Amor De Irmãos escrita por Minori Rose


Capítulo 24
Aceite a verdade, meu bem.


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, que preguiça. Essa coisa infeliz tem me dominado mais do que de costume e por isso, bem por isso aconteceu isso. Nessas ultimas duas semanas eu me dediquei muito a leitura; em especial à um livro pouco conhecido chamado Vila Triste, onde se retratava a vida de um jovem de 18 anos em uma cidadezinha francesa. Tá isso não é importante, desculpem. Mas relato aqui simplesmente para ver como minha escrita no capítulo quase que acompanha a do livro que acabei de ler... Doido né?
Devo ter citado isso no cap anterior... Agora estou lendo Drácula, novamente. Torçam para que minha teoria esteja errada e eu não mate ninguém. Amém.
Boa leitura. ♥



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Se soubesses como eu gosto 
Do teu cheiro, teu jeito de flor 
Não negavas um beijinho 
A quem anda perdido de amor 

Capitulo vinte e quatro – Aceite a verdade, meu bem.

  As bochechas de Violetta mantinham-se coradas pelo choro; mas no momento não se arrependia de ter contado. Junto ao longo suspiro intercalado com um soluço – que se seguiram logo após sua confissão – era como se o ar estivesse saindo com o peso que carregara nas costas por todos aqueles anos.

  Somente depois que o silencio da manhã, que o sol soturno penetrou suas pálpebras, que se conscientizou da gravidade da situação. Outro embrulho, agora uma mistura de medo e culpa se formou em seu coração. Antes de tudo isso, antes de se desesperar por completo ou do álcool deixá-la, mas a dor de cabeça chegar para criar ainda mais obstáculos para a sua capacidade de raciocínio.

  Samuel a odiava?

  Anteriormente, antes dessas coisas todas – que eu prometo que retomarei – o que era mais assustador para ela era o silencio de Samuel. Ele sorriu de soslaio, quase não acreditando no que acabara de ouvir; ela não podia estar falando sério. Estava bêbada. Era ridículo. De imediato ignorou totalmente a presente de Violetta e deu prioridade as questões que martelava em sua mente: Como isso tinha acontecido e o que ao certo havia acontecido?

  Ela parecia apavorada demais. Uma raiva (ainda descrente) tomou de conta do singelo medico. Não a dividiria com ninguém, seja lá quem fosse. O fato de Adam ser o irmão dela não o perturbava tanto quanto o fato de que poderia ter sido traído, ou seria... Era tão tradicional, mas para ele tanto fazia essas questões. Era descrente. Tanto sobre as coisas que ela disse, sobre Deus e suas leis, e sobre o seu futuro a partir dali.

  Não conseguia falar nada; aquela cena era totalmente surreal. Por impulso levantou-se; a sentiu puxá-la pela camisa, no entanto esquivou-se. Ouvi-a se desculpar, o que o irou mais ainda; não queria desculpas, não precisava delas. Arrastou-se com um passo frouxo e sem rumo até a saída, e por arquitetura a porta que ele fechou com força não provocou um barulho ensurdecedor.    

  Violetta ficou ali, com um joelho apoiado na cama e um pé descalço ao chão; com a mão direita ainda estendida ao ar abaixou-a lentamente ao mesmo tempo em que se deixou cair sobre os lençóis, sem jeito, novamente. Fez isso sem sentir nada, como se estivesse em estado de choque.

  Era por volta das uma da manhã quando Samuel cansou de rodar pelo hotel. Já havia ido ao piazza, ao saguão, uma espécie de sala de confraternização, a sala de jantar, ao bar – onde parou e tomou algumas doses de Sei-Lá-O-Que – e ficou lá por horas sem pensar nas coisas. Sua mente estava mesmo travada, isso era fato, sem ter como mudar. Subindo pelo elevador, ia aos poucos caindo em si... Ele não queria machucar Violetta, sim, não queria.

  Na verdade desejava que ela fosse só dele, e teria de fazer algo por isso. Ela se afogava em sua ingenuidade e suplicava por ajuda. Ele queria ajudá-la, como medico e sua paciente, como homem e sua mulher. Tateou seu bolso em busca do cartão para abrir a porta... Fixou o cartãozinho-chave no reconhecedor e rodou a maçaneta. Dirigiu o olhar diretamente para a cama desarrumada.

  Ela não estava mais lá.

  Ainda em estado de choque, meio grogue, Violetta se levantou e calçou os sapatos. Não amarrou os cadarços nem deu um trato no cabelo. Seu batom estava borrado. Colocou a bolsa sobre o ombro esquerdo e começou a caminhar; desaprendeu a escrever – como se quisesse – e não deixou bilhete algum. Somente saiu dali.

  Encostou a porta com cuidado. Sentia um vazio interminável. Andou pelo corredor e antes de dobrá-lo puxou pela memória o numero de seu quarto com a mãe: 56. Vazio, paredes amarelas (ou seriam douradas?), gesso branco no teto, quadros, nada. Porta 56. Abriu a bolsa com certa dificuldade, apoiava a testa na própria porta. Pegou o cartão e realizou o mesmo processo de Samuel... Ainda apoiada abriu a porta e foi para frente com tudo.

  Quase caiu. Soltou uma gargalhada acida.

  Fixou os olhos no chão antes de sentir uma presença e um aperto familiar em seu braço. Aquele perfume – que exagero – aquela camisa, aquela boca... De quem eram? Barba por fazer, olhos verdes... Ah sim, Adam.

 – Aonde você estava? – perguntou em tom irritadiço, reparando no estado da menina que ainda tinha os olhos inchados pelo choro.

  Deu de ombros. Que calor fazia naquele lugar...

– Violetta estou falando contigo! – ele disse cortando uma frase a outra.

  Samuel tinha um físico esbelto. Sorriu.

  Teve a leve impressão de sentir Adam suspirar e estalar a língua com seu velho hábito. Soltou-lhe o braço e apertou sua ponte do nariz, impaciente. Aquele batom borrado o irritava muito, deveras, demais! Novamente uma parte dele, aquela não muito gentil, que se solta e não se conhece, a que Adam não gostava nem um pouco, revelou-se. Hostil, feio e rude. Triste e irritado. Desesperado. Apaixonado.

  Ela permaneceu perto da cômoda, observando atentamente os movimentos dele. Do nada andou até sua própria cama e colocou ali a sua bolsa cor de caramelo; estava de costas para Adam. Esse que se encontrava sentado na cama da mãe, com os cotovelos apoiados nas pernas; falava algo sobre Agnes ter saído para falar com alguém que ele não lembrava o nome. Perguntava por que ela havia chegado àquela hora. Ela nunca respondia. Grogue.

  Quando levantou os olhos, Violetta retirava a jaqueta. Ela estava meio bagunçada, isso o aborrecia. Como se ela tivesse feito algo e corresse para não ser descoberta; e de tal forma tinha medo. Mesmo que não admitisse tinha e assim sendo nem ousava perguntar sobre. Segunda peça. Agora uma blusa, que a menina passava pelo pescoço e bagunçava seu cabelo mais ainda; tirou-a e com toda a calma do mundo e a dobrou pondo na cama, ao lado da bolsa.

  Violetta percebeu seus olhares lascivos. Virou-se para ele, mas nada disse. Adam sentiu seu coração parar por alguns segundos. Quantas vezes ele havia imaginado algo semelhante? Vestia um sutiã preto de renda. Mal conseguia olhá-la nos olhos, aquelas curvas o abduziram. Os seios dela estavam maiores? Mas ainda eram totalmente genuínos, lindo e beijáveis. Pulsou de uma forma estranha. Inclusive aonde não deveria.

  Sua traquéia parecia fechar de tanta vontade, morria de desejo por tocá-la. Pulsou de novo. Vergonhoso. Ser impuro. O sangue fluía mais depressa no corpo do administrador do hospital Jean-Jaures. Pensou em se levantar, correr, sair dali, ainda dava tempo pobre menino rico, antes que se sinta mais culpado, que erre ainda mais. No entanto seu corpo não o obedecia.

  A queria muito, muitíssimo. Ma cherrie, eu te amo muito.

  Ele franzia as sobrancelhas. Ela sorria. Sorria de maneira lânguida e doce. Não percebia o que fazia? Estava o matando. Mas eu não ouso discutir. Sabe como é não dá para explicar de tudo, muito menos as ações por detrás de sentimentos. Adam corava; gritava para si mesmo para não ligar pra ela, para ao menos desviar o olhar e disfarçar um pouco. Não podia. Não queria. Respirava rápido. Viu as mãos de Violetta irem até o fecho do obstáculo ao que ele tanto queria ver.

  Uma coisa era clara: Se ela ficasse nua, assim, para ele, não iria mais negar-lhe, daria tudo de si. Ah, mas pobre menino rico, a pressão era demais para o seu corpo, para com seus sentimentos. Que injuria. Piscou pesadamente antes de suas pernas decidirem o levantar; corria feito diabo da cruz.

  Procurava um lugar para se apoiar. Sentiam que iam cair. Ouviu sua voz sair em um timbre que não era o seu, mais rouco que o normal. Era a suplica de um homem desesperadamente falido.

– Pare com isso Violetta, por favor. Eu lhe disse que pararíamos com essas brincadeiras.

  Segundos vagos.

– Acha que isso é uma brincadeira? Eu não estou brincando. – falou atropelando as palavras. Torcia para que ele não percebesse nada, afinal, ela estava ótima.

  Balançou a cabeça em negação. Violetta se aproximava em passos lentos. Adam estava meio virado; sentiu as mãos de sua mocinha descerem lenta e suavemente por suas costas... Um arrepio de prazer martelou em sua espinha. O que é que ela tinha? Não lhe parecia a sua Violetta, mas não negava, aquela maravilhosa.

  O teor alcoólico ainda lhe circulava nas veias, assim como o sangue dos Barizon. Sangue aquele que fazia Adam pulsar feito um louco e fazia Violetta esquecer-se totalmente de qualquer questão. Não tinha mais pudor á ele. Agarrou a mão dela com mais força do que o necessário fazendo-a contorcer o rosto em dor.

– Para com isso, agora.

  Ela umedeceu os lábios, calma. Estava esquecida do que dissera, fora, e do que fizera. Adam não podia ter desistido dela, nunca. Suspirou. Questão de segundos para seu ato respiratório fosse cortado por beijos; agarrou-a pelos cabelos de uma forma tão bruta que mal acreditava que se comportava assim em relação a ela; apertou uns dos passa-cinto de sua calça color quase que abaixando.

  Mais uma camada de segundos para que ele sentisse um gosto estranho em sua boca; ela cheirava a bebida alcoólica. A coisa foi muito rápida, mas pode perceber seu movimento de empurrá-la para trás pelos ombros. Franziu as sobrancelhas, desapontado. Dai-me paciência, criança incrédula.

  

Ponto de vista – Adam

  Meu coração ainda batia depressa quando a decepção me pegou desprevenido. Violetta estava estonteada, neguei-me a aceitar, mas estava. Talvez aquela coisa, tudo até ali tenha sido simples efeito disso.

– Você bebeu?

  Ela suspirou, quase que não acreditando como eu pude tocar no assunto bem naquela hora. Era escape, simples. E estranho. O único gosto que eu havia sentido em sua boca era doce, assim como ela... Achei. Minha menina enrubesceu.

– Um pouco, nada em exagero. – disse mantendo sua boa linguagem, mesmo que pastosa.

  Fez uma careta, quase que de choro. Ainda acelerado, eu ainda sentia todos os efeitos que Violetta exercia sobre mim; praticamente qualquer coisa me fazia querer passar a mão em sua cabeça, aceitar, tê-la pra mim. Exerça o seu papel, como um com irmão mais velho, mesmo que fragilizado demais para lhe dar uma bronca ou me preocupar com o que havia feito com o cretino do Doutor. Tinha pouco tempo antes de Agnes voltar.

  A excitação ainda me corria de modo demasiado quando para rir de minha desgraça soltei um riso frouxo. Pedi para que ela fosse tomar um banho, tirar a merda daquele batom vermelho e borrado e dormir – comigo –. Seguindo o meu bom padrão pedi para que descansasse bem, amanhã teríamos uma conversa seriíssima, num tom que fazia meu coração doer, que me lembrava à época em que eu sempre brigava com ela por conta dos meninos da escola.

  Tom de irmão. 

– Claro que vou. Porque acha que eu estava tirando a roupa? – perguntou, sorrindo e se apoiando em mim.

  Essa foi tão perto.

  Eu não faço idéia, minha menina. Passei a mão por seus cabelos, mas me mantive firme. Empurrei-a sem jeito até o banheiro; queria tocar o seu corpo inteirinho, entrar naquela banheira com ela, mas eu já havia errado muito beijando Violetta novamente. Me sentia cada vez mais sufocado; aquela forma dela, tão mulher, me fazia perder as estribeiras.

  Esperei, esperei e esperei até que ela me lavasse. Parecia uma eternidade, ouvir o barulho da água do outro lado da porta, aonde eu estava do lado. Perdido em minha imaginação, me assustei ouvindo sua voz me chamar: “Pegue outra roupa pra mim.” Procurei entre suas coisas alguma roupa que fosse para dormir. Uma blusa grande e azul que tinha o cheiro dela três vezes mais forte; passei-a sobre o meu rosto antes de chamá-la.   

  Ela segurou a blusa e um short preto que eu havia pegado – tudo pela brecha da porta, onde eu nem ousava olhar – e riu suavemente, perguntando se eu a queria sem calcinha. Me irritei com o seu tom de deboche; procurei em uma sacolinha dentro de outra sacolinha – bobagem extremista de mulher – uma roupa intima muito bem selecionada. Até aquilo me irritava. Joguei pela brecha uma calcinha da qual me esqueci a cor, mas me lembro bem dos dois laçinhos brancos em casa lado. Gostava de a ver vestir coisas como aquela.

  Quando saiu, os shorts fora descartado. Usava somente a blusa e a roupa de baixo. Eu estava sentado uma cadeira do lado da cama de minha mãe, sentado fiquei. Violetta bocejou varias vezes enquanto passava creme nas pernas, e prendia o cabelo com um daqueles pompons; fazia questão de deslizar as mãos maliciosamente por si mesma, enquanto eu a comia com os olhos, admito. Me perguntei se ela estava fazendo de propósito, mesmo assim permaneci em silencio. Alias, o silencio preenchia o quarto inteiro. Ouvia-se uma buzina aqui ou ali, ao longe, depois tudo voltava a ficar quieto novamente.

  Havia um rádio super vintage na cabeceira, ao lado da cama. Ela o ligou, e uma musica que me parecia Jazz tornou o ambiente mais relaxante. A demora de Agnes foi um pedido meu; disse que queria conversar sozinho com Vivi, se ela podia esperar ao menos uma hora em algumas daquelas salas sem utilidade, lotadas por pessoas com insônia como eu e que não pegavam no sono pelo calor. Que permanecesse lá por mais um tempo, só mais um pouquinho. Não disse isso para minha irmã, claro. Era mais uma das minhas mentiras, para saciar meus olhos e matar minha alma.

– Boa noite, Adam. Amanhã conversamos... Esse banho me fez bem... – Violetta disse num tom tão baixo que quase pedi para que repetisse. Puxou uma coberta fina, e se deitou em sua cama.

  Esperei dois minutos depois disso. Andei devagar, num tom quase que de despedida até ela e deitei-me ao seu lado, ajeitando-me o melhor que pude para não parecer pretensioso demais e não cair ao chão, mas estava quase.

– Você pode chegar mais perto se quiser. – voz pastosa e doce.

  Me puxou pela mão, pondo-a em volta de sua própria cintura. Aconcheguei-me a seu corpo. Beijei seu pescoço. Inalei seu cheiro como asmático inala o ar. Estava de costas para mim, o que me dava uns segundinhos de “não-culpa.” Mordi de jeito jocoso o hélix de sua orelha; ela riu e depois alisou seus dedos contra os meus.

  Dou muita importância para aquela noite e para aqueles momentos porque foram cruciais para mim. Foram sublimes. Nada mais podia atiçar a minha felicidade do que estar com ela. Pareceu ter dificuldades para virar-se a mim; quando finalmente conseguiu encostou suas pernas nas minhas me um jeito carinhoso. Depositou em meus lábios um beijo singelo e muito manhoso; não era tão estúpido para recusá-la. Esfreguei novamente meu nariz contra seus cabelos, imaginando que nunca seria capaz de viver sem seu cheiro.

– A tua barba incomoda.

  Rimos.

– Não gosta? Só me beijou quatro vezes com seriedade para reclamar.

  Me olhou com os olhos cheios de graça e a boca contorcida em um sorriso quase riso. Beijou-me novamente.

– Na verdade eu gosto. Te deixa tão mais sério... Másculo demais. E você já tem cara de bravo.

  Sorri. Aquele tom manhoso me matava.

– Gosto de por medo em você. – Sussurrei em tom malvado.

– Deve gostar mesmo... – disse, cheira de amargura.

  Fintei-a por alguns instantes antes que a fizesse prosseguir. Já esperava algo do tipo, era para isso que me mantive ali.

– Deixa pra lá. Eu não quero falar sobre isso.

  Violetta não insistiu no assunto; o que me fez sentir uma pessoa péssima, péssimo em tudo. Me surpreendendo não tocou no assunto de mais cedo, que nos trouxe tanta aflição. Durante três minutos, ela me olhou nos olhos e não posso dizer muito bem o que vi neles; se fui eu mesmo ou um nada. Um nada de modo inexpressível e doido. Uma musica calma e baixa, em francês se não me engano, tocava na rádio. Me abraçou, e contudo, me disse frases românticas antes de dormir.

  Coisas essas que prefiro guardar só para mim, usar como antídoto de nojo de mim mesmo nas minhas noites de insônia. Suponho que tenha sido o seu dia de maior bipolaridade; mas é somente uma suposição boba. Penso que eu a desaprendi, ou que agora outras coisas das quais conhecimentos não obtenho a rodeiam. Nunca fui feliz. E momentos como aquele me eram arrancados muito depressa; eu estava errado, sempre estive. Aquela situação toda foi por meu intermediário.

  Às vezes acho que o suficiente seria se ela deixasse de me amar como diz, tomasse repulsa de mim, me odiasse – se ainda não o faz – mas dois segundos depois, eu penso que morreria caso isso acontecesse. Queria livrá-la do meu sadismo, egoísmo e dos atos de impureza que a faço cometer. Pensei nessas bobagens todas enquanto olhava para o rosto da moça mais linda de todo o universo; não mais minha, se um dia foi.  

  Afaguei seus louros cabelos, e acariciei a pele de seu rosto bronzeado. Dor. Ela havia adormecido na metade da musica francesa; seu corpo se encontrava em total apoio e relaxamento ao meu. Pensei que minha menina teria uma ressaca daquelas quando acordasse; bem feito. Sorri de novo. Beijei sua testa e observei que sua boca estava semi-aberta para maior passem de ar... A luz noturna e a iluminação dos postes iluminavam o quarto pela janela enorme que ali jazia.

  Fiquei feliz, em meus sonhos, por ter dormido antes de Agnes chegar. Ela demorou mais do que eu pretendia, mas dei graças a Deus por isso. O cheiro e calor de Violetta me acalmavam tanto que em meses dormi feito gente; não me importei com os possíveis olhares dela sobre nós dois  na cama. Qual era o problema? Afinal éramos irmãos. Afinal eu não me envolveria mais com ela.   


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Notas finais do capítulo

Opiniões, eu gosto na maioria das vezes rs
Esqueci de citar BrokeBake Montain, um filme que vi. Lendo os livros e vendo filmes percebi mais ainda que as coisas nos são tiradas muito rapidamente, e que somos todos muitos bipolares. Foi nesse espirito que esse capítulo foi escrito para vocês, espero que tenha sido de agrado. Só mais uma coisa... Hoje falei tanto (kkkk), mas EU NÃO SOU TROLL, ok? u_u
Vou recompensar vocês... rsrsrs
Se cuidem, beijos :3 ♥