Hector.

– Poxa! Queria levar pelo menos uma fotinho... - Suspirou Lice.

– Doralice, por favor. Se for para falar desse cara fica quieta. - Resmungou Ítalo.

– Talinho...

– Dá para vocês pararem e nos ajudarem a apagar as pegadas? - Reclamou Hector.

– Qual é o feitiço?

– Repartus.

Apontei para uma pegada e repeti:

– Repartus.

A pegada sumiu instântaneamente.

– Nossa... Mas não há algum feitiço para Lorenzo saber que estivemos aqui?

– Espero que não.

Assim que Lice e Ítalo pararam de discutir começaram a nos ajudar, e assim as pegadas sumiram rapidamente. Antes de descer nos certificamos que tudo estava no lugar certo e que a moça ja havia ido embora.

– Ufa. Essa foi por pouco. - Disse Ítalo levantando a escada.

– Foi por pouco graças a sua palhaçada. Se não tivesse posto a aranha no ombro de Lice ela não teria gritado e chamado a atenção daquela mulher! - Disse Hector.

– Não posso mais brincar, não?

Eles se encararam.

– Hmm... Pessoal vamos para a sala de reuniões ou algum outro lugar antes que o Lorenzo apareça... - Falei tentando quebrar o clima tenso.

– Vamos. - Concordou Lice.

Fomos para a sala de reuniões em silêncio.

Apesar do nome, a sala de reuniões era um tanto alegre. Havia algumas estantes com livros, algumas poltronas em frente a lareira; uma grande janela que dava a vista para o campo de margaridas. Era muito grande, e como havia poucas coisas dava para se brincar de alguma coisa,já que não podemos ir lá fora aquilo era melhor do que nada.

– Vejam bem, se Lice não tomasse um susto não descobriríamos aquele lugar secreto. E já pararam para pensar? - Falei enquanto jogava a bola para Lice.

– Pensar no que? - Perguntou Ítalo um pouco desanimado.

– Ora, se existe aquele lugar secreto, pode haver muitos outros no castelo! Se continuarmos a investigar podemos achá-los! - Disse enquanto observava Lice jogar a pequena bola para Hector.

– É pode ser, mas, se são secretos podemos levar horas para achar. O que nós achamos foi sem querer. - Disse Hector já passando a bola para Ítalo.

– E além do mais não sabemos a que horas exatamente Lorenzo volta. Ele poderia achar que estávamos fazendo algo de errado se nos visse procurando. - Disse Ítalo.

– Verdade. Outro dia deve aparecer mais alguma oportunidade para investigarmos. - Concluiu Lice.

Continuamos brincando até o sol se pôr.

– Nunca mais quero brincar de bola na minha vida. Ficamos horas jogando aquela bola um para o outro! - Resmungou Ítalo se jogando em uma poltrona.

– Talinho, se tinha alguma ideia de brincadeira melhor para sugerir por que não disse nada? E até que foi divertido, principalmente quando a bola quase caia na lareira. - Lice se sentou na poltrona em frente a Ítalo.

– Concordo. Não poderíamos brincar de pega-pega já que não podemos fazer o feitiço para isso aqui dentro do castelo. - Disse Hector.

– Então, por que não brincaram da maneira normal? - Falei.

– Que maneira normal? Nós brincamos da maneira normal! - Disse Ítalo.

– Esqueci que a minha definição de normal é diferente da de vocês. Por que não brincamos de pega-pega sem magia, apenas um correndo atrás do outro? É assim que eu brincava no meu mundo. - Expliquei.

– Nunca brincamos dessa maneira... - Disse Lice pensativa - E ahn,Thalia, aquele mundo não é mais ''seu''. Agora que descobriu que é do nosso mundo, você não é mais do mundo dos sem magia.

– Eu... Ainda não me acostumei com essa ideia...

Fui interrompida por uma leve batida na porta.

– Quem será? - Perguntou Ítalo levantando-se de um salto.

– Deve ser só um empregado,Talinho. Ladrões não tem a educação de bater na porta antes de roubar os outros, e o castelo é muito protegido ninguém entraria aqui. - Disse Lice após um bocejo.

– Sou eu. Lorenzo. - Disse uma voz abafada por trás da porta.

– Entre. - Respondemos.

– Boa noite,majestades. - Ele deu uma reverência um tanto exagerada quando entrou. - Peço mil desculpas por não ter dado aula a vocês hoje.

– Eu na verdade agradeço. - Murmurou Ítalo.

– Tive que resolver umas questões fora do castelo. - Vendo nossa expressão disse: - Nada com que vocês tenham que se preocupar. Hoje, eu deveria ter começado as aulas de feitiço com vocês, ou seja, estão um tanto quanto atrasados.

– Não estamos aqui nem a uma semana direito. - Disse Hector.

– Eu sei, mas assim que vocês chegaram já era para as aulas terem começado. - Respondeu um pouco impaciente - Devido ao nosso atraso, vocês não vão ter dias livres até nos recuperarmos.

– Como assim sem dias livres?! - Exclamou Ítalo.

– E estamos atrasados para o que? - Perguntei.

– Acho que esqueci de contar. Depois do devido treinamento vocês serão apresentados ao povo no festival de Devonne, que é daqui a um mês.

– Mas você não disse que não poderíamos sair do castelo? E espere, o povo ainda não sabe que nós estamos aqui? - Perguntou Hector.

– Uma pergunta de cada vez. Vocês só podem sair em eventos importantes, e o Festival de Devonne é muito importante para o reino. E não eles não sabem.

– Você parece preocupado e cansado. O que aconteceu? - Finalmente Lice disse alguma coisa.

Ítalo revirou os olhos.

– A viagem foi cansativa, só isso. Creio que ainda não jantaram. Vamos?

Seguimos Lorenzo até a sala de jantar.

Queria que Lorenzo não fosse nos acompanhar no jantar. Queria poder discutir com os outros o que Lorenzo fez para ele ter um aspecto tão cansado.



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