Na manhã seguinte nos apresamos para nos encontrarmos com Pittacus, afinal, tínhamos encontrado a pedra. Me pergunto para que ela será util. Afinal, Loralite pode ser usado para uma variação incrível de coisas.

Chegamos na sala de reunião, Pittacus nos esperava sentado na ponta da mesa. Ele parecia estar mais tenso e preocupado que antes. Antes que pudéssemos falar ele pergunta:

–A missão foi bem sucedida?

–Sim senhor -Estella afirma.

–Ótimo, vocês dois fizeram um bom trabalho para Lorien, serão bem recompensados pelo trabalho duro, porém, creio não poder recompensá-los agora.

–Entendemos senhor -Estella fala num tom neutro.

–Tenho uma nova missão para vocês -Agora ele parece mais tenso que antes- Quero que vocês vão até Mogadore, algo não parece estar certo por lá, e como sabem, sou amigo de Setrakus desde a infância, não quero que algo aconteça com ele.

–E o senhor quer nos façamos uma visita para ver se está tudo bem? -Pergunto.

–Sim, e descubram o que está acontecendo em Mogadore.

–Sim senhor.

Estella e eu saímos. Fomos para casa, nos equipamos como da ultima vez, porém agora armados. Estella parecia tranquila pelo fato de irmos para Mogadore. Não era como se toda a tensão de Pittacus estivesse nos preocupando. Para ser exato, eu acreditava que ele estava apenas tendo uma semana ruim.

–Pronto para ir?

–Estou sempre pronto.

–Mogadore não é como Lorien, é um planeta cinza, seus recursos estão acabando e muitas bestas sanguinárias habitam o que resta de suas florestas. Diferente de nos lorienos, os mogadorianos não se preocupam com seu planeta.

–Me lembra a Terra -Brinco.

–De qualquer forma, temos de ficar alerta enquanto estivermos lá.

Então fomos para uma plataforma. Pittacus forneceu uma nave para irmos até Mogadore, era pequena, talvez menor que a nave do museu, a diferença era que essa ainda pode decolar. A nave alem de pequena tinha um formato triangular, com espaço para no maximo três ou quatro pessoas.

Entramos, apertamos os cintos e então, decolamos.