As Aventuras De Thalia - Um Mundo Novo escrita por Stephany Pevensie
Notas iniciais do capítulo
Olá! Espero que gostem deste capítulo!
O céu brilhava, havia poucas nuvens no céu e uma brisa fresca.
É uma pena este dia lindo, ser o dia de uma execução.
Estávamos num pátio do povoado. Haviam montado um tipo de arquibancada para eu e os outros se sentaram enquanto os plebeus ficavam no chão perto do pequeno palco onde... Iria acontecer.
- Eu pensava que só iria ver esse tipo de coisa em filmes da idade média e livros de história, não pessoalmente. - Comentei.
- Filmes? - Perguntou Lice confusa.
- Deixa para lá... Ítalo trouxe o livro? - Perguntei em voz baixa.
- Sim.
Lorenzo subiu no pequeno palco no centro da multidão.
- Estamos aqui para ver o que acontece com quem comete atrocidades em Devonne. Tragam-no.
O guarda trouxe Nicolau. Ele estava sujo e com as roupas rasgadas. O guardas o segurava cada um de seus braços fortemente.
- Como vocês podem ver. Este é Nicolau, antigo Guardião e amigo de Vossas Majestades. - Lorenzo disse isso em tom zombeteiro.
Nicolau estava olhando para o chão sem expressão.
- Ele libertou o dragão real, o dragão como todos sabem é utilizado apenas em guerras, coisa rara por aqui. O dragão é da especie mais perigosa que existe, ele poderia ter aniquilado todos nós. Nossa sorte foi que ele foi controlado antes que pudesse fazer mais estrago. Casas foram destruídas e o comércio. Não acham que ele merece isso? - Disse Lorenzo em Devonns ainda
Pelo meu entendimento, todos berraram um ''sim''.
O carrasco subiu no pequeno palco com uma machado enorme e de aparência afiadíssima. O guarda fez Nico se abaixar e ficar ajoelhado, pousando a cabeça num tipo de banquinho, digamos assim. O carrasco se aproximou e levantou o machado e...
- NÃO! - Ítalo, Lice e eu gritamos.
Todos nos encaravam. O carrasco estava paralisado.
- Não? - Lorenzo foi o primeiro a falar, pasmo.
- Exatamente. - Ítalo disse em um Devonns pouco praticado. - Nós três não concordamos com a execução.
- Isso já foi decidido, vocês o consideraram culpado e...
- Acontece, que achamos uma lei que se os reis não concordarem com a sentença ela pode ser menor ou maior que antes. - Falei mostrando o livro antigo quase caindo as pedaços.
- Vejo que andaram pesquisando, muito bem. Vocês acham que a morte não é uma sentença muito pesada? - Lorenzo disse dando um sorriso.
- Na verdade achamos muito pesada. Nós queremos que seja uma sentença menor como banimento do reino. - Falou Lice.
- Rei Hector está de acordo com isso?
Antes que Hector pudesse falar algo interrompi.
- Não interessa. E se não estiver de acordo, mesmo assim nós três concordamos, portanto a maioria vence.
- Certo... Que seja o que as Majestades desejam - Lorenzo disse num tom insatisfeito. - Levem-no.
O guarda pegou Nicolau agressivamente e o levou embora. Não antes de ele lançar um olhar para nós, um olhar triste.
- Eu e os conselheiros teremos uma reunião para decidir o que faremos. Todos estão dispensados. Como pode ver três de Vossas Majestades creem que não somos justos. - Lorenzo disse olhando para nós três.
A multidão se dispersou. Olhando para nós. Algumas com reprovação e outras acho que... admiradas.
- É impressão minha ou Lorenzo queria a morte do Nico? - Ítalo perguntou.
- Não sei. - Falei.
- Claro que ele não iria desejar a morte de alguém... - Começou Lice.
- Não seja tão estúpida, Doralice. - Ítalo disse com impaciência.
- Não acredito que vocês fizeram isso. - Hector disse do nada.
- Pois nós fizemos, e sem você. Seu idi...
- Ítalo!
Ele xingou um palavrão.
- ... Vocês nunca deixam eu xingá-lo! - Reclamou.
- Muito corajoso da parte de vocês.
Lorenzo havia aparecido do nada.
- Enquanto eu e o Conselho vamos redefinir o destino de Nicolau, vocês podem voltar ao castelo. A carruagem está lá embaixo.
- Mas nós...
- Vocês vão para o castelo e pronto. - Disse Lorenzo entre os dentes.
Descemos da arquibancada relutantes. A carruagem real estava há alguns passos a frente. Hector passou quase correndo por nós e entrou na transporte.
- Rá.. - Começou Ítalo.
- Olá, Majestades.
Eu,Ítalo e Lice tomamos um susto e quase caímos. Lice deu um grito agudo.
A voz veio de uma sombra da ''arquibancada''.
- Acalmem-se sou eu. - Disse a dona da voz saindo da sombra. Donatien.
Realmente a presença desta mulher me acalma muito. De novo ela não nos reverenciou.
- Olá... - Dissemos e Ítalo murmurou:
- Velha coroca.
- O que disse Majestade? - Perguntou Donatien em tom sonso.
- Olá, Lady Donatien. - Ele deu um sorriso falso.
- Foi o que pensei. Vejo que já estão voltando ao castelo.
Não é óbvio?
- Vi o que fizeram. Crianças... Nunca usam a cabeça. Ele era amigo de vocês e fez isso ele merecia morrer. Tão idiotas que não usam o racional só o ''coração''. - Disse fazendo sinal de aspas.
- Acho que a senhora tinha de estar em uma reunião, não? - Disse Ítalo.
- Eu já estou indo. E não sou casada.
- Lógico, com essa cara de maracujá de gaveta. - Sussurrou Ítalo.
- Bem, só queria dizer que vocês são tolos. O amor é uma fraqueza. A amizade também. Espero que daqui para frente não cometam o mesmo erro. - Então ela se virou e foi embora.
- Blá-blá-blá o amor é uma fraqueza. Blá-blá-blá a amizade também. - Disse Ítalo imitando Donatien e com os olhos vesgos.
Todos rimos e entramos na carruagem.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei esse foi bem curto e meio parado. Semana que vem domingo ou segunda postarei o capítulo 13, acho que ele está maior que esse não tenho certeza... Bem, até lá. :)